Poemas e poesias sobre dança

A dança expressa o que não se consegue dizer em palavras mas que também não pode de forma alguma permanecer em silêncio.

A maior limitação está na mente, não nos membros atrofiados do corpo. Quem dança por dentro, rebola por fora.

...vê passarela, como dança balança a pança e recua, a gente sua... a roupa suja da cuja se lava no meio da rua...

Ela Cerveja, Ele Coca Cola. Ela disco, ele tinta. Ela toca, ele pinta. Ela dança, ele tenta. Ela sorri, ele não aguenta. Ela escandalosa, ele calado. Ela festeira, ele sossegado. Ela quer ir, ele tá de boa. Ela desiste, ele ‘me perdoa’. Ela pontual, ele demora. Ela tem pressa, ele sem hora. Ela espera, ele vai embora. Ela pergunta, ele enrola. Ela desencana, ele peleja. Ela explica, ele boceja. Ela respira, ele fraqueja. Ela entende, ele a beija. Ela ponto, ele porém. Ela forte, ele do bem. Ela do momento, ele do além. Ela ama, ele também.

E tem gente maravilhosa que, de repente, vai ficando longe, difícil de ver – e aí dança. Mas também acho que aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – coisa ou pessoa – na sua vida, isso não se perde. E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força.

O Ser Humano sempre expressou seus sentimentos através da dança, onde ele manifesta sua comunhão com o universo.

Cada movimento-forma, na dança do ventre, é interpretado diferentemente por cada praticante, mediante o significado arquetípico que o mesma assume no interior feminino.

Os leves passos de uma bailarina revelam a delicadeza de uma mulher que dança sobre o vento, e com gestos suaves e bem armados desvenda os mistérios de uma canção que nem mesmo o tempo ousou revelar.

Gosto de dizer ainda que a escrita é para mim o movimento de dança-canto que o meu corpo não executou, é a senha pela qual eu acesso o mundo.

Faça da dança o seu caminho para Deus… Faça do riso o seu caminho para Deus… Faça do canto o seu caminho para Deus!…

A amizade exige quase tanta arte como um passo de dança bem sucedido. É preciso muito elã e muito comedimento, muitas trocas de palavras e muitos silêncios, e sobretudo muito respeito.

Meus lábios querem teus lábios... pra fazerem duetos de amor e felicidade na dança quente dos nossos corpos fogosos..

Que Deus nos dê sabedoria e força para, mesmo em meio às tempestades da vida, poder celebrar e dançar na chuva de suas bênçãos. Se não existissem as tempestades, não haveria os milagres.

O som da tua voz é música para os meus ouvidos, dança para o meu corpo...tua voz é som de violino aos olhos meus.

II- A Filosofia pensa,a literatura escreve e a dança pensa e escreve com o corpo.A música? É claro que ela acompanha!

⁠Gosto de gente que dança. Se alguém dança não significa necessariamente que seja feliz, significa que está feliz. Gente triste não dança. O sorriso até engana, às vezes, a pessoa está triste e assim mesmo sorri, mas dançar não. Só gente que está feliz dança.

Em meio ao fogo ao som de tambores, ela dança como uma feiticeira dos mares, com seus lábios incandescentes e hipnotizantes olhares.

Amor em flores, paixões em músicas, alegria em cores, poesias em dança... são eternas conexões com sentimentos.

Aos 15 anos a gente quer abraçar o mundo e entende que nem toda dança será uma valsa de iniciante. Falamos mais alto. Enfrentamos e magoamos duramente aqueles que ainda não entenderam que estamos crescendo e ainda nos enxergam como uma criança. No fundo, não compreendemos nada e queremos explicar tudo. E entre achismos e achados, vamos redescobrindo o sentido. Vamos apurando os sentidos. Entre experimentos e amores, vamos vivendo os sentimentos. Fazemos confusão por tudo e gritamos por nada. Gritamos contra tudo e acreditamos que todos estão contra os nossos sonhos. Não queremos revolução, só uma revolta sem causa específica atenta as vontades. Aos 15 anos fazemos besteiras, falamos bobagens e enfiamos o pé na jaca. Não somos tão livres, mas ao mesmo tempo estamos presos na arrogância desmedida. Ignorantes na arte do querer por querer. Aos 15 anos somos ventania. Caminhamos nos equilibrando em um fio de lã entre a tristeza e a alegria. Temos medo de cair, mas podemos voar. Na verdade enxergamos as asas, mas não sabemos exatamente como usá-las.

A cada arte, a cada dança, a cada conversa, a cada leitura, e através de toda sabedoria, nasce do jardim uma flor sábia.