Poesia de Moral
A Virtude não é uma característica.
Virtude é o que determina a essência da moral, é algo próprio e peculiar que mostra a intenção irredutível e permanente do homem a se dispor a praticar o bem.
"Somos livres para construir nossa própria moral e ética sem base em religiões, significa que temos a responsabilidade de decidir o que é certo e errado, assumindo como nosso, os erros e acertos, sem jamais atribuir culpa ou crédito a nenhuma divindade imaginária , pode ser um processo desafiador, mas também libertador...Somos Ateus!"
(Mário Luíz)
Não aceito crítica nenhuma,
pois sei que a tua lição de moral
é para aumentar teu ego,
e para meu crescimento pessoal,
sei exatamente aonde encontrar ajuda.
Busquemos a honestidade
A Ética e a moral
A beleza da vida
E a harmonia.
Para vivermos em paz
E dormirmos, tranquilos
A verdadeira amizade
No bem viver
Evolui com a sinceridade
Do coração
Os avanços tecnológicos sempre precedem o avanço moral e filosófico.
O resultado disso é que o conhecimento acaba sendo utilizado para fins bélicos enquanto uma população entorpecida pela mídia se idiotiza e é dominada por fascistas.
O Navio Das Prioridades Invertidas e o Caos Moral.
Mulheres e crianças primeiro: um navio que deveria resgatá-las, mas que as lança ao mar da indiferença, onde mulheres tornam-se sombras esquecidas e as crianças, presas fáceis de monstros que nadam livres nas águas turvas da impunidade.
Se queremos ser uma igreja transparente precisamos zelar pela ética e moral, caso contrário teremos que ser contra qualquer projeto de transparência.
Dou a definição de espírito, aplicável à noção de espírito ético ou moral. "Por espírito entendo um ente nominal puro, com essência inteligente, que também chamo de principio espiritual ou mesmo princípio da vida. É um ente da linguagem, que somente existe nela, e de modo próprio e exclusivo na linguagem ritual. Porém, mesmo nesse plano linguistico puro, pode ser dotado de aparência, de corpo ou coisa, ainda que somente simbólica. Quando se diz que é ente nominal puro é porque sua existência material se baseia no seu nome (que é material por ser um som), não sendo necessária uma comprovação fora do nome. Para dar um exemplo, o espírito de um morto existe na medida em que o morto tem nome e a invocação do seu nome o torna existente dentro do rito. O fato de chamarmos tal existência de “existência simbólica” não apaga a sua realidade. "
Do ensaio "Cartilha da fé ética", no livro A espiritualidade ética.
LONA DA PELE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Moralismos não cabem na minha moral;
minhas retas são tortas, é assim que vou,
porque sou a vontade que domina os atos
e não cabe no circo das formalidades...
O que temo é ferir; é causar sofrimento;
é frustrar esperanças; destruir um sonho;
ser medonho, incorreto, manipulador
ou alguém evasivo; que não é quem mostra...
Não há plástica e tinta sobre minha essência
nem almejo a decência dos inquisidores,
a roupagem tecida pela hipocrisia...
Sou a livre mensagem da própria expressão;
coração que palpita sobre a flor da pele;
pago todas as pétalas dos meus pecados..
ANJOS RAIVOSOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
De repente um país de gente pura,
com moral pra julgar, dar veredito,
segue um mito e se apossa da verdade
que até ontem não tinha detentor...
São arcanjos raivosos e medonhos;
guarda-costas de santos preconceitos;
castram sonhos, proíbem liberdades,
calam seres e coisas que se opõem...
Céu terrível pra quem pensa por si,
pros que sabem quem são, não se renegam
e não pregam virtudes irreais...
Guardiães de moral regurgitada;
moralistas untados de azedume;
uma farsa montada em cada ego...
A ética religiosa parece cuidar bem da moral da morte na perspectiva de outra vida melhor, após a vida terrena. A morte é um plano natural. O sentido da vida é um plano humano. A fé é o fruto da sustentação do homem, como recompensa o milagre ou a vida eterna, quando nela crê.
A morte para o homem é uma celebração para toda a vida, mais que o seu nascimento. Vivemos na certeza de que tudo vai acabar bem. Esperamos que não seja a morte o fim de todo o sofrimento, e de todos os ciclos. O fim de tudo é imaginário, são as crenças, os costumes que fazem parte de uma ideia de recompensa no final, herança mitológica, mas nada além do próprio pó após a morte.
Acredita-se que se houvesse uma passagem desta vida para outra vida sem a necessidade da morte, haveria dois mundos, não sendo essa passagem possível logo não há outro mundo. A morte é o evento mais trágico e tenebroso da vida e, portanto é o evento mais celebrado.
A moral e o valor são o resultado das escolhas nas entrelinhas de um fatídico cotidiano.
No abismo do consciente caminham lado a lado o homem e a mulher, o amor e o ódio, o céu e o inferno, a fé e a descrença, a política e a religião como facetas de uma mesma moeda. Sobre tudo um magnífico deus e um diabo estúpido também aliados e dependentes entre si.
Depois que aqueles que se dizem pela família, moral e bons costumes passaram a defender um ser inconsequente, mentiroso, fascista desrespeitoso, falso, negacionista, desumano, preconceituoso e racista
Eu realmente gostaria de ver Cristo voltando.😔
BESTEIRA
Espie só que moral
O tamanho desta besteira
Nas poemas que escrevo
Ouço a voz de Manuel Bandeira.
Ele chega de mansinho
Na lassidão de uma vida esquisita
No fervor deste caminho:
O pavor de receber, e o prazer de ser visita.
Em verso efêmero e triste
Apaixonadamente lhe revela
Não ter medo da morte
Ter medo do fogo da vela.
A solidão é seu amor
A morte o seu segredo
Na morte sentir dor
Na hora sentir medo.
Dos costumes que bem sei
A homogeneidade d'almas existe
Nos manifestos colossais
Cousas letais é comum
A única fila que presta
É aquela composta por um.
041009
Tributo a Manuel Bandeira
na moral
não é da rua
ou de quem governa
a tua alma nua
vem da sua baderna
crua
interna
o caos e o fortuito
da fraca terra que cerna
sua moral, seu intuito
o óbvio ético
é gratuito
nunca cético
é generoso
correto, linear
está no olhar lustroso
no ceio familiar...
coração
cravado em sua casa, cidadão, glorioso
com decoro, fecundo
pro mundo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29/03/2016, 10'10" – Cerrado goiano
O Papel da Religião.
A fé nos faz bons ou é a vida que ensina?
Moral se constrói ou já nos domina?
Se entre lobos estou, serei como eles?
Ou a bondade reflete quem nos cerca e vemos?
A religião molda, mas não nos define,
Pois até nos templos, o erro persiste.
O passado avisa, a tradição nem sempre é razão,
É preciso olhar além da ilusão.
A Resistência não é a tecnologia
suprema da guerra, mas a honra e a moral dos oprimidos que estão ao lado da verdade.
Motivo
Move a razão
Do meu viver
Tendo significado a moral
Inquieto em mudar
Vejo além do pragmatismo
Onde buscarei mudanças.
A moral não nos ensina como devemos ser...
Ensina como ter coerência em atitudes, perante aqueles que nos cercam.
Pensamentos e Reflexões