Poesia de Padres
Vivi para ver um 'monstro' fazer um presidente, padres e pastores e todos os seus asseclas, recorrerem aos meios mais espúrios e nojentos possíveis para defenderem a verdade absoluta.
O padre, apesar de ser colocado nesse lugar do santificado, é um homem passível de erro e, alguns sacerdotes, se aproveitam desse espaço que lhes é dado para vez ou outra satisfazer algumas necessidades, não sejamos bobas.
O que eu sei é que ele não vai largar a batina tão fácil, sei que ter um filho com ele é uma péssima ideia. Sei que na maioria das vezes eles não se relacionam por muito tempo e que sim são pessoas solitárias e cansadas, possivelmente precisam de atenção, carinho e uma válvula de escape.
Será o que meu padre está apaixonado por mim? Eu não sei, mas há grandes possibilidades de você estar imaginando tudo isso, pense nisso!
Na adolescência isso se torna ainda mais cruel, pois introjetamos as doentias mensagens sobre amor verdadeiro naquelas comédias românticas meia boca que assistimos, aqueles livros idiotas que lemos, que nos inspiram e nos fazem acreditar que amor é isso, é suportar abuso.
“Cuidado com as pessoas que falam para você sobre suas necessidades físicas mais do que sobre suas necessidades espirituais”
Evoluímos como sociedade, você é uma mulher livre, pode ir e vir de relacionamentos assim queira. Se você é casada e está se envolvendo com outra pessoa minha amiga, respira, reflita, observa.... você está enganando a si mesma nisso. A nova paixão é um sintoma que está te impedindo de lidar com o fracasso do relacionamento anterior, te impedindo de procurar soluções de como lidar com isso.
Hoje eu vim falar novamente sobre a minha escolha medíocre. Porque amar um padre e reafirmar esse caminho é apenas isso, uma escolha medíocre, pequena e até triste!
Como posso amar alguém que nunca vai poder ser meu? Que nunca escolheu a mim e reafirma sua não escolha sempre?
Um homem que sempre que se percebe perdendo terreno faz de tudo para novamente se colocar em pauta como o homem da minha vida, mas uma vez de volta a esse lugar, simplesmente me trata como se eu fosse um nada?
Depois de muito pensar comecei a trabalhar a possibilidade de que a gente só aceita o amor que acreditamos merecer.
Amar um padre é lindo, mas dói. É um preço muito alto a pagar. É doloroso, é intenso, você pensa que está louca ou prestes a surtar.
A realidade é essa, estamos imersas em uma cultura predominantemente machista, onde nós mulheres somos ensinadas, alias programadas, desde o nosso nascimento a obedecer e servir, a compreender, apoiar, suportar, persistir e não desistir nunca.
Aprendemos desde cedo em nossas brincadeiras de bonecas que a Barbie precisa de um namorado pra ser completa, que as princesas são resgatadas pelos corajosos príncipes e que só assim podemos ser felizes.
O abuso é romantizado a todo momento pela TV, pela nossa família, pelas nossas amigas, no trabalho. Ou você nunca teve aquela amiga/parente/ que pede pra você entender o lado dele? Tadinho, ele deve estar sofrendo demais, deve estar em conflito...
A realidade é que se o cara não quis estar do seu lado, a culpa não é sua. Pessoas são assim, mudam, pra melhor ou pra pior, mas mudam. Fazem escolhas, trocam de parceiros. Isso é natural, não é o fim do mundo.
Se ele mentiu pra você, te traiu, te trocou, que tal você focar no fato de que ele não era tão honesto quanto você pensou e que foi melhor assim? Que ele deu as caras e mostrou quem ele realmente era?
Desistir é bom, porque desistir te traz mudanças e mudanças te trazem oportunidade de novas escolhas e novas escolhas podem te fazer bem.
Acautelai-vos, portanto, com os falsos profetas, e com os escribas, que vêm até vós trajados como ovelhas mas, interiormente, são como lobos devoradores ensinando-vos a falsidade, a hipocrisia, e a submissão, diante dos templos, diante de deuses, e divindades e vos ensinam a submissão diante deles mesmos, e diante de ídolos e de falsos, errôneos, confusos, e mentirosos ensinamentos.
Desta maneira eles (líderes religiosos) terão o povo sob o seu domínio, sob seu julgo e autoridade, através da crença em seus falsos, confusos, e errôneos ensinamentos, de modo a roubar-lhes os seus bens e pertences.