Poesia de Mãe para Filha
Sempre fui inteira, nunca amei pela metade, nunca fui meio amiga, meio filha, ou meio irmã, nunca sofri pouco, nunca me entreguei por partes, nunca tive pouco medo, sempre chorei muito, nunca me preocupei pouco, quando eu gosto é muito, sempre foi assim, ou é ou não é, ou quer ou não quer, ou gosta ou não gosta. Sempre fui intensa, sempre pensei demais, senti demais, chorei demais, amei demais, me preocupei demais, mas a vida vai passando e às vezes precisamos nos preservar colocar os pés nos chão, pensar com a mente e não só com o coração, respirar fundo e desacelerar um pouco. Hoje continuo sendo inteira, mas inteira em doses menores, em intensidades menores. E a vida é assim cada um vai dosando o jeito de ser, de sentir, diminui aqui e aumenta ali. Assim nos conhecemos mais, nos entendemos mais, e vivemos melhor!
Dizem que eu protejo demais a minha filha dai eu me pergunto: Você não protegeria com todas as suas forças o que você tem de mais precioso na vida ?
Deus em sua infinita sabedoria já sabe quando cada pessoa chega em nossa vida. Pai e filha para sempre.
Há dois tipos de paciência: a que é filha do medo e a que é filha do amor. A primeira, precisamos combater porque nos faz mal e alimenta em nós a covardia. A segunda, devemos alimentar porque nos faz exercitar a caridade para com o nosso semelhante.
Não lembra a que horas chegou ontem em casa? Não sabe quem sua filha está namorando? Sem problema... Pergunte àquela vizinha!
Sinto-me rica e poderosa na medida que sei que sou filha de Deus e protegida pelo amor do Pai Eterno.
A mentira é a filha anã do Diabo, que com suas pernas curta corre, mas sempre é alcançada pela Verdade.
O melhor que poderia esperar da vida recebi no dia em que minha filha nasceu. Não tem realização melhor neste mundo que um filho.
“Filha, você sabe que seu pai nunca desprezou você. E não seria desta vez. Se você cometeu um erro, eu já cometi vários e sempre fui perdoado. Então, você está perdoada. Pode vir que eu estou de braços abertos para te receber”
Tua vida, filha, é um texto que há tempos começamos a escrever, mas, daqui em diante, também te cabe pegar esta tinta e delinear o teu curso, tome só cuidado com o que retiras do nada e trazes à superfície, é comum borrar ou rasurar um trecho, mas é impossível apagá-lo, a palavra se faz carne, e a carne se lacera, a carne apodrece aos poucos, mas é também pela carne que a palavra se imortaliza. Não há borracha para um fato já vivido, pode-se erguer represas e costões, muralhas e fortalezas para barrar o fluxo das horas, mas, uma vez que o sol se torne sombra, que o luar penda no céu em luto, a névoa se disperse na paisagem pendurada à parede, o dedo acione o gatilho, nada mais se pode fazer; nossa jornada, aqui, é única, a ninguém será dada a prerrogativa, salvadora ou danosa, da reescrita.
É difícil envelhecer e ver que a filha para de ligar pra você. Durante toda a minha vida, sempre tentei ser o porto seguro da minha filha, sempre tentei apoiá-la em tudo. Mas agora que sou eu que preciso de atenção, minha filha não quer nem saber. Que triste! Não tem decepção maior do que o desprezo de um filho!
A gramática, minha filha, é uma criada da língua e não uma dona. O dono da língua somos nós, o povo; e a gramática - o que tem a fazer é, humildemente, ir registrando o nosso modo de falar.
Aquele amigo que se vangloriava em estar mostrando como um troféu a foto de uma determinada filha adolescente, dizendo, no entanto, que não sabia aonde andava, só fez. Um dia ela descobriu seu paradeiro e telefonou dizendo desejar conhecê-lo. Ele, com toda má vontade do mundo, combinou encontrá-la em frente às Lojas Americanas na hora do almoço. No outro dia deu um pulinho ao encontro combinado. Voltando, no entanto, mostrou-se indignado dizendo ter entrado na loja e comprado para ela um presente bom. Alardeou enfático: "um play station 2" - presente de menino, cá entre nós. E para sua surpresa, ela não aceitou. Disse-lhe que pensava que ficaria com ele a tarde toda, ora! Sentariam numa mesa e comeriam uma pizza como fazem os outros pais e filhas comuns, quanto mais eles que nunca tinham se visto antes, desde então. Se conheceriam melhor, dariam risadas, falariam sobre a longa ausência, a emoção natural do encontro, essas coisas, entende? Mas não, ele foi logo embora. Mais tarde, o mundo dá voltas. Ele casou com alguém e quis um ter um filho como todo casal, segundo a ordem natural das coisas. Acontece que a mulher era estéril. E aí só restou adotar um menino, ironia do destino, gesto nobre com o filho não sanguíneo, dando de tudo que não deu a biológica, boas roupas, presentes finos, o filho de outro enchendo de mimos.
Já perdi minha esposa. Perdi minha filha. Eu as feri. Emocionalmente e não emocionalmente, se entendem o que quero dizer. Mas eu quero mudar. Quero acreditar que sou uma pessoa melhor, que posso ser melhor que isso. Porque este não sou eu.
Mamãe sempre dizia, filha você precisa ser mais delicada, não sorria assim tão alto, anda direito... e eu lá, toda brutinha^ soltando pipa com os guris, brigando na escola e toda desajeitada. Mudei? Não, continuo bruta, feliz e sendo quem eu sempre fui! O que é delicadeza?
Filha, você me deixou tão triste! Sempre estive do seu lado, te apoiei em muitos momentos e te amei mais do que tudo nessa vida. E, no único momento em que precisei de você, você me abandonou, deu preferência a outra pessoa que nunca ofereceu nem metade do amor e carinho que eu te dei. Nunca imaginei que você partiria o meu coração dessa forma.
Estou tão magoada com a minha filha. A gente cria um filho para ser melhor do que nós, mas às vezes acaba acontecendo o contrário. Minha filha sempre foi criada com tanto amor e hoje em dia é tão ingrata. Só quer saber de mim quando precisa de alguma coisa. Onde foi que eu errei?
Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Num lindo dia. Conheci Ana Maria. Uma linda Princesinha, filha de uma Rainha. Seu nome é doce e belo, e o sobrenome docinho de caramelo .