Poesia de Medo
É incrível como nos últimos dias você não tem saído da minha mente nem mesmo ao dormir
Eu que nunca fui acostumado a sonhar, tenho sonhado todas as noites com você, sonhos tão reais que chego a sentir como se você realmente estivesse ao meu lado.
Mas logo vem a decepção ao acordar, e ver que tudo não passou de um sonho
E volto para a minha triste realidade, na expectativa de que algum dias esses sonhos se tornem reais...
" Perigos...? Existiam, existem e existirão...
Sempre serão reais... Mas o medo, ah esse não... É uma opção ter medo... Somente quando você acreditar nele, ele passará a realidade, e também fará de ti alvo fácil dos pensamentos obscuros da mente, ela insistirá em pregar peças, mesmo quando nada apresentar ameaça, ela dirá que não, e atormentará a ti, sem dó, com os pensamentos mais sombrios e angustiantes que puder, vai sorrir diante teu pânico e angústia."
Quem age por impulso, age por medo.
Mas não é ele sempre uma fraqueza, pois às vezes é o próprio medo que nos faz tomar atitudes que deveríamos ter tomado há muito tempo para evitá-lo. Como um remédio de urgência, como a última tentativa de conseguir ou segurar o que quer.
Ei moço, que tal arrumarmos toda essa bagunça, fazer nossas malas e cair na estrada?
Você aceitaria?
Aceitaria esse desafio?
Aceitaria ser feliz comigo, pra sempre, mesmo que o pra sempre possa acabar?
Sem stress, sem coisas monótonas.
Aceita ter melodias no nosso dia-a-dia?
Te proponho esse sonho, que dependendo de sua resposta, poderá ser real.
E então? Faz as malas, nos encontramos as cinco.
Eu vou com minha alma despida e com meus mais puros sentimentos.
Vamos! Vamos por ai, nesse mundo que a Deus pertence.
Vamos esquecer o que nos faz mal. Teremos um ao outro.
A sorte é algo incerto, mas tenho a convicção que se você aceitar teremos a tal sorte no amor.
Vem fazer a sua história comigo. Aquela que imaginamos e planejamos ao pé da lua.
Esquece toda essa mágoa que um dia já tiveste, veste teu melhor sorriso e vem, moço!
a gente erra, acerta,
acerta, erra de novo...
Esses tropeços da vida,
acabam nos castigando tanto,
que chega uma hora,
ficamos com medo de viver...
Ser criança é pensar que
o mundo é um parque de diversão.
Ser criança é devorar sorvetes,
chocolates,doces,pipocas...
sem medo de ganhar peso
Ser criança é não saber disfarçar,
mudar de assunto por medo
de ser surpreendido mentindo.
Num mundo onde papai noel
vai chegar,o super-herói vai pegar
o vilão.
Ser criança é falar tudo o que sente.
A inocência de uma criança
está estampada na sua sinceridade.
As pessoas se tornaram tão vazias que passam a vida correndo em círculos.
Buscando as coisas que não precisam sem se dar conta do que realmente é importante ou mesmo do que está acontecendo ao redor.
"Meus olhos estão cerrados"
Dizia a antiga canção...
"Meus olhos estão cerrados, tenho medo de abrir.
Meu coração está trancado. Eu não quero abrir" .
" OLHAR ANTES DE SALTAR? "
" Os homens e mulheres sábios dão, com razão, um grande valor à virtude da prudência. Eles sabem que, sem esse importantíssimo atributo, pouca sabedoria terão
"Não basta apenas "olhar antes de saltar".
Se nosso olhar for cheio de medo, suspeita ou raiva, teria sido melhor não ter olhado nem agido."
Chega um momento que nos sentimos a pior pessoa do mundo.
O que temos de errado?
Por que não pode ser como nos livros?
Qual o medo que as pessoas têm de relacionamento hoje em dia?
Será que não valemos a pena?
Doi, doi não ser escolhida.
Doi, não ter alguém
Mas, o que mais doi e tanta pergunta, sem resposta.
Inocente como uma criança
que tapa os olhos para se esconder.
O adulto tolo que foge
esperando superar o que o aflige.
Minha fala afônica
Deleita-se num sentimento
Que venha quiçá afadigar;
Num coração estreito
Estou encontrando sentimentos
[desconhecidos.]
O coração subiu à cabeça,
Minha mente acossa-se de tanto pensar.
Estou numa porta estreita, que
Se sentar numa balança, não conseguirei
[pesar.]
Ora se pudera me sair,
Proceder do mundo, enfim!
Folha em branco...
(Nilo Ribeiro)
O amor me dá audácia,
por isso perdi o medo,
pode não ser com eficácia,
mas conto aqui o meu segredo
era latente o medo de escrever,
tremia ao ver uma folha em branco,
o amor me fez te conhecer,
hoje meu escrever é franco
não encontrava palavra,
minha cabeça ficava nublada,
não tinha inspiração, nem nada,
era mesmo uma tábua rasa
depois que te encontrei,
sou todo inspiração,
hoje me desbloqueei,
abro a porta do coração
escrevo com amor,
escrevo com coragem,
escrevo em teu louvor,
escrevo em tua homenagem
o dom é concedido,
mas é preciso despertar,
se não tivesse te conhecido,
jamais iria poetizar
por isso existe a musa,
por isso existe a diva,
minha mente que era confusa,
com você ganhou vida
da folha em branco tenho outra visão,
dela o medo eu perdi,
hoje a vejo com o coração,
da mesma forma que te conheci
se escrevo bem ou mal,
isto é outra seara,
escrevo de forma espiritual,
escrevo para minha amada
"uma folha em branco não posso encontrar,
nela meu amor por você eu vou gravar"...
O medo é uma prisão voluntária
Retire o medo da sua vida ... ouse, mergulhe ... se cair levante, olhe adiante. Faça uma "faxina" na sua mente, elimine as falsas e antigas crenças. É preciso dar o primeiro passo ... ele é sua responsabilidade e está sob seu comando. Não terceirize seu sucesso!!! Quando você começou a andar, certamente alguém segurava sua mão, mas o comando de seus pequeninos pés, eram seus. Então retome a coragem que você talvez tenha esquecido lá atrás ... perdida nas falsas crenças que nos cercam ao longo da vida: "você não pode", "você não vai conseguir" ... SIM, você deu os primeiros passos, caiu, teve alguns arranhões, mas levantou e andou. O medo é uma prisão VOLUNTÁRIA ... então faça sua parte, retome o comando, que o Universo lhe dará a parte que complementa ...
"A solidão não deveria causar medo,
e sim satisfação,
ela te faz rever teus segredos,
te aproxima do teu coração"...
A nossa miséria
Se soubermos como é grande o amor de Jesus por nós, nunca teremos medo de ir a Ele em toda a nossa pobreza, toda a nossa fraqueza, toda a nossa indigência espiritual e fragilidade. De fato, quando compreendermos o verdadeiro sentido de seu amor por nós, haveremos de preferir vir a Ele pobres e necessitados. Nunca nos envergonharemos de nossa miséria. A miséria é para nós vantagem quando de nada precisamos a não ser de misericórdia.
Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2001, pág. 31
Se te espantas quando digo que não temo a morte, volte a pensar com o coração de criança e sejas sincero. O que mais te alegravas quando passava os dias fora de casa?
A mim era o dia de voltar para casa.
É assim que compreendo, é assim que sinto e por isso terei grande Alegria: Voltar para casa, correr ao encontro do Pai e me lançar em seus braços afim de diminuir essa saudade cheia de eternidade que sempre tive.
Trava língua
Aquela mania de me deixar sem ter o que falar... Parecia uma ação involuntária, como minha mania de passar a mão na barba enquanto converso. Aquilo era quase um escudo ativo por tempo indeterminado, que não me deixava chegar mais perto do que eu estava. Complicado, pra quem fala tanto, a tanta gente e tantas coisas, ficar sem ter o que dizer. Deixar as palavras se derreterem como sorvete no copo até virar milk shake... Enquanto isso, cada palavra que ela me dizia, me deixava mais congelado, impedido de reagir. Aquela mania de me deixar sem ter o que falar acabava me tornando mais proativo e perspicaz. Eu não precisava falar para fazer. O verbo também significa ação e dessa palavra eu gosto. Burlar o escudo passou a ser uma meta, a preocupação uma consequência e o carinho que eu criava se tornou uma bela companhia. Embora não conseguisse falar, me cabia a escrita, meu grito silencioso como um bocejo. E lembrar que isso tudo já havia sido pensado em outro momento, que meu bloquinho digital já tinha rabiscos sobre o silêncio, sobre saudade e cuidado. Agora já chega, acabei falando demais sem me dar conta que era pra você... A língua trava... Aquela mania de me deixar sem ter o que falar, ainda iria me fazer te deixar sem ter o que fazer.
Sobre o medo:
Medo vem quando não conhecemos. Quando tudo fica incerto, quando os pais não estão para proteger e quando achamos que estamos sozinhos.
Medo vem da mente, e ali deve morrer. Para crescer basta enfrentar.
Algumas palavras que sempre usamos como um mantra e que acaba às vezes parecendo repetitivas: Foco, força, fé e foda-se! Vou resumir o que elas significam pra mim:
Fé: É o momento em que decidimos acreditar em nós mesmos, quando enxergamos que podemos e que somos capazes de conseguir conquistar o que almejamos e é essa fé que nos ajuda a não desistir!
Força: É o que precisamos todos os dias para lutar, para não desanimar, para continuar mesmo com frio, com chuva, com preguiça, com TPM, com DOR! Força é o que nos impulsiona à tentar tudo de novo depois de já ter tentado no dia anterior, na semana anterior, no mês anterior...
Foco: Esse é o reflexo que temos que projetar de nós mesmos lá na frente, meu foco é o que eu espero de mim, é o que eu quero alcançar como objetivo, e imaginando isso eu consigo buscar sempre chegar lá, sem olhar para os lados, para as adversidades, para os empecilhos, para os obstáculos, para o que não me acrescenta nada de bom, e não perco o foco jamais!
Foda-se: Tão importante quanto as outras, é essa palavrinha mágica que nos permite ignorar comentários que não pedimos ou que não concordamos, é com ela que nos afastamos de todos os alimentos que fazem mal e deixamos eles bem longe do nosso estilo de vida, é o que mentalizamos quando nos desafiamos dia após dia e criamos meios de nos superar, é superação, coragem, é meu “eu consigo e ponto e nada pode me segurar além de mim”.
FALANDO DE AMOR:
Vamos falar de amor, de mão na mão, olho no olho, de beijo, de olhar profundo, vamos calar o mundo com sua evidência de caos, vamos esquecer os maus e enfim falar de mim e de você, que juntos, podemos espalhar amor, que como flor, deixa seu perfume, sua beleza e a certeza de que ninguém caminha sozinho.
Precisamos todos uns dos outros, precisamos ser menos intolerantes, mais amantes, menos críticos, menos cínicos, mais atentos, porque o outro nada mais é do que você mesmo em algum momento do tempo, ele age como um reflexo do que você mostra ou tenta esconder, as vezes daquilo que te faz sofrer. O outro é teu espelho, aquele mesmo outro que você critica ou condena, ele é você ontem ou amanhã, é seu direito ou seu avesso, e não há preço que pague um pouco da sua compreensão. Vamos parar de racionalizar tudo, vamos então sentir e parar de correr tanto, de tanto medo de se expor, vamos calar nossa própria dor e nosso egoísmo cada vez mais forte. Ache seu norte, ame, não importa se você recebe amor de volta ou não, faça sua parte, tenha compaixão e deixe tudo de melhor que você tem transbordar, deixe fluir e fugir do seu peito, porque o desmerecimento do outro só existe na sua imaginação. Compactuar com a injustiça? Não! Apontar para o outro o dedo em riste? Que triste! Destilar ódio? Jamais! Nem adianta dizer que tanto faz, porque aí você se omite e se omitindo de uma ação, compactua com o não.
Ame o estranho, o familiar, o cachorro, o gato, o vizinho, o namorado, o amante, o ficante, o importante é amar.
Ame também o distante, que não está nem aí pra você e assim amando, entregue-se, porque nesse instante com um olhar cheio de calma, você verá que o outro é apenas você mesmo, sua essência, sua cara, sua alma.