Poesia de Medo
Não viva em negatividade, não esteja à espera da batalha, porém esteja pronto para lutar caso um combate se levante.
Disponha-se perante a dificuldade, se quer ter vitória, não espere o pior, todavia seja ágil caso o mesmo surja.
Quem espera o melhor (com prontidão caso venha o pior) não se abate quando o gigante levanta, não entristece quando o desafio surge, não enfraquece quando é afrontado.
Aperfeiçoa teu amor
Quisera saber como chegar;
Quisera perder o medo.
Medo do olhar de repulsa,
Mas também do apenas civilizado;
Do mero acenar de cabeça,
De toda cerimoniosa formalidade.
Medo de a palavra engasgar,
De obrigar-me a reprimir a euforia,
De ter de o abraço amordaçar;
De, depois de tanto aguardar,
Permanecerem entrelaçadas uma com a outra
As minhas próprias mãos.
Ah, por que tão grande temor?
Se é amor que em ti permanece,
Deves essas inquietações transpor!
'O perfeito amor lança fora o medo', ensina a Palavra;
Aperfeiçoa, pois, o teu amor!
Viver é sentir dores emocionais.
Acreditamos ter controle sobre nossos sentimentos, mais não é verdade, apenas passamos a vida lutando contra eles.
Já tive medo de muitas coisas, mas a vida me ensinou que o medo é nossa maior fraqueza...
09•04•21🤙🏼
O suspiro de um vazio, o suspiro do desespero.
Tão fácil e leve quanto aqueles que se escondem atrás de seu medo.
Debaixo de suas críticas, nem sempre construtivas, se escondem falsas superações, que se nivelam na face oculta de seus desesperos.
Não há oque temer, mas não há oque colher.
Fácil lhe apontar os dedos, quando tudo oque se vê são seus erros refletidos por meio de ocultos reflexos.
Não há como agir diante de uma situação dramática, porém sádica.
Como será a nivelação de sua própria ação, na mesma proporção em que seu medo, supera sua ação?
Não há como fugir, pare de tentar, pare de agir.
Quando meus olhos o viram pela primeira vez não imaginei que um dia o chamaria de amor.
É engraçado pensar no passado e lembrar que eu achava que já conhecia o amor, que ele já não poderia me surpreender, que tola! Mal sabia que aquela história de que ele nos vira do avesso e provoca o desejo de sermos melhores por alguém real.
Nossa amizade era tão gostosa, nossas conversas eram ótimas. Mas o seu jeito tímido e seu sorriso, que sorriso perfeito, foram me ganhando devagar. Em pouco tempo já não bastava te ver, queria te abraçar, te beijar, te confessar meu amor.
Uma noite sonhei que o beijava e acordei me questionando se eu estava maluca, mas já era tarde demais, nunca mais conseguiria olhar para você sem pensar naquele beijo que pareceu tão real.
Estar ao seu lado já não era como antes, o sentimento só crescia a cada dia, eu sentia como se meu peito fosse explodir, precisava que soubesse tudo aquilo que eu sentia.
O medo de não ser correspondida surgiu junto ao medo de destruir nossa amizade, adorava te ter por perto, não queria perdê-lo nunca.
Foi difícil, mas tomei coragem e lhe confessei meu amor. Em primeiro momento você parecia assustado, mas depois passou a demonstrar que também o mesmo por mim. Desde então tantas coisas aconteceram, muitos foram os encontros e desencontros, mas o meu amor por você permaneceu intacto, a certeza de que nunca deixarei de amá-lo se firmou.
Obrigada por existir!
Na triste alusão feita
sobre ti, o logro lhe trouxe a contenda e assim, vislumbrou-se de nova ótica!
'MEDO...'
O consolo dos abraços que seriam interrogações. O 'te amei' não dito misturados a pesadelos. Tudo revoga e os passos perdidos ficam difíceis procuras. No vazio, sentimentos de medo. E levantamos mais uma vez prematuros, obscuros desejando caminhos, sutilezas...
Em meio a tantas borbulhas. A culpa é do maldito tempo. Esse longínquo caminho entediante. Deixamos de lado as primaveras como antes, e mais vezes sentimos medo da nebulosa, explodindo na alma...
Nas madrugadas, só queremos 'o hoje', não decaído como as perdas indivisíveis do coração. A luz apoucada transforma-se num mar de imensidão, sem utensílios. E a desilusão faz parte de nós, sem meras verdades. Dando-nos indecifráveis atalhos, a memória, já descartável, sente medo. E só queremos silêncio...
'SONHOS II...'
Abstratos como o infinito, os sonhos tornam-se insípidos, contornando lembranças de uma criança pintando o vazio de uma jornada. Despovoados, sorrisos praticam ideias irônicas, sem pinceladas num quadro já exausto. Nas telas, inversões de um humano dubitável...
Já não temos mais sonhos daqueles de quando éramos filosofias. Já não vemos mais voos. Chutamos pedras, dores no estômago, esperanças, alegrias. Músicas vitais vomitam contusões infindas. No escuro, sentimos lembranças do velho tempo na superfície, homicida nexo...
Os sonhos estão impregnados na palma da mão. Jogados aos ventos. Subindo montanha, descendo despenhadeiros, perdidos nos túmulos daqueles esperançosos. Sonhos são flagelos de uma essência ácida, mórbida. Alegrando os dias sobrenaturais...
'REMANECER...'
Te encontrei e presenciei tanto pão à mesa e tu na penúria evocando amor, crenças. Contemplei os restantes dos dias futuros embrulhando teu estômago, e teu olhar parecia o de uma criança, sorridente. O por do sol, desencanto no entardecer, repetidamente, congestionou tuas esperanças. Sei, és sobras, a quem importa se no fundo, o mundo é egocêntrico. As águas sempre correm lavando tuas mãos e todos sabem, somos animais insensatos...
O teu oceano secou. Poucas torrentes ainda sobrevivem e há tantos animais sedentos! Egocêntricos precisando da ingenuidade das crianças para transformar o mundo a sua volta. Remanescer é ter uma alma profunda para nascermos diariamente e esbanjarmos devoções ao próximo. Precisamos de canções para aprendermos a ser útil, adultos com passos de rebentos outorgando compaixão. Trucidastes as cicatrizes que me faz hipócrita...
Sei, não teve muitos acertos na vida. Olhando-te, as mãos estão distantes, sem garras para enfrentar o sofrimento. Precisas de contos e contornos para suspirar a alma simplista. Agora vejo o quanto nos tornamos pequenos, sereno sem florescências na alma. A vida é passageira, mas ainda restam os acasos. Que novas árvores cresçam pujante dentro do teu coração, suplicando a felicidade que precisas...
Homenagem póstuma é massagem e maquiagem para o ego de quem a faz.
Vamos premiar e valorizar enquanto vivos!
E deixar os mortos em Paz.
(Nepom Ridna)
A dor gera conscientização,
E conseqüentemente buscamos soluções,
Que nos levam à evolução.
Quanto maior a dor; maior o portal.
(Nepom Ridna)
O que me inquieta é sendo Deus sabedor de todas as coisas e todo poderoso; criar um anjo predisposto ao pecado.
(Nepom Ridna)
Foi o medo que me levou até você.
O medo de ficar sozinha…
Foi o medo que fez eu admirar você.
O medo de que alguém tão especial e interessante nunca me olhasse…
Foi o medo que fez eu me apaixonar e me declarar para você.
O medo de perder a chance e nunca mais poder dizer nada…
Foi o medo também que me silenciou quando você fugiu…
O medo de te incomodar aí no seu cantinho.
Foi o medo que me fez escrever muitos poemas e mensagens pra você…
O medo de te ver triste, eu só queria te alegrar…
Foi o medo, sem sombra de dúvida que me fez te procurar…
O medo de nunca tentar… De nunca te abraçar…
Enfim, é o medo que me faz ficar aqui quietinha, na minha…
Você escolheu ir… eu respeito sua vontade, que definitivamente não é a minha…
É por essas coisas que amo o medo…
É por essas coisas que eu amo você…
O medo
Faz enlouquecer
Faz até esquecer
Que somente você
Pode vencer
Mesmo que sinta
O corpo estremecer
Tente não esmorecer
Pode te assombrar
Pode te apavorar
Só não consegue
Te devorar
Basta não vacilar
O medo te persegue
Em todos os instantes
Pode se tornar constante
Se tiver chances
O medo faz paralisar
Pode até te controlar
Na tentativa de te exterminar
Qualquer oportunidade
Ele usa para te ameaçar
Siha em frente
E nunca deixe de lutar
Para o medo não te atribular
Nem te intimidar.
Admito que quanto mais profundas se tornam as minhas questões, mais eu me apego a dificuldade de respondê-las. Consequentemente, nada construtivo se materializa como talvez conseguisse fazer com menos doação de energia e mais confiança instintiva.
Tenho pressa quando poderia apreciar, e medo quando deveria me jogar de verdade. A velha história do medo. Onde culpados são procurados pelos bloqueios independentes.
Quem seria eu se não tivesse tanto medo de assumir compromissos maiores com a minha verdade? Onde eu estaria se não podasse as minhas asas sempre que estou prestes a levantar voo?
Decidi caminhar para aprender a gostar do tempo, respirar profundamente para controlar minhas crises e viver um dia de cada vez para que o futuro não seja futuro, seja hoje. E hoje, eu fiz um pedido.
Um jovem e o mestre
Um jovem perguntou a um mestre: mestre o que está acontecendo com o amor de hoje que parece inexistente, as vezes frio e descartável? O mestre respondeu: meu jovem, o amor é algo inexplicável, nem sempre o amor aparece por causa do medo de amar; outras vezes o amor torna-se descartável por falta do devido valor recíproco; em outras ocasiões o amor foge ou se esconde que nem polícia e ladrão. O amor é o que nos move. O amor sou eu, o amor é você, nós somos o amor. Portanto, não podemos fugir do amor nem esconder e muito menos ter medo de amar. Se somos o amor como fugiremos de nós mesmos. As relações duradouras são exemplo de que o amor está presente enquanto que as relações promíscuas nem esperam o amor nascer.
Futuro
Contra a vontade?
Fico em minha concha protegida.
Passa dia… passa noite.
Passa toda uma vida.
Protejo-me dos ventos…
Das tempestades, furacões tenho medo…
De todas as minhas dúvidas
nunca faço nenhum segredo.
Não é coragem o que me falta.
Isso não nego.
É que na maior parte das vezes a vida faz em mim um nó cego.
Amarrada ao passado fico.
Os olhos ardendo.
O corpo tremendo.
O que está à frente me causando medo.
É o futuro que sempre está um passo à frente…
Tento… tento.
Mas não o pego.
Não aprendi a perder o "Medo".
Com você...
Eu aprendi a vencer todos os sentimentos que a vida me proporcionou,
Inclusive o "Medo".
Com as armas do amor venci todos eles.
Só não venci um:
-O medo de perder você.
Se me chamarem algum dia de homem corajoso,
Eu protesto!
Pois até o momento,
Não aprendi a perder o medo
De perder
Você.
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
" Que nossa confiança seja maior que nosso medo,
e que nossa fé seja capaz; de produzir a resposta de Deus! "