Poesia da Cerveja
O baile foi até dia claro.
Whiskies, energéticos, cervejas...
e o sol que fechou meus olhos.
O cetim vermelho engoliu meu corpo
e quando dei por mim a tarde caía.
Meu estômago pedia comidas em esperanto.
Nada lhe dei da minha geladeira cheia de espaços.
Terei de buscar coragem pra ir até a cidade,
pra saciar meus desejos.
Logo ela, que cantava, encantava, tomava uns bons goles de cerveja, dava um sorriso sincero, fazia umas gracinhas e geralmente se despedia dizendo que hoje não, muito obrigada. Logo ela, que sempre teve uma quedinha por aproveitar a vida, que é tão curta quanto a mais comprida de suas saias. Logo ela, que sempre perdeu o celular, a carteira, o Bilhete Único, a hora e os campeonatos de cuspe à distância… É, parece que agora ela ganhou.
Dizem por aí que ela, valentona como é, ainda resiste a confessar que foi picada pelo mosquito da ternura – conta pra todo mundo que todas aquelas manchinhas avermelhadas foram obra dos borrachudos no último fim de semana de praia. E que todas aquelas risadas são obra de mais livros de anedotas que ela vem lendo. E que aquelas canções românticas cantaroladas meio que sem querer debaixo do chuveiro são mera casualidade. Mas ainda bem que, por mais que a gente tente impedir, o sentimento, quando é bonito, sempre cresce. E arranca as cascas, cicatriza as feridas, lava a alma. Bota uma dúzia de sorrisos no rosto por minuto, 300 ême-éle de chope sem colarinho no copo de vidro por noite e apetite pra bater um PF no capricho por almoço. Leva embora os nossos medos, as nossas mágoas, o batente da porta e o que mais estiver pela frente. E traz de volta a coragem de se arriscar. Porque sentir é para os fortes. Só para os fortes.
E se acaso ela chegar perguntando como é que todo mundo ficou sabendo que ela está apaixonada, diz que foi o passarinho verde e aquela mania HORRÍVEL que ele tem de sair fazendo fofoca da vida de gente de bem.
Retumbante
Me dê 100 Reais. Eu vou sair e comprar R$90 de cerveja pra mim. Na volta, pensando em você, gasto R$4,50 com uma caixinha de Doril pra dor de cabeça que eu mesmo vou te causar, mais R$1,60 comprando um chá de Camomila e R$1,50 com um pacote de Clube Social. Aí você usa o Doril pra dor de cabeça quando souber que gastei a maior parte comigo,
depois bebe o chá pra se acalmar e come com satisfação o Clube Social. Então eu te dou o troco dos dez reais que gastei com você. No final você ainda me agradece, esquecendo completamente que os 100 reais deveriam ser gastos totalmente com você. Nunca vi uma maneira tão simples de explicar a forma como o governo e algumas igrejas controlam o seu dinheiro.
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Quase divino
O nascer do filho provoca o sorriso,
A rodada de cerveja está garantida.
Os filhos são bênçãos de Deus,
Para todos os homens da terra.
Na infância o Pai é o nosso herói,
Na adolescência já está quadrado,
Na juventude acerta alguma coisa,
Na maturidade sabia de quase tudo...
Quando nada parecer dar certo,
Quando a noite se tornar longa,
Apesar da maior idade, ele está perto!
O nosso pai nunca nos abandonam...
Em agosto, o segundo domingo.
É um dia para não ser esquecido!
Por mais bronco que seja o indivíduo,
Sendo Pai é quase um ser divino.
Não desmereça o seu Pai.
Aproveita enquanto o tem por perto!
Quem já perdeu sabe o quanto é ruim,
Viver sem esse afeto!
Minha inspiração hoje está mais aguçada !
Na mão um copo de cerveja
No coração,
O dono dos meus sonhos...
Ao som de Alexandre Pires
"...Nem que leve a vida inteira eu quero ter você..."
Meu querer é assim, meu desejo é assim.
Nunca fui de ficar de mão em mão
Meus amores conto nos dedos !
Meus demônios
Me perseguem
Em botecos sombrios
Fumam de meu cigarro
Bebem de minha cerveja
Apagam as luzes
Tudo se escurece
Até outro dia chegar
E meus demônios
Voltarem a me assombrar.
"Tem uns que vendem janta pra ter cerveja
Outros se perderam no mundo tentando se achar dentro da igreja..."
Não sou a favor da terceirização,más da sextarizaçãoH...
Ação de doar seis cervejas todas as sextas feiras para Helaine...
Difícil é ter dinheiro para comprar cerveja e wuisk ao mesmo tempo.
O resto é mole , mas já que não bebe, boa sorte!
O álcool mata 99% das bactérias do corpo e o 1% que sobra nos mata!
Entre uma cerveja e outra e cigarro após cigarro...
Penso na vida e nas atitudes que as pessoas têm; e mais, atitudes que já tive o desprazer que protagonizar. Me envergonho disso!
Preconceitos e prejulgamentos infundados. Confesso que ainda tenho alguns mas trabalho para minimizá-los e quem sabe zerar. Espero conseguir!
Nossa sociedade prega, infelizmente, que você é o que tem no bolso. Você vale de acordo com as roupas que veste, o carro que tem, a função que exerce em uma empresa, cor da pele, religião que professa e por aí vai. Os títulos são mais importantes que o próprio homem. Chegamos ao ponto insano de negar um pão ou um prato de comida a quem precisa mesmo que possamos ajudar.
Muitos arrotam coisas bonitas mas na verdade exalam o pior perfume da vida; a arrogância e o egocentrismo. Em nome do seu bem estar e da sua posição social expõem as pessoas diferentes ao ridículo, humilhando-as e destratando-as. Talvez, quem sabe um dia, possamos viver em uma sociedade justa e com menos maldade. Mas para isso precisamos fazer hoje a parte que nos cabe e melhorar nossas intolerâncias independente se agradará ou não a maior fatia desta sociedade injusta, cruel e desumana.
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
Ei
moça!!
Na roda
dos malditos
abriremos algumas
cervejas, você e eu,
e não há necessidade
de dizer nada porque já
sabemos o que nos trouxe aqui.
Quilo feito.
Tarde aberta.
O sol me envolve
com seus dedos de fogo.
Só mesmo uma cerveja
pra esfriar o sopro do inferno.
Na beirada de Barretos bebendo cervejas caras.
Espora sem bota, destino sem freio.
Lembrando tempos de lençóis mais limpos.
4 Févr, 12
bebo uma cerveja em lata isso nunca suficiente...
amarga gelada embriagante mesmo tempo...
um espaço no muito vazio, em que terrores...
são apenas flores mortas no vaso demonstrando...
futilidade humana, nas últimos momentos de vida...
nessa tempestade, denoto as drogas do dia da semana
são ultrapassadas num gole de cerveja por algum tempo...
tudo parece ser dragado para sub existência,
status vertente na realidade do tédio infinito do dia a dia.
o extremo frio de nossas almas das advertências do mundo.
esporádicos momentos frio num oceano gelado,
reato estes horizontes dos quais absurdas consequências...