Poemas e poesias sobre dança

⁠Na dança do tempo, a saudade vem,
Em cada instante longe, meu coração também.
Os dias se arrastam, mas a esperança brilha,
Pois sei que tua presença é o que mais me aninha.

A distância é um teste, uma prova de amor,
Mas em cada batida, sinto teu calor.
A paciência é a chave que abre o coração,
E em cada lembrança, encontro a razão.

Teus sorrisos guardados em meu pensamento,
São como estrelas que iluminam o vento.
A alegria de te ter é um doce abrigo,
E mesmo longe, sinto você comigo.

Os momentos de espera são sementes de carinho,
Cada dia que passa, fortalece nosso caminho.
E quando finalmente nossos olhos se encontrarem,
Serão mil alegrias que juntos celebraremos.

Saudade é amor em sua forma mais pura,
É a certeza de que a nossa história é segura.
Com paciência e fé, vamos juntos dançar,
E na alegria do reencontro, iremos nos amar.

Inserida por alessandro_ferreira

⁠hora certa
esperar
porta aberta
entrar na dança
com esperança
de um melhor viver
abraçando um novo amanhecer.

Inserida por warleiantunes

⁠aguardando o sono
envolver meu sentido
numa dança embalada.
o sonho é alegre
sem lamentações
buscando um renovo
para continuar...

Inserida por warleiantunes

⁠A vida é como a dança.
É preciso ensaiar muito, pois ela não permitirá erros, nem que pise no pé do seu parceiro.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠A vida por outro ângulo

Veja a queda como um passo de dança, o tropeço como uma chegada precoce. Faça do medo a escada que permitirá atingiraltitudes, dantes imaginado. Da perseverança construa a ponte que o levará aonde você quiser chegar.

190605

Inserida por J6NEMG

MATUTINA (soneto)

Na manhã matutina do planalto
Vagueia o horizonte tão rubente
Numa dança de cor em contralto
Cintilando o azul do céu nascente

Ultrapassa os jardins do asfalto
Sem esquinas, nuvem ausente
No espetáculo como ponto alto
Riscando o cerrado num repente

E o vento chia, é julho, tão frio
Brasília de curvas retas, feitio
Sereno, num panorama pleno

Rompi o dia em arauto gentil
Ipês floridos, de sertão bravio
E amanhecer nunca pequeno

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Planalto central - Brasília

Inserida por LucianoSpagnol

ENFADA DANÇA

Oh, meu melancólico sofrimento
Por que no silêncio recomeças
Ritmando o árduo sentimento
Numa agitada dança, as pressas

Eu vago sozinho pelo lamento
Na solidão, que queres?... Peças!
No dia, na noite, és só firmamento
Assim, sem que nada te impeças

Tu danças ao amuo do vento
Ao relento, trazendo o medo
E o pranto. Oh doce fomento

Um enredo... sou desesperança
Vago só e errante neste lajedo
E tu me leva nesta enfada dança

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

debilidade

inflexível é o tempo, dança
que passa, Maria fumaça
deixando na lembrança
marcando a carcaça...
- tudo fica mais frágil
o ágil perde a esperança
as engrenagens pagam pedágio
e o pouco no mínimo, danos
neste naufrágio, um só adágio:
capengamos! que siga os anos!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24/10/2019, quinta feira
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TERRA DO CERRADO (soneto)

O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança

Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio

Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança

E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Reflexão sobre a Dopamina
Na dança da vida, um fio de luz,
Dopamina flui, mas o passado seduz.
Um sorriso fugaz, um prazer que consome,
Mas a sombra do trauma, em silêncio, se some.
Em cada conexão, uma busca incessante,
Por momentos de alegria, um toque vibrante.
Mas as feridas abertas, como sombras, persistem,
E o prazer que se encontra, algumas vezes, resiste.
Estímulos prometem um alívio fugaz,
Mas o eco do medo muitas vezes é voraz.
Em busca de fuga, um refúgio em vão,
A dopamina canta, mas fere o coração.
A cada conquista, um brilho passageiro,
Mas o peso do passado é um fardo verdadeiro.
Entre a euforia e a dor, um jogo sutil,
A mente navega, em um mar tão hostil.
Traumas que marcam, como cicatrizes,
Transformam os prazeres em sutis deslices.
E ao sentir a alegria, vem o receio,
De que a felicidade seja apenas um anseio.
Oh, dopamina, amiga e vilã,
Em ti busco alívio, mas a paz é tão vã.
Que eu aprenda a dançar, sem medo do chão,
E que a cura venha, não só em emoção.
Por trás de cada riso, um choro silente,
E a vida é um ciclo, um espelho latente.
Que eu possa encontrar a luz na escuridão,
E transformar meu trauma em força, em canção.

Inserida por Medodesofrer

És como brisa que de mansinho abranda arredores, és dança de salão como um tango ardente, és cores que colore a vida, és pequena no andar, és grande no olhar, és coração do impulso, és reflexo da transparência, és doutora das leis, és menina de agulha e linha, és moça coroada, és princesa do agreste que trouxe ventura pra cidadezinha ... Teus passos, amiúde, seguem um rítmo nivelado nessa magia de beleza e alegria que transcende o seu sorriso.

Para Modelete.

Inserida por DaniLeao

⁠Ela era poesia... Ele, não sabia ler

Ela era verso livre, dança de palavras ao vento, um livro aberto cheio de entrelinhas.
Tinha alma de outono, folhas caindo em promessas douradas, e um olhar que escrevia histórias sem precisar de tinta.
Falava com os olhos, sussurrava com os gestos, recitava amor em silêncio.
Mas ele... Ele não sabia ler.
Não enxergava as metáforas bordadas no riso dela, nem as estrofes ocultas nos suspiros entre uma conversa e outra.
Passava os dedos sobre sua pele sem decifrar as rimas que ali moravam, sem perceber que cada toque era um poema esperando ser sentido.
Ela declamava sentimentos na sutileza do olhar.
Ele ouvia, mas não escutava.
Ela escrevia epopeias com a alma.
Ele as tratava como rabiscos sem sentido.
E assim, ela seguiu sendo poesia.
E ele, analfabeto de amor.

A verdade é Que sinto Que Este Amor não passa ea mim resta viver em Sonho Este ritmo de festa, Dançando ao som da musica Que me toca e diz te amo.
Essa é mas fuerte de un verdade Entre Tantas Que te falei ja!

Inserida por LeoniaTeixeira

Dança comigo, me abraça suavemente
Faz meus olhos rodopiarem nos teus
Me pega de jeito, cola em mim.
Nada mais preciso que isso
Para viajar nas estrelas,
Navegar nos mares
Chegar a lua,
E ser...
Ser feliz pra sempre.

Inserida por LeoniaTeixeira

Olhar carente, inocente
Meu desejo, vem cair na dança
Perder o juízo,
Vem rolar na rede, escorregar na cama
Vamos fazer o quê, sei lá...mas vamos fazer
Vamos se entregar no vento, na chuva..
Correr no mato, cair na grama.
Vamos lá, meu dengo
Dengar...ai,ai, ai...ê, ê ê...
Hum, hum, hum...
Vem cá, meu nego
Chamegar, chamego.

Inserida por LeoniaTeixeira

A vida é uma eterna dança das zoeiras: uns dias pra baixo outros pra lá. Mas são os dias que nos trazem flores, livros...amores, sonhos.
São os dias que nos fazem sonhar, viver...amar !

Inserida por LeoniaTeixeira

Olhar em teus olhos é ouvir canções e cair na dança ! É se lambuzar com o canto do mar, voar em ondas...
21/06/2017

Inserida por LeoniaTeixeira

⁠Sou flor
Sou rosas
Menina dengosa
De versos e prosa
Vulcão
Sou de dança
De tampa e rampa
Sou pecado
Proibido
Perdição
Sou Loucura, gemidos...
Livre
Louca
Mulher, coração.

Inserida por LeoniaTeixeira

Preciso Ser.

É preciso ser criança,
aquela que não perdia a dança,
brincava até aprender a sambá
e descansava apenas pra recomeçar.

É preciso ser criança,
sem medo do erro,
buscando sempre,
um novo acerto.

Não digo para Peter Pan ser,
mas há momentos,
em que jovem e adulto
devem aparecer.

Pois para aprender,
é preciso criança ser.

Inserida por Zeta

⁠Da vida

Espere a dança
Entre o sol
E
A sombra

A melodia do inesperado
E
A força para florescer

Mesmo
No inverno da alma
Quando
O vento frio
Nos toca a pele

Inserida por samuelfortes