Poesia de Luz
Direcione sua energia
apenas para o que te
reflete luz... sempre!
Flávia Abib
Lembre-se: se você
quer algo de coração,
você consegue!
Flávia Abib
Minha alma transborda você!
Tua luz nunca se apagará em mim.
Flávia Abib
Você é a luz...
luz que me conduz,
luz... da minha VIDA
luz que reflete tua alma
no meu EU.
Flávia Abib
Faz da luz da tua alma o crescimento do teu espírito, a constância de tua emoção e o senso da tua razão. Faz de você uma pessoa irradiante, propague sua luz, seja autoconfiante, deixe à mostra suas cores e essências, agradeça pelas mudanças que pode fazer por si mesmo. No teu interior está tua plenitude.
Flávia Abib
¨Luz da Lua¨
Mandei flores pra ela
Mas nenhuma tem o aroma do perfume dela
Ela tem um olhar perfeito
Fico até sem jeito quando estou a olhar
Ó céus
Como é linda a mulher que escolhi para amar
Um sorriso que me deixa tão vivo
Não tenho dúvidas que você mexe comigo
Que vontade eu tenho de te ter todos os dias
A cada palavra dita sussurram como melodia
Me perco nos teus lindos traços
E me acho nos teus beijos e nos seus abraços
Da janela do meu quarto, eu fico a lua admirar
Chega uma mensagem e é ela me chamando pra jantar
O brilho da lua é igualmente ao brilho dela
A lua e ela me fascina
"Luz da Lua" foi o apelido que eu dei pra minha mina.
777
Cara gente chata
Sem conteúdo
Cadê a luz desse mundo
Em pleno no século XXI
Não sou ninguém
Só sou mais um
Onde todos os atos
Todos julgais
Onde as expressões
São sexuais
Onde até as bocas
Não são puras mais
Tamparam as faces
Pra trazer a paz
Nesse mundo somos
Todos animais
Ninguém é mais
Ninguém é mais
Adestrados
A vida gira dentro de um quadrado
Mal informados
Só seguem inatos
Só quero ver
Quando a luz descer
Dos céus
E procurar Onde entrar
Rasgue um pedaço
Da caixa de papel
Pra poder olhar pro céu
Sempre fomos
País mães e filhos
De uma mesma nação
Todos nós temos
Mais de uma versão
Versão de mim
Versão do irmão
O que fica deitado
O que é comilão
O que fala muito
E o que não fala não
Nunca estamos só
Só estávamos perdidos
Procurando se encontrar
Pra erguer a nação.
SONETO INTRÍNSECO
Vestido de branco, és tu dançarino,
Um sorriso sutil,
A meia luz no salão,
Me leva em teus braços em rodopios,
Meus pensamentos voam,
Cabaré improvisado, pecaminoso,
Perfume afrodisíaco me embriaga,
Meu olhar de bolero te deixa enfeitiçado,
Sublime é a dança,
Saia rodada, livre movimento,
Cheia de segredos, não tente desvendar,
Teu olhar incrédulo, serpente veneno,
Explode de desejo,
Então, te enganas, só te quero na dança, dançar e rodar...
Esta noite eu vivi o que a realidade tem me negado, dentro de um sonho lindo,com efeitos de luz, som e cor.
Foi o meu irreal se tornando real e verdadeiro no teu jeito cadenciado e gostoso de me fazer é tornar tua, em um jogo sensual de pernas e braços, de mãos se tocando em ternos abraços, com corpos vibrando.
Nesta noite eu te tive fora da realidade como meu homem, meu amigo, meu amante ideal.
Eu fui tão feliz sonhando que agora acordada e de olhos bem abertos, trilhando caminhos incertos, prefiro negar o dia e dormir, numa esperança incontida de outra vez te possuir.
Que todo bem te encontre, que a maldade se amedronte ao deparar com a sua luz.
Que a sua paz seja blindagem, que Deus seja Maior em qualquer instante da sua vida...
------Lanna Borges.
No amor a luz do luar,
nessa luz a paixão do teu amor...
sendo assim a tal perfeição da sua vida,
no glamour que se destina auge da morte,
sobe tantos olhares são meras definições.
no abrangente o desejo de ver nua
sob eras dessa vida a clamo por um instante...
pre vejo que a vida foi pequena para te amar para sempre.
Celso Roberto Nadilo
Uma luz em seus céus
Escuro céu
Abriga um brilho
Brilho passado
Anos de distância
Apenas uma luz
Em seus céus
Universo ábdito
Traz uma poeira
Poeira estelar
Substância da vida
Apenas uma luz
Em seus céus
Estrela compacta
Funde matéria
Matéria nuclear
Dimensões deformadas
Apenas uma luz
Em seus céus
SONETO INVERNOSO
Inverno, dias tristes, sem luz...
As árvores se despem de seus trajes verdes,
Esqueletos inertes,
Meu pensamento fica triste, sinto tua falta!
Em minha cama enrolada em cobertores,
Onde estão teus braços, enlaces, abraços, não sei!
Onde estão nossos abrigos invernais?
Tudo ausente de meus sonhos, encantos, magias...
Por que partiste para tão longe?
Na solidão das minhas noites,
Fecho os olhos, imagino, sinto você
!
Apareces entre anjos imensos…
Em um céu repleto de estrelas,
Sorris para mim…
Soneto
Quando Fílis as lágrimas bebia,
em um fio de pérolas brilhante
da matutina luz, bela, e flamante
precursora do sol, e mãe do dia,
uns dentes se lhe partem à porfia
para a união das pérolas amante,
que sendo a qualidade semelhante
os quis conglutinar a simpatia.
Bem que ao beber as pérolas luzentes
se lhe quebrem os dentes, julga e toca
não serem as matérias diferentes,
pois sem se conhecer mudança, ou troca
enfiados por pérolas os dentes
têm por dentes as pérolas na boca.
06/06/20 a 06/07/20
Me sinto como alguém que vivia só com a luz da lua e que viu pela primeira vez o dia, há uma diferença enorme na emoção de ter a certeza de tudo que está vendo, não só ao seu redor, mas até o horizonte ganha forma e você não teme mais seguir, pois tá vendo de longe o destino, mas então tudo se apaga e até a luz da lua também se vai, se adaptar nessa nova realidade será muito difícil, o pior é a lembrança do verde, das cores, estar rodeado de vida e não poder senti-la e contemplá-la é uma tortura!
😶😶
Bailarina da lua
Dança sob a luz da lua
Desliza no palco da rua
Tal como folha de outono
gira ao sabor do vento
Em movimentos alegres e vivos
Com passos de elevação
Espírito solto, dança com o coração
Na ponta dos pés primorosa elegância
Nas mãos asas de borboletas!
Ninguém imagina graciosa bailarina
que as tuas mágicas sapatilhas
escondem sangue e feridas!
Ser bailarina demanda paixão
Elevação de espírito e determinação!
Rodopia com um sorriso no rosto
e com doçura no olhar
Doce bailarina teu destino é dançar
Num cabriole saltas e consegues voar!
És a protagonista no palco celestial!
As estrelas são codjuvantes
Num espetáculo magistral
A ETERNA MUSA D'UM POETA
Depois que eu a vi surgir, bela assim
À luz dos instantes, a me enamorar
Sob as estrelas, na alma, à terra e ao mar
– Vinde borboletas a poisar em mim...
Depois de tantos anseios, por fim
Deixou saudades do meu peito a chorar
Agora em alegrias, e a te conjulgar
Eis o meu coração, frenético, flor-carmim.
Mas por perfumes, tão enlouquecido,
No vaguear neste mundo eu sou perdido
Nas falsidades vis dos meus amores...
Sim, és tu, a mariposa da minha ilusão,
Que dentre às trevas me é fulgor, mas é vão
Dentre a paixão eterna das minhas dores...
Nada é para sempre.
Nem a luz, nem as trevas.
Nem as guerras, nem mesmo a paz.
Tudo nessa vida é passageiro.
A própria vida é tão passageira, tão fugaz...
Tão tênue como uma luz distante, oriunda de uma estrela moribunda.
Estamos em meio a uma agressiva tempestade.
Mas uma hora essa tempestade também há de passar e ceder espaço à bonança.
O que hoje nos apavora se tornará um doloroso aprendizado.
Nunca esqueceremos, mas vamos superar, pode apostar.
No fim, tudo vai ficar bem, vocês vão ver.
Caminhar no amanhecer,
Acima de qualquer forma crescer,
Andar para poder ver,
A luz conceder,
É um prazer receber,
Mais um anoitecer,
Para agradecer,
Por viver,
Mais um arborescer.
Tu
A luz é tão intensa que lhe queima
A escuridão é fria, e lhe conforta
Mostra-lhe a porta
Energia, em alguns momentos, independe do que a constitui
Solitude lhe fere e cicatriza
Sangra os venenos da falsa presença
Ausentar-te com tuas dores e compreende-las
Antes que lhe envolvam e te faça refém
Daqueles que vivem como convém
Esvai-se o poder de encarar a realidade
Conformidade, o vil valor
Mas as algúrias da carne ainda os encontram
Pungindo os tecidos repletos de auto-amor
Enquanto escondem aqueles que já se tornaram invisíveis
Será que existe brilho mais lindo?
Mais lindo que a luz das estrelas
Sei que não há como tocá-las
Mas me contento somente em vê-las.
Quando não conseguir ver a luz
Não entre em pânico
Para vencer as turbulências
Só é preciso enxergar com o coração
E continuar andando…