Poesia de Amor pequena

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Quando o amor se tornou tão triste? Quando ele começou a me machucar tanto? Não deveria tê-lo amado...

O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.

Prefiro abrir mão de "um amor" para vê-la feliz que lutar e vê-la sofrer confusa sem saber o que fazer.

E como você sabe que demais é demais? Cedo demais. Informação demais. Diversão demais. Amor demais. Pedir demais... E quando tudo passa a ser coisa demais para se aguentar?

Existe tanto amor em nós, mas frequentemente somos tímidos ao expressá-lo e acabamos mantendo-o encerrado dentro de nós.

Oro por amor contagiante, epidemia de afeto, injeção de resiliência, síndrome de gentiliza e doses contínuas de respeito e igualdade.

O amor é igual a uma borboleta: quando você tenta pegá-la, ela foge, mas quando você está distraído, ela vem e pousa em você!

Liberdade, verdade, paz ou talvez amor? São ilusões, fantasias da percepção, sínteses temporárias de um débil intelecto humano tentando desesperadamente explicar uma existência sem significado ou propósito.

A família não nasce pronta. Constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, solidariedade, companheirismo e outros sentimentos.

O verdadeiro amor é como um vulcão: nasce lentamente, se torna forte e poderoso, pode adormecer, mas ao despertar-se, torna-se capaz de ultrapassar qualquer muralha.

Todo mundo fica assim no começo de uma história de amor: quer felicidade demais, prazer demais, até adoecer.

Atração física não quer dizer amor. Gostar não é o mesmo que amar. Colegas não são amigos. Desculpas não apagam o que foi dito ou feito. E tem gente que não entende isso.

Não é porque ouço musicas romanticas que sofro por amor. Já até acreditei em amor, e por tanto acreditar, hoje já não acredito mais.

Este vazio de amor todos os dias: a cabeça pesada ao meio-dia, a boca amarga, um cheiro de sono e solidão nos cabelos...

“Enquanto o amor humano tende a apossar-se do bem que encontra no seu objeto, o amor divino cria o bem na criatura amada” (Tomás de Aquino).

Porque não é fácil ficar sozinho, não é fácil viver com alguém, mesmo que seja o grande amor da sua vida. Conviver é uma arte complicada. Haja tolerância, paciência e jogo de cintura para aguentar nossos defeitos e os do outro.

Quanta história cabe dentro de uma lágrima... sonhos desfeitos, decepções, alegrias, amor, tristeza, saudade, frustrações, felicidade... enfim, cabe tudo o que sentimos em apenas uma lágrima!

Não conheci meu amor, eu reconheci. Não encontrei, eu reencontrei. Pois eu acho que um sentimento assim tão forte já deve ter acontecido em outras vidas.

Assim como deixamos abertas as portas e disponíveis os sentimentos para receber a chegada de um amor, devemos deixar livre a passagem para que serenamente se vá quando chegada a hora.

O amor, no sentido verdadeiro da palavra, vence barreiras, supera distâncias, se resguarda na espera. É o elo eterno que une dois corações. Nasce primeiramente na alma. Não sendo assim, não é amor.