Poesia Completa e Prosa
Em verdade te digo
Que de um dia estar contigo
Eu não tenho muita esperança
Pois não temos nenhuma semelhança
Também te digo
Que apesar disso
Ainda te quero comigo
Mesmo que eu não demonstre isso
Para terminar
Tenho que te avisar
Que não sei como me comportar
Nem sei como é amar
Mais de uma coisa eu sei
Ao seu lado quero estar.
#Feridas
Minhas feridas estão se abrindo de novo
O grito estrangulado na garganta
A velha dor gelada no pulso
Estão voltando
O gosto de provocar a morte,
e temer a ela.
Oh doce dor
Que reprimi
Que idiotice a minha,
pois eu sabia que voltaria.
Trazendo consigo seus bons e velhos,
Amigos fantasmas.
Aqueles que me tiram o sono e me desliga do dia.
Porcaria!!!
Oh doce e saborosa idiotice
Que por frações de segundos fez com que eu acreditasse,
Que eu uma habitante das trevas seria feliz.
Silêncio perturbador...
(Nilo Ribeiro)
O silêncio é imenso,
gritante de tão calado,
eu não me convenço,
que de você estou separado
nada me vale,
nada eu suporto,
nada que equipare,
ao meu desmedido remorso
fui o dono da ação,
minha responsabilidade inteira,
hoje vivo com a solidão,
ela é minha companheira
vivo a minha mudez,
calo o meu amor,
até poesia se desfez,
diante do silêncio perturbador
o silêncio aninha em meu verso,
minha poesia emudece,
somente uma coisa eu peço,
“Deus, escute a minha prece”...!!!
se o silêncio insiste,
é porque vida já não existe...
Pra onde vão os sonhos
depois que acordar?
Quem vai levantar primeiro?
Somos feitos de instantes
cruéis e devagar
Somos parte do que parte
a encontrar
E quem não fecha os olhos
não consegue enxergar
o que acontece por dentro
Mas, lá fora eu sei
o tempo irá acalmar
e selvagem é o vento ...
Que muda tudo de lugar ...
Enquanto a gente sente ...
e aprende a errar
SEMENTE DE PAIXÃO
Saber quem o desafiou
Apenas quer pagar o cantor
Pela música da sua vida
Quis sair apressado
Daquele lugar marcado
Cheio de possibilidades
Que o assustou
Seu coração pandeiro
Seu olho nebuloso
Quando se viu no espelho
De uma melodia
O perfume de mulher
Pele no tom de mulher
Que lhe embriagou um dia
Mais uma vez
Sufocar assim com a mão
A semente de paixão
Que queria florescer
"Amei
Não
Errei
Tua
Covardia
Errou"
(Janaína da Cunha)
"Do
Caos
Nascem
Guerreiros
Re
Nasci"
(Janaína da Cunha)
Acordar
Da
Letargia
Superação
Super
Ação
(Janaína da Cunha)
"Riram
Dela
Enquanto
Riam
Levantou-se
Venceu! "
(Janaína da Cunha)
"Fiz
Amor
Com
Palavras
Engravidei
Poesia"
(Janaína da Cunha)
"Mergulhando
Na
Noite
Econtrei-te
Nas
Estrelas "
(Janaína da Cunha)
"Se
A
Vida
Engolir-te
Sirva-se
Dela "
(Janaína Da Cunha)
"Não
Lamente-se
Levante-se
Encare
A
Vida "
(Janaína Da Cunha)
"Numa
Radiografia
Do
Coração
Encontrei
Você "
(Janaína Da Cunha)
"Nossos
Atos
São
Fotografias
Da
Alma"
(Janaína da Cunha)
"Passado
Mal
Resolvido
Sempre
Nos
Encontra "
(Janaína da Cunha)
"Só
Sobrevive
Quem
Resiste
Ao
Furacão "
(Janaína da Cunha)
"Ela
Bruxa
Ele
Fogo
Viraram
Amantes "
(Janaína Da Cunha)
"Ela
Era
Mar
Ele
Não
Nadava"
(Janaína da Cunha)
"Pobre
Homem
Rico
Só
Tinha
Dinheiro "
(Janaína da Cunha)
"No
Porão
Dos
Sentimentos
Lembranças
Empoeiradas"
(Janaína da Cunha)
"Minha
Consciência
Humana
Cor
De
Carne"
(Janaína da Cunha)
"Verde
Mulher
Menina
Natureza
Em
Extinção"
(Janaína da Cunha)
"Rendeira
Que
Renda
Saudades
Borda
Amores"
(Janaína da Cunha)
"O
Eterno
Não
É
Pra
Sempre"
(Janaína da Cunha)
"Riacho
Regato
Ribeiro
Rio
De
Janeiro"
(Janaína da Cunha)
"Transformação
Transformar
Ação
Solução
Evolução
Humana"
(Janaína da Cunha)
"Animal
Pre
Gui
Ça
Bicho
Gente"
(Janaína da Cunha)
"Deixem-me
Chorar
Deixem
Mar
Ser
Maré"
(Janaína da Cunha)
"Durmo
Com
Lembranças
Acordo
Vestindo
Saudades"
(Janaína Da Cunha)
"Consciência
É
Evidência
De
Todo
Conhecimento"
(Janaína da Cunha)
"Seja
Paciente
Dê
Tempo
Ao
Tempo"
(Janaína da Cunha)
"A
Casca
Grossa
Não
Era
Grosseira"
(Janaína da Cunha)
"Palavras
Afastam
Ou
Unem
Depende
Nós"
(Janaína da Cunha)
"Palavras
Com
Significados
Deturpados
São
Vazias"
(Janaína da Cunha)
"Não
Ajuste-se
Ao
Mundo
Resignifique
Você"
(Janaína Da Cunha)
"Minha
Poesia
Flerta
Com
A
Vida"
(Janaína Da Cunha)
"Aquele
Olhar
Exclamativo
Me
Deixou
Reticente"
(Janaína da Cunha)
"Havia
Cadeira
Mas
Preferi
O
Chão"
(Janaína da Cunha)
"Poeta
É
Jardineiro
Cultiva
O
Amor"
(Janaína da Cunha)
"Montanhas
De
Mim
Elevam-me
Ao
Azul"
(Janaína da Cunha)
"E
Quando
Tudo
Der
Errado
SORRIA!!"
(Janaína da Cunha)
"Sangue
Define
Parentescos
Amor
Leal:
Família!"
(Janaína da Cunha)
"Apague
O
Cigarro
E
Acenda
Estrelas "
(Janaína Da Cunha)
"Onde
Não
Há
Amor
Nada
Floresce"
(Janaína da Cunha)
"Beija-flor
Beijou
A
Flor
Traindo
Outras"
(Janaína da Cunha)
"Meu
Bem
Me
Quer
Ainda
Bem"
(Janaína da Cunha)
Perfumou-se
De
Vida
E
Foi
Viver
(Janaína da Cunha)
"O
Fogo
Nunca
Apagou
Estava
Adormecido"
(Janaína da Cunha)
*Para Ele:*"
"Vieste
Como
Forte
Tempestade
Molhada
Deixaste-me"
(Janaína da Cunha)
*Para Minha filha, Kim:*
"Minha
Melhor
Parte
Perfeição
De
Amor"
(Janaína da Cunha)
*Minha neta amada, Patrícia:"
"Em
Ti
Anjo
Iluminado
Nossa
União"
(Janaína da Cunha)
*Para Minha filha, Yzu:*
"Espírito
Selvagem
O
Teu
Sorriso
Salva-me"
(Janaína da Cunha)
*Para meu filho, Euclydes:*
"Teu
Silêncio
Repleto
De
Verdades
Completa-me"
(Janaína da Cunha)
*Para meu filho caçula, Karel:"
"Um
Anjo
Chamado
Amor
Eterno
Menino"
(Janaína Da Cunha)
"Para
Olhares
Fofoqueiros
Meu
Sincero
Foda-se!"
(Janaína da Cunha)
"As
Vezes
Eu
Chovo
Por
Dentro"
(Janaína da Cunha)
"Na
Cama
Seja
Café
Deixe-me
Acordada"
(Janaína da Cunha)
"Nenhum
Edredon
Me
Esquenta
Como
Você"
(Janaína Da Cunha)
"Quando
Teu
Mar
Me
Molhar:
Beije-me!"
(Janaína da Cunha)
"A
Lareira
Apagou
Nós
Ainda
Queimamos"
(Janaína da Cunha)
"Cuidado
Com
Sinceridades
Desequibradas
Elas
Machucam"
(Janaína da Cunha)
"Tanto
Queria
Liberdade
Tornou-se
Prisioneiro
Dela"
(Janaína da Cunha)
"Tua
Frieza
Fez
Meu
Coração
Iceberg"
(Janaína da Cunha)
Nessa vida existem momentos mágicos, momentos que são o encontro de duas almas gêmeas, dois seres que viverão pelo amor. Duas pessoas que chorarão juntas, sorrirão juntas e viverão aventuras fantásticas.
Quando acontece um desses momentos na vida de uma pessoa, seu coração a deixa saber que o instante é único e que aquela é a que estava sendo esperada por toda uma vida.
Infinito
Aprendi a te conhecer,
Assim como as estrelas conhecem a noite,
Meu coração se abriu para o infinito.
Tu és meu norte,
Me guias através do teu amor,
Louco e apaixonado,
Tu sabes que nossa união é uma dádiva,
Sempre te quis,
Assim como as ondas do mar que buscam a areia,
Como o dia que precisa do Sol,
Tenho coisas lindas para te contar, que só o meu coração sabe falar,
O importante é te amar,
A felicidade que contagia nosso viver,
Inspira minha alma de poeta a declamar nosso amor,
A minha paixão explode em milhares de versos,
Cada um deles levando teu nome,
Como as estrelas amam o céu,
Como as ondas amam o mar,
Eu, meu amor, te amo mais do que a própria vida.
Amor sem medida
Por amar-te tanto
Só via a tua alma
Você era céu e mar
Você era Lua e estrelas
Só sentia teu coração
Foi quando realmente te conheci e te amei…
Quando te fitava
Com meu olhar profundo
Você não era só o meu amor, minha vida
Era todo o mundo…
E agora que tenho- te junto de mim,
Sinto a força do teu amor.
Você sempre morou na minha alma
Por esta razão não te via, só te sentia…
Tua presença acalmava minha loucura, saciava minha paixão
Só te sentia.
Só quando nossos corpos se fundiram em um
Percebi que sem você não sou nada.
Louca emoção,
Todos os nossos sentidos estão realçados,
Será que meu jeito de te olhar,
Meu sentir meu anseio
Meu jeito de te amar…
Você é parte da minha alma, fora
Do tempo e da hora…
Hoje eu choro de felicidade
Por te ter ao meu lado
E poder te amar…
É ter meu sonho materializado
Minha vida consagrada ao nosso amor.
O tempo parece parar quando estou a te amar
E quando confidencio a Lua o nosso amor
Vejo que não sentia e hoje sinto
E para nosso amor a eternidade é nossa medida.
Volta querida!!!!!
Estou sentado a beira da praia
Olhar fixo no horizonte
Encontro do céu com o mar azul e infinito
Penso em ti.
Meus olhos perdidos na imensidão
Veem navios movendo-se lentamente
Parecem parados na linha do infinito
E continuo pensando em ti.
Penso em nosso amor, em nossos momentos
Na triste separação de nossas almas
Nas noites em que te amei loucamente
E lagrimas descem dos meus olhos copiosamente.
Saudades! Saudades!
Quando lembro de ti parece que o tempo para
Parece que meu coração sangra
E minha alma clama por ti.
Onde estás?
Não te encontro ao meu lado
Nem nos meus sonhos
Estou triste nesta espera interminável.
Volta amor, vem me abraçar
Vem me beijar
Teus braços são meu aconchego
Teu corpo minha perdição!
Te amo sobre todas as coisas querida!
Volta!!!
DESENCONTRO
Que sorte forasteira é esta
Que caminha sem sentido
Riscando rumo partido
E pouca ventura empresta?
Finge ser o destino, direção
Sussurrando ser boa nova
Se mais parece uma cova
Exílio arquitetado pro coração.
São desencontrados gestos
A nos jogar feridos ao chão,
Criando silêncio na emoção,
Com tais sonhos indigestos,
Que viram amarras pra ilusão,
Solidão nos desejos incertos,
E nos fazem boquiabertos...
Sem ter o amor, ah isto não!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Ai se o P
Ai! se o "p"
de poesia
fosse o "p"
de porcaria,
todo poeta
seria um porco
e nem a porca
o quereria.
A PORTA
De tábua és construída
ao vento e a poeira corta
marca chegada e partida
viva e morta: sou a porta
Eu abro para quimera
me fecham no temporal
sou tramelada, espera
proteção, da casa ritual
E neste abre e fecha
a escada é o meu chão
lá fora eu vejo pela brecha...
O bem, é a porta do coração.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 27 de maio
Cerrado goiano
Dual
E lá estava ele. Tão pequeno, tão frágil. Era maravilhoso saber que, enfim, eu havia sido pai. Ao mesmo tempo, um turbilhão de pensamentos e preocupações preenchiam os espaços ociosos no meu cérebro. Espaços que só eram, anteriormente, ativados quando os assuntos eram futilidades, como mulheres, festas e futebol.
Não havia espaço para mais nada. Desde o momento em que aqueles pequenos olhinhos negros piscaram para mim, o mundo parara. Só existíamos nós dois, unidos por laços únicos em uma esfera que eu ainda desconhecia.
E ele, o meu filho (meu!), parecia me compreender. Olhava fixamente na minha direção, enquanto suas pequenas falanges arriscavam curtos movimentos. E sorria, quando a preocupação tentava me consumir. Parecia estar adorando a exaltação que brotava de mim, mesmo detrás daquela enorme parede de vidro.
Agora eu entendia. Entendia o que era viver eternamente. Diante de mim, a maior aposta de perpetuação de minhas memórias. Uma Parte de mim. Minha continuação. Eternidade. Esse é o nome que deveriam dar a todos os filhos. Vitória. Este é o nome que deveria ser dado a todos os pais. Porque ser pai é viver, todos os dias, a harmônica dualidade existencial, sem deixar cair a peteca.
Samba do Amor Boêmio
Faz teleco teco com meu pandeiro,
Dirindindon com meu violão,
Dirindindin com meu cavaquinho
E faz um samba no meu coração.
Pra cada abraço uma nota alta,
Pra cada beijo uma melodia
E se o coro estiver afinado
Hoje a noite vai ter sinfonia.
E vai sambando pro meio da roda
Que já está chegando a sua vez
Se a sinfonia estiver animada
Hoje eu não durmo antes das três.
À tona veio esse tuntuntum
Que descobri, veio da percussão.
E enquanto tuntuntum eu vou ouvindo
Minha morena eu não largo, não.
No xique-xique do chocalho eu vou
Me devolvendo à antiga boemia.
E vou cantando como um beija-flor
Voando e sambando até nascer o dia.
O dia nasce pra morrer com samba
O samba que anima nossa gente
O samba que não existia
É no batuque do repente
E nas curvas de Maria.
E se Maria é a Dama da Noite
Que mexe com o olhar do poeta
Dois pra lá, dois pra cá
É a receita certa!
E lá do morro a gente ainda ouvia
Teleco teco, dirindim dondom
Xique-xique, tutum
Ticatá, ticatá, ticatá, ticatá...
E lá do morro a gente ainda ouvia
Teleco teco, dirindim dondom
Xique-xique, tutum
Ticatá, ticatá, ticatá, ticatá...
A amizade
A verdadeira amizade
Duas almas sem maldade
Um prisma de todas as cores
Em que não há a cor das dores
Uma companhia para a vida
Sorriso nos bons momentos
E um ombro de olhos atentos
Na tristeza e na alegria
De que vale grande riqueza
Ou até a mais alta beleza
Se caminhas na tua solidão
Sem amigo para ter como irmão
Lembra então, meu caro ser
Que quando tua vida ceder
Teus amigos contigo estarão
Caminhando juntos à imensidão.
O tempo
O broto puro da terra sai
Enquanto a folha madura
De velha e triste se vai
No louvor de sua altura
O tronco se entrega à escuridão
Deixando felicidade alguma
O lento e súbito clarão
Dos anos que a terra consome
Do belo à sua podridão
A implacável fúria invisível
Ainda viva enquanto dorme
Faz o silêncio audível
O furacão que o céu tocava
Vai do branco ao torto cinza
A uma brisa fria que se acaba
E o destino que se realiza
Ergue a tumba de sua era
Velando a dor que avisa
A doce morte e sua adaga
Ao que um dia do sol vivera
Fadado agora à eterna amargura.
O céu
A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu
O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas
A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa
As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.
O Vazio
Fala pra mim, ó vazio
O que é que tu tens
Que faz de todos bens
Um nada mais que vil
A letra já é numero
O papel já é manchado
E a mancha já escura
Faz do nada algo bordado
Num ombro todo o ouro
No outro a beleza
No meio nenhum louro
Só a nuvem de tristeza
E na longa estrada que desce
Guiado por ti, podre vulto
O ser outrora culto
Fecha os olhos e obedece.
O Herói
Os tambores da luta gritaram
E os sinos da terra tocaram
Dos deuses a grande fúria
Veio o fim da eterna injúria
O menino da nuvem nasceu
Com a adaga divina em mãos
E quando a sombra cresceu
Lutou ao lado de irmãos
As árvores da vida choravam
E os rios da morte cantavam
O lobo noturno era atroz
E a flecha de fogo veloz
O homem do menino veio
E a adaga à espada luziu
O mal que era inteiro
Tornou-se um fraco vazio
As lanças e escudos se ergueram
A esperança num belo clarão
Os ossos das trevas tremeram
Perante o poderoso guardião
Por anos lutou pelos campos
Montanhas do medo livrou
Por mares e rios navegou
Quebrou os mais altos encantos
Dos reinos tomou a coroa
Dos homens virou o senhor
Da era tornou-se a proa
Das sombras tornou-se o terror
Mas o tempo sua glória abalou
Na vasta planície de ouro
Sua última batalha lutou
E sucumbiu a coroa de louro
Seus feitos e honra viveram
E o herói foi sempre louvado
Como o rei do trono dourado
Cujos anos nunca morreram.