Poemas e poesias sobre dança
Minhas notas sobre Juliana...
Ela, que dança na chuva, dá risada fácil e que acha lindo quando o vento despenteia os seus cachos. Ela que sorri com os olhos antes mesmo de sorrir com os lábios. É idealista por natureza. Expressa sua indignação em um mundo machista, consumista, cheio de injustiça social, e se faz ser ouvida, declarando sem medo sua filosofia de vida. Quando precisa ser seria, é ao extremo. Com seu jeito de menina, dá conselhos cabeça. E quando a vida lhe fere, sem deixar sua doçura, é mulher. Ela não esconder as cicatrizes, segue pela vida ostentando a coragem de quem tem muita fé pra não se abalar. Ela é ela, e não tem outra igual. Ela, JULIANA, é girassol, que se esconde do escuro pra não se perder dentro da própria alma. No fundo, ela sabe que não é de ninguém, porque é só dela.
Gosto de ser sua parceira de dança...
Pois me faz bem cada música que a gente dança...
São ritmos quentes, que faz balançar meu coração bailando no salão, explodo de paixão.
faz-se de levezas
dança com as sutilezas
salta com a felicidade
rodopia de alegria
desmancha-se em carinho
viva e morra de amor!!!
Cada minuto que passa
Sinto sua graça
Cada hora que avança
Desejo a sua dança
Cada dia que termina
Vejo você mais menina
Cada noite que aparece
Noto que muito me apetece.
De forró a gente entende,
Isso a gente não esconde, Homem dança com mulher, mulher dançando com Homem, a zabumba e a sanfona não precisa microfone, se Forró fosse alimento no Sertão não tinha fome!
" Inteligência
O saber tem diversas nuances
Em sua dança cria romances
Completo harmônico Shiva
Com cada movimento um viva
Em diversos tons te faz colorir
Petálas de flores em nossos jardins
Tuas belas notas musicais criam rimas
Levantam almas e as animam
Mitos nos afastam da realidade
Do eterno agora que faço parte
Abençoados ancestrais da verdade
Incansáveis ministram justiça
Julgando com pesos e medidas
Seu reflexo que também cria"
Jonathan Oliveira
Eu danço
Eu danço porque a dança liberta
Eu danço porque a vida não basta
Eu dança pois minh'alma se alegra
Eu danço e não danço pra você
Eu danço em mim
Abro a cela por 3 minutos
Para que meus monstros possam ver.
Mas um dia, eu sei
Vou poder me libertar
Ei de gritar pro mundo
E até o infinito vou dançar.
Sim, um dia eu me liberto
Essas grades não são tão resistentes quanto minh'alma
Verei o mundo, imenso e aberto
E em cada canto eu vou dançar.
E não és tu quem ditará meu ritmos
Não és tu que escreverás meus poemas
Não és tu que cantarás minha liberdade
Serei eu, livre e puro como o canto dos pássaros.
Ela é uma dança suave e agitada, uma música, ela é mar, vento, borboleta, ela é natureza!
Um mar profundo de emoções, um céu azul, uma flor.
É a garota que amadureceu a mulher forte que habita nela. Ela estuda,trabalha, batalha.
É a busca incansável. Ela quer cafuné,quer tomar banho de chuva, bater foto no meio da rua,na praia,na calçada.
Ela ja percorreu tanta estrada.
Ela adora abrir os braços ao vento, sentir a brisa em seu cabelo,acredite: diferente de todas as outras, única,despretensiosa. Sabe o que quer e o que merece.
Ela não quer muito, sabe que a grandeza esta nas coisas pequenas.
Ela, gosta de beijo na testa, abraço apertado que estrale seus ossos de leve.
Ela cai e levanta, é dedicada e esquecida, carinhosa e por vezes braba.
Não é qualquer um que pode tê-la, não é qualquer um que vai conhecer ela inteira.
Ela se completa, sabe que não lhe falta nenhuma peça.
Ela só quer viajar, dançar de olhos fechados, no ritmo da musica que embala seu coração, ela é cheia de emoção, a cada segundo, tem o seu melhor e o seu pior, suas asas e seus pés no chão.
Ela voa com as próprias asas e no seu amor próprio, faz morada.
Teu peito bate conforme a música
Teu corpo dança em sintonia
Teu cabelo sobe, desce, rodopia
Teus olhos me olham, fascínio, magia
Te olho, encanto, calor, arrepia;
Suas listras, eu leio, eu beijo, anseio
Suas curvas, derrapo, perigo, passeio
Seu beijo, é quente, veneno, desejo
Seu toque, intenso, macio é arte
Te faço, refaço, de parte em parte.
" SALVE-ME"
Olha nos meus olhos tristonhos
Enxuga as minhas lâgrimas
E dança comigo o batuque da tristeza
Talvez verei o amanha com clareza
Veja o meu corpo, uma carga de osso
Veja o meu sonho, um pesadelo
Escuta a minha voz, um grito de desespero
Talvez amanha será o meu enterro
Assegura a minha mão debilitada
Veja como é tão escura esta escuridão
Já não posso enxergar nada
O destino traçou marcas de amargura
Nadando nas águas da vida mais dura
Salve-me hoje, pois amanhâ é tarde.
Janasse, Xadreque Pedro
Gondola, 20-07-2015
A Dança
Vem dançar comigo
que será a melhor dança que terá tido
ganhará de ti mesma sorrisos
Vem dançar comigo
Antes que minha energia tenha jazido
será o seu encontro com um corpo amigo
Vem dançar comigo
Saia da sua cama, do seu país, do seu cômodo
pra respirar de forma plena emeu braço sendo teu abrigo
Vem dançar comigo
que será o melhor pecado cometido
Como pétalas, minha menina se comporta.
Ao ventar, levemente ela dança,
balançando todo seu charme.
Na sua agitação, liberta-se para a vida e voa alto.
Do céu, começa a cair gotas de amor...
menina deixa escoar, sobre a sua pele, até absorver e fazer parte de si.
A minha menina tem um jetinho tão suave e no seu íntimo, alma é amor.
A verdade é que quem espera nunca alcança, dança!
Ter fé não é aguardar, inerte, uma gratificação do universo pela sua eterna paciência em acreditar na realização dos seus sonhos. Fé é acreditar que a sua luta, sua busca e seu trabalho trarão resultados positivos para sua vida.
Então, não reclame se depois de muitos anos esperando você não alcançar n
Hoje o sol apareceu criança
com um sorriso escancarado
prometendo um dia de dança
no acorde de um ritmo encantado...
mel - ((*_*))
O BALANÇO DO VENTO!
Minha dança é energia que os males espanta, um rito de dor e esperança, por vezes lembra as peripécias de criança, uma leveza doce que encanta, mas sou uma guerreira que o vento lança, para os enfrentamentos vou com perseverança, minha ginga com santidade faz aliança, sigo com fé, força coragem e esperança meus ingredientes de autoconfiança, sou mulher negra trago ancestralidade como herança..
PAI
LEMBRO QUANDO EU ERA CRIANÇA
NO SEU COLO DOCE, BALANÇA
MINHA ALMA ALEGRE DANÇA
AFAGOS, ETERNA LEMBRANÇA
HOJE CRIANÇA CRESCEU
AINDA COM MEDO DE PERDER VOCÊ PARA O CÉU
FALO COM DEUS, E ME ESCONDO NO VÉU
MEU PAI MEU HERÓI PARA SEMPRE MEU CÉU
SÓ TENHO A AGRADECER
MEU HEROÍ ME FORTALECER
E COM MEUS ERROS PERMANECER
SEMPRE AO MEU LADO ME ENSINANDO A VIVER
PAI
COMO O TEMPO ANDA DEPRESSA
E MEU CORAÇAO CONFESSA
POR AMOR TE FAÇO UMA PROMESSA
TE AMAREI PARA SEMPRE SEM PRESSA
BEM VINDA PRIMAVERA
Há uma primavera
Em cada um de nos
É preciso dança-la
De flores ao vento
Na janela da vida
Repleta de cores
Que florida estação
De tantas flores
Coloridas na alma
É chegada a primavera.
Borboletas fazendo malabarismo
sob a ilusão de um amor que dança por aqui .
Silêncios ostentam placentas de paranoias
Voos aprisionados em ilusões
Desaire de cantos feridos
Eu e meus delírios !
Deixa assim.
Sou pássaro que voa e canta,
bailarina que dança e encanta.
flor que enfeita e perfuma,
Sou a leveza da bruma.
Sou lótus que nasce na lama,
mãe que amamenta e ama.
Sou tudo que me transformei,
as pessoas que eu amei.
Seja lá para onde eu for,
Sou.
BURLESCO
Gira mundo no vazio e gira a vida no vazio,
gira mulher que dança, gira e nunca cansa,
o resto passa inerte e rápido na paisagem,
a cada volta uma esperança e uma viagem
Flutua lua indiferente ao espaço renitente,
flutua menina o doce bailado intermitente,
entre estrelas e cometas na melodia vazia,
e eu aqui a olhar o céu em completa afasia.
Da pérgola, ao longe vejo refletido o olhar,
reflete cintilante dança na espuma do mar,
saia rendada branca e olhos cheios d’água,
vem em ondas, devagar, pela areia dançar.
Linda criatura criada na fonte das latências,
linda sereia no mar dança com onipotência.
Gira mundo repleto, gira mundo completo,
gira a mulher adorada no silêncio predileto.
Ganho cores e sons ao ritmo de sua dança,
agora já tenho de novo o fio da esperança,
tomastes corpos e almas com teu encanto,
agora valsas livre também pelo meu canto.
Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016