Poemas e poesias sobre dança

Um convite,
A no universo dançar,
Tendo nossa música eu topo.
Desnudos pelos astros,
A saudar,
Juntinhos sorrindo uma foto.
Te pedi que ninguém mais viesse,
Mas a lua atrás de nós,
Roubou cena na nossa selfie.

Inserida por TYMonteiro

Olha ela lá agora dançando sozinha, com milhares de olhares ao redor dela
Olha agora ela lá se amando como sempre, sozinha.
Amando sua própria, companhia!

Para ela isso nunca foi diferente, com um sorriso no rosto, uma energia enorme, uma roupa provocante, do tipo que só quem confia no taco usaria.

E ama sentir o vento no rosto e se entrega a brisa, irradia sempre em um bom dia, entrega o melhor de si para a vida e de noite ela brilha, como aquele vestido que desenha suas curvas, ela vai pra rua,faz qualquer coisa para ser feliz,agora e sempre, disso ela jamais esquece.
Se sente as vezes como se pisasse nas nuvens
Ela é leve como aquela saia longa ou vestido rodado que ela adora usar em dias de sol.
Boba, com as pequenezas da vida,louca e feliz.
Maluca, sempre sorrindo.
E o engraçado, vive ocupada vivendo sua própria vida, aproveitando o tempo.

Gosta de se perder, não quer que a encontre.
Ela se encontra, se completa.
Sabe seu valor, cheia de humor ate em dias cinzas,é porque todas as cores para ela tem magia.
Ela ja sobreviveu a todos os piores dias, a todas as quedas, a todos os corações partidos e aí está ela, mais forte, uma heroína.
Põe armadura, porque sabe que precisa
Dizem que ela não é mais a mesma pessoa, ainda bem, menina.

Inserida por Joyceamanajas

Eu caminhei em sua direção
Sem pensar duas vezes
O coração batia acelerado e a mão suava frio
Eu te chamei para dança e você logo aceitou
E foi ali começou o nosso amor.

Inserida por EsmaelTeixeira

Sinto-me pequenina
Diante dos meus sonhos,
Porém, amanhã será um novo dia...
Vivi maravilhas,
Embriaguei com cálice da alegria!
Nas asas da liberdade,
Acelerei meus pensamentos,
Fiz da queda um passo de dança!
No baú guardei segredos,
E tive medo de perder...
Já abracei para proteger,
Um amigo na hora exata!
Certo ou errado, ainda vou
continuar sonhando.

Inserida por MariaVitaPereira

Que olhos são esses, morena?
Negros sem distinção.
Tão negros que, nem o meu reflexo posso enxergar.
Tão negros que, nem sei admitir se realmente existe um fim.
Nossa morena, é tanta escuridão que você carrega nesse olhar, que resolvi te chamar pra dançar.
E daí, se não tem música, ou som, ou ritmo ?
Eu quero dançar.
Nós vamos dançar.
E o que dançaremos? Dançaremos a noite sem luar, escura e profunda, como seu olhar.
Que beleza sublime é essa que me atrai?
Tão oculta, misteriosa e sombria.
Morena, não feche esses teus olhos, por favor!
Porque hoje, eu te farei bailar.

Inserida por letrifinitado

A morte, morte para muitos é a pior coisa, pois não estão
cientes que a vida é eterna, a chuva cai com trovoadas e
trovões pelos céus da vasta região central daquela grande
cidade, andando por cada avenida não temendo a morte, mas
sim, dançando com ela, aproveitando cada momento com ela
enquanto há vida, enquanto há esperanças e há mais uma
chance de viver, então aproveite a vida e dance valsa, se
divirta com a morte, não deixe que esse medo te consuma,
mas sim, saiba lidar, a morte é a única coisa que temos total
certeza que existirá, o que nos resta, é dançar com ela.

Inserida por LeoSchneider

A CRIANÇA

A música de um rádio esvai-se da taberna,
espalha-se na rua estreita e mal calçada;
é compasso, talvez, de uma dança moderna,
talvez ária de amor, febril, apaixonada.

Com dois anos ou três, vestida cor de rosa,
de bracinhos ao ar, uma menina dança,
tão linda, tão gentil, tão pura, tão graciosa,
que toda a gente pára a mirar-se na criança.

O seu corpo volteia, os seus braços são asas,
seus pequeninos pés estão pisando flores,
em roda surge, em vez das mais humildes casas,
parede palaciana embriagante de cores.

Esta criança transforma a pobreza em riqueza,
adoça alegremente aquele ambiente triste,
o que é sórdido morre ante a sua pureza,
só ela, ela somente, ali impera e existe.

Ao som daquele rádio, a criança ingénua e calma,
dançando, nos conduz ao sobrenatural,
a ser apenas sonho, a ser apenas alma,
a viver para além de este mundo mortal.

Já não se escuta a rádio, a música é divina;
a taberna sumiu-se, há um portal do Céu;
é um Anjo-de-Deus a forma menina;
da sideral mansão, até ali, desceu.

Porto, Estio de 1959

Inserida por COSTAMACEDO

Gosto quando...

Você inesperadamente surge de mancinho
Olha nos olhos rapidinho
Oferece sua mão como guia
Me leva e coloca esguia

Então seus braços me envolvem num abraço
Não dou sequer um passo fora do seu traço
Nossos corpos se unem numa comunhão de sensações,
Que tensionam, aliviam, cativam e suscitam

Estamos juntos no mesmo compasso
Se me disperso, lá vem o seu laço
E flutuando de olhos cerrados,
novamente fico entregue aos teus braços

Ouço nossa respiração e pulsação,
No mesmo ritmo da canção
E quando está ficando bom, que pena
Agradeço, me despeço e espero novo recomeço.

Inserida por carolah

VAI MEXENDO

As gatinha fazendo fila
Na balada do aue
A cerveja ta gelada
Camarote tamo aer
Só mexendo só mexendo

Vai mexendo vai mexendo
Mexendo o bumbum
Vai tremendo tremendo
Tremendo o bumbum

Bum bum bum
Vai tremendo o bumbum
Bum bum bum
Vai mexendo o bumbum,

Ela vai empinar
Quando eu mandar
Não quero ver ninguém parado
É pra rebolar é pra rebolar

Vai mexendo vai mexendo
Mexendo o bumbum
Vai tremendo tremendo
Tremendo o bumbum

Bum bum bum
Vai tremendo o bumbum
Bum bum bum
Vai mexendo o bumbum

Poeta Antônio Luis

Inserida por PoetaAntonioLuis

AQUI TEM SUINGUE

Forró estigado forró estigado
Por onde passa
O povo fica apaixonado
Forró estigado Forró estigado
Onde toca
Ninguém fica parado

Chegando na balada
Agitando o forró
Eu boto é pra moer
As meninas não fica só

Dança e faz trenzinho
No meio do salão
Vai amanhece o dia
E eu tocando pro povão

Forró estigado forró estigado
Por onde passa
O povo fica apaixonado
Forró estigado Forró estigado
Onde toca
Ninguém fica parado

Vamos dançando
E levantado o copo
Aqui tem suingue
Nós viemo la do Nordeste

Forró estigado forró estigado
Por onde passa
O povo fica apaixonado
Forró estigado Forró estigado
Onde toca
Ninguém fica parado..

Poeta Antônio Luis

Inserida por PoetaAntonioLuis

Ao conversar com determinada pessoa, sobre determinada profissão que a pessoa ama, não importa qual seja.
Vejo o quanto isso reflete em mim.
Cada vez mais, vejo o poder, a força e a coragem que a dança me dá a cada dia.
Cada momento é uma nova descoberta, um novo passo, ou uma nova forma de fazer aquele passo.
E a cada segundo mais tenho certeza de que não fui eu que escolhi a dança, mas a dança que me escolheu.
Pois quando me vejo desanimada, ao tocar uma música ou até mesmo no silêncio, sinto minha pulsação totalmente ritmada, como se falasse que a solução para meus medos e meus problemas, fosse dançar.
E é ai que encontro minha força, na dança!

Inserida por tatianacorrea

Entre uma pausa e outra, pensar no próximo passo.
Escolher o ritmo e conhecer as notas que se tocam são caminhos para não se perder na dança !

Inserida por LeoniaTeixeira

ela me sensualiza de uma forma que eu não sabia explicar
as vezes eu me perdia nos seus olhares era fascinante ver ela liberando um carma tão leve eu só queria ficar do lado dela.

Inserida por henrique41

Quando falaram que o mundo estava feito,
Eu pensei: O que vou construir?
Chorei.

Quando falaram que o mundo estava descoberto.
Eu pensei: O que vou descobrir?
Desesperei.

Enquanto caminhei,
Minhas convicções confirmaram
O mundo está cru, nu e cego
E estou no lugar certo.

Pensei:
Invente uma nova dança
Como se não soubesse do passado
Invente uma nova dança
Como se o tempo não fosse passar

Invente uma nova dança
E enquanto estiver em movimento
Ensine uma nova dança
Para os laços da memória
Para os fios dos sonhos

Invente uma nova dança
Que o outro possa dançar
Dance, dance muito

Dance esta nova dança
Enquanto puder
Para que possam aprender a dançar

Para que possam te ensinar
Quando você esquecer,
Como um sonhador
Que ensina a seu filho que nuvem pisar.

Assim, por mais que o cenário exija linearidade,
Prefira o movimento
Pois, onde há dança
Há vida.§

Inserida por geradotinoco

Cogumelos e Lírios

Eu vou dançar agora aqui na beira do precipício
Não sei se é bom ou mal, se é morte do ego ou é suicídio

Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios

Percebo como é normal, fugir e não voltar a meu estado natural
Derreto que nem mingau, em meio a uma viajem fractal

Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios

Eu vou ficar sorrindo, flutuando na boca do lixo
Montado num camaleão, corpo dormente mole curvo e esquisito

Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios

Eu vou comprar passagem, só de ida na loucura me entregar
Meus delírios vão na bagagem, no broto dou um beijo porque não vou mais voltar

Baby eu não ligo
Eu sei que pra você no fundo faz sentido
Cogumelos e lírios.

Inserida por AlexanderNorthgarden

Vida bela. Dançando conforme a música
Aprendamos a dançar com qualquer música que a vida nos ofereça.
Não tentemos mudar o passo e acabar tropeçando no meio do rítmo.
Sabamos deixar a mente escutar a toada, se adequar e guiar os pés é a melhor forma de conviver com todos os nossos sonoros dias, barulhentos ou não.
Assim, a gente não se estressa, não perde a essência dela e seguimos mais na leveza, tirando melhor proveito do real sentido do nosso ser, da nossa única vida, bela, se assim eu o quizer.
Que na dança da vida a gente possa sorrir e seguir com fé em nós, crendo em nossos sonhos e dançando no compasso que a própria vida quiser!
Sigamos assim, até que cesse o derradeiro e fraco acorde do "diapason" que ditou todo o nosso ritmo vital, e possamos, sossegados e para sempre, eternamente dormir.

Inserida por ELIERRE47

Não sou o que escrevo!
Lanço aos átomos as fórmulas.
Da alegria desintegrando desarmonias
Prolixos versos "mímicos"

Inserida por ClaudethCamoes

Ensina-me a dançar
Vida, ensina-me a dançar
Toma-me pelas mãos
e corrija-me o passo

Tenho alma dançarina
Mas meu corpo insiste
em atravessar o compasso

Às vezes, acelero
Noutras, atraso
Às vezes, quero
Noutras, crio caso
Às vezes tropeço
Noutras, me afasto
Às vezes despeço
Noutras, me arrasto

Temo que a música termine
sem que eu tenha me ajustado
à sua cadência

Temo que alguém imagine
que eu tenha descartado
a minha essência

Não sei que ritmo seguir
Se o que toca no salão
Ou o que brota do meu coração

Pois o que minh’alma sente
nem sempre meu corpo consente
E o que o corpo implora
Nem sempre na alma aflora

Inserida por HermesFernandes

Suor é paixão em estado líquido

Visto-me com íntimos sonhos para o tango do desconhecido. Ouço o ritmo da música que já aquece o salão. Atrai-me o mistério do futuro próximo.

Levanto-me e sou tomada, arrebatada, subjugada pelo som que pulsa dentro de mim. Deixo-me levar.

Sou refém de sensações, parceira da próxima música, amante de todo o baile.

Giro pelo espaço e sou o centro de tudo o que acontece. Suave, eloquente, abrupto, carente. Todo movimento é cúmplice do ato de existir.

Não há censura, culpa ou pecado. Há suor.

E suor nada mais é do que paixão em estado líquido.

Suemos.

Inserida por josieconti

Á MAQUINA PÒDE ATER SUPERÁ A FORÇA DO HOMEM,
MÁS DIFICILMENTE SUPERARÁ Á MENTE DO SER HUMANO.

(IDEALIZADOR PENSSANDOR ESCRITOR, sergio mimoso Gonçalves)

Inserida por Sergiomimosogoncalve