Poesia de Auto Confiança
AUTO DE PRECIPÍCIO
Já não sei viver
Sem tua sombra
A recortar-me
Por entre pares de olhos
Meus ouvidos.
E eu te ouço
Curto e estancado
Na letra mínima da canção
Repelida
Pela ausência fria
ou em vastos sentidos.
Eu sei te ouvir
Dormindo
Por entre o sono embaçado
E o despertar irredutível.
Espanta-me a dor em teus olhos
Como quem engole o céu
Por entre lagos e precipícios.
Em pensar que a poesia
Repousa o viço
Tal a sombra de uma árvore
Recompõe o suor dos legítimos.
Justo?
Não.
O amor é um abismo.
AUTO DE ANUNCIAÇÃO
A vida
tem o sonho
de bastar-se
eterna
Mas prossegue finita
febril
e faltosa.
E é nessa busca
pelo que jamais haverá de ter lugar
Que vagamos exatos
por dimensões de delírio.
Me dê a mão
a mola propulsora
de todo e qualquer desejo
E eu impulsiono o mundo
para parar o tempo em nós.
Tudo teu, meu amor:
meu sonho
minha sutil arritmia
quando chegas e me tens nos olhos
na boca
por entre palavras...
Sei quando sou a escolha.
E eu escolho viver vasta
E inteira nos teus lábios
que sussurram à cada noite
a espera pelo dia seguinte.
Sim
Hei de amanhecer nos teus olhos
todo dia.
Abro a janela e contemplo
- Não a noite fria -
Mas a saudade que sopra e queima
A brisa leve que o vento já anuncia.
AUTO DE SAGRAÇÃO
A liberdade é um céu de espinhos
em nuvens áridas
Secas
Secas
E esparsas.
A liberdade é um nó no linho
E na navalha, o punho...
Pálida,
Escorro sangue
Na grinalda.
A liberdade é o preço ganho
Do sem destino
Um terço a menos
Do que exprimo
Um dedo a menos
Em cada palma.
Ali a verdade é um peso
no estômago
do meu filho,
Todo verso meu
É um antigo delírio
Esquecido na fome do mendigo
Alimentado na mais soberana
Das faltas.
Se antes, a violência mantinha aceso o instinto de auto-defesa dos oprimidos, ainda que sob risco de extinção dos mesmos, com o surgimento do dinheiro houve a vinculação definitiva entre exploradores e explorados, onde os primeiros passaram a coagir os segundos a servirem de forma leniente e, na maioria das vezes, voluntária. O fim dos sistemas escravagistas não significou, de modo algum, a abolição da servidão, mas seu recrudescimento definitivo.
(Ebrael Shaddai, 09/12/2013, em "O sistema financeiro, a falsa liberdade e a marca da Besta" - http://wp.me/pwUpj-1ku)
SOBRE O DIREITO À LEGÍTIMA DEFESA
Mas, quando a autoridade nos ameaçar o Direito à Vida e à auto-determinação, bem como à nossa Liberdade de existir como seres independentes e pensantes e nos tirem a escolha de crença, então estaremos diante de uma violência tal que invalida toda a dignidade daquele que se declara soberano. A Soberania é Ordem, e não opressão; conserva, ao invés de destruir; provê, ao contrário de privar; protege, ao invés de esmagar; liberta os fracos, sustenta os desvalidos e corrige os orgulhosos.
("As Termópilas e a busca pela Liberdade": http://wp.me/pwUpj-z6)
Avanços tecnológicos me fazem ligar o computador para editar algumas palavras que serão auto corrigidas. Outrora estaria eu com uma caneta e um papel de carta redigindo as mesmas palavras que compõe esse texto latente . Pois bem...
Apos tanto caminhar rumo a um único sentido, chegou a hora de regredir os passos e atravessar a rua sentido oposto. E toda a bagagem que carregava nas mão decidi deixa-las a beira da estrada. Meu coração e sentimentos tinham um peso maior e mais importante... Você não entende, nunca saberá.
Eu decidi voltar quando me dei conta que tudo que avistei desde a largada não passava de uma miragem , um oásis. Me cerquei de imperícias e delongas para me proteger das trincheiras do seu desamor. E tudo era muito hostil bastava olhar , com os olhos de quem retornará. Encontro outras pessoas seguindo cheias de entusiasmo em meio a minha regressão , então abaixo a cabeça e faço uma prece baixinho para que essas almas tenham sorte em seu destino. Não é fácil vivenciar tamanha desilusão. Olhei para trás diversas vezes e vi sumir na linha que separa o visível do invisível minhas vontades extremas. Perdi de vista a miragem. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é só o recomeço. Mas eu voltei e fiz desta volta a minha vitória.
Mexa-se
Saber recuar, saber avançar... Parece simples, mas não é. Os dois passos exigem um auto-controle que não encontramos nos livros ou nos conselhos que recebemos. Às vezes queremos tanto uma coisa, que não enxergamos outras opções, não enxergamos as enormes e surpreendentes chances de dar tudo errado. E elas são mais presentes do que a gente imagina. Eu mesma, muitas vezes quero, e muito. Mas querer só não adianta. Precisamos aprender a recuar. Precisamos entender quando um ciclo se fecha, ou quando não temos mais para onde remar. Não é vergonha desistir no meio do caminho, remar sozinho cansa muito... Não aconselho a ninguém. Mas também existem momentos em que se você ficar parado, olhando a vida passar, acaba se perdendo nela. Avançar também é preciso. Deixar coisas, pessoas pra trás. Aprender a andar pra frente é fundamental pra valorizar o que se tinha ou tem. O recuo, na verdade, é uma forma de avanço também. É preciso muita maturidade para voltar um passo, reconhecer que ainda não está preparado. Voltar uma casinha pode te livrar de tanto aperto... Além de te abrir pra novas possibilidades, pra um cantinho que você nem imaginava que existia, porque se fixou em um e se cegou para o resto. O importante mesmo é não perder o movimento. Não importa se é pra frente ou pra trás, se continuar no mesmo lugar você nunca saberá aonde pode chegar.
Crescemos na medida em que nos auto-aceitmaos, quando nos respeitamos. Quando não nos obrigamos, não nos violentamos. Quando aceitamos os "nãos" irreversíveis que a vida nos impõe, e quando dizemos: NÃO, serenamente, como so uma grande convicção permite.
Quando identificamos de olhos fechados, nossas mais puras emoções e sensações, e ao abri-los sabemos dar valor e reconhecimento ao que e a quem nos proporciona.
Quando somos seletivos ao escolher os companheiros de caminhada, lembrando sempre de ser cordial com todos os caminhantes. E Quando a agitação e o barulho externo, não desorientam a quietude que ha em nós.
O que me assusta?
Este silêncio na garganta que se falar não adianta
Esta explosão de auto ajuda que minha vida não muda
Esta ganância desvairada que tira de quem não tem nada
Este desamor pela vida que mata e não avisa
Esta desarmonia climática que torna a vida problemática
Este amontoado de declarações que assusta multidões
Esta desumanidade que aumenta sem piedade
Este meu grito de amor que só é ouvido pela dor...
mel - ((*_*)) — 23/01/15
A gente planeja...aí vem Deus e troca tudo de lugar! Surge um auto questionamento por não entender... O tempo responde, ERA LIVRAMENTO!
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Mais
Auto estima...cadê?
Estou sem crédito!
Sem ti...
Inspirações não aliam.
Às vezes penso...
Nada ser...
No calvário da dor...
Perecer...
Estou sem crédito!
Indago-me em ti...
Sem respostas persisto...
Idiota!
Vá lá...
Busca tua existência!
Traz a essência!
O cristalino espectro fala.
Eu aprecio...
Continuo ali, sentada...
Sem vida...
Acomodada...
Desvalida.
Estou sem crédito!
Sobre Ansiedade
Eu deveria ter um botão de desliga.
Ele poderia ser programado para religar automático,
assim como o despertador que tocará em seis horas.
Eu programei o despertador com doze horas de antecedência,
mas já gastei mais da metade do tempo que eu tinha
pensando no que fazer após acordar ao invés de descansar.
Poderia também pular o sono, não dormir
e ter as tantas energias que preciso
para aproveitar meu dia.
Enquanto não crio um botão e não sou capaz,
e nem quero, pular fazes da vida, sigo ansioso
gastando o tempo escrevendo sobre o que penso.
Surfar é um caminho para o auto conhecimento. Quando estamos esperando a onda, ao olharmos para cima vemos o céu, ao olharmos a frente vemos o horizonte infinito, ao olharmos para os lados vemos o contexto presente e nossa semelhança... Ao olharmos para baixo vemos nosso próprio reflexo brilhando na água.
#filosofiadosurf
Auto Ajuda
Começando um começo, abrindo o livro no capítulo perdido tentando achar a melhor forma de me sentir melhor, acordar sem esperança ou dormir com problemas não sei oque é pior
As vezes parece que descrevo o mesmo sentimento trocando as palavras de lugar, talvez um dia alguém vai se ligar
Mas isso faz parte da minha sina não posso esconder oque está na minha face, a vida é longa e feita de "e se eu tentasse?"
Amanheceu mais um dia e como formigas saindo do formigueiro pessoas saem com pressa, a maioria indo na direção certa e outras no caminho que não presta
Sou mais um na multidão tentando me encaixar em uma atividade, um lugar talvez onde valorizam minha criatividade,
eo que nos resta depois de todas as luzes apagadas e esperanças frustradas?
Apostando todas as minhas fichas jogando em um poço de desejos e sabendo que o retorno seria mútuo, de vez em quando cabeça fora do lugar causava tumulto, mas tudo que eu precisava era de auto ajuda alguém que se importasse e além de tudo não ignorasse
Perdendo a chuva caindo lá fora preso nesse verso tentando prever quais palavras vem adiante, mil palavras pra descrever oque sinto ainda não é o bastante
De vez em quando esquecendo que somente Deus pode nos salvar, observando apenas o lado escuro das coisas eu precisava achar uma forma de não naufragar
Mas agora é tudo ou nada eu vou me levantar mesmo sem ninguém a me apoiar eu preciso ir o mais alto que eu alcançar
Você tem que entender que não está cem por cento só, precisa abrir os olhos e deixar a escuridão de lado, por mais cruel que seja o mundo não tenha um coração gelado
Pensamentos...
A tecnologia (Internet) se for sabiamente usada, cura, salva, ajuda, eleva a auto estima, transforma seres dando conhecimentos. Mas se usada sem noção, pode ser considerada como uma arma violenta, aflora e alimenta vícios, distribui maldades e dores, a sabedoria está em saber a usar...
(Zildo de Oliveira Barros)
Virou modismo se auto-elogiar: "sou pessoa de bem!".
É basta nenhuma, falar é fácil! Queremos ver na ação!
Autofoco:
(auto- + foco)
Substantivo substancial para a convivência social / Capacidade humana, nem sempre desenvolvida, de deter-se em si mesmo, até ajustar o foco e se enxergar.
Ás vezes não é solidão,
é só uma viagem de auto conhecimento emocional...
Um período de planejar a vida.
Há anos pergunto-me qual é o real segredo da humanidade,
Há anos tenho de me auto-entender sobre a sociedade,
Há anos tenho aceitado que a vida não é real.
A vida é apenas uma construção simples e somos os arquitetos