Poesia de Amor pequena

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Amor verdadeiro você percebe no olhar, no sorriso, no jeito de falar, no jeito de abraçar e até no jeito de brigar.

O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu. É de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele da alma. A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver.

Se o escultor despreza a argila, terá de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essência, o teu amor não passa de palavreado

Que bom amor... Um amor assim contagiante! É tão gostoso, é alto astral! O nosso amor é grande, ele nunca tem preço, cada vez fica melhor!

Certos graus de amor só são perceptíveis a partir da impossibilidade de se exercerem ou da ameaça de não poderem jamais vir à tona.

Minha vida, minha paz, é você e mais ninguém. No amor a gente acredita, esse é o amor que eu sempre quis. Faz o nosso mundo tão perfeito, esse amor que nos faz feliz.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Fé pra mover a vida. Fé pra colorir os dias. Pra enfeitar o ser. Aumentar o amor. Fé pra manter um sorriso no rosto, pra brindar a alegria. Fé pra hoje e pra todos os dias.

Se não amas a pessoa certa, não estás no caminho errado; apenas o seu amor ainda não foi encontrado.

O amor me fere é debaixo do braço, de um vão entre as costelas, atinge o meu coração é por esta via inclinada

Adélia Prado

Nota: Trecho de poema presente no livro "Bagagem", de Adélia Prado. Link

Quero uma dose de paz. E de amor. E de felicidade. E de sonho realizado. Quero pra mim. Quero pra você. Quero pra todo mundo que sente bem, que faz o bem, que se preocupa com o que é bom. Para o resto, quero só a justiça.

Sou insegura pra felicidade e pro amor. Sempre acho que algo vai estragar, que tem alguma coisa errada e que não vai durar.

Se o ciúme é sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre no enfermo. Ela é sinal de que ele vive, porém uma vida enfermiça, maldisposta.

O Amor nos leva não somente aos maiores sacrifícios pela criatura amada, mas, às vezes, ao sacrifício do nosso próprio desejo, aliás tanto menos satisfeito quanto mais se sente amada a criatura que cortejamos. (O Tempo Recuperado)

O que é que eu posso contra o encanto desse amor que eu nego tanto, evito tanto e que no entanto, volta sempre a enfeitiçar?

Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas...