Poemas e poesias sobre dança
Eu caminhei em sua direção
Sem pensar duas vezes
O coração batia acelerado e a mão suava frio
Eu te chamei para dança e você logo aceitou
E foi ali começou o nosso amor.
Sinto-me pequenina
Diante dos meus sonhos,
Porém, amanhã será um novo dia...
Vivi maravilhas,
Embriaguei com cálice da alegria!
Nas asas da liberdade,
Acelerei meus pensamentos,
Fiz da queda um passo de dança!
No baú guardei segredos,
E tive medo de perder...
Já abracei para proteger,
Um amigo na hora exata!
Certo ou errado, ainda vou
continuar sonhando.
Não sou o que escrevo!
Lanço aos átomos as fórmulas.
Da alegria desintegrando desarmonias
Prolixos versos "mímicos"
Ensina-me a dançar
Vida, ensina-me a dançar
Toma-me pelas mãos
e corrija-me o passo
Tenho alma dançarina
Mas meu corpo insiste
em atravessar o compasso
Às vezes, acelero
Noutras, atraso
Às vezes, quero
Noutras, crio caso
Às vezes tropeço
Noutras, me afasto
Às vezes despeço
Noutras, me arrasto
Temo que a música termine
sem que eu tenha me ajustado
à sua cadência
Temo que alguém imagine
que eu tenha descartado
a minha essência
Não sei que ritmo seguir
Se o que toca no salão
Ou o que brota do meu coração
Pois o que minh’alma sente
nem sempre meu corpo consente
E o que o corpo implora
Nem sempre na alma aflora
Tinha alguém paquerando meus olhos; tinha um peixe mergulhado em meu rio. Vi rosas, joguei beijos ! Tinha um pássaro visitando meus sonhos; vi a lua flertando com o mar ! Tinha sol, sorrisos...vi gato passando na escada. Gargalhei com as loucuras, dancei...viajei nas ondas...mergulhei ! Passou um beija, tinha flor no bico ! Olhei de lado, tinha águas...correntes, límpidas...veio a chuva. Fui a esquina flertei com o sol, brinquei ! Abracei pétalas, corri com o vento...atravessei á rua, beijei o verde, deitei no mato...caminhei ! Segui meus sonhos, te vi na estrada. Tava de boa de mãos dadas...tinha alguém no teu peito, no teu prato ! Olhei de novo, senti tristezas; bateu saudade ! Pensei comigo: fiquei sozinha ! Continuei na dança, me fiz rainha...vi um príncipe: cavalo branco, olhar cansado ! Era lindo, olhar menino...andava manso...calado ! Puxei conversa; me tirou de tempo...em outro canto, qualquer dia...qualquer lugar !
09/03/2017
A melodia desse amor me tirou para dançar
Descalça no salão das brasas
O silencio da duvida se escutava no ar
Cega e com as mãos atadas
Só sentia ele me levar
Tentava acompanhar
As nuvens me escutavam cantarolar
Meu corpo todo a se queimar
Chamava o vento para me lavar
Sentia as cores do mundo me misturar
Meu coração pedia para respirar
Você me olhava sufocar
Bebia tragos de mar
Embriagada de tanto te chamar
Me despia mais uma vez para sonhar.
Entre uma pausa e outra, pensar no próximo passo.
Escolher o ritmo e conhecer as notas que se tocam são caminhos para não se perder na dança !
ela me sensualiza de uma forma que eu não sabia explicar
as vezes eu me perdia nos seus olhares era fascinante ver ela liberando um carma tão leve eu só queria ficar do lado dela.
Quando falaram que o mundo estava feito,
Eu pensei: O que vou construir?
Chorei.
Quando falaram que o mundo estava descoberto.
Eu pensei: O que vou descobrir?
Desesperei.
Enquanto caminhei,
Minhas convicções confirmaram
O mundo está cru, nu e cego
E estou no lugar certo.
Pensei:
Invente uma nova dança
Como se não soubesse do passado
Invente uma nova dança
Como se o tempo não fosse passar
Invente uma nova dança
E enquanto estiver em movimento
Ensine uma nova dança
Para os laços da memória
Para os fios dos sonhos
Invente uma nova dança
Que o outro possa dançar
Dance, dance muito
Dance esta nova dança
Enquanto puder
Para que possam aprender a dançar
Para que possam te ensinar
Quando você esquecer,
Como um sonhador
Que ensina a seu filho que nuvem pisar.
Assim, por mais que o cenário exija linearidade,
Prefira o movimento
Pois, onde há dança
Há vida.§
Cogumelos e Lírios
Eu vou dançar agora aqui na beira do precipício
Não sei se é bom ou mal, se é morte do ego ou é suicídio
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Percebo como é normal, fugir e não voltar a meu estado natural
Derreto que nem mingau, em meio a uma viajem fractal
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou ficar sorrindo, flutuando na boca do lixo
Montado num camaleão, corpo dormente mole curvo e esquisito
Baby eu não ligo
Me tranca e joga fora a chave do hospício
Cogumelos e lírios
Eu vou comprar passagem, só de ida na loucura me entregar
Meus delírios vão na bagagem, no broto dou um beijo porque não vou mais voltar
Baby eu não ligo
Eu sei que pra você no fundo faz sentido
Cogumelos e lírios.
Vida bela. Dançando conforme a música
Aprendamos a dançar com qualquer música que a vida nos ofereça.
Não tentemos mudar o passo e acabar tropeçando no meio do rítmo.
Sabamos deixar a mente escutar a toada, se adequar e guiar os pés é a melhor forma de conviver com todos os nossos sonoros dias, barulhentos ou não.
Assim, a gente não se estressa, não perde a essência dela e seguimos mais na leveza, tirando melhor proveito do real sentido do nosso ser, da nossa única vida, bela, se assim eu o quizer.
Que na dança da vida a gente possa sorrir e seguir com fé em nós, crendo em nossos sonhos e dançando no compasso que a própria vida quiser!
Sigamos assim, até que cesse o derradeiro e fraco acorde do "diapason" que ditou todo o nosso ritmo vital, e possamos, sossegados e para sempre, eternamente dormir.
Viemos de uma cultura que não valoriza o trabalho de um colega, simplesmente pelo fato de ele estar ao lado.A proposta é que façamos eventos que valorizem mais o trabalho de profissionais da nossa região, sem é claro desmerecer o trabalho dos profissionais que vem de fora. Respeitamos o trabalho de todos eles e acho que se conquistaram um lugar de destaque é porque trabalharam e tiveram esse merecimento. Manter ou perder esse lugar depende exclusivamente deles.
A Prata da Casa
Ao conversar com determinada pessoa, sobre determinada profissão que a pessoa ama, não importa qual seja.
Vejo o quanto isso reflete em mim.
Cada vez mais, vejo o poder, a força e a coragem que a dança me dá a cada dia.
Cada momento é uma nova descoberta, um novo passo, ou uma nova forma de fazer aquele passo.
E a cada segundo mais tenho certeza de que não fui eu que escolhi a dança, mas a dança que me escolheu.
Pois quando me vejo desanimada, ao tocar uma música ou até mesmo no silêncio, sinto minha pulsação totalmente ritmada, como se falasse que a solução para meus medos e meus problemas, fosse dançar.
E é ai que encontro minha força, na dança!
Suor é paixão em estado líquido
Visto-me com íntimos sonhos para o tango do desconhecido. Ouço o ritmo da música que já aquece o salão. Atrai-me o mistério do futuro próximo.
Levanto-me e sou tomada, arrebatada, subjugada pelo som que pulsa dentro de mim. Deixo-me levar.
Sou refém de sensações, parceira da próxima música, amante de todo o baile.
Giro pelo espaço e sou o centro de tudo o que acontece. Suave, eloquente, abrupto, carente. Todo movimento é cúmplice do ato de existir.
Não há censura, culpa ou pecado. Há suor.
E suor nada mais é do que paixão em estado líquido.
Suemos.
Á MAQUINA PÒDE ATER SUPERÁ A FORÇA DO HOMEM,
MÁS DIFICILMENTE SUPERARÁ Á MENTE DO SER HUMANO.
(IDEALIZADOR PENSSANDOR ESCRITOR, sergio mimoso Gonçalves)
A CRIANÇA
A música de um rádio esvai-se da taberna,
espalha-se na rua estreita e mal calçada;
é compasso, talvez, de uma dança moderna,
talvez ária de amor, febril, apaixonada.
Com dois anos ou três, vestida cor de rosa,
de bracinhos ao ar, uma menina dança,
tão linda, tão gentil, tão pura, tão graciosa,
que toda a gente pára a mirar-se na criança.
O seu corpo volteia, os seus braços são asas,
seus pequeninos pés estão pisando flores,
em roda surge, em vez das mais humildes casas,
parede palaciana embriagante de cores.
Esta criança transforma a pobreza em riqueza,
adoça alegremente aquele ambiente triste,
o que é sórdido morre ante a sua pureza,
só ela, ela somente, ali impera e existe.
Ao som daquele rádio, a criança ingénua e calma,
dançando, nos conduz ao sobrenatural,
a ser apenas sonho, a ser apenas alma,
a viver para além de este mundo mortal.
Já não se escuta a rádio, a música é divina;
a taberna sumiu-se, há um portal do Céu;
é um Anjo-de-Deus a forma menina;
da sideral mansão, até ali, desceu.
Porto, Estio de 1959
É SE AO INVÉS AO FALAR TE AMO EU DIZER DANE-SE
SE NOTAREM A PALAVRA DANA-SE TORNOU-SE TÃO COMOVENTE QUANTO A PALAVRA AMOR.
Pare e Reflita.
O ser Humano é semelhante ao Oceano, Fantástico, porém, perigoso e cheio de mistérios. ao tratar com os dois, tenha muito cuidado.
A noite chega
A trezentos quilômetros por hora
perfumada a noite chega:
Sorrateira pelas frestas
cambaleante a cada esquina
como em um filme português
ou uma cantiga natalina.
Peixe
Vinho
família
um quarto de limão
uma porção de molho rosê.
Gatos pisam o telhado
- se esquivam-
de flores plantadas na terra
dançam em campos minados
junto aos soldados
em revolução.
Livros empoeirados
acumulam-se na estante
enquanto caixas transbordam
corações tristes
em quartos vazios e distantes.
Dor...
Reclamada na ponta do espinho.
Noite...
Acordada a contento.
Verdade em fala nunca dita
é pura perda de tempo.
Quase Perfeita
Os meus poemas...
têm uma liberdade:
Que cavalga!
Que voa...
Que flutua.
Que se solta
numa dança,
quase perfeita da minh'alma.
os meus poemas...
Sou eu... vestida de sonhos!