Poesia Curta

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Quem já fez
de uma pedreira
seu beliche

Não tem medo de veneno
não tem medo de viagem
come o esqueleto da maçã

Meu coração se alegra em boa companhia
E melhores amigos não terá,
Mas não existe um trem no qual eu não iria,
Aonde quer que ele vá.

Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino

⁠ela tem
tanto medo
de
ocupar espaço
que mesmo
o peso
de seus
ossos
às vezes
parece
muito.

Dou voz liberta aos sentidos
Tiro vendas, ponho o grito
Escrevo o corpo, mostro o gosto
Dou a ver o infinito

Hesitei horas
antes de matar o bicho.
Afinal, era um bicho como eu,
Com direitos, com deveres
E, sobretudo,
incapaz de matar um bicho,
como eu.

ELA - Eu sou feita de beleza... (rsrs)
ELE - Eu discordo completamente... (rsrs)
ELA - Como assim? (rsrs)
ELE - A beleza é que é feita de você... (rsrsrs)

Por favor me segura
Não aguento mais essa amargura
Diga-me que estou com minha armadura
Não me julgue por ser insegura

Diga que estou acertando o certo
E errando o errado
Saber eu sei como é
Pois eu já fui amado.

Algum dia...
Meus versos...
Em seus ouvidos...
Serão como melodia...
Vinda de universos...
Dissolvidos...
Em poesia...

Sei que esta cruel o esquema aqui é osso.(Brasil)
Dia após dia a corda aperta no pescoço.
Viramos estatística do consumidor,
Você é o que tem, ali esta o seu valor.

Tu presta atenção,
junta-te a mim para rimar,
acredita meu irmao,
isto é Rap puro vamos improvisar.

Olhar poeta

Vejo cheiro de terra
Molhada.
Neste estado apaixonado,
Sinto-me presa
Dos seus braços
Suados, quentes…
Miro tudo de formas
Diferentes; vezo botões
Se transformarem
Em flores.
Veto seus beijos
Em outro

Beijo vagabundo.
Olhar poeta.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Se existe reencarnação
Na próxima eu quero te reencontrar
Que tu sejas uma pessoa bem próxima
Pra eu poder te conquistar.

Esperança

O meu verde
Confunde sua visão
Quando estou entre
As palmeiras
Em sua casa, no quebrar de um copo
Em vez de azar
Levarei esperança
Ao seu sentir
Sem sorte.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Sou lúcido para os loucos, contudo, sou louco para os lúcidos.
Se eu sou louco ao meu próprio conceito, o que sou então para mim mesmo?
Se a resposta for: “lúcido”, sou louco novamente e lúcido mais uma vez.

Ser diferente é igual

No mundo da diversidade
O olhar é singular
A mesma é a oportunidade
De ser feliz, de amar
Nada nem ninguém é normal
O bom é estar, se manifestar
Ser diferente é igual
Só assim faremos a diferença
E tudo será mais legal...

Luciano Spagnol

da importância de encarar a si mesma

escolha seus melhores discos
e tire suas melhores dores
pra dançar

Nas nossas ruas, ao anoitecer,
Há tal soturnidade, há tal melancolia,
Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer.

Eu não sabia que dançar era por dentro.
Eu não sabia que dançar era até o fim.

A vida, meu amor, é sem intervalo.

Parabéns, feliz aniversário.
Que teu coração generoso bata por muitos e muitos anos, confirmando o que muitos já sabem: que és uma pessoa de grande valor e, como tal, merece e deve ser muito, mas muito feliz...