Poesia Curta

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⁠NÃO SE DESFAÇA DE SI MESMO!

A vida é dura
Até quando ela durar.
O fim nos espera,
Mas não espere para vê-lo!

Se a solidão o acompanha
Você não está tão só.
Se sua alegria se desfez...
Não se desfaça de si mesmo!

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠FLORICULTURA

A bromélia morreu.
E, junto com ela,
A minha paixão por Margarida.

Joguei a rosa fora,
Mas fiquei com os espinhos.

(Guilherme Mossini Mendel)

IGUARIAS

O passado tem gosto de docinho de coco.
O presente tem gosto de noz.
O futuro tem gosto de bem-casados.

A vida tem cor de morango
E cheira a perfume de baunilha –
Café e chocolate amargos,
Atiçando a doçura dos prazeres.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠O JORNALEIRO E O JORNALISTA

Há uma diferença sutil
Entre o jornaleiro e o jornalista:
Os dois distribuem informações,
Mas só o segundo tem voz
Para dizer alguma coisa.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠PERSONAGEM COMPLEXO

O Eu
É um personagem complexo,
Definitivamente mascarado,
Que entra em cena
Quando se está dormindo.
Quando se está acordado,
Surge um desconhecido.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠LEVADO

O que leva uma pessoa
A achar que sabe?

O que leva uma pessoa
A achar que pode?

O que leva uma pessoa?
Eu não sei...

Mas todos são levados a...

(Guilherme Mossini Mendel)

Vida quão tão frágil és ⁠
Se é tão frágil, porque é tão fraca
Não consigo entender.

Por que eu
Por que ele
Tantas tristeza tanta mágoa
Por que tanto recomeço

Se és tão forte
Por que és tão frágil
E me deixaste assim.

Inserida por luizcarlospereiracor

⁠Ah...pensa que fico?
fico! mas por querer,
fico sim e num só grito: quero ficar longe de você!

Neusa Marilda Mucci

Inserida por neusamarilda

⁠In Peregrino
⁠§

Na primavera,
redescobrimos
as folhas
§

O que é puro
é também
passageiro
§

Peregrinos
de dantes
anos

Inserida por AllamTorvic

⁠Ornamento de palavras vazias, desconversas ao vento,
Tentativas fúteis de esconder o que vai por dentro.
Embelezando a superfície, esquivando-se da verdade,
Desconversas, ornamentos ocos.

Inserida por Ybeane

⁠O desafio da vida é ser (no) infinito, desenhar sem borracha e "poetisar" todos os silêncios.

© Ana Cachide Praça

Inserida por ana_cachide_pedroso

⁠O Sangue pulsa e reparte,
Assim como corpo é
Morada e parte,
As cinzas são o fim,
Mas também o recomeçar

Inserida por Ybeane

⁠Com a mão fechada, seguro meu destino,

Com a boca aberta, solto meu grito divino,

Entre o punho cerrado e as palavras soltas,

Desvendo meus segredos, minhas reviravoltas

Inserida por Ybeane

⁠Gosto dessa coisa de gastar em palavras
Minhas horas de deitar na verve.
Pois feito um rio eu desço boiando
Ao abismo meu, pelo dorso delas.

Inserida por CyntiaPinheiro

⁠Flores Mortas
Ao chão que caíram, foram amadas
Ao chão frio e úmido foram tocadas
Ao chão perdem a cor sofrida e desolada
Ao chão esmorecem pelos ventos que sopram.

Inserida por BianeyRodrigues

⁠O nordeste não é para os fracos
É pra cabra macho, mulher arretada, povo trabalhador
Quem não conhece a tua história
Nem reconhece a tua luta
Não conhece o seu real valor.

Inserida por RuanVieira999

⁠Em solo de viagem,
sou meu próprio espanto,
canto, e carrego ausente,
um breve habitar...

Inserida por AllamTorvic

⁠Chuva que deixa o lar mais aconchegante, que faz refletir sobre a vida, que pode tornar o momento apaixonante, que chega a inspirar
uma poesia bastante expressiva.
Assim, sua ocorrência é nitidamente emocionante, gerando tristeza ou euforia, um avivamento abundante
de muita valia.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Sonho um novo amanhecer.

Do sol, um belo nascer.

Sua luz poder enxergar,

À distância de um olhar.

Inserida por ivanklori

⁠SE EU ME FOR
Se eu me for,
vou de bagagem,
sem ter mala
e compromisso.
Vou de anjo,
sem ter asa,
vou morando,
sem ter casa.
Vou medir
o infinito.

Inserida por alex_jr021