Poemas e poesias sobre dança
A mulher de branco dança
ao som da tempestade,
Todos ouvem o som
da cidade submersa,
O amor guarda igual
mistério e se consagra
no seu rito poético.
Ipira
Dança o vento no Meio Oeste,
o tempo me leva pela mão
e Ipira querida te tenho no coração.
Ipira, inconfundível,
és terra de Santa Catarina,
e deste Meio Oeste a linda poesia!
Antiga Colônia do Rio do Peixe,
água para a minha sede
e água para peixe,
não há nada que me desvie ti:
Ipira, minha valente,
o teu nome é tupi-guarani
e te amo muito além do que escrevi!
Te amo por tudo o quê passou,
por aquilo que és e a tua
História que ainda irá escrever.
Esta Ipira aguerrida que mantém igual coragem gaúcha que a fez
cidade, que ensinou ter fé na vida
não temendo nunca tempestades
e sempre com otimismo se erguer.
A dança do ventre
não é diferente
da dança da vida,
e nem da poesia
que pode ser lida
nos pormenores.
A mulher quando
dança coreografa
todos os passos quase
sempre de uma vez.
Rendição e entrega
na viração dos astros,
assim gira e revela
por precipitação
e visíveis as ânsias.
O homen quando
dança busca um
passo de cada vez
com dose e sensatez.
Sedução e cálculo
de arqueiro envolvente,
para levar a flutuar
lento e flamejante.
Longe de tudo a guarda
de mim mesma assumo
o mistério, a espera
e o brinde da acrobacia
do imparável Universo
sobre este Hemisfério.
As botas gaúchas
fazem percussão,
A Dança dos Facões
é só por tradição
no ritmo do coração
estalando as emoções,
Você é absoluto
e não precisa jamais
de nenhuma competição;
Meu pedaço de bom
caminho, poesia e paixão.
Igual a brisa mansinha
atravessando os pampas
premeditando ir mais
longe do que imagina,
Dançar a Vaneirinha
e com toda a poesia
inteirinho te envolver:
(Você não vai resistir
e virá para se render).
A animação da gente
no bailão dançando
a dança do caranguejo
que não apagou
da lembrança do coração,
A minha saia suspensa
por cada uma das mãos,
As tuas esporas fazendo
parte da percussão,
É a poesia do encontro
se espalhando pelo salão.
O Trenzinho vai cruzando
a serra até chegar no mar,
Foi na dança do Pau de Fitas
que a gente começou a namorar.
O meu coração dança
samba rock pelo teu,
nesta mistura de ritmos
da Música Negra,
Samba e Bossa Nova
foi desse jeito que
o Samba Rock nasceu,
e nós estávamos ali
quando tudo aconteceu;
só estou esperando
você dizer que é todo meu.
Com a minha saia rodada
junto com as moças
da cidade estamos chegando
para a Dança do Caroço,
Requebrando para ser
centro das atenções,
Na verdade quero mesmo
é chamar a sua atenção,
te inundar de paixão
e fazer que para mim
nunca nesta vida diga não.
O cortejo da Dança
de São Gonçalo
seguindo o padre
entoando a canção
pela nossa cidade,
Todos nós entrando
no salão e você
com o seu violão
demonstrando
no olhar muito
amor e sinceridade,
Te quero do jeito
que tu vens sem
nada pedir de ti,
a não ser o teu
amor na imensidade.
No centro da roda
foi a sua vez de estar,
Você cantou animado
para a gente dançar
a Dança do Tamanduá,
Os teus olhos de mim
você não parou de tirar,
Os meus olhos não
olhavam para outro lugar,
Foi assim que a gente
começou a namorar.
Não nego o meu
sangue caipira,
A minha poesia
catira dança
do Centro-Oeste
ao Sudeste,
E deste coração
jamais se tira.
Seguindo a cadência
do ritmo meloso
da embaladora música
para dançar juntos
na fila da Dança da Arara,
Quando estou contigo esqueço
do relógio e o tempo para,
A todo o instante te desejo
com a chama do amor que
nada neste mundo apaga.
Onde o santo e o profano
se encontram o nosso
amor dança o Sairé,
Você é o Capitão do meu
destino e eu a Sairapora
escrita para guiar o seu
caminho e assim a festa
tem feito morada em nós.
O Hemisfério Celestial Sul
dança sobre este destino
profético, poético e profundo,
Carregando o fascínio,
a devoção e o poema oculto,
Porque dos meus beijos
não há mais como adiar,
Te esperar para mim é grei
e ter paciência eu sei;
Não há mais como nos distanciar
porque nem mesmo as fronteiras
são limites para quem sabe amar.
Como uma estrela que dança nua
No teu íntimo Universo,
Tenho o sublime compromisso
De ser explícito desejo,
Para ser consumido por você
Sempre que te der vontade.
Entre nós habita uma magia
No nosso exílio submerso,
Vive um precioso engajamento
De ser liberdade
Sem rotina e sem cobrança,
Para vivenciarmos a liberdade.
Sem reverso e com contentamento
De subverter nossas rotinas,
Temos o gosto até pelo perverso
Não temos limite e pudor,
Absortos em nossas magias
Para brindarmos a cada momento.
Pude observar a [dança]
- do sol e do luar -
No oceano de amar,
Para seguir a luz
De quem me ama...,
E de mim nunca se cansa.
Destarte, posso tanto,
- em segredo -
Sagrado com afeto,
Espalhar este canto.
Pude passar a tarde
- de sol e luar -
A observar o mar,
Imaginando você em cena,
Ditando poesia suave,
E um sussurrar com [arte].
Evidente, nesta poesia
- intimista -
A deslizar nas areias
Palmilhando as conchas,
Para tomares conta,
E para quando abraçares:
- Roubares o meu beijo
Deslizando no canteiro
Escrevendo poesias boêmias
Com as pétalas das gardênias.
Na dança das horas confirma-se:
O calendário mostrou a sua força.
A paixão findou com o tempo,
O destino varreu-me com o vento.
O teu telefonema vale este poema,
Para dizer que nunca tive vocação
De "Carolina na janela" que por noites,
E, que por causa da tua indiferença:
Aguardei, aguardei com paciência
O baile da rosa e do beija-flor,
Eu vestida de fino perfume,
Poderia ter florescido o amor.
Eu fui reduzida ao teu caleidoscópio
Repleto de egoísmo, e talvez até de cinismo
Com a minha boa fé de moça você brincou.
Doravante, mais amadurecida
Não me farei de convencida,
Por causa da tua aproximação,
Destarte o que fazes da tua cor
De cravo e canela - morena,
Que vale muito mais de um poema,
Não vai virar mais a minha cabeça,
E nunca mais há de me fazer cair em tentação!
Eu sou dona do meu próprio destino,
Você não é mais um menino,
Não darei-te o meu tempo e o meu ouvido.
Porque eu encontrarei o Astro Rei
Que me trate com fino gaúdio,
Porque eu encontrarei o poeta
Que talvez não me escreva,
Mas que me invada com poesia.
Trazendo afeto e novo sentido a minha vida,
Coroando a minha madrugada de estrelas,
E vestindo-me de mil cometas e rendas
Com o fino afeto que as conchas são carregadas
Pelo mar do oceano de amar;
Entenda, quem não me fez feliz na juventude
Jamais me fará feliz na maturidade.
Na beira da fogueira ela dança,
e com seu olhar marcante,
e sorriso enigmático,
a cigana encanta.
A magia que ela exala
vem da sua ancestralidade,
poder concedido àqueles
que se conectam
à sua espiritualidade.
É incomum a amplitude
da luz e a sua “majestade”,
que a todos seduz,
sem nenhuma dificuldade.
A vida é uma dança
Que para ser bem servida
Tem que ser feita em par
As vezes não é divertida
Pode até ser graciosa
Há quem diga mar de rosa
Bem dançada e bem vivida
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