Poesia de Luz
Basta que você seja paz, para que em minha paz eu te receba;
Basta que você seja luz, para que em minha luz eu te receba,
Basta que você seja amor, para que em meu coração eu te receba;
Basta que você seja reciprocidade para que eu abra as portas e janelas de minha alma e te receba em minha verdade.
Eu, Tu e a Lua
Vejo a luz da lua nos teus olhos brilhantes
E caminho devagar para aquele lugar distante
Espaço intergalático onde as nebulosas se perderam
E ficamos dependendo só das estrelas
Brilhamos com o luar que nos cobre e nos conforta
Ao mundo lá fora decidimos fechar a porta
Mágica e companheira
Que nos deixa abandonados, entregues à noite inteira
Plenos de música em orgão de catedral
Seremos o amor intemporal
Para lá da mágica porta a vida continua
Mas neste lugar feiticeiro...eu, tu e lua!
mca
Ao meu ver, podes ser comparada
a uma linda borboleta que ama a luz do dia, mas que prefere voar à noite,
aprecia a sensação ardente
de liberdadeque ela transmite,
assim, com a delicadeza
da tua pele e de tuas formas
e o fascínio das tuas cores,
a tua beleza logo se nota
e segues com uma desenvoltura excitante que faz-me esquecer
das horas.
Dessarte, a tua natureza é sedenta, insaciável, profusamente bela,
um fogo abrasador
que sente a necessidade
de ser alimentadocontinuamente
com uma veemência inflamável
que compense a perda do seu fôlego
por alguns instantes acalorados.
Claramente, és fascinante
em cada parte,
entre a arte do teu corpo
e a poesia do teu espírito
que geram um resultado gracioso
de um jeito inconfundível.
Nas pegadas do fundador Pe Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"
Anjo de luz
A obscuridade era de sábado também insuficientes os minutos após a celebração da Santa Eucaristia. Permanecia-me no corredor do Seminário à procura do saudoso Pe Demerval Alves Botelho, que no momento estaria à espera, para conjuntamente com outras paroquianas ensaiarmos no piano, para a missa do domingo seguinte, quando inacreditavelmente, perplexa, sou surpreendida á aquela figura, que como por magia surge num ponto de transferência entre luz e sombra, cuja sensação era de um sentimento de profundo encanto veio ao meu encontro, encontrar. A qual hierarquia pertences, meu lindo anjo de luz * Serafins, querubins, tronos, dominações, potestades, virtudes ou principados, arcanjos, anjos, luz*
Aquela silhueta masculina, hábito no cinza escuro devido a penumbra, partitura ás mãos assemelhando-se à um anjo eucarístico, grácil na escuridão tranquila, o próprio, o nosso missionário que na verdade ou seja sempre imbuído, imbutus latim, pelo encantamento, uma característica ou habilidade de fascinar, aptidão para atrair como o fascínio de um livro, nas teclas musicais de um piano, ou seja na envolvência da adoração ao eucarístico, Santíssimo Sacramento, sua mãe Maria da Eucaristia.
Uma pessoa confiável que a meu ver revestia-se, blindava à qualidade de um homem, aquela que transmitia honestidade apresentava um bom caráter, confiança, crença, que temos no caráter, nos bons valores e na lealdade de alguém, ideal no caso de uma ajuda ao outro, incentiva-nos a acreditar no valor das boas atitudes e escolhas. Tratava-se de um cavalheiro, homem de convicções, um servo humilde do Altíssimo de princípios e para completar um ser de muita fé qual o fundador se sua Congregação "Pe Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"
A beleza dela te arruinou sob a luz do luar, não foi?
Eu costumava viver sozinho antes de te conhecer.
E você se lembra de quando me aproximei de você?
A escuridão sagrada me acompanhou.
Isso não é um choro que você pode ouvir durante a noite e eu não sou alguém que enxerga a luz do dia.
É um frio e triste Aleluia.
Luz Extinta -
Sempre junto a mim em mim desperto
a graça e a desgraça deste Mundo!
Esperança e saudade, tão longe e tão perto,
Luz extinta que não sinto ver ao fundo …
Numa densa ansiedade, passo incerto,
buscando uma verdade, intensa que procuro,
alegria e tristeza, eis que desperto,
nesse vazio é onde perco e me perturbo.
Luz fugaz, fugaz contentamento,
fugidia esperança dum momento
que premeia a vida percorrida!
Mas porquê tanto anseio em maré alta?!
Se a única verdade que não falta
é a certeza imberbe d’outra Vida…
D. Amélia de Portugal -
Um manto de tristeza ainda lh’ anoitece
toda a Luz que seus olhos incendeia,
memória dolorosa que guarda e não esquece
no intimo do peito – maré cheia!
Amor de Esposa e de Mãe feito Epopeia!
Estranha Oração em triste-Prece,
ressoando numa Pátria, sangrenta e alheia,
ao culto e à dor que em seu peito resplandece.
E na luta interna que se agita,
no intimo d’uma Pátria que grita:
“morra p´la Republica esse cunho Real”,
esqueceram sentimentos, esqueceram humanidade,
atentaram contra à Vida e activaram a maldade,
pobre D. Amélia, Rainha de Portugal!
No Sepulcho de Alguém -
Descanso o meu olhar sobre uma lousa,
despojo final, sem luz nem Vida,
de Alguém que amei e Jaz repousa,
eterna, silenciosa e tranquila ...
Minha colcha de oiro fino e de cetim,
não pôde a fria tumba, docemente,
desfazer a cama de ilusões, amarga e sem fim,
que a Vida te fez viver, intensamente!
E o vento passa! Leva, traz, murmura!
Lânguidos suspiros, silêncio absorto, sonhos d'água ...
Invejo a tua campa, minha amada, solitária sepulchtura ...
Quem ama como eu sorri à morte!
Triste desespero, lamento, agonia, mágoa ...
Eu vivo - tu morres! Triste sina - má sorte!
Luz que dissipa as trevas
Jesus, nome poderoso diante do tudo que existe.
Luz que dissipa as trevas.
As grandes e variadas legiões violentas.
Que assombra e persegue, hostes sangrentas.
Oh Senhor, amado meu, no teu seio me elevas.
Teu aroma suave, natural as relvas.
Teu gosto de água viva, a luz que alivia.
Contra os ataques das hostes nojentas.
O pão do avivamento sobre tudo que há.
Nada se compara ao seu poder.
Nenhum engano, nenhuma maldade venha prevalecer.
Vivo, forte e operante ele está.
Aqui, em todo lugar.
Toda obra de maldade arquitetada com crueldade.
Toda muralha, todo gigante perseguidor.
Toda obstrução organizada com perversidade.
Toda maldição da hereditariedade.
Amarrado, dissipado pelo consolador.
Aquele que causa intriga e contenda.
Que rouba, mata, o destruidor.
Dou uma ordem para que entenda.
Minha alma não está a venda.
Solte, libere tudo que ceifou.
Perverso que assiste a maldade de camarote.
Que induz, seduz, confunde a passa trote.
Maldoso que bloqueia a mente.
Sujo que tem prazer na dor.
Que provoca, manipulação nos pensamentos.
Que usa manobras, ardilosas e confusas, o acusador.
Pegue toda suas tralhas de armas de guerras.
Obsoletas, cheia de sujeira.
Minha fé corre ligeira.
A quem merece honra verdadeira.
Luz que dissipa as trevas.
Dou legalidade ao teu poder Jesus.
Em minha vida resplandeça luz.
Expelindo toda legião diabólica.
Sai satanás de minha vida.
Ta amarrado pelo poder da verdade da cruz.
Giovane Silva Santos
13/10/2022 13:31hs.
Deus,
Com o Teu amor, me abençoe.
Com Tua luz, me proteja.
Com Tuas mãos, me abrace.
Que o Senhor me revista de fé, acalento e paz.
Que seja minha força, abrigo e porto seguro.
Deus cuide de tudo em minha vida! Hoje e sempre!
a luz que te foge
dentro do corpo
é uma lâmina doce
na amargura do tempo
indelével, cristalizado
o universo inteiro
contido no fogo
das saudades
da loucura
faltam-me as tuas mãos
e os teus olhos infindáveis
na cegueira pura das galáxias
com que sempre me abraças
esposa, irmã, amiga
tudo o que vem depois de ti
é um chicote ardiloso
sobre o meu corpo escuro
antes abraçado
agora esquecido
na violenta ausência de ti.
Poema dedicado a Sheila Camoesas
Pedro Rodrigues de Menezes, "na violenta ausência de ti"
Só não espero que esta luz chegue até mim. Não existe luz no fim do túnel talvez nunca saberei a resposta certa, essa é a realidade, a vida é assim, mas é preciso atravessá-la de vez em quando, pois aparecem lampadas que acendem o meu caminho e o fim desse tunél da vida, sou eu.
O Túnel da Vida
Oh... Tolo jovem
Olhou para o céu e viu luz onde não existia
Agora vive em meio a toda essa angústia
Enganou-se com uma estrela de mentira
Se encantou da forma mais pura e inocente
Isso lhe viciou e destruiu como qualquer entorpecente
O infeliz resultado, foi provar uma dor que jamais sentira
Recordo-me que seu maior remédio era ser floricultor
Pois ao cultivar suas rosas você se sentia tão bem
Hoje em dia vejo que cultiva apenas dor
Seus sentimentos bonitos cada vez mais sucumbem
Seu jardim já não está tão florido
As suas tão preciosas rosas estão morrendo
Já não tenho visto você sorrindo
Me parece que a cada dia um pedaço de si vem perdendo
Pontinho de luz
Encontrei alguém capaz de compreender todas as batidas do meu coração,
consegui ver um pontinho de luz de longe na estrada se aproximando e ele foi crescendo até eu entender que era você.
Luz que dissipa as trevas
Onde estará teus olhos, ali estará teu coração.
A luz que dissipa as trevas.
Ao que clareia os caminhos de vida.
Que irradia iluminada a lida.
Jesus é a verdade, pura convicção.
Ao que sana as dores e cura feridas.
Arranca todo sangramento da emoção.
Teu tesouro seja completo.
No esplendor, clarão mais repleto.
Torna se clara e evidente cada decisão.
A lâmpada para os pés, o candeeiro na escuridão.
O Espelho que reflete vida valorosa.
A luz mais preciosa.
Trevas não resiste, também nenhuma maldição.
Do porão assombrador.
Do fundo do poço, esgoto e dor.
Trevas, pecado, oferta que fragmenta o caminho de obstruções.
Busca brecha o perseguidor.
Inquieto acusador.
Causa ferimentos e decepções.
Um labirinto cheio de portas largas e obscuras.
Engana, induz, seduz, suja com a podridão.
Salve, salve a luz do mundo, que cura amarguras.
Que abre os olhos da multidão.
Os ventos agitam as ondas, um entrelaçamento do tempo.
A genética das trevas, um mal violento.
Acenda as lamparinas.
Graças pelo teu regimento.
Tua luz não deixa o barco naufragar.
Vivo estar.
A vida, verdade, Jesus a luz do tempo.
Giovane Silva Santos.
21/10/2022 15:31hs.
O medo já me assombrou na escuridão
Aprendi que na escuridão existe luz
A luz que transformou
O pensamento na escuridão
Em palavras no clarão
Trago tudo que aprendi na escuridão
As palavras que me dão inspiração
Encontrei força no perdão
A esperança na escuridão
Que digo do fundo do coração
Constatação -
Deixei a Alma na fonte
esquecida à meia Luz
esperando o teu adeus
como um Cristo no monte
no alto daquela cruz.
Deixei a Alma enterrada
entre escolhos, desventuras,
tristes, negras palavras,
- de mortos -, negras viúvas
carpindo nas sepulturas.
Trago a vida destroçada
como um grito em noite escura,
que a Alma, doce, pressentida
trazia a vida mal-amada
num Fado de despedida.
P.S.) Meu caminho é por mim,
em mim e até mim, de mim a mim ...
Eu era feliz - ah, porque sim!
Até você voltar dos mortos
Minha vida era sorver calor e luz - do sol
Mas você me levou de volta ao escuro - da noite
Onde você vive não posso viver
Porque nosso amor é contenda
É luta do bem contra o mal
E vice-versa!
Medir forças - medimos!
Jogar sujo - jogou!
Me libertar - tentei tanto!
Se libertar - você não quer!
No entanto eu preciso
Do ar que você não pode dar
Eu necessito,
Da luz que não habita em você
Enquanto vida eu tiver
Vou tentar me desvencilhar de tua sombra
Vou romper algemas, me rasgar inteira!
Até chegar o dia, o mais belo dos dias
Em que voltarei a ser feliz no sol - porque sim!
Isso é tudo.
Lori Damm (Luz e Sombra)