Poesia Completa e Prosa
Certa vez um homem foi a uma feira para comprar uma maçã , pois estava com muita desejo de comer uma ,após comprar ele pensou consigo mesmo:"irei esperar o máximo de tempo possível sem come-la" assim quando finalmente a comer ela terá o melhor sabor ,o homem deixou a maçã em cima da mesa e esperou ,passavam minutos,horas,dias sem que ele se quer tocasse na maçã,mas pensou consigo "Ainda posso esperar um pouco mais" por fim; dias depois , ap óstanto tempo de espera ele finalmente decide comer a maçã ,mas a maçã já havia apodrecido e o sabor que ele achava que acreditava que séria ainda melhor se ele esperasse já havia sido devorado pelos vermes e já não existia mais.
Há dias que pouco me importa essa fisiculturista "verdade" pesando sobre meus ombros, estilhaçando minha emoção, congestionando meus filamentos cerebrais, alimentando a raquítica razão com fragmentos imprecisos desse teu homérico ego. Há dias que só quero estar em harmonia, com a luminescência do universo, e protegida igual criança pela aura da magia.
Já é noite de setembro e a calma se faz nos ermos de onde um perfume sutil nos traz a sensação de que tudo é apenas paz e beleza. Que assim seja, esqueçamos as contrariedades e que a noite seja de bom descanso, sonhos e a alvorada um pouco mais colorida. A primavera logo pintará todo o horizonte, ela está logo ali, não a percebe? Já deu motivos para um sorriso leve e uma espera pelos perfumes que prepara como boa alquimista que é. Tudo se repete num ciclo eterno, maravilhoso, com tempo certo sob a batuta do invisível ser que a tudo comanda. O coração bate mais pausadamente, há esperança no ar !
Desculpe-se você com a vida, e pare de culpá-la. Como um detetive sempre buscando um novo suspeito, culpado por seus crimes inafiançáveis. Já não cabe mais culpar a vida ou o que lhe venha acarretar numa infelicidade. Descubra o espelho. Se veja! Dói tanto assim se apontar? É tão difícil parar de procurar o erro ao derredor? Acha melhor endividar algo em culpa, do que assumir o que é defeituoso?
Eu sou uma palha, benta no domingo de ramos, que desatina as tempestades dos desencantos e acena para o começo de uma nova era, refazendo os caminhos trilhados em busca da felicidade, onde o vento sopra em desencontros, mas sou palha benta e tenho um canto em cada canto das ruínas e paraísos da existência.
ódio. é uma palavra muito forte, não acham? amor também, e o número de pessoas que tratam isto como se não fosse nada é exorbitante. amor é algo que vai além do ato de sentir, amor também é poesia. muitos acreditam que a poesia é algo banal, entretanto, muitos acreditam que a poesia é algo oportuno. muitas poesias terminam na dor, no sofrimento, na ruptura. na mesma proporção que outras acabam terminando na alegria, no amor, na cura. grande parte dos poetas, não acabam se dando bem, abdicando de continuar rapidamente. a outra parte, se torna perseverante, obstinando-se a continuar. a poesia é algo que vai além do escrito em um papel, poesia também é amor. a todos aqueles poetas que já se deram bem, ouso dizer que fora por sorte. eu reconheço ser um poeta afortunado, e você, a poesia mais linda que jamais pude escrever.
A tristeza também faz parte da vida, estar triste não significa que seja um ato ruim, pois só há alegria se houver tristeza, só há sorriso, se houver lágrimas, só há luz, se a gente já esteve no escuro. A tristeza não deve ser evitada, porque gera frustração. Não da pra romantizar uma vida só de alegrias quando estamos de mãos dadas com o que causa tristeza e felicidade ao mesmo tempo. Não sejamos hipócritas. O QUE PODEMOS FAZER É TRANSFORMAR A TRISTEZA EM ALGO BOM, E NÃO SE DEIXAR LÁ POR TEMPO INDETERMINADO. Aprendam.
Vejo a vida como uma peça única, quando nasce estreia, quando criança aprende, quando adulto pensa e logo cria sua história no decorrer do tempo. Por isso permita-se a criar uma nova história e descubra o quanto será valorosa sua peça deste palco mundo que nos foi presenteado. Chorar, cantar, sorrir, dançar, sentir emoções e sentimentos sentirá somente quem se arrisca de fazer da peça uma grande história de vida. Quando a cortina desse palco fechar, deixe caminhos para que os sábios possam seguir e aprender com a história que criastes com amor e dedicação.
Sensações da vida, são vividas constantemente, que passam e repassam pela mente, momentos passageiros mantém a prioridade, voltada toda para a realidade, descobrindo teorias em processos facilmente misturados, transformados em caos, considerando o tráfico da vida diária, roubando informações noturnas, pressão influenciada por receptação constante do coração, medidas são tomadas monitoradas pela mente abordando informações, independente da fase revista.
Deixe-me ir, deixe-me sorrir, não sou fábrica de sonhos, mas desejo alçar muitos voos, sempre lembro delas, das flores mais belas, assim as desejos, desejos não são fábricas de sonhos, mas sonhos podem serem exibidos em forma de rabiscos, enfim, exige habilidade de corrigir erros do amor vividos, pois podem ocasionar o desespero de amores contínuos, pois não importa o que vais escrever ou descrever, importa sim o compreendimento do ato gerado sobre o amor doado, e a parte mais importante estará sempre dentro de você.
A viola, ah.. aquela viola que sempre está ao seu lado, na sala, na mesa, no quintal, na praia ou na rede, acompanha minhas falas e escritas, quase toca sozinha, fiel na afinação, com a alegria ela soa e ecoa os sons na madeira seca que eu mesmo usinei, já contemplou as estrelas de noite, o brilho intenso do sol e não reclamou da chuva, me ajudou à compor muitas canções e cada ano que passa, o som de seu tampo se refina, adora viajar comigo, um violão feito à mão, minha criação, minha coleção, é como um velho amigo.
Lança do destino "Perfure o escudo do meu peito com o frio e áspero aço de seu ódio. Enterre-o em minha carne, até que todas as boas lembranças escorram pelo meu ventre, na forma fluída e carmesim de um adeus, do qual, por anos, desejou-lhe sujar as mãos. Abdique-se de toda a sua empatia e contemple, finalmente, o enorme e perturbador vazio que me deixará, pois, quando uma última lágrima escorrer por entre meio meus lábios pálidos de amargura, querida... Saberás que é tarde demais para nós dois."
Íntimo, intenso, profundo, belo e triste... e nessa arte de poetizar a vida; a morte, a dor, paramos para observar; sentir, tentar entender, meditar, tomar alento e depois; depois prosseguir. Há quem ignore que só compreendemos os sinais, quando já é tarde. Difícil é sentir na pele e não ter mais o abraço.
Flores nascem e morrem , algumas apresentam espinhos, mas não significa que não é linda , Assim como as flores , somos nós humanos, temos formosuras e defeitos , porem pra quem sabe admirar, cada toque e cada jeito , cria uma nova magia , uma nova recomendação de convivência, derivada de uma boa expressao ...
Toda poeta tem um cemitério particular, dos poemas compostos, vividos (ou não), desvalidos, arquivados, esquecidos. Quando vividos, eram alegres, lidos, compartilhados, admirados, entregues, para então serem guardados… Certas poesias têm amor, desamor, dor(sua causa mortis). Começam com um encanto, para morrer num desencanto. Ao contrário de qualquer outro fim, a poesia é teimosa, inquieta, sagaz. Ao mínimo sinal de chuva e luz, desperta-se das profundezas de seu estado, e renasce ainda mais bela e florida, para ser entregue a novos amores, novas vidas. Assim, a imortal poesia teima em eternizar-se, ate que haja um último ser capaz de amar, ou os dois últimos seres da Terra. Só assim, como não houver nenhum coração para habitar, dar-se-á por satisfeita e findará, eternamente morrerá.
Não estamos numa era ruim. A nossa geração foi muito poupada. Agora é a hora de separar os fortes dos fracos da nossa geração. Os nobres dos patifes. Os que amam a Deus e os que amam o dinheiro. Os que amam a verdade e os que amam o diabo. É uma hora de coragem. É uma hora de luta, de dignidade e de amor
Já percebi a um tempo que, não adianta quantas garrafas beba, quantos palavrões e socos na parede dê, não importam quantos sonos você perca e quantas insônias sofra. Não importa quantas lágrimas você derrame por enfermidade do coração, da alma, do corpo. Não importa quantas vezes você se odeie, se isole, se encha de ocupações e se culpe, nada, absolutamente nada parece diminuir o fato de nada disso fazer sentido, de se sentir a deriva sempre de si mesmo, sem porquês, para quê ou para quem. Percebo enfim que a muito tempo já sinto o peso da idade, e percebo que só tenho vinte e poucos anos...eu acho. Saudades de mim!
Estou escrevendo para o nada. Para o incerto. Para o escuro. O que será de mim? De nós? Óh. Quanto drama... vivemos na época da matemática. O sentir, o ser, o ouvir. De que pouco importa? Mas... Ah... me deixaram tentar. Ah, tiveram misericórdia. Me poupastes? Ou me crucificastes? Formas mudam, assim como mudei. Pra pior, cada dia mais, mais um dia. Por que me parece tão bom ser mau? Por que não vou para os números? Esqueça o resto. "Tudo está nos números". Um seriado do "Netflix". Um "site". Um. Número. Um. Número Zero. Número Um. Número Zero. Até que. Zero. Zero. Zero. Triste por que? Vou repetir. Óh. Quanto drama... vivemos na época da matemática.
eu gosto de como o acaso toma as rédeas às vezes eu gosto do acaso eu sento sozinha na cama e quero arrancar a página cinquenta e um do livro de faces grudadas de yasmin. não cai uma folha sequer. nenhum acidente me acontece. eu e você não estamos sentados na grama não encosto não alcanço a altura de tua testa. eu testo as lâmpadas eu testo as lâminas eu olho de canto de olho e não esbarro de novo contigo. não temo nada, mas o acaso não me persegue.
Vem com dedo de veludo e cutuca a alma, não dói, mas incomoda e não quer parar. De vez em quando chega como espinho açoitando sem dó. O que seria essa sensação estranha? Vai junto a qualquer lugar, não desgruda, impele, as vezes irrita. Se sair um segundo, vem a saudade, o medo de perder, o arrependimento por não ter-lhe dado atenção. Simplesmente tem um nome: inspiração...