Poesia da Cerveja
Meus demônios
Me perseguem
Em botecos sombrios
Fumam de meu cigarro
Bebem de minha cerveja
Apagam as luzes
Tudo se escurece
Até outro dia chegar
E meus demônios
Voltarem a me assombrar.
“(…) fechamos os livros, abrimos mais as cervejas.
Povoamos os ginásios e abandonamos as igrejas.
Mas quais igrejas?
Estas mesmas com finalidades tributárias?
Que nos ensinam que a fé se deposita em contas bancárias? (…)”
Preciso beber. Preciso de algo quente e forte… Cerveja? Não. O organismo precisa equilibrar as coisas internas… Tudo aqui dentro ferve muito...Chega a queimar. Além disso, tenho precisado espairecer um pouco!
Não vem sendo fácil todo esse atropelo que a vida faz… Tudo acelerado demais…
Preciso de algo que me transporte, metaforicamente.
O álcool tem esse poder!
Ele é permissível. Alterador de sentidos.
A rotina atropelada do jeito que é, permite algumas desestabilidade... nem tudo permanece organizado...
As lágrimas desenfreadas fragilizam. Que horror! E para esquecer tudo isso, ou REorganizar... o que nos resta é um gole. Uma dose. Ou, varias dela.
- Então, se lembra daquela garçonete que trocou nossos pedidos? Achou que a cerveja fosse prá você?
- Não, não me lembro! O que tem?
- Nada não, esqueça!
- E aquela história que te contei da minha amiga, a que estava de vestido vermelho na festa?
- Quem?
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- Puxa, essa cicatriz pequenina na tua mão é de quando você as colocou no forno enquanto sua mãe fazia um bolo?
Eu: - É sim...
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Então, entendeu qual é o parâmetro?
Ei
moça!!
Na roda
dos malditos
abriremos algumas
cervejas, você e eu,
e não há necessidade
de dizer nada porque já
sabemos o que nos trouxe aqui.
Eu me desafiava
Toda vez que comprava um fardo
De cervejas
Geralmente eu conseguia beber duas
Em dois minutos
Até chegar em casa
E no fim, sempre era eu
Competindo comigo mesmo
Competições estúpidas
E arrumando desculpas
Pra não enfrentar o que eu tinha que enfrentar
A maioria acha que sou um personagem
Que não sente dor
E não se magoa
Ou que só amou uma vez
Gastou poemas
E não ama mais
Ontem tive uma boa foda
E hoje eu não tenho assunto
Com nenhuma pessoa
Tudo parece pela metade
Mas
Ainda há os comentaristas de poemas
E os bêbados amadores
De sábado
As mesmas pessoas
Os mesmos roteiros
E o mesmo sorriso idiota na cara
Carregando
Debaixo do braço
Um pote de merda
Que fede perfume caro
Mas ainda é um pote de merda
Ainda
No caminho de volta, com as cervejas
Uma criança e sua mãe
Vinham ao meu encontro
Atravessei a rua, porque devia
Mas sabia que sempre assusto as pessoas
Eles deram meia volta
Foram as pessoas mais inteligentes
Que encontrei hoje
Papel
Caneta
Cigarros
e
Cerveja
Tudo oque é necessário
Para um bosta de pensador ter ideias.
O Lápis corres
Tão facilmente
Sobre o papel
Que parece
Brincadeira
Me divirto e rio
Tirando sarro
Do próprio universo
Kkkkkkk
/
gargalhadas e gargalhadas
Pura insanidade
\
Criança
Papel
Caneta
Esperança
Tendes Humanidade suficiente para amar?
Tendes Amor suficiente para ser humano?
Amor
Amor
Amor
Maldição
Que nasce
em corações
inocentes
E vai crescendo
E se alimentando
Crescendo e vivendo
Amando
E
Amando
E
Amando
E
Sendo amado
Por tantos
E Tantos
É Tão bom e divertido
Que acho que a
Escuridão
De meu coração e a solidão
Se tranca de medo
Kkkk
Maldita solidão
Maldita solidão
Maldita solidão
Solidão Maldita
Solidão Maldita
Solidão Maldita
Dor
Dor
Dor
Acalme teu coração e pulse
sua alma
Seja Forte
Que as lagrimas caiam...
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Logo ela, que cantava, encantava, tomava uns bons goles de cerveja, dava um sorriso sincero, fazia umas gracinhas e geralmente se despedia dizendo que hoje não, muito obrigada. Logo ela, que sempre teve uma quedinha por aproveitar a vida, que é tão curta quanto a mais comprida de suas saias. Logo ela, que sempre perdeu o celular, a carteira, o Bilhete Único, a hora e os campeonatos de cuspe à distância… É, parece que agora ela ganhou.
Dizem por aí que ela, valentona como é, ainda resiste a confessar que foi picada pelo mosquito da ternura – conta pra todo mundo que todas aquelas manchinhas avermelhadas foram obra dos borrachudos no último fim de semana de praia. E que todas aquelas risadas são obra de mais livros de anedotas que ela vem lendo. E que aquelas canções românticas cantaroladas meio que sem querer debaixo do chuveiro são mera casualidade. Mas ainda bem que, por mais que a gente tente impedir, o sentimento, quando é bonito, sempre cresce. E arranca as cascas, cicatriza as feridas, lava a alma. Bota uma dúzia de sorrisos no rosto por minuto, 300 ême-éle de chope sem colarinho no copo de vidro por noite e apetite pra bater um PF no capricho por almoço. Leva embora os nossos medos, as nossas mágoas, o batente da porta e o que mais estiver pela frente. E traz de volta a coragem de se arriscar. Porque sentir é para os fortes. Só para os fortes.
E se acaso ela chegar perguntando como é que todo mundo ficou sabendo que ela está apaixonada, diz que foi o passarinho verde e aquela mania HORRÍVEL que ele tem de sair fazendo fofoca da vida de gente de bem.
Eu sou assim:
sou barulho..
confusão
som alto
sou batuque
sou boteco
cerveja
sol
maracatu
sou força
determinação
loucura
pele
sou verdade inventada
intempestiva
impulsiva
sou ardente
mulher
criança
sou filha e mãezinhaa também...
há.. um LEÃO!
eliziana
Economize agua beba cerveja
li um livro sobrre parar de beber resultado parei de ler
to na dieta da sopa deu sopa eu como
A vida é como uma garrafa de cerveja.
Começa lacrada e é preciso força para abri-la.
Gelada, apetitosa, deliciosamente juvenil.
Sobe e desce, deita e levanta.
Escora-se em copos ou em bocas.
Afoga mágoas ou celebrações.
Mas o tempo lhe consome, torna-se amarga.
Já não tem mais tantos amigos, tantas companhias.
Só lhe resta o vazio, o nada, o âmbar trespassado pela luz.
A vida é como uma garrafa de cerveja.
Ela ria, sem nexo, enquanto enchia mais um copo de cerveja naquele bar de quinta onde tocava umas músicas do passado ao fundo.
Ela ria, mas chorava por dentro.
Chorava por causa de nada.
Como sempre, a dor dentro dela apertava involutariamente o botão do choro toda vez em que ele aparecia por perto, só ou acompanhado, bebendo ou fumando, chorando ou sorrindo. Ela chorava pois sabia que era feliz com ele e sem explicações o deixou.
Ele sentia falta dela no começo.
Agora os dois se amam e se odeiam, sentem falta e desprezo, lembram-se de tempos bons e tempos ruins.
Mas o orgulho de tomar a iniciativa, o beijo, o abraço, ou simplesmente o sorriso, não deixam que o doce amor daqueles amantes inocentes voltem.
E é triste saber que nada vai mudar essa história.
Saiba bem
Quem anda ao seu lado
Quem bebe a sua cerveja
Com quem você tira retrato
Quem senta contigo na mesa...
Amigos são poucos e raros
Amigos não têm medida
Então não se iluda com os falsos.
Amigos são pra toda a vida...
Depois de umas três cervejas, os pensamentos fluem com mais leveza e estar sozinho se torna ainda mais interessante, para não dizer perigoso. Pensamentos vêm e vão como o vento e às vezes me fogem do controle. Começo a pensar mais profundamente sobre tudo o que aconteceu nos últimos meses. Vou tomar mais umas três...
Para acompanhar, um calmante para apagar talvez me caia bem;
não aguento tanto pensamento vindo ao mesmo tempo. Como um furacão, quer me engolir. Flertar com o perigo me excita e me deixa com medo ao mesmo tempo. Cerveja e calmante freiam os devaneios, mas será que vou conseguir acordar amanhã? Se algo acontecer, pelo menos vai ser dormindo...
Se eu acordar, com certeza será com uma ressaca cheia de tristeza e arrependimentos, mas que no final do dia vou querer mais desse doce flerte com o perigo.
Trago para mente.
Sinuca no BARDEGA?
Entre um trago
Dedo de prosa
Um gole cerveja
Na mesa do botequim
O poeta anônimo
Recitando romancista goiana
Admiração abrupta lúcida
Parafraseando Mr. Barba
Dê-me um tabaco
Trago de vinho
A magia do buteco
Um conto para vários contos
Xeque, xeque-mate
Outro cigarro aceso
Muita química na mente
Poema minuciosamente revisado
Sou poeta moderno
Sofro meu amigo
Para curar nossas piras
Futebol aos sábados
Uma Heineken gelada
Resenha cigarro aceso
Churrasco morena fogosa
Loira quente no pêra
Para nossa triste realidade
Uma nação com riqueza
População na miséria
O povo na pobreza.
18/06/2024.
"Ele gosta de cerveja e pizza...
Eu gosto de queijo e vinho...
E de nós dois, ninguém sabe da missa o terço...
Mas, nosso amor é tão bonito!
☆ Haredita Angel
meu café é sem açúcar, minha cerveja gelada... e, minha vida é doce.
alguns chamariam de acidente doméstico, outros de percalço... na realidade foi o pé descalço!
adoro ao chegar em casa me despir dos problemas que na rua ficam, deixar a roupa no cesto pra lavar, e pôr os pés a caminhar livres dos grilhões do dia a dia, sob o piso frio que refresca os pensamentos, junto com uma cerveja gelada, antes do banho.
foi quando sem querer, ela atravessou meu caminho de forma inesperada, talvez estivesse estacionada. mas no escuro da sala, não a vi! ou quando a vi, já era tarde. mas não sem antes me deixar sua marca, um ferrão. foi quando pensei que com os grilhões de antes, estaria melhor agora.
a latinha de cerveja, já aberta, jorrou pela sala e fez outro estrago, para o dia seguinte. aqui agora nada tem pressa, exceto a dor e, essa, é imediata.
uma dor insuportável; calor nos pés; e, um princípio de inchaço. parecia anestesiado e a dor caminhava em direção ao tornozelo, já não sentia o calcanhar, e não conseguia firmar o pé no chão. não podia gritar. mas sozinho podia amaldiçoa-la e, também, chorar.
foi o que eu fiz.
depois... parcialmente refeito da dor e uns dois goles, no que da cerveja sobrou. me armei do cortador de unhas e munido de gelo, fiz uma cirurgia não reparadora. foi uma extratora mesmo, e, à fórceps tirei o ferrão.
por alguns segundos sinto junto com o sangue algo saindo do corpo, talvez o mel.
agora sim, estou Azedo!