Poesia de Medo
eu quero ser reconhecido, ser lembrado e jamais esquecido o medo do vazio me vence mais que o medo da morte eu morreria de bom grato se soubesse que não seria esquecido, mas a morte teria medo de mim caso fosse a cova sabendo que não fui completo
-william vinicius
eu tenho medo do escuro medo do fim e medo do eterno pra mim um bom show tem que ter o time perfeito inicio, conflito, desenvolver do conflito, solução, despedida e fim... odeio despedida e odeio conflitos, mas sem eles a vida seria uma prisão sem sentido uma piada de mau gosto sem um desfecho a vida é uma piada só até o ponto de virar uma historia.
-william vinicius
Sim, um dia eu tive medo da derrota
Mas é de dia em dia que se vive
Incrível vislumbrar a sensação
De tê-la ao lado, como amiga
Uma antiga aliada
E nada, nunca mais me levaria
A perder nenhuma briga
Ela tinha me ensinado assim
Porque nem tudo é digno de nota
E sempre havia na paisagem
Alguma coisa que passou despercebida
Por fim, perdi o medo da vida também
E nunca mais ninguém veria eu desistir
Pois é de vida em vida que se vive
E que vencer na vida é algo
Muito diferente de vencer a vida
No final ela nos vence
Ela é vencida
Mas nada nunca é igual
Ao medo que se tem no início
Esse, o mais difícil
Por não tê-lo como aliado
Por abandonar, deixar de lado
A tantas chances de vitória
Muita gente é vencida
E tanta vida é inglória.
Edson Ricardo Paiva.
Eu ainda te amo
Te amo em segredo
Eu ainda te amo
E esse é meu medo
O meu desespero me consome por dentro
Eu vejo sua foto
E lembro do seu cheiro
Eu vejo nossa foto
E lembro dos nossos momentos
Eu sinto sua falta
Mas sinto em segredo
Ninguém sabe
Quando deito em outras camas
Era na sua que eu queria estar
Mas eu te respeito
E mesmo em segredo
Continuo a te amar
Trago no rosto
O bisturi
Do medo e da esperança
E no bailado
Das flores silvestres
Me entrego
Plena
Do cio das primaveras,
Amado
Para celebrar cânticos novos
À mater lusa essência
Fecundação dos dias
Nesta catarse
De nós.
© Célia Moura
As únicas coisas que medo de viver dias tão desejados, é capaz de produzir, são:
A angústia do talvez e a frustração de não ter tido ousadia quando momento oportuno surgiu.
Medo e oportunismo não combinam.
Cabe a você decidir entre o viver e o apenas sonhar.
Florescer (poesia)
Apesar do medo, floresça.
Mesmo com obstáculos, floresça.
Em dias de frio, floresça.
Sob a chuva, floresça.
No sol escaldante, floresça.
À beira mar, floresça.
No topo da montanha, floresça.
Mesmo que lhe apanhem, tirem as pétalas, privem de água, luz e vida; insista e floresça.
Florescer é compreender que não importa o que o mundo faça comigo, eu seguirei colorindo e perfumando de amor todos os cantos e campos.
Poeira de poesia!
— O mais belo lugar é o caderno de poesias
— Nele se escreve sem medo
expondo os segredos
— Se estamos a beira do mar
— As ondas parecem nos abraçar
— No balançar das águas, ouvimos a brisa sussurrar, doces melodias que conseguem fazer lágrimas rolar
— Palavras chegam, como se estivessem a mergulhar, ou pairando no ar
— Acompanhadas de golfinhos ou estrela-do-mar
— Elas sempre irão chegar
— Tudo se transforma em poesia
— Caravelas, água viva
— Mesmo sabendo que os caminhos são árduos, e que existem pedras no caminho
— O poeta segue a poetizar
— São pássaros saindo do ninho
— Está no sorrir e no chorar
— No sofrer e no amar
— Quem tem sensibilidade, sente poesia no ar… Em qualquer lugar!!
Morrer
Morrer estando vivo
Sem direito a velório nem choro
Este é meu medo
A outra maneira de morrer
Mesmo que crueu
Me deu o direito de viver
Até sua vinda...
- não antes
Eu tenho medo da humanidade
Eu tenho medo de ser humana
Eu tenho medo da fragilidade
Mas eu choro sempre
Lágrimas jorram dos meus olhos
Como água jorra de uma cachoeira
Eu já fui uma vencedora
Antes da maldita metamorfose do tempo
Agora sou normal
Estou na maldita média
Aquela que prende os que não são extremamente inteligentes
E os que não são extremamente burros
Eu sigo, mesmo quando o medo me deixa acuada.
Eu sigo, mesmo sem conhecer a estrada.
Eu sigo, mesmo sabendo que a vida é essa saga, essa aventura real, que por horas, também é fictícia e cinematográfica.
Eu sigo, fazendo os registros e deixando rastros por onde passo, mas se precisar parar, eu paro.
Quando a estrada não é para onde eu devo ir, dou meia volta, volver, viver.
Sigo, mas sei a hora de mudar os passos.
Nildinha Freitas
Fui à guerra e conheci o medo, a insanidade e a morte.
E foi no campo de batalha que descobri uma verdade:
Na guerra coragem nada mais é que desespero por sobrevivência.
Eu sempre tive medo de não ter amigos
Mais sempre tive amigos
Esse ano tive só duas amigas
Mais elas não quer ser mais minhas amigas
Fico triste esse foi meu maior medo
Por que? Por que?
Isso acontece só comigo
Talvez tenha que ser assim
Eu sinto uma dor no meu peito
Que nem sei explicar
Mais tudo está na mão de Deus
Sinto que vai passar..
Vocês meus caros, não me escutam!
Teem medo de me ouvir, e mudar sua ideia e ideal.
Não, meus caros, apenas escute, e remova somente de nosso diálogo
o ineficaz o involutivo.
Porém, tenha mente firme.
...é ela que nos norteia!
Com isso, descobre-se que
O nosso maior medo é recomeçar,
Mas que não vale a pena se perder,
Pois em meio a esta sórdida embriaguez,
O que importa é amanhecer.
Deixa amanhecer...
Há mil motivos para viver.
Desistir?..
O medo se concretiza e as ideias se realizam. O medo nós impede de realizar nossos sonhos..
O que mais nós temos a perder?
End
Deixar de viver pelo medo é como se perder num caminho conhecido.
Você pode fugir, se esconder, mas lá na frente, pode se dar conta que o medo não é nada, pelo tempo que foi perdido...
QUANTOS PLANOS...
Deixamos alguns esquecidos
Por medo e covardia
A insegurança tomando conta
E vai se arrastando o dia.
Aí se guarda numa gaveta
Amarrando com um laço
Deixa pra pensar depois
E se pergunta-o que faço.
Pensamentos confusos
Os planos indo embora
Por enquanto ficar sonhando
E até qualquer hora.
Autoria-Irá Rodrigues
"Figurado contato"
Escrevi, até sair de mim,
medo humano,
De não existir
A cada retalho meu mundo,
Se tornara real.
Meu bem respira,
Tua coragem nasceu
do medo "banal".
Mas nessa [v]ida
Eu já me perdi.
Curiosa vontade,
Me trouxe aqui.
Distraído à toco
Sem ao menos me ver,
Figura eterna, adormece,
Ai dentro,
Dentro do ser.
Eu já ouvi falar em medo!
Em medo do passado, que assombra sem não mais existir.
Em medo de um futuro, que a gente nem sabe se vai vir.
Em medo do agora, que a gente só tem essa hora.
Temer é o que faz a gente não ir e se é para fazer diferente não se pode igualmente agir.
Quem repete padrões que já o levaram ao fracasso, sabota seus próprios passos.
Nildinha Freitas