Poesia Dedicada ao Avô
Se pai ensina
Avô muito mais
Bonito é o neto
Que segue o avô aonde ele vai
Escutando as conversas
Aprende tudo que é capaz
Seguindo o exemplo
Transforma-se num bom rapaz
Conhecendo a história
Prepara-se para algo mais
Renata se encanta com o belo rapaz
Os primeiro laços matrimoniais
Criando a família que segue em graça, saúde e paz
Herdando de seu avô todo o cartaz
Lança-se na politica
Que depois da economia
É a vida que lhe satisfaz
Seguindo a sina que a família traz
Filia-se ao partido que seu avô criou
O mandato de deputado estadual
De primeira ele levou
Deixando bestinha quem lhe criou
Alguns anos depois
No Congresso Nacional
Os pés que sempre no chão deixou
Naquele torrão os fincou
E o mandato Federal conquistou
O Presidente que de seu trabalho gostou
Pra ser Ministro lhe convidou
Destemido e valente
O cargo aceitou
Deixando orgulhoso aquele que tudo lhe ensinou
Mas, seu sonho era governar.
O estado que o avô governou
E no peito e na raça
Pra o governo se candidatou
Foi no segundo turno
Que o povo lhe abraçou
Deram-lhe mais um mandato
Aprovando tudo que ele realizou
Pernambuco gostando
O Brasil comentado
Sua popularidade aumentou
Seu Doutor que no céu chegou
Esse menino vai longe
Disse meu avô
Não tarda a chegar
Aonde o senhor não chegou
Logo em breve
De um novo amanhecer
No Palácio da Alvorada
Ele vai acordar e em silêncio dizer
Vovô! Cheguei por mim e por você.
- Já dizia meu avô "ande sempre com a pessoa que é maior que você, nunca com quem é menor que você."
(Gilmar Brito do Amaral)
Minha avó chora.
Antes ela não chorava, mas de dois anos pra cá, desde que precisou sair da sua casa, ela chora. Por diferentes motivos, mas um dos motivos causadores de choro recorrente da minha avó, em seus quase noventa anos, era exibição de reprise do programa Viola Minha Viola.
Minha avó chorava dizendo que a Inezita estava doente, que não estava bem para gravar o programa, por isso estavam passando reprise. Explicávamos que era Natal, Páscoa, Ano Novo, que Inezita estava de férias. Não adiantava, minha avó sofria por Inezita não estar ali, ela tinha medo do inevitável. Até eu estava ficando com medo de quando acontecesse. E aconteceu.
Inezita era a motivação de vida da minha avó, porque ela era idosa e cantava, sorria, estava na televisão, com tudo. Se Inezita poderia fazer um programa usando fralda geriátrica a minha avó, com suas fraldas poderia fazer tudo. Não tinha outro programa para minha avó no horário da Inezita.
Minha avó está chorando desde que recebeu a notícia, quando pensamos que ela se acalmou, as lágrimas estão caindo de novo. Eu tento dizer algo para consola-la, escuto seu choro e tento não perder nenhuma das suas palavras: "A única coisa que eu tinha era ela, agora eu não sei o que vai ser, era um costume de muitos anos. Tem alguma coisa muito errada, não tem mais novidades, só temporal, não sei se é muita gente, muito cimento em cima da terra... Eu não sei, eu fico imaginando… Tentando saber o que vai ser... Só sei que eu não queria que a Inezita tivesse ido embora".
''juro legal, é aquele que voce ganha, e abusivo é aquele que te rouba, e a casa e carro do seu avo, e voce é obrigado a andar de leva-lo onibus ao medico'' (meu)
''Homem primata, capitalismo selvagem...(musica\titans)'
""dessa terra não quero levar nem o pó.''(Carlota Joaquina)
''Rei posto, rei morto.''(pop)
""Deste mundo desta vida não se leva nada.""(pop)
Gerações
Romântica é a boémia que trago nos bolsos do casaco que era do meu avô. Casaco que tinha perpetuado um Readers digest, todo ele azul vivo ! Esse velho casaco com uma faixa amarela que me agasalhava os ombros. Quando o usava lembrava me do orvalho nas nossas nocturnas cavalgadas no oeste português, bafejadas de símbolos e signos. Cada vez que o vestia, sentia sempre que era a primeira. E sim sentia me vivo como o azul ,e amarelo bem vivos, cheios de novas expressões em cada vinco do casaco. Conceito de um avô que agasalha, um Readers. Experimenta sempre primeiro algo que te comprove a qualidade de futuros actos . quem não serve bom vinho da casa ,nunca servirá boa comida, e sem boa comida não existirá boémia e muito menos romances que sorriem. ..nem amizades que perdurem.
Dáalguem
O neto perguntou para o avô:
-Que horas são agora?
O avô respondeu:
- Se está me perguntando é porque chegou a hora.
Avó...
Avó, não vira criança outra vez porque ela nunca deixou de ser aquela criança cheia de vida que alimentou durante o passar dos anos imaginando e listando em segredo, o que deixaria seus netos felizes, assim como ela foi, com sua avó.
Avó, não estraga os netos, ela deixa mais livre, mas ensina a arrumar a bagunça deixada ali.
Avó, ama sem impor limites, mas condiciona quando é necessário e resolve de um modo diferente as situações que se apresentam e que muitas vezes, parecem incontroláveis para pais impacientes.
Avó, enxerga lá no final o resultado desse amor doado com generosidade e por isso, consegue amenizar e fazer a criança compreender de forma tranquila o que está em desacordo.
Avó, conta histórias, não lê o que está no livro, mas interpreta e vivencia com a criança, cada palavra e cada frase, ali contidas.
Avó, abraça sem pressa, sem cobrar retorno, vai buscar na alma da criança o que ela sente e fala com segurança sobre seus medos, suas fantasias.
Avó, guarda segredo, mas sem medo, chega até os pais e diz o que pensa, o que acontece naquela cabecinha recheada de idéias incríveis.
Avó, é tudo de bom, ela ensina mais lentamente porque sabe que cada palavra, gesto, atitude, ficarão gravados naquela criança que começa a registrar momentos importantes em sua vida.
Avó, eu te amei tanto, você foi muito importante e me deu tantas oportunidades e lições de vida que foram assimiladas e nunca esquecidas.
by/erotildes vittoria
minha querida avó Anna Maria Peres Sanches Marin Sevilha
Tinha dois olhos azuis...que me cercavam..
Às vezes eu me lembro daquele olhar...
Me quebravam, de saudade eram de tão belos..
mesmo zangada, ela sorria com os olhos.!
Chamando atenção!
..
prefiro a morte a redimir-me
pensamento arcaico corre pelas veias
filho de vários tempos, meus avós estam vivos,revoltados e feridos
nunca fui a guerra e me lembro dela como um sonho
despreocupado, desorientado
Um homem cheio de barreiras
um homem cheio de barreiras?
um ser intransponível
um ser intransponível ?
Tem fel nesse mel
casas são como um papel
onde está todo meu sentido
aos cacos, nos descombros dos muros caídos
aaaah perdição, faz de mim um ser tão cruel e sem noção
a todos que me olham sou vitoria ou enganação
observo que limito o seu limite de percepção
quando é furiosa sua ação
já dizia meu avô:
Olho para o céu e não vejo fronteiras.
Fronteira são cicatrizes na pele do mundo...
A filha sorriu para o Pai,a neta sorriu para o Avô,a felicidade sorriu para o amor.
A ordem sorriu para o progresso,a motivação sorriu para o sucesso.
A superação sorriu para a fé ,e a bola sorriu para o pé do Pelé.
Um poema para meu querido avô.
Uma musica toca na minha mente,
Os pássaros cantam,
O vento desvenda os sonhos,
Como a dança toca o profundo da alma,
E assim as lagrimas do tempo te levaram,
Nos dias que se passaram imaginei
Aquelas tardes que musica ultrapassava
Os limites da magia da eternidade,
Por mais e mais respiro a solidão
Que sempre me acompanhou...
Não compreendia o deplorável,
Paradigma dos meses e anos passados
Os lances pesos na minha memoria
Pairam com as palavras que deslumbro
Tudo passou tão rápido igual a um diluvio.
Remexendo o baú de lembranças, me lembrei de mais uma estada na casa da minha tia avó, Joaninha...Certo dia, enquanto eu estava hospedada na casa da minha tia, ela foi me mostrar o jardim dela, com todo os tipos de roseiras, e plantas..., Sabe aqueles jardins que tem desde a hortelã até a margarida...Nesse dia, minha tia me disse, olha Lú, sei que ama plantas, e da próxima vez que voltar, vou te dar um presente!!! E assim, na próxima visita, minha tia me chamou e me disse, veja o que preparei para você! Lá estava um litro ( vasilhame de óleo de soja) com terra. Eu disse, o que é isso tia? Ela me disse, leva e enterra! Quando eu estiver enterrada minha filha, você se lembrará de mim, pois eu estarei viva na sua lembrança, a cada fruto que essa semente irá lhe dar!
Bem, minha tia avó morreu aos 103 anos de idade há alguns anos, mas até hoje, a mangueira que nasceu daquela lata furtada de óleo, cai em meu quintal, me fazendo lembrar desse dia, dessa doce lembrança que tenho da minha adolescência na casa de tia Joaninha e tio Pretin!
Hoje não só eu, mas meus filhos, comem do fruto e tomam do suco, fruto do amor de alguém que aqui já não está, mas semeou um tesouro que ninguém pode roubar, o amor!
tinha um pé de quebra queixo.
era esse o nome que meu avô, dava a fruta.
que até hoje ainda nao emcontrei de novo.
depois de grande, voltei no lugar.
lá pelo meio da chácara da infância. e procurei a árvore.
o que antes, era verde e vivo. como minhas corridas de um canto a outro na infância.
estava seco e diferente. morrendo.
e a árvore ja não florescia mais.
eu não sei bem, se por que naquele dia.
ali pelos meus 6 anos de idade.
meu primo tinha feito uma casa de árvore la em cima.
dessa bendita árvore que tinha uma casa de joão de barro e essa fruta.
e eu me lembro bem daquela tarde cheia de sol em que a gente brincava la.
e minha avó, berrava meu nome pra descer. lá da outra casa.
um eco longe e repreendedor.
eu só sei. que quando alguem me pergunta:
fruta preferida.
eu minto.
digo: morango, kiwi, maça, siriguela.
qualquer coisa que venha na hora.
afinal, quem aqui já viu um pé de quebra-queixo?
(Crys de Almeida)
para a minha avó
minha avó é uma obra de Deus
que com a sua cançao e de todo seu coraçao louva ao Senhor
ela ama sua familia e é um exemplo de mae
nos momentos de tristeza é nos traz paz e conforto com suas palavras mansas e sabias
ela é minha avo e me orgulho disso
eu a amo de todo o meu coraçao es um presente do senhor
Sou o que seria não fosse o que sou
De mim sou filho, pai, neto e avô
Mudo, fico: às vezes “e” às vezes “ou”.
a menina nasceu
aos olhos do avô ausente
uma mãe, duas meninas
(para Marcela Viana Franzol, minha primeira neta, nascida em 15 de abril de 2005)
Velho Estêvo chamando para a ladainha, em dia de festa,
na fazenda do meu avô paterno :
Simbora gente, que depois da reza tem dança.
“AVO RAINHA”
Ao topo da serra da Borborema,
Encravada no meio de tantas belezas
Formosa está eu.
Gentil, pacata e hospitaleira.
Aberta aos que me visitam
Com orgulho a recebê-los.
Amando-os, mesmo sem os conhece-los.
Sempre sou correspondida,
Por aqueles que me visitam.
Todos se apaixonam por minhas belezas.
Amo a todos e sou amada por todos.
Que mais? Para ter orgulho de rainha.
Sou Veneza paraibana
A natureza assim me fez.
Bela hostil e hospitaleira.
Com honradez ostento a coroa
Da paz, da fraternidade e harmonia.
De rainha do Vale do Sabgy
Amo tanto o sabugy,
Do pedestal de rainha.
Sinto-me mão ou mesmo avó
Daquelas que se desgarraram
Pra terem suas próprias belezas.
meu avô materno tocava ocarina
um pedaço de barro que soa como um oboé
por mais que tentasse
nunca consegui imitá-lo
tocar ocarina foi meu primeiro de sucessivos fracassos
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