Poesias sobre a lua para iluminar pensamentos e corações

⁠Esplêndido é um raio de sol, ou de lua

A chuva caindo na grama, suave ou não

Esplêndido é um olhar de fé

Uma palavra de conforto e encorajamento

Esplêndido é poder olhar o céu

E enxergar sempre o que há de melhor

Mesmo encoberto por esplêndidas e escuras nuvens

É sentir a brisa, o sol, a calma, a raiva... porque não?

Sentir, absorver o bom, dissolver o que não interessa

Esplêndido tambémé ser humana, viva, aqui e agora...

Inteira comigo e com todos vocês!

Inserida por magicamistura

⁠Pirilampo dourado que a noite ilumina

Lua de Prata que no céu me fascina

Coruja cinzenta que ao longe espreita

Com olhos brilhantes tal qual safiras

Névoa gelada que vem lá da mata

Morcegos velozes que passam rasantes

Vento agitado que balança o mato

Cigarras e grilos se fazem falantes

Povo da noite e da madrugada

Chegam cantando, um bando animado

São bruxas e magos, entidades e fadas

O convite está feito, é Lua Cheia...

No círculo mágico me ponho a dançar.

Inserida por magicamistura

⁠Noite extrema, escura, sem Lua

Tudo passa pela cabeça, é uma boa hora

Talvez as respostas venham, vejamos...

Tanto silêncio preenche o vácuo

O corpo exausto procura descanso

A mente agitada não quer isso não

Passeio por enigmas, certezas, paisagens

Entro em cantos escuros, que nunca viram a luz

Tão cansada, cansada...

Ao mesmo tempo, também destemida

Consciente de que há tempo pra tudo

Do perfeito encaixe que sempre vêm

Já é madrugada, agora vai...

Sono chegando, as respostas também

Descanso a cabeça, a mente, as palavras

Vou com Morfeu para o outro além...

Inserida por magicamistura

⁠Vou dançar na madrugada

Adorar a Lua ,saldar o povo da estrada

Quem sente a energia no ar

Sabe bem do que falo

Liberdade de ser que sou

Mas respeitando o espaço alheio

Caminhar pelo mundo sem freios

Alcançar o destino sem medos

Louvar à Deus e à Liberdade

Sem prestar conta da minha história

Nem de nada a ninguém...

A não ser a mim mesmo

Conhecer o caminho

Mergulhar no meu íntimo

Partilhar do Infinito

Inserida por magicamistura

⁠Era época de verão
E o coração inverno
O sol raiava o dia
E a lua?
Acompanhava um céu nublado...

Era época de verão
E a alma primavera
E as nuvens carregadas
Em um solo fértil...

Era mês de março
O verão ainda presenciava
O nascer das rosas,
E o jardim acompanhará em si,
O nascer de suas...

O nascer do encanto
O nascer do sol
O nascer das rosas
Que em março florescem...

Era época de verão
E as flores outono
Observará a germinação das rosas
Acompanhará a primavera
Que no jardim florescem...

Era época de verão
Onde, o outono partilhava as rosas
De março,
O outono e o inverno?
são comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão
Com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essas é uma ótima estação
Para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado.
Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março.

Inserida por Lefralpgeminiano1

Gostávamos
Das Rosas
Gostávamos
Da Lua
Gostávamos
Dos jardins
Gostávamos
Das estrelas.
Mas o nosso gostar
Não era recíproco.

Inserida por Lefralpgeminiano1

Alpendre da Varanda

Vive
No mundo
Da lua

Na certa
Não tem
Pé no chão

No alto
Cabeça
Pra baixo

Do mundo
Tem outra
Visão

Na estrada
Ao contrário
De todos

O resto
Na
Contra mão

Um olho
Na trilha
Mesmice

O outro
Caminha
Por si

“Ilusões
Visões
imenso

Segredos
Que
Não tem
Fim”

Inserida por samuelfortes

Pelo Olhar da Vidraça

Pelo vidro
Da vidraça

De
Meu canto
De espiar

Noitinha
Baixando

Lua
De
Meia curva

Vespertina
A pontuar

Miríades
De
Outras tantas

Pouco
A pouco...

Inserida por samuelfortes

O Fantástico Acrobata

⁠Vive
No mundo
Da lua

Na certa
Não tem
Pé no chão

No alto
Cabeça
Pra baixo

Do mundo
Tem outra
Visão

Na estrada
Ao contrário
De todos

O resto
Na
Contra mão

Um olho
Na trilha
Mesmice


O outro
Caminha
Por si

Inserida por samuelfortes

Ato Fecundo


⁠Que fecundou as rosas
Como cadelas à lua

Por seres
Quem me fostes

Grave e pura
Desfigurando estrelas

A lua que sangra à dentro
Numa vertigem de morte

Com cheiro de virgem

Meninas de bicicletas
Escravizadas à beleza

De repente do riso
Fez-se o pranto

De repente
Da calma fez-se o vento

Levando a sua tristeza
No
Quadro da Bicicleta

Inserida por samuelfortes

⁠Em teus olhos, vejo o brilho da lua,
Reflexo suave que ilumina a noite,
Teu sorriso é a luz que sempre flutua,
E em cada toque, sinto o amor mais forte.

Teus abraços são o lar que eu procurei,
Um porto seguro em meio à tempestade,
Em cada palavra tua, eu me encontrei,
A essência pura da felicidade.

Mesmo quando a distância se faz presente,
A chama do amor nunca se apaga,
Com paciência e fé, sigo em frente.

Pois sei que ao teu lado a vida é uma saga,
E juntos trilharemos o caminho ardente,
Um amor eterno que sempre nos embriaga.

Inserida por alessandro_ferreira

⁠no céu
escrevi teu nome
lua, estrelas, sol
noite e dia
ficou lindo
pois, você estava lá.

Inserida por warleiantunes

⁠corpos entrelaçados
o brilho da lua
alma nua
sentimentos aguçados
beijos e amor
delicioso sabor
o prazer e a sensação
agitando corpo e coração.

Inserida por warleiantunes

⁠LUA

Numa noite de céu estrelado
A lua nasce, com seu brilho prateado
Iluminando o caminho
De quem anda sozinho!

Cheia, redonda e cativante
Vem vindo a lua
Surgindo no horizonte
Ela, sempre tão fascinante!

Lua nova, em constante transformação
De nossos olhos, acompanhamos a sua evolução
Sempre discreta e com beleza resplendor
Trazendo recomeços e quem sabe um novo amor

Em cada fase de nossa vida
É ela que está presente
E nós faz pensar:
Será que ainda devo continuar?

010724

Inserida por J6NEMG

⁠DOR

Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia

Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Serenata

Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia

Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

A culpa, é da lua
deixou a noite fria e nua
de sonhos e devaneios...
E nesta ausência os anseios,
viraram penumbra
e o poetar uma rumba...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NA MADRUGADA FRIA

Madrugada fria, no cerrado, lua no céu
Confidente, luzente, criando imaginação
Que faz do vazio, menestrel desta solidão
Nostálgica, que rascunha pesar no papel

Com duas estrelas ali caídas ao chão
Uma pulsando a saudade ao peito fiel
A outra querendo memorar feliz cordel
E assim, as duas, ditando a sua versão

Então, nas linhas, somente verso infiel
Chorando dos dedos, suspiros em vão
Já no tempo, perdidos, em veloz tropel

Oh, madrugada fria, consinta a emoção
Sair desta letargia de estar aqui ao léu
E dê ao versejar doce e leve inspiração

Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Madrugada fria, no cerrado, lua no céu
Confidente, luzente, criando imaginação
Que faz do vazio, menestrel desta solidão
Nostálgica, que rascunha pesar no papel

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO MINGUANTE

Procurei por ti, ó lua, neste anoitecer
E tu estava sem sair à rua, silente
Nenhuma estrela estava reluzente
Tal qual a solidão aqui no meu viver

Noite de inverno, um vazio ingente
Cerrado seco, melancolia a verter
O silêncio no quarto a transcender
E a saudade ousando ser confidente

Escuto o vento na vidraça a bater
Querendo vir me abraçar contente
Se possível fosse sua privança ter

Neste minguante sentimento poente
Nas lembranças eu tento me aquecer
Pois, até a ilusão de mim está ausente

Luciano Spagnol
Julho, 23 de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol