Poesia Curta

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Aprendiz da Solidão

Sou aprendiz da solidão
Nestes montes altivos
Pudera ser ti, minha paixão
A tira-me desta prisão

Cavalgue a eternidade
Lá irá me encontrar
No balanço contínuo
Ao fim irei me lançar

Inserida por micaellaester

"Aquele que sabe usar a sua fé
constrói inúmeras esperanças,
de solidificar suas conquistas".

Inserida por roberto_leal_1

A vida sempre é ilusão,
nunca te avisaram disso?
cuidado com teu coração,
pode te arrumar um enguiço !

Inserida por neusamarilda

Sempre é tempo de desejar coisas boas,
de alegrar os corações,
de encantar-se com as pequenas conquistas.
Que sejamos como as flores...
Que cativemos a todos que percorrem,
conosco, os caminhos diários
desse presente chamado vida.

Inserida por LeandraLehh

QUINQUAGÉSIMO HEXÁSTICO

Há um rio que me navega sempre
na profundeza há águas claras
lâmina cortante na face
lá onde não existe luz
translúcido me gero calmo
aqui onde tudo reluz: guerra

Inserida por joao_batista_do_lago

Eu sei , eu sei que é difícil...
Aceitar todo peso do mundo
as vezes se torna um vicio.

Inserida por PoesiaDeTeto

Hoje eu acordei pensei vou viajar
Chegar em um mundo descente
Chegar em algum lugar,
Onde eu possa ser eu mesmo,
Onde vou abrir minha mente ,
Onde a Arte faz parte da parte
Que falta na gente...

Inserida por PoesiaDeTeto

nossos momentos brilham
como estrelas
Fecho os olhos e visito
constelações inteiras

O silêncio terminou
agora vou falar tudo o que sinto, com prudência
Não sendo demasiadamente louca

Inserida por niviarodrigues

Luto
Com as luzes ao fogo do verão
Com o jardim do meu coração aceso
A chama do amor não era mais a mesma
A imensidão que minha alma pertencia
Era de pura escuridão
Ate as tulipas mais dóceis
Eram negras como o visco de meu coração.

Inserida por izadora_ortega

Não pise a rua da amargura
por amor não correspondido
nem caia nessa neura
busque na vida outro sentido

Inserida por neusamarilda

Quem não ata e nem desata
gosta mesmo é de um nó
nem vive de forma sensata
vai acabar ficando só

Inserida por neusamarilda

procurar-te noutros
e falhar
não te encontrar
mas ter sempre comigo
o gigantismo da tua ausência

Inserida por pensador

ÚLTIMA HORA

Sempre tive o pressentimento
de que morreria alvejada
por uma bala perdida.

Aconteceu hoje numa cidade
onde nem sequer estava,
num tiroteio que não vi.

Inserida por pensador

Raiva: porta perfeita para
o nervo periférico.

E assim, prenunciados,
rendidos a um estado
sem graça nem jurisdição
vadiamos pelo branco adentro,
bocas espumando
tinta em papel

Inserida por pensador

Ladraste-me ao ouvido (rugidos em forma
de cálculo) e dizes agora que a rima é cáustica.
Morderam fundo: eu seco bem a pele,
(para ressequir zoonoses, nevoeiro em nódoa)
o barco em que dormimos
vela sobre o fel

Inserida por pensador

Todas as domésticas suturas serão
submetidas a uma rigorosa
análise de sensibilidade

Dorme bem, meu amor e
deixa a manhã reestruturar
a nossa dívida.

Inserida por pensador

Sorrio aos mortos e enterro os vivos
como um objecto escuro
por que rodaram mãos e jeitos de luz.

Vivo como se não estivesse aqui
roupa leve como na vida.
E vou da primeira à última batida
na respiração de um pulmão doido.

Inserida por pensador

Aprendi a tranquilidade de passar sobre os dias
com o domínio de um coração baixo.
De me perturbar menos a posição astrológica
de certas palavras no coração do verso.

Inserida por pensador

Corrijam-me se estiver errada
mas a razão comovida de tudo
podia começar por aqui.
Agradecer aos destroços, abrir lume,
destinar-lhe estas últimas sete palavras.

Ser convicto enfim mesmo sem saber como.

Inserida por pensador