Poesia de Lua
Eu sempre te disse não
Mas pra você foi sempre sim
Quando seu olhar dizia pra mim
Porque você me fez assim
Excreta pela pele
Conduz pelo luar
Namora pela maré
Insinua pelo pulsar
Os sois inversos á psicologia reversa
Inversa, moleja, canta e dança pelos 4 ventos
Rosa e roda gira pé feito ré e relógio curandeiro
Vai passando o lemoeiro feito cítrico á nadar
Tóxico a cura, cura tóxica
Envenena e mata o mal
Mal em bem converte feito alquimia
Pedras voam e falam com os planetas, anunciam: O sol está do avesso.
300 sois á câmera lenta denegrindo a imensidão azul
O grande sol a esperar por seus raios sabotados
A chuva em lágrimas corre a terra em oração:
Libertem o coração, libertem o amor.
Devaneio
Sentada aqui no monte
Vendo o sol desaparecer no horizonte
Na esperança de que você não me desaponte
Aqui em frente ao mar
Fico esperando a lua chegar
Para que com ela meu coração
Possa se acalmar
A brisa do mar
Leva-me a imaginar
Onde é que você está?
Que não aqui para me abraçar!
Dia e noite
Sol e lua
Jamais deixarei
De ser sua.
É à noite que alcança seu momento de destaque, toda majestosa com seu refulgir deslumbrante, independente da fase que venha apresentar, seja uma discreta ou uma extravagante, pois sempre consegue encantar de uma maneira simples e emocionante.
Sob o brilho do seu luar, olhares ficam maravilhados, amores florescem, alguns instantes recebem um tom amável, dessarte, sua existência enriquece, deixa os poetas inspirados
e os corações sensatos agradecem por ela ser esta benção tão notável.
Levando tudo isso em conta, é possível notar a importância de pararmos ao menos de vez quando para observarmos a lua com sua luz que traz tanta vitalidade e equilíbrio que são indispensáveis pra continuarmos seguindo.
Querido Sol
Falar sobre amor tornou-se difícil.
Será que?
Poderá não ser sobre amor
e sim de ser amada.
Me sinto fraca por amar alguém
que nem sei se vai amar-me algum dia
Acabo me afastando de pessoas incríveis atrás de um romance impossível.
Sócrates em sua vida
lutou pela teoria,
"Conheça-se a si mesmo".
Como será possível conhecer-me a mim
segundo a sua teoria
Vivo atraz de uma sombra
Daquilo que os outros escolhem por mim.
Será só uma fase?
Sinto que os kilometros
se tornaram milhas.
Mesmo estando perto sinto-me tão longe.
Sem dúvida alguma passará.
Me pergunto agora se serei feliz algum dia
Como antes de tudo.
Sinto-me em queda livre,
sem paraquedas,
e sem maneira de me salvar.
E sim o meu maior medo era saltar.
Querida lua
Quando o seu sol se pôr,
e a escuridão reinar
saiba que não passará de um ciclo.
De sol em sol,
de escuridão em escuridão.
Ciclo para lá de ciclo.
Certo dia o sol e a lua,
Se afastaram.
Deixar-se levar então pela solidão.
Viva cada dia
Mesmo se o de amanhã for uma incógnita.
Não se sinta fraca por amar alguém.
O amor não é pra fracos,
fracos são aqueles
que em seus corações
existe medo de amar alguém.
Fobos terá um dia dito
"Não tenha medo dessa gente
muito menos de suas palavras."
Não tenha medo
mesmo que esteja cercado,
de fúria e solidão.
Melanie Cortes Guerreiro
Um dia Na escuridão;
É um dia contado,
E o relógio corre ao contrário.
Cada tempo que se passa;
É tempo regressivo,
Que se perde em vão.
Na escuridão,
Mesmo na penumbra,
Que até tua sombra se disfez.
Há uma luz que prevalece:
A lua,
Que mesmo na escuridão,
Até mesmo na escuridão,
Hoje,
Na escuridão.
Se as palavras morrem à míngua como os homens o que posso dizer?
Procuro e não lhe encontro...
Não paro...
Não volto atrás...
Bem sei e não aceito...
Todos me dizem que é loucura...
Eu andar à sua procura...
O primeiro de todos os meus sonhos...
O sossego, que não aprofunda...
O silêncio, que mais se acentua...
Sob um céu sardento de estrelas...
Vigília constante da lua...
Tristeza que diviso...
Ausente de seu sorriso…
Minh’alma da sua escrava...
Tão pálida e alvoroçada...
Amando calada...
Sandro Paschoal Nogueira
Quando a tarde vai embora
meu coração se entristece
fica aguardando nova aurora
s noite toda em prece
Não modifique os textos de nenhum autor e nem tire a sua Autoria.
Dê- lhe sempre os créditos, pois tudo é registrado.
SALMO
Quando vejo Seu olhar na brisa,
o vento ondulando os trigais,
a valsa de um Beija - Flor,
o canto dos passarinhos,
a gota de orvalho nas flores,
a lua refletida no mar,
o céu bordado de estrelas,
o sol dourado surgindo no mar
e morrendo rubro na serra;
percebo Seu Amor escorrendo na Terra
e Seu Poder refletido no Universo.
madalenafpizzatto- 2020
LUAR NO CERRADO
Nos confins do sertão eis que acontece
O níveo clarão de uma diáfana doçura
Que na imensidão do céu resplandece
Descorando a negrura da noite escura
Num entreabrir desvanece e aparece
As estrelas, ornando a ti, ó formosura
Em um balé de harmonia e de prece
Enchendo de poesia, graça e candura
O luar no cerrado, probo e tão divinal
Guia da noite, confidente e boa prosa
Sempre revelado no angelical castiço
O luar no cerrado, de fase temporal:
Nova, crescente, minguante, gibosa
E ao matuto: ilusão, sonho e feitiço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 janeiro, 2022, 20’06” – Araguari, MG
Ele tem um dom;
"De transformar meus abismos, em sol risos."
Frase de #Andrea_Domingues ©
Favor manter créditos ao autor original 22/07/2019 às 18:00 horas
#Andrea_Domingues
Belo dia para ascender uma chama ardente.
Estava tudo de acordo, um desejo cobiçado por dias. Uma noite de lua cheia, a sós e dois sedentos de amor. Um quarto de motel e seus corpos em chamas clamando por uma noite de prazer.
Deitados seus labios se encontravam, seus corpos se encaixavam, e sem se conter ambos os desejavam, e sedentos de amor, prazer, queria que nada atrapalhassem. E assim ela se entregou como nunca, ela naquele instante se deu conta que ela não queria estar somente ali naquele momento. Foi o melhor que acontecera naquele dia. Ela foi amanda e realizada.
Mal se dava conta de que daqueles braços que a protegia, de carinhos que ela recebia era momentâneo, ela se entregou. Ela era dele!
Ela vai arriscar sua vida por mais momentos assim, por amor. E ele é um amor ardente proíbido. Mas ele é o que completa ela.
Suas Asas
O cheiro do mar me abraça
E o silêncio canta melodias
O vento colore os pássaros
Que no ar escrevem poesias
As árvores se unem as estrelas
E juntas começam dançar
Parece que o mundo inteiro se uniu em meus olhos querendo brilhar
As flores voaram pro alto
E as folhas um caminho formou
A chuva que cai me arrasta
Meu frio já até sente calor
Eu sinto minha alma em meu peito
Vejo o amor cristalizar
Formando uma joia de sonhos
Que vivos querem despertar
Me empreste suas asas meu anjo
A lua preciso alcançar
Vou pedir que conte uma história
Ouvindo o universo cantar
Me empreste suas asas meu anjo
Foi a lua que me chamou
Preciso chorar em seu colo
Ouvindo ela falar de amor.
No silêncio do firmamento ecoam os acordes de uma
canção, a mesma que embala os sonhos das crianças, o amor
dos amantes e a simples beleza das estrelas do céu que
refletem a luz dos nossos olhos! Para ouvi-la é necessário
sentir o cheiro da noite, se deixar tocar pela lua ou
simplesmente admirar o horizonte e em um momento de
extrema humildade sentir-se minúsculo, perante a
grandiosidade de Deus! Ver-se vazio e completo;
E como paradoxo que somos
acreditar que tudo é possível, nada é por acaso, que não
somos ímpares e que o sol voltará a reinar amanhã! Mas no
momento, vossa majestade a lua adornada por sua coroa de
estrelas governa soberana no céu e em meu coração!
Noite
Milhares de lembranças de felicidade.
Emoções sem explicações.
Inspiração para uns.
Incentivo para outros.
Tristeza, e dor.
Estrelas lembram perdas.
E a lua, amor.
Uma estrela cadente, muitos pedidos.
Quem me dera
Quem me dera voar como a águia... esquecer que ao longo da vida perdi algumas penas e outras que foram arrancadas
Quem me dera contemplar a aurora do amanhecer a beira de um penhasco onde nasce a flor rainha do abismo
Quem me dera sobrevoar o oceano acima das nuvens escuras onde o céu permanece azul e o sol radiante
Quem me dera despender das velhas penas, bicos e garras curvadas e voar sem destino pré definido
Quem me dera cruzar o céu ao som da brisa suave, bailar e cantar a mais bela canção
Quem me dera alçar voo ao seu lado sem olhar para trás... pois o universo é pequeno e a vida curta demais
Quem me dera, quem me dera
Se permitir abrir suas asas
Se permitir ver a vida além do horizonte
Se permitir um novo caminho
Se permitir uma nova história
Se permitir voar ao meu lado
Quem me dera, quem me dera
Amor, amor, amor
Será que o amor existe?
Ou apenas em poesias e contos de fadas?
Se existe, porque ele é efêmero?
Porque o amor machuca?
Será que o amor é para todos?
Ou poucos para o amor?
Talvez o idealizo demais
Tipo Romeu e Julita
Amor eternizado por shakespeare
Amor, amor, amor
O que será o amor?
Tangível, intangível, louco, sublime...
Amor que nos eleva
Ao céu e ao inferno
A confiança e a dúvida
Amor que as diferenças atraem
Com o tempo as diferenças
Questionam o amor
Mesmo com tantos questionamentos
Me pergunto o que seríamos de nós
Se não existisse o tão questionável amor
O amor que nos eleva
Ao céu e ao inferno
A confiança e a dúvida
Amor, amor, amor
Me diz
Reamente existe ou será fruto da minha imaginação?
Nos meus sonhos és tão real
Do nada invade minha mente, meu coração, minha alma
Por onde andarás ... sinto que existe em algum lugar
Quem sabe vagando em algum relacionamento vazio e exausto de me procurar
Tenho te procurado a cada segundo, dias, meses e anos
Meus dias e noites são longos e vazios
Despertar é doloroso e adormecer traz um breve descanso da procura implacável por você
És tão real quanto o vôo de uma águia
e abstrato como a brisa do mar
Nos meus sonhos, sinto que está chegando...
Reamente existe ou será fruto da minha imaginação?
Me diz
Sentimentos adormecidos
Antes da estrela do dia acordar
Abri asas em voo solitário
Rasguei penhascos e oceanos
Em busca do tudo em busca do nada
Alimentei-me de outrora esquecida entre nuvens escuras
Bebi o cálice amargo do abismo entre nós
Seu nome ecoou através de gritos sentidos
Acordando lembranças de outros tempos vividos
Solitária como águia fiz do deserto morada
Icebergs aqueceram minha alma gelada
Sonhos guardados deslizaram entre os dedos
Caíram sem chance de serem alcançados
No peito coração partido batia o pranto da dor
Nos lábios o canto cinzento sufocou o canto da fonte
O véu que abraçava o silêncio dissolveu com a voz do trovão
Acordando raios que iluminaram sentimentos adormecidos
As vezes sinto meus pés se afundarem na massa gosmenta dos dias, que se arrastam intermináveis, em tons de cinza. Nesses dias, não me peça nada, não me cobre sorrisos cheios de dentes, nem falatórios desnecessários. Meu corpo, minha catedral. Meu silêncio, minha religião. Deixe-me aqui, é transitório feito as fases da lua, e eu estou na minguante, encolhendo, secando, me diluindo. Por ora, apenas me deixe dormindo aos pedaços.
- Flavia Grando