Poesia de Lua
Olho a Lua através da taça quase vazia
Céu sem nuvens
Sem anjos
Escuro
Uma estrela se destaca ...
E nada mais ...
Degusto minha solidão
Como uma canção
Minha caneta cansada não escreve versos
As únicas letras vivas em mim
São as iniciais do seu nome ...
E com essas letras escrevo minha oração
Na qual peço, em pecado ,
Que chame meu nome
E que de joelho me venere
Santificado por seus lábios
Deixo esse mundo
Para viver nos seus sonhos
Vi o tempo levar vidas...
Vi as estações fugirem...
Vi às horas correrem...
Vi o sol a lua e as estrelas desaparecerem...
Vi as nuvens mudarem de cor...
Vi no céu arco-íris e raios darem sinais..
Vi flores nascer e morrer, mas não vi aquela velha pedra se mover.
O notívago e a lua
Madrugada...
ele já estava indo,
pois não imaginava que àquela altura,
despindo-se da nuvem escura,
ofuscando estrelas com sua formosura,
linda, devaneia e cheia,
ela iria pairar no ar
deixando-o louco com razão ,
embriagado e totalmente são.
Cercal
Esquece-te o medo!
Olha a lua, examina as estrelas.
E, contemple o Universo!
Mas, jamais esqueça de ti!
Não importa onde você estiver, no céu ou no inferno, em Júpiter ou em Marte, na Lua ou no Sol
Eu só quero você e nada mais...❤️
Queria que fosses a lua, assim saberei
Que não importa onde eu esteja, você sempre estará comigo.
E guardarias todos meus segredos,
E assim não precisarei sorrir o tempo todo para demonstrar que estou feliz.
Queria que fosses a lua, e eu te entenderia também,
Quando estiveres nos teus dias sombrios.
Porque eu sei que voltarias radiante,
Como sempre quis.
Queria que fosses a lua, assim não direi
Que estou bem quando na verdade estou morrendo por dentro.
Queria que fosses a lua, para ser a primeira a ouvir
Meus poemas de amor.
Queria que fosses a lua, para sentir-me radiante
Quando te olho.
Queria que fosses a lua, assim toda vez que penso em você
Sairiam os melhores versos de poesia de amor.
Queria que fosses a lua, para saber que és único.
Queria que fosses a lua, não importaria as tuas fases,
Meu amor por ti nunca diminuiria.
Entendo que a distancia
Por vezes nos causa dor
Nao tenho como ir à lua
Por por mais que lhe tenha amor
A luz dela me encanta
E isso é oque posso ter
E isso também me espanta
Refletida em meu viver
Inspira os versos meus
As vezes também se oculta
Eu vejo o brilho seu
E versos é oque resulta
Serenata
Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia
Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG
Entrelaços duplamente eternos
Sob a lua prateada, tão serena e tão casta,
No princípio se eleva a imagem que contrasta.
Por entre estrelas de um azul profundo e frio,
Deus traçava o infinito, seu divino desafio.
O mármore do tempo, tão polido e sem falha,
Ressoava na cidade, na vida que trabalha.
Em ouro e prata, brilham as máquinas de ferro,
Álvaro vê Bilac, no reflexo do espelho.
"Amarás!", dizem versos em rimas bem medidas,
Mas o grito da alma, nas ruas e avenidas,
Se perde na turba, na frenética canção
Da máquina e estrofe, pulsação e coração.
Porque Deus, em seu esplendor e perfeição,
Ofertou ao mundo um Filho, a salvação.
Mas na esquina de Lisboa, em um olhar de contraste,
Campos busca o seu ritmo, antes que sua alma se desgaste.
"Eis que estou!", exclama o poeta, em pulsação,
Na busca pelo eterno, pela exata expressão.
A beleza parnasiana, na técnica e na arte,
Se funde com o grito, rasga a alma, parte a parte.
Na metrópole do ser, onde o sonho e o real colidem,
Bilac e Campos dançam, e suas vozes decidem:
O eterno e o efêmero, juntos, se entrelaçam,
Em versos e máquinas, que o tempo não deslaçam.
Bênçãos dos Deuses Védicos
Que os raios do sol tragam alegria ao seu dia
E os raios da lua te traga felicidade,
Que os raios do fogo te acendam a alegria,
E as águas te banhem com saúde e serenidade.
Que o deus Vishnu te conceda o amor conjugal,
E Indra te presenteie com filhos saudáveis,
Que a deusa Sarasvati te dê sabedoria imortal,
E Lakshmi te cubra de riqueza e bens notáveis.
Que o deus Varuna traga harmonia ao seu viver,
E Mitra derrame o amor em sua vida,
Que Rudra te dê força e coragem pra lutar e vencer,
E que Soma te traga alegria e prazer na medida.
Que Agni te abençoe com uma vida longa,
E Surya te traga uma saúde sem igual,
Que Chandra te proporcione felicidade prolongada,
E Brahma te guie rumo a prosperidade real.
Que os deuses concedam sua bênção com amizade,
Na vida conjugal, amor e tranquilidade,
Que a prole floresça, feliz e cheia de esperança,
Enquanto a fortuna brilha, enchendo-te de bonança.
Na nave do nosso amor, partimos para a lua,
Em uma jornada celeste, só eu e você, nua.
Na escuridão do espaço, nossos corpos se encontram, atravessando estrelas, nosso amor se desenha.
A lua nos espera, com seu brilho prateado, como um farol de sonhos, por todo lado.
A gravidade do nosso amor nos envolve, enquanto a paixão nasce e se resolve.
Em nossa viagem à lua, sob o céu noturno, nossos beijos são meteoros, um amor profundo.
No silêncio do espaço, nossas almas se entrelaçam, como a poesia do universo, em que nos abraçamos.
Na superfície lunar, nossa história se completa, de mãos dadas, exploramos, como uma dupla discreta.
Nossos sonhos e desejos, na poeira lunar se tornam realidade, nossa viagem de ida à lua, uma aventura de eternidade.
À medida que a lua nos observa, seu segredo ela guarda, nossa jornada de amor, um conto que o cosmos recompensa.
Na nave do nosso amor, voamos alto, além do céu azul, nossa viagem à lua, um amor que é eterno e único.
24 fev 2023
Eu a amo como a Lua
Todas suas fases
Todas suas indecisões
Muda com os dias, me parece mais madura
Ou mais imatura
Teu olhar ainda meche com meu coração
Como no primeiro verão que te conheci
Te olho ao longe te conheço, mas tão pouco te reconheço...
Seus olhos já não brilham
O álcool te domina...
Seu sorriso tão grande não é mais puro, é dopamina
Cada encontro à luz da lua sussurra a mesma verdade inquietante: eu era apenas um amor de fim de noite em sua vida. Uma sombra na escuridão, quando suas paixões noturnas surgiam. Anseio por ter sido muito mais do que uma paixão passageira.
Permiti-me ser usado, ciente de que isso não era o certo. O desejo de tê-lo superou meu senso, mas a realidade sempre espreitou nas entrelinhas. Eu queria segurá-lo, mesmo quando sabia que você já tinha traçado um caminho de partida. O coração muitas vezes ignora o que a mente sabe, e assim, a melodia triste dessa história continua a tocar.
A Luz da lua me traz lembranças...
A luz da lua me iluminou nos meus piores dias, quando da janela do meu quarto olhei para o céu e fui iluminada por toda a sua luz. Fones engatados no Mp4, música no último volume e lágrimas caindo, até o amanhecer.
Olhando pra sua luz, consegui imaginar um futuro incerto, ainda distante, do dia em que deixaria de sentir esse vazio, que me consumia a cada dia.
A sensação de paz que percorria.
Hoje o céu está nublado, mas sei que ela está me encarando novamente, me esperando na janela, para escutar mais alguma história de melancolia
A lua de sangue
Universo ilustre
Só peço pra derramar
E me mostrar meu ser
Seu brilho tão grande
Chaga tão distante
Mal posso imaginar
De ir conhecer
Pois te ver, que tudo mudou
Logo minha vida no trilho entrou
Ao ponto de se quebrar
Poder mudar
Ou quem sabe só renovar
Meu ser
Posso até reparar
Em todo o mal que causei
Cego por um novo amor
Estou estou
Tão mal por ir além
Não pode ajudar
Só vem libertar
Peço um dia que sabe
Possa sobre mim brilhar
Não posso esquecer
A vida passa e tu nem vê
Sabe porque
Seu brilho vai prevalecer
Sonhei o teu rosto gravado na lua
Sorriso de anjo e olhar divino
Eu vi tua boca para mim sorrindo
Mostrando a risada inocente a tua
Surgiram então cores e luzes na rua
Subi as falésias dançando no ar
O chão se movia para eu cantar
Um azul cor de anil no céu foi surgindo
Assim anuncio: meu filho está vindo
E eu canto galope na beira do mar
Meu Poema pra Lua
Lua pequena
Brilha lá no céu, tão só
Sozinha, deserta
Traz a tua luz pra minha
chega um bocadinho aqui
Pra perto
Alumia de furar telhado
Alumia meu também deserto
Pássaro noturno
Pia o seu piar incerto
Fez seu ninho no coturno abandonado
De um soldado que lutou
Nalguma guerra boba
Lua solitária, esconde
Onde foi que a loba abandonou filhotes
Onde foi que tanta gente viu
Nessa derrota inglória, a vida
Com o passar do tempo, a noite a esqueceria
E se transformaria numa espécie de vitória
Lua guardiã da Terra, irmã
Cuida de cada semente que germina
E continua triste, infértil e em silêncio
Observa, calada, a tanta incoerência
Toda vez que mês se vai
A cada geração, que aqui termina
Sempre elas terminam
Lua só, perene
Perante a eternidade que desfila
E trilha teu caminho em teu silêncio
Daqui nós a temos, linda!
Como um sorriso de filha, que nunca envelhece
Lindo, de amor verdadeiro
Profundeza da existência
Tendo a escuridão ao fundo
Fria é a ciência do mundo
No seu triste olhar distante
Admira a beleza sem brilho da tua presença
Depois que o Sol nasceu
E os poetas, cujas almas bem trajadas
Na calma de quem traz o coração em trapos
e os grilos, os pássaros noturnos, os sapos e as lobas
E cada sentinela vigilante
Ao longo das eras, ao longo dos turnos
A cada povo a sua vez
Porque sempre existirão coturnos
E farão novo
Meu Deus, que gente boba!
Dirão poesias
Algumas bonitas, profundas
Apesar das poucas linhas
Outras, exibidas por pessoas diplomadas
Extensas, em seus rapapés e rococós
Com frases intensas, rotundas, longas, rebuscadas
Que, se a amiga Lua as lesse
Pensaria que não dizem nada.
Edson Ricardo Paiva.
Lua de sonhos
Quando você fala o tempo se cala;
Eu não sei senão amar até o fim.
Quero um carinho sem fim, que dure a vida inteira, que tenha o sabor do mais doce dos beijos.
A luz da lâmpada sombria, sobre o leito de flores, a lua por noite, entre as nuvens nós dormimos!
Manias de sonhador no mundo colorido, onde cada sentido é um ator.
Arde sem perceber que é fogo e também é ferida que dói e não se acha; É uma descontente busca na aventura da paz que desejo e quanto mais procuro, mais sofrimento de não achar tal...
Que importa? Se tu, lua desta noite,
Fosse já a lua dos meus sonhos!
A Lua chorou
Hoje a Lua chorou
Sua paixão a machucou
Magoou seu coração
Sem carinho lhe pôs a mão
Bela Lua pobre
Não teve muita sorte
Foi se apaixonar
Por quem não sabe amar
Uma paixão violenta
Não se sustenta
Pois, sem respeito
Não se vive direito
Pobre bela Lua
Essa vida sua
Que era bem vivida
Ficou tão ferida
As violentas paixões
São terríveis maldições
Monstros disfarçados de amores
Que trazem apenas dores
Lua pobre bela
Não fique a espera
Que isso vá parar
Não deixe te machucar
Por favor, não tenha medo
Não faça disso um segredo
Tu não podes permitir
Ajuda você tem que pedir
Hoje a Lua chorou
Sua paixão a machucou
Magoou seu coração
Sem carinho lhe pôs a mão
Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração
O homem é inteligente, já foi à Lua, lançou Telescópios para mapear o universo, procurar vida extraterrestre, e extrassolar, consegue ver a milhões de anos-luz, sabe o que vai acontecer com as estrelas e galáxias, faz leis quânticas, teorias universais e vê o mundo quantum, entretanto, é o algoz de sua própria destruição.
Ao analisar que os supostos sábios querem ir a Marte, construir uma Comunidade e Base de Lançamento, percebi que é o medo do Cataclisma que está por vir, estamos nos destruindo, e não há solução imediata para o início do fim.
Contudo, percebi que ir a Marte é o único meio de salvar os poderosos da grande destruição, nosso Êxodo é o começo do Apocalipse, ou o Apocalipse é o início do Êxodo.