Poesia de Medo
Muitos são vítimas do medo.
O que combate o medo é a felicidade corrupta, que prefere aparecer só quando está sob efeito passageiro.
O medo
Só ganha asas quando as raízes da nossa
Coragem não estão fixadas no solo da nossa fé
E sobretudo no coração de Deus.
Este é um amor que teve sua origem
em um sonho imaculado
e em um medo tão ligeiro como brisas de verão.
Um amor inventado pela escuridão dos seus olhos,
um amor com aroma de chuva cálida,
um amor que não tem cura nem salvação,
nem o golpe derradeiro, nem sequer um breve alívio.
Este é um amor rodeado de plantas carnívoras
e de mil luas ardentes
e de lágrimas que queimam como o fogo
e da ânsia que se respira sob um céu de Abril
E de tudo o que se oculta e se esquece
e se deseja e não se alcança
e se sucumbe e volta a crescer.
Pois o amor é dono da derrota e do triunfo
e nos faz escravos e senhores
e deuses e vagabundos.
E o amor é minha desgraça e elevação
meu reino e minha ruína,
um castigo com sabor a vinho doce e perdição.
Esta é a história de um amor com escuros e raros orígens:
Veio nas asas feridas de um joão de barro
e cruzou países de nomes estranhos
e oceanos repletos de monstros
e campos de florzinhas azuis
E me senti tão grande a ponto de tocar o céu
e tão miserável a ponto de tocar o inferno
E escrevi poemas em nuvens de outono
e esqueci meu nome na cauda de um cometa
e roubei os anéis de Saturno,
porque queria gritar que te amo
e que o amor no meu peito não fez morada
porque é maior que o cosmo
e mais poderoso que o trovão.
E eu vi algo indizível nos seus olhos
uma mescla de milagre e perigo
que condenou meu espírito e minha vontade.
E até as rochas
e os infames
e o crepúsculo
e a morte, adivinharam que estou com o amor
até o sangue,
até o estômago e os poros da pele.
E sabem as ruas emudecidas
e as fotografias
e o chuvisco
e as senhoras detrás das janelas.
E sabem os anjos
e os caídos
e as criaturas do abismo
e do arco-íris.
E sabem porque eu sei,
eu sei que passaremos a vida lutando contra as tragédias
para que não rompamos a alma
e morramos de amor.
Quero dizer a linguagem pura
Sem ter medo da usura
Quando você se cala
E nada mais fala
Pulas de um degrau falando
A todo o momento desprezando
O que o Mestre Ensina
E o que Ele sempre determina
Nós súbitos degraus da lembrança
Choras como humilde criança
Lembrando o que perdeu
O sonho que ainda não morreu.
Que ainda há esperança
Depois da tempestade a bonança
Trazendo felicidade e união
Amor e fé no coração
Se eu digo que te amo é porque eu tenho medo de abrir os lábios e não ouvir o resssoar das palavras que me fazem querer continuar respirando... Te amo!
Se digo que te amo é porque ainda não aprendi como te amar sem dizer. Eu sei você não gosta. Eu sei, você não acredita. Se eu digo que te amo, é porque o tempo da demora foi muito longo e qualquer milésimo de segundo do pensamento do "eu te amo" dentro de minha boca parecem uma eternidade... E quanto mais se demora dentro de mim sai queimando sem pudor, sem piedade sai gritando num sussuro que diz: "eu te amo". Mas parece que pra chegar a ti o meu grito sussurado e desesperado de amor dura muito, viaja anos luz, percorre infinitos, mas cumpre sua função: bate avassalador e te faz entender, seus ouvidos estremessem ao som da verdade e como se disesse o "sim" diante do noivo, sua boca ressoa "eu te amo", casando nossos amores.
Nunca tive medo de mim , sou serena .
O problema são os meus instintos
que sempre acordam meu lado obscuro ,
feroz e intenso.
Deles sim ,tenho medo !
Se você insistir em me olhar assim, com os olhos semicerrados pelo medo, não vai perceber o quanto sou mignon.
Se insistir em não me olhar, não vai perceber o quanto sou maior.
Então, apenas abra os olhos e me enxergue, principalmente sem lentes de aumento.
Só isso.
Sem medo
Hoje acordei sabendo que ia morrer
Foi o dia mais feliz da minha vida
Fiz tudo o que queria fazer
Sem ter medo do outro dia
É, ele veio e eu não morri
Morrer eu sabia que ia
Só não sabia quando seria
Dê o primeiro passo e não tenha medo, porque Deus já está lá na linha de chegada com a sua vitória na mão!!!
Babhina
Ela não tem medo da vida.
Só tem medo dela mesmo: ela é meio louca, muito absurda!
Ela sabe que é impulsiva pelos cotovelos e vive dando trela pro Coração, que também é um total desajustado.
Os dois são terríveis quando estão juntos!
Ela sabe disso e se preocupa um pouquinho...o Coração nem liga!
Zé pelintra da estrada
Ando a noite sobre a luz divina sem medo de caminhar entre as encruzilhadas da vida.
Saudade da minha escola
Meu primeiro dia de aula
e do medo que eu senti naquele dia
Minha mãe me encorajando
Dizendo era preciso
No fundo, minha mãe sabia
Que meu maior medo era o dela
Deus não podia ter feito
Uma Mãe melhor que aquela
E eu fui
Com o tempo a coisa flui
As coisas que vão acontecendo
Vão diluindo nossos medos
Medo da vida
Medo do Mundo
Medo das coisas que estão lá fora
Medo de não saber tirar o medo
e colocar os filhos nos trilhos
Quando chega a nossa hora
de sermos nós
Os Portadores do medo
Aquelas Mães
Guardaram a Sete Chaves
Muitos segredos
Em mesclar um olhar carinhoso
Um zelo prestimoso
Uma chinelada suave
A voz que se tornava grave
E um dedo em riste, sempre que preciso
Aquilo ensinava juízo e prudência
Mas eu nunca...jamais aprendi
A ter a mesma eloqüência
Com tamanha simplicidade
Hoje, as nossas Mães aparentam
Ter ficado tão pequenas
Apenas parecem
Teus filhos cresceram, Mães
Mas...dias há, que carecem
Daquelas boas chineladas
O Mundo não ensinou-nos
Nada com tanto carinho
E com tanta sabedoria
A gente é que não enxergava
Tanta coisa boa
Que os filhos, nós
(essa gente à toa)
Fomos recebendo e deixando ficar
Neste longo caminho que trilhamos juntos
Por mais que eu tenha aprendido, Mãe
Eu nunca soube fazer nada
Que nem você fazia
E isso agora me dói muito
Hoje eu vejo que sempre foste
Senhora, em qualquer assunto.
edsonricardopaiva
Eu não tenho medo de partidas, pois elas nos ensinam que tudo tem uma finalidade, um propósito e em determinado momento, iremos embora. Assim é a vida...assim é a morte - uma partida de alguém muito especial que pode nos deixar e provocar em nós, uma profunda tristeza, dor e saudade. Nunca nos achamos preparados para enfrentar a perda de alguém, pois de certo modo nos iludimos com a falsa realidade de que podemos ser eternos. Pensar na morte causa angústia e medo, pois o apego atrelado ao desejo de viver é muito forte. Ninguém quer partir, mas fatalmente partirá... Somos efêmeros passageiros de um planeta, com passagem de volta já devidamente confirmada, porém sem data marcada. E a partir desta constatação, devemos nos permitir viver e amar intensamente tudo aquilo que nos for ofertado, pois como numa grande e linda viagem, em determinado momento, nos despedimos desta vida e partimos para além daqui. A partida é nossa maior certeza.
Por isso, não tenha medo da partida, tenha medo de não viver enquanto não partir.
O Tempo
Há algo psicologicamente que nos prende a um espaço de tempo e nos colapsa a ter medo da morte, mesmo sabendo que esse ponto das nossas vidas fazem parte de um dos significados do viver.
O tempo é relativamente curto para os seres que habitam nesse mundo, esse é oque devemos temer, pois ele nos amarra e fazem-nos acreditar que ele nunca irá passar, será esse nosso limite que devemos temer ? será a nossa cura para a ignorância e arrogância? alí tudo se acaba e tudo permanecerá perdido para todo o sempre.
E oque ecoará será a história e o impacto que o significado do viver deixará.
Tenho medo, medo de muitos e ao mesmo tempo de poucos, medo do agora e ao mesmo tempo do nunca. Sinto medo de ter medo, ter medo nos momentos em que devo mostrar coragem. Tenho medo de me trair, trair meus ideais, trair minhas virtudes, trair os meus valores. Tenho medo de não ser, não ser capaz, não ser eu mesmo, não ser alguém. Tenho medo de perder, perder quem amo, perder meu sonho, perder o medo de perder.
Mas que seja, que seja eterno o que me faz bem, que seja breve o que me destrói, e que sejam sublimes os momentos de amor. E que se vá, que se vá minhas angustias, que se vá os maus, que se vá o que for superficial ao ponto de não ter encontrado suporte no meu peito.
Que se vá minha mania de fazer chorar quem eu só quero ver sorrir, que se acabem minhas ambições ruins, e que se desfaça a raiva que por vezes encobre minha razão.
Quando voce ri
Eu rio assim: torto
Rio manso
Rio gostoso
Rio longo
Rio devagar
Rio sem medo de afogar
Rio do tipo arrepio
Sem medo eu fui nadando
Nadando para o mar
Vi nosso amor morrer
Minha lagrima escorrer
Correndo pro mar
Nasceu e morreu
Feito ilusao
Deixo aqui
uma velha cançao
Pois meu amor
ja nao quer mais falar
quebrou-se na praia
com a jusante do rio
Com a onda do mar
Amar assim?
Amor pra mim?
Por que amar
se a morte é assim
enfim
o fim
Reflexão diária 06/10/2016
Quando perder o medo realmente de auto se inventariar honesta e constantemente, enxergará que a maioria deles eram mais ilusórios que reais, ou seja, apenas obstáculos criados por nossa mente que serviam de nos impedir de chegar ao outro lado.
Viver
Viver é uma eterna surpresa, onde o passado dá lugar ao futuro, o velho ao novo, o medo à esperança e, em sua infinidade, ó Universo, tiro o pessimismo e deixo o otimismo, deixo-me viver entre a linha tênue da tristeza e da felicidade.
Há momentos em nossa vida, em que, nem o racional e o emocional, conseguem deter o nosso medo diante do desconhecido...
Boa tarde amigos, agora com calma e com alma!
mel - ((*_*))
Ir e vir.
O nordestino vai embora
com medo da solidão
da seca que lhe devora
que maltrata a plantação
expulsa... bota pra fora
mas ele não vê a hora
de voltar para o sertão.