Poesia de Guimarães Rosa

Cerca de 127 poesia de Guimarães Rosa

O senhor não pode estabelecer em sua ideia a minha tristeza quinhoã. Até os pássaros, consoante os lugares, vão sendo muito diferentes. Ou são os tempos, travessia da gente?

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

⁠Em noite de roça, tudo é canto e recanto. E há sempre um cachorro latindo longe, no fundo do mundo.

Guimarães Rosa
Sagarana (1946).
Inserida por marco_aurelio_martins

Tão longo ouvia, tanto mais eu me descompenetrava. O que produzia, próprio em mim, íntimo, um silêncio, uma diminuição de peso.

Guimarães Rosa
Estas estórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

O micróbio é humilde, o vírus que se infiltra, o pó, o pão, o glóbulo de sangue, o esperma, o interminável futuro na sementinha, o vingativo chão, a água ínfima: o átomo é humilde; humilde é Deus.

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

E é graças aos encontros inesperados dos velhos amigos que eu fico reconhecendo que o mundo é pequeno e, como sala-de-espera, ótimo, facílimo de se aturar...

Guimarães Rosa
Sagarana. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

Noite sem lua, concha sem pérola. Só silhuetas de árvores. E um vagalume lanterneiro, que riscou um psiu de luz.

Guimarães Rosa
Sagarana. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

“Às 4 da manhã, assusto com você gritando: Ara, achei! Sagarana! Como ficamos alegres Esse viver ninguém me tira.” Aracy para Guimares Rosa

Inserida por deboratiago