Poesia Completa e Prosa
*Festa de Criança*
"Bolas coloridas,música,dança,alegria
de montão...
Brigadeiro,bolo,beijinho...
Hum,que tentação!
Crianças,brincadeira,roda pião,
e muito amor o coração...
Festa de criança é sentir
que a vida,sempre
vale muito a pena,
arrancam sorrisos,
até do adulto mais sisudo.
Vem,vem brincar,
desamarre essa cara,
esquece a tristeza,
sorria,que a
vida é linda,
colorida,parece
até um arco-íris
pintado no céu.
Festa gostosa,
gente risonha,
com licença,que
vou brincar
de roda,minha
turma me espera,
e não posso fazer hora...
Vem,não demora...
porque cresceu,
acha que não
pode sonhar?
Quem disse que adulto
não pode brincar?
Psiu,vem sem demora,
eu te espero
lá fora..."
Tatiane Oliveira-
15:56 hrs
01.08.2014
Te amar é tão bom!
"Tão bom despertar e sentir-te ao meu lado,
ganhar um beijo,um afago...
Tão bom amar e ser amada,desejar e ser desejada...
Tão bom,olhar para você,e em silêncio,lhe compreender.
Saber que posso contar com meu amor,meu amigo.
Dividir os sorrisos e as lágrimas,e compartilhar
nossas vidas,nosso amor,sem dor,sem ilusão.
Tão bom amar você,ter lhe conhecido foi
um presente divino,saiba que tu és
o meu bem querer..."
Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar
Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro
Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.
Por você meu amor
Sabe meu amor
hoje acordei feliz
Veio um pensamento bom
Uma doce lembrança...
Hoje acordei bem
era um sonho bom
Era eu, feliz com você
e nada mais.
Você é o meu presente
Minha razão e o meu viver
Minha melhor amiga e o meu amor.
meu maior desejo e realização.
Quando olho em teus olhos
Percebo o porquê de existir
seguindo teus passos me encontrei
Apaixonado por você.
Como um anjo
Deus lhe enviou
Pra me fazer feliz.
Sabe meu amor
Hoje acordei e pensei
Ser feliz é te amar
E como é bom te amar.
Com você aprendi a a sonhar
e a ser feliz.
“Beije-me sob a chuva que reluz
Toque-me devagar nas escadas
Num momento que arde à meia-luz
Invente paixões nunca inventadas;
Dê-me o vinho tinto que deixaste
Em tua adega solitária como a ti
Desenhe o rosto que lembrares
Da tarde em que amar-te eu temi;
Com ardor reescreva tais instantes
E revivas permitindo-me reviver
Como uma lembrança vibrante
Que trouxera e trará vida ao viver.”
Madrugada de Inverno
- Ela apareceu em uma fria madrugada de inverno a mais linda e perfeita dama, jeito doce forma sublime, aparência estonteante, ele, logo se apaixonou, de tudo fez, se dedicou, se entregou, simplesmente se jogou, infelizmente um dia a conquistou, alguns meses se passaram, ele agora já não sorria, sofria calado, abandonado, entristecido, desesperado, mas um dia ela falou, já não da mais pro nosso amor, assim então, ele concordou, o amor passou.
- O amor passou, mas não morreu o que faria ele¿ oh meu deus, ainda triste em um bar, com suas dores a curar, as feridas abertas ainda doíam, mas a maior dor era lembrar, daquela maldita madrugada doce e fria de inverno.
Poema Mórbido
Quando eu morrer
Não quero luxo
Não quero nada incrustado de ouro
Nem nada que seja tão caro
O que importa é se vivi bem a vida
Amei e fui correspondida
E aproveitei cada segundo
Como se ele fosse o último
Não que esteja sendo mórbida
E já pensando na morte
Mas quem sabe eu esteja sem sorte
E ela me busque amanhã?
Menina incrível
que vê o mundo
mais possível
que o encara
sorrindo
que serve a DEUS
o nosso bom
DEUS do impossível
o sentimento dela é bom
ah que doce tom
sensível ela casa
com o meu som
sorridente ela passa
contente ela arrasa
ama vermelho
uns flash no espelho
de vestido abaixo do joelho
de salto alto
ela bate no meu peito
moça que admiro
moça que respeito
moça que o seu perfume
inspiro e respiro
to aqui de longe
ligado na mesma ponte
na mesma luz na sua fonte
disfarçada de humana
a muitos uma hermana
por dentro ela é Anja
adora o campo
o sol no fim da tarde
se desfazendo em cor laranja
o amor dentro de si arde
moça das antigas
das poesias das cantigas
das cartinhas dos versinhos
dos ursinhos dos carinhos
do veinho.. de vinte e três
que toda noite a escreve
mais de uma vez éh
em edição limitada
DEUS a fez.
Quando nos deixamos levar
Chegará um tempo em que o esquecerei,
Pouco me importarei quem venha a ser você.
Talvez venha ser injusto em seus pensamentos,
Mas, quantas vezes foi tão injusto a mim?
Lembrar é tudo o que fazemos em nossa vida,
E nem sempre queremos, muitas das vezes
É um verdadeiro atormento.
E quando a pessoa é ingrata, muitas das vezes
Não lembrar é necessário.
Quando esquecemos muitas das vezes não
Esperamos a visita de tal pessoa,
Talvez em busca de acolhimento,
E sempre vem sendo assim...
Os seres que desprezam
Os seres que pouco importam,
Os seres que se distanciam,
Os seres que morrem, os seres que vivem,
Todos esses seres, são muitos,
Mas todos buscam lembrarem,
Muitos buscam serem vistos,
Muitos buscam o amor,
Muitos se escondem,
Muitos demonstram,
E assim a vida vai seguindo.
Quando não mais lembrar de você,
Você lembrará de mim,
Posso está enganado,
Poderemos nos esquecermos eternamente.
INSIGNIFICÂNCIA
Parece notória a solidão,
mas não podemos deixar abater a alma;
Quando olhamos para o mundo,
Através de uma pequena fresta
Da nossa profunda insignificância,
podemos ver a alva,
E com raios cintilantes
vem o sol a nos consolar;
A calmaria a nos rodear,
nos enche de esplendor do amor de Deus;
Mesmo sob o céu,
vivendo ao léu,
pode um novo dia recomeçar.
SOB O SIGNO DO PRAZER...
Toca-me com tuas mãos de fogo e cetim
Passeia teus dedos pelo meu corpo
Beija com avidez a minha boca carmim
Sussurra meu nome excitado; louco...
Movimenta-te rápido ao meu compasso
Possua-me já!_Dê à minha volúpia vazão
Ampara-me amabilíssimo nos teus braços
Do meu prazer torna-te senhor da paixão.
Não deixe resvalar os meus pensamentos
Para cousa alguma que não seja o teu dulçor
Quero ser tua sempre, não só momentos...
E quando enfim a manhã descer sobre o dia
Adormecer no teu peito com langor
Saciados, em silêncio, somos amor e poesia!
Se eu soubesse exatamente porque a castanheira
parece estar a ponto de flamejar ou morrer, suas pirâmides
tremulam, eu te contaria? Talvez não.
Nós devemos manter o interesse por selos estrangeiros,
horários de trem, placares de baseball, e
psicologia anormal, ou tudo se perde. Eu
poderia te contar além do que eu e você
suportaríamos, e eu suponho que você responderia
com gentileza. É uma coisa terrível se sentir como
quem faz um piquenique e esqueceu o almoço.
Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, porque não vos fixais?
Que passais como a água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!...
Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais,
E o vago medo angustioso domina,
Porque ides sem mim, não me levais?
Sem vós o que são os meus olhos abertos?
O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos...
Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
Estranha sombra em movimentos vãos.
E como num grito de desespero, eu despertei para dentro de mim. Num mergulho sem fim, incalculável e sem volta. Que assombra e que me solta, diante do mundo.
Pro fundo.
Profundo.
Pra dentro de mim, um pássaro que voa e ecoa numa lagoa e se ensaboa dos mais lindos sentimentos: amor, carinho e um pouco de desespero.
Sorrateiro, que chega na madrugada sem pedir licença, e invadi minha mente que mente para mim mesma.
Que tá tudo bem.
Que nada mudou.
Que tudo mudou.
Que algo mudou.
E eu me encaixo dentro do laço do desconhecido, do não saber do meu destino, do que a vida me guarda, e o que me aguarda. Sigo confiante diante da corda bamba que me foi colocada sem permissão. De ante-mão, seguro meu coração, fazendo pressão contra o meu peito. Que grita assustado, mas que ri disfarçando o dia inteiro.
E assim eu vou, para frente, para trás. Evoluindo e aprendendo, nesse jogo da vida ninguém sai vivo, quem ganha é o nosso espírito. Evoluído e sorrindo, diante do que nos for imposto, por algo que desconhecido, e assim mesmo, lindo.
Éramos apenas um
Não havia nenhum defeito
Até você me trair
Nosso amor era perfeito
Me pego imaginando
O que te fez fazer isso
Será que meu amor não bastava
Valeu a pena correr o risco?
Se fiz algo de errado
Por que não falou pra mim?
Eu poderia até te entender
Faria um esforço sim
Se te faltava alguma coisa
Você poderia ter dito
Que eu faria com que
Teu desejo fosse atendido
Hoje não existe mais nós
E sim eu e você
Pois suas metas são outras
E eu não posso conhecer
Tu aos poucos foi se distanciando
Tendo outros olhares
Tendo outros planos
Frequentando outros lugares
Fica com quem tu escolheu
Peço-te que não me procures mais
Que essa outra te faça feliz
Já que não fui capaz.
ENTRE SOMBRAS (soneto)
Ao pé de mim vem o entardecer sentar
No cerrado, a noite desce, sombreando
Vem ter comigo hora pensativa, infando
Em uma visão das saudades a lamentar
Pousa tua mão áspera em mim, causando
Nostalgias no coração dolorido a chorar
São suspiros vaporosos ecoados pelo ar
Tão tristes, ermos, do vazio multiplicando
Na noite há um silêncio profundo a orar
Exalando a secura da dor impactando
No peito, que põe os olhos a lacrimejar
Eu a escuto imóvel, apático, sem mando
No vago da solidão, e me ponho a urrar
Às estrelas, que no céu voam em bando
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
eu me perco nos braços de quem não sei
enquanto estou casado com a solitude
admirando a luz barroca
que ilumina o meu corpo
e o resto do nada
o espelho no canto da sala
reflete o meu rosto melancólico
e a saudade de quem me deixou
a mercê do isolamento
projeto você
na minha frente
várias e várias vezes
[na ausência da solidão
eu quase cometi um adultério
com a tua presença ilusória]
mas você se esvai
junto com a luz amarelada
que adentra meu peito.
Sou Caipira
Sou pé na terra
poeta na estrada
mineiro da serra
e sua esplanada...
Eu vim do cheiro do cerrado
fogão de lenha, teto esfumaçado
lamparina, sem forro o telhado
chão batido, manhãs com mugido do gado.
Cresci no curral, junto de peão
viola, causos, anedota e mentira
nutrindo a inocente imaginação
sem que o tempo a aluíra
Sou araguarino, menino, alma cuíra... Caipira!
Eu guardo pra mim o que deveria jogar na cara de muita gente, a mais absoluta verdade.
A educação fala mais alto, até porque, certos tipos de pessoas não valem uma palavra jogada ao vento. De certo, sua ignorância encobrem seus olhos da verdade, pessoas assim, merecem o desprezo do silencio, porque são constituídas de tamanha ignorância e mediocridade que seriam incapazes de entender o que quero expressar...
A pálida luz da manhã de Inverno,
A pálida luz da manhã de Inverno,
O cais e a razão
Não dão mais esperança, nem uma esperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem um vazio sequer,
Para o meu esperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.