Poesia de Lua
pôr de lua
estou na tal fase
do luxo da alma nua
de ignorar o tino da frase
escapa-me a percepção
o verso, a rima, a inspiração
a emoção já não me pertence
foge-me o suspense
sou apenas rumo
resumo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Vaga-lume e vaga lume
Vaga angústia,
vaga rua,
vaga só,
olhando a lua.
Vaga atoa,
vaga-lume.
Vaga boa,
como de
costume.
Clarão acalma,
alma mansa.
Sorri a noite,
que o vento
alcança.
Dia pós dia,
o tempo lança
no trem da vida,
outras pessoas,
novas fases,
novas chances.
Sorrisos soltos,
acendendo as
chamas.
Vaga lume:
Lume a frente,
acalma alma,
que vida te
convida,
pra mais
uma taça.
Dança
vaga-lume
lume lume.
No findar da noite,
as estrelas
assumem.
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 27/09/2019 às 10:00 horas
Manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
Quem disse que seria fácil? Mas quem falou também para você que seria impossível? Já pisaram na lua, então, nada te impede de conquistar o sol. Construíram uma máquina metálica capaz de voar, portanto, seja dono do seu próprio voo.
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Sonhe alto, desde que você caia em si quando perceber que é preciso mais do que sonhar, é preciso correr atrás, lutar, passar por dias sofridos, noites sem dormir, e, acima de tudo, continuar enquanto muitos vão desistindo no meio do caminho.
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É difícil, sim, acordar enquanto muitos dormem. Continuar quando o corpo pede por descanso. Dar mais seis passos à frente, quando duas passadas atrás você disse que seus pés não davam mais nenhum passo. Ir à luta sabendo que você poderia optar pela paz. Mas você sabe que precisa batalhar, onde o seu mais forte adversário é a sua limitação.
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Sonhar, muitos sonham, mas agir, sair da zona de conforto, buscar e realizar o que se quer, isso é para poucos. E você é desses poucos, porque só os seus olhos sabem o que você passa para alcançar seus objetivos, de todas as vezes que o tempo passou devagar, onde muitos conselhos te mandaram parar e você não optou em se tornar mais um dos muitos.
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É inevitável não sofrer, não sentir angustia, medo, frio na barriga, uma ansiedade que tira até a fome. E por mais que sua boca tente expor o que se passa contigo, jamais será descrito da forma que a sua voz interna escreve tão bem o que permanece consigo. Infelizmente, muitas vezes, terás que saber ser silêncio mesmo com tanta vontade de gritar.
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Almejar sonhos pode significar perder amores, amigos, empregos, cursos, e até a cabeça. Isso pode significar exaustão, rejeição, piadas e até solidão. Talvez, você sinta um vazio, uma sensação de estar ficando louco... Mas saiba que, apenas os loucos contam até três e vão até o fim, enquanto outros, ficam apenas a contar histórias que não saíram do início.
"Naquele estranho fim de tarde, o céu sangrava.
A Lua, a pouco, já brilhava com sua timidez pálida.
O vento quente, me trazia lembranças de ti e me gelavam a alma.
Aquele abraço levou-me a calma.
O tudo, sem você é nada.
Quisera eu, ter controle das rédeas dessa paixão desenfreada.
Viver, morrer, sorrir, chorar, amar, odiar, se o faço, faço por ela.
Meu maior sonho, se tornou um dia, não ser capaz de encontrar a paz e a felicidade nos olhos dela.
Aquele sorriso me atropela.
O teu amor, é me uma cela.
Encontro-me em uma prisão perpétua.
Mais uma vez, não evito, tais mazelas.
Tento, aos poucos, matar um amor que, quanto mais se fere, mais rápido se recupera.
Quisera eu, ter sobriedade sobre minha alma ébria.
E enquanto o céu sangrava, mais uma vez eu sussurrava: 'Tudo por ela'..."
A noite chega tirando a claridade do sol!
Que vai dando lugar a toda magnitude da lua e estrelas. Sabendo que a madrugada fará novamente seu percurso dando um brilho único ao amanhecer.
A Noite
Sobre a brisa da noite um toque especial desse fenômeno que se coloca ao brilho da lua , se colocando em posição subindo e beijando o mar com uma doçura além de nós entender tão bela essa imagem e parecendo que se corre até ao fundo poderia tocar a ela ! Poxa como queria tocar vivenciar certo momento que nos enche de alegria , e nos faz sentir vivo e alegre . Vivência certa cena a qual duvidamos que estamos ali vendo tal brilho que ao seu olhar reflita essa luz e vendo sua imagem espantada por tal beleza , e que vejo o amor grandioso ao seu olhar sentindo se uma , necessidade de um abraço e escuta o tic tac do coração acelerado e o gosto doce do seus lábios . Onde meu coração também faria tic tac loucamente pulsando. Forte pois com segurança de estar aos seus braços , menina quanta perfeição ! A que encontrei sobre o universo natureza . E o mais importante sobre seu olhar lindo de olhos negros e de brilho intenso , não sei o que dizer vou me calar me assentar e somente admirar toda essa beleza . Ao qual Deus criou que é você que estando certo meu coração ainda por muito tempo iremos escutar esse tic tac fortemente por você .
Nossa lua
Lembre-se de nós sorrindo
Que hoje escrevo chorando
A dor de um amor florindo
E nunca desabrochando.
Não se esqueça da taça de vinho
Que ficou pela metade
Igual ao nosso carinho
E hoje vivemos de saudade.
Mas bem sei que nunca me esquecerá
O tempo é nosso inimigo
Mas as lembranças vamos guardar
E se nunca me reencontrar
Não se esqueça que sou poeta
E meus contos tu vais morar.
@CarvalhoEscrito
Lua.
Oh! Lua reluzente de brilho singular linda cheia como não há!...
Bela e formosa convidativa ao amor para os amantes da noite com o seu brilho de luar...
Junto das estrelas nesse seu céu azul anil imponente, majestosa e impossível não amar...
A noite com o seu brilho sempre a olhar as nuvens vigiarem a beleza ímpar igual não há...
Sempre majestosa seja minguante, nova ou cheia sempre crescente lá está...
Lua feiticeira escarlate traz a noite a festejar...
Licia Madeira
A garota que eu amo
É como a lua na noite escura
Capaz de iluminar o céu noturno
Com um olhar seu
A garota que eu amo
É como uma rosa que nasce nos campos do sertão,
Capaz de fazer qualquer um se alegrar
Com um olhar seu
A garota que eu amo
É como chuva em tempo de seca,
Capaz de fazer-me ficar esperando o dia todo
Só para te ver
A garota que eu amo
É como injeção de adrenalina em minha veia,
Capaz de aumentar meus batimentos
Só com o seu falar
Caminhante
Do negro céu e prateada lua,
do leve ar soprante de árvores nuas
cujos reflexos enfeitam a cidade crua;
de azul fala embalada pela mente tua,
faz-se tu, Caminhante destas ruas.
Mais vermelho que sangue,
rojador de desespero;
mais celeste que veia,
pulsante em cheia, é teu paradeiro.
Oh Caminhante de mim,
ao passo que o dia chega ao fim
e no silêncio me encontro enfim,
teu melódico caminhar acalma meu confim.
Sinto teu andar pelas artérias
e, antes que possa duvidar,
tu já decompõe a matéria,
outrora solitária miséria.
Numa casinha amarela tu se instala,
neste lírico vilarejo cardíaco
que descrevo enquanto tu desfaz a mala,
Caminhante do meu corpo físico e onírico.
Lúmine
Lua,
Mesmo que a terra mude seu curso,
Todas as noites
Independentemente,
Iremos nos encontrar.
Mesmo que você tente fugir
Sua luz sempre iluminará minha janela.
E mesmo que eu a feche,
você entrará pelas frestas.
Mesmo que eu esteja
Sozinho,
Desolado,
Todas às vezes enquanto minhas lágrimas descem, você está do meu lado.
A maneira como você resplandece,
Faz minha visão desfocar
De tudo que eu não precisava enxergar.
Assim eles se ocupam de focar apenas na cor alva da sua face.
Lua,
Não me deixe sozinho,
Jamais.
Lembre-se de sua beleza,
Única.
Venha até a mim,
Integralmente ou em suas fases.
Nunca se esqueça,
Independentemente do dia, estarei te esperando.
Eu queria alguém que me leva-se a lua não a loucura,
Eu queria alguém que me olha-se como se eu fosse a única pessoa no mundo com que ela queria estar,
Queria alguém para me amar intensamente,
Queria alguém que me desse certeza não dúvida,
Queria um amor singelo e único.
O Calor do Frio
O céu escondeu suas estrelas
A lua deixou de brilhar
O vento passou em meu rosto e esqueceu de falar
Que o frio se jogou em meu corpo
E sem pensar me apertou
Não disse que a chuva eram lágrimas que ele deixou.
Eu senti que era pesado
Seu invisível coração
Que seus passos eram largos
Mas não alcançavam o chão
Seu suspiro eram palavras
Que formavam uma canção
Era gélido mas ardia
No fim tinha uma razão.
O frio em mim gravou frases
Dizendo ''Quero mudar''
''Essa solidão me esmaga''
''Por favor vem me salvar''
Correu do tal desespero
Algo queria encontrar
Procurava pelo mundo
Mas não conseguia achar.
Era rápido e tão simples
Não sabia o que pensar
Dei um abraço no frio
Eu tentei o confortar
Esqueci só uma coisa
E o final feliz mudou
Junto a chuva minhas lágrimas
Novamente só ficou
Ele deixou de existir
Ali naquele lugar
Passou no vão dos meus braços
Eu não pude segurar
A lua triste acordou
Uma por uma estrela voltou
Pra ver o frio virar calor
E agora quente chorar.
BOCA DA NOITE
na boca da noite, calar-se
o cerrado se cafua
o sol fustigado
a lua nua
o céu estrelado...
Anoitece, e o dia recua.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Começo de outubro noite escura e chuvosa a lua luta com as nuvens que não permitem seu brilho ultrapassar. De tudo o que já vivi aprendi uma coisa: Nada dura para sempre. Se você soubesse que hoje seria sua última noite o que faria ? Pare e pense como seria sua vida se você pudesse mudar seu passado. Fico triste ao perceber que as pessoas estão tão ansiosas a ponto de fazerem inúmeros planos para o amanhã, entretanto Não sabemos nem ao menos se existirá amanhã. Gosto da paz que chega com a noite, o ser humano quando está bem divide seu melhor vinho com quem mal conhece, e esquece quem esteve com ele quando estava na lama. Sonhos desacreditados,
jogados no baú da desilusão. Ainda acredito o amanhã chegara, o hoje se tornara ontem, e você, você ganhara uma outra oportunidade do senhor tempo. Boa noite
sob o lua desvendo as sobras vendidas da sua alma...
o resquício da loucura é o verso do seu nome
essa exposição a torna singular...
num estado de solidão
o ardor concreto se varia numa sensatez se fim.
O Passarinho e a Lua
Dois amantes solitários
Que em muito são contrários
Mas a pouca semelhança
Lhes soa como uma aliança.
Ora penso, como podes estar
Livre no céu a voar
Ou iluminando, um luar.
Mas aparecem sozinhos
Como podes tu passarinho,
Não ter alguém para amar?
Em tom suave ele me responde:
Ah como eu amo!
E a ti minha melodia deponde,
Canto pelo dia a minha solidão
E a noite com seu brilho ela corresponde.
Nos amamos desse jeito,
Respeitando nossas diferenças
Quem aprende a ser assim
Supera todas as desavenças
Pois quem ama de verdade
Aprende amar a liberdade.
Aqui no céu somos libertos
Dizes que no amor seremos incertos?
Mas em verdade que vos doa
Me responda caro humano,
Consegues amar alguém que voa?
Fases e faces do poeta.
O poeta é tal como a lua
Tem fases e faces...
As vezes é " cheia" de inspiração
Iluminada totalmente pelo astro rei,
é beleza e introspecção.
Em outras míngua.
Perde a luminosidade,
o tédio logo o invade...
Silencia o verbo
mas não mata a utopia.
Adormece então, nele
a poesia.
E em sua transitoriedade
faz-se nova sua face...
Mas a luz ainda é arredia.
Apenas se insinua ao poeta, os versos.
Acalenta-os...
Acaricia-os...
Coabita com eles.
À esperar um novo dia.
Agora é crescente.
Emprenhou a palavra!
Eufórico, aguarda o seu rebento,
o poema, pelo qual tanto ansiava.
Ei-lo que vem...
Jovial e trazendo boas novas.
Eis que a vida se renova!
Então, mais uma vez,
eis o poeta em plena cheia
Crisálida e sereia!
Deuses no olimpo...
...Pássaros á revoar
...Mares transbordantes
...Amores e amantes
Eis a sua face mais bela
Lua cheia na janela
E a poesia à bailar!
Quando penso nesse mar de ilusão
Quando vejo eu perdido em mim
Tenho para mim que a lua se afastou
Tenho para mim que a luz do sol sucumbiu
Se a vida que levo não se mostra nesse ápice
Se não vivo em uma louca euforia
Num pequeno quarto, no fim de um agosto frio.
Vejo pela janela alguns pássaros a voar
Tendo para mim que a liberdade é um privilégio
Enquanto os mortais procuram um sinal de alegria
Tenho se juntado a eles.
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Não tem limites nessa hora, a solidão da alma se vai para longe
Pois todos estão juntos e estamos sós nesse universo
Somos pequenos e grandes como o universo de uma célula
Iludidos imaginando, que por um acaso o sistema
Nos reserva algo maior
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Aaahh, como eu queria ser um pássaro
Livre e solto nessa imensidão
Nesse céu azul tão grande e calmo
Nesse universo ao alcance de minhas mãos
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Luz através das árvores
Vento ventando ventania
A lua lá no alto, expressando dores,
Ao fim de mais um dia.
Que pode ser o último
Mas também o primeiro
Dessa vida degradante
Com um pouco de respeito.
E por fim, o barulho barulhando meus ouvidos
Que não se cansam de mostrar o quanto estou vivo
Mas que esquecem de dizer
Que o viver não é só tripudiar-te
E sim prestar atenção,
No ao levantar de mais um mísero e insistente olhar-te.