Poesia Completa e Prosa
Harmonioso amor!
Ontem em meu piano toquei canções
Com harmonias infindas...
As compus em noites de luar... Musicas
Cujos versos trazem luz para a minha alma!
Falando do mar... Das tempestades... Das estrelas...
E me vesti de pássaro
Qual fosse uma gaivota sobrevoando o horizonte...
Harmonioso amor...
E apaixonada por ti... Continuei tocando enfeitiçando teus dias azuis!
Na noite fascinada... Teu corpo é sinfonia quando te afago...
Amo-te imensamente... Com sublime paixão!
Ele chegou sem avisar
Disse que não vai mais voltar
Faça assim
Vá e não volte
Ficar com você é pior que a morte
Pensa que é
Dono do mundo
Mal sabe ele
Eu sei de tudo
Pensa demais
Faz muito menos
Eu sem você
Não tô sofrendo
Amanhã mesmo
Tem outro aqui
Eu é que digo:
Tua vez de partir
TRANSPIRAÇÃO.
Hoje prefiro ficar em silêncio.
Resguardar-me em meus pensamentos.
Deixar de procurar inocente ou culpado...
... caminho ou atalho.
Quero poder ouvir as vozes que há tempos não ouvia mais.
Meu pais.
Meus bichos.
Meus amigos mais próximos e ao mesmo tempo
Tão distantes por conta das responsabilidades que a vida traz.
Quero poder respirar um ar
E ter um novo olhar
Diferente... do que eu tive até agora.
Mas para isso, é preciso recomeçar
Recomeçar mais uma vez e quantas vezes forem preciso.
Até o coração acalmar...
... e partir.
Ciclone
Deitado em minha caminha
Começo a imaginar...
E com minhas mãos entrelaçadas, embaixo de minha cabeça
Meu pensamento roda em volta das coisas em que vivo,
E começa a chover, uma chuva torrencial,
As árvores sacando suas folhas, saindo sem direção, o caule querendo se quebrar
E o vento pavoroso, aumentando, os relâmpagos cada vez mais forte e vís
Os estrondos dos trovões, tiram meu pensamento das coisas em que vivo,
O medo a tomar conte de mim
Os pingos batem tão forte na vidraça que parecem querer quebrar.
O meu medo aumenta...
O teto começa a balançar
E minha querida casinha vira 'destroços'
Na manhã, fico me maldizendo
Esta tempestade só veio derrubar meu barraco.
Lua
Caminhando lente
Chegando devagarinho
Nunca te vi ficando
Olhei para te piscando
Muitas vezes te vi sorrindo
Quantas vezes chorando
Te vi tão tarde chegando
Tão cedo partindo
E eu Te acompanhando
Lua, solidão
Tão só lá em cima me olhando
clareando meu nariz
Nave lunar viajando, me deixando
Tantas vezes eu te vi
Lua, redonda faz ronda
Tira e põe a sombra
Noite escura sem você
Triste olhos histrião
Lua, noite, sereno, brisa, garoa
Lua, alimento, neve tudo azul
Lua, paz e amor, bate forte coração
Lua, encanto, beleza, inspiração
Noite clara,
Grito alto,
Choro baixo,
Molha olho, solidão
Ciume, beijo, emoção
Lua, orvalho todo dia
Saudades, quando te escondes
Fico todo solidão
Lua, ruido, cupido, fluido
Te vejo só inspiração
Rima meu verso, canta um refrão
Lua, rima, cama, santa
Razão da minha poesia.
doces melodias...
Lancei meu grito silencioso através dos ventos
Como posso ter amado alguém inverossímil?
Por que esta dolorida dor continua encravada em mim
Já se passou tanto tempo...
Mas, eu caminho por entre arvores procurando uma réstia de luz...
Um verde de esperança...esquecer que te conheci...
E vi muitos pássaros... Invejei lhe as asas
Poderia voar...
Mas cantei na madrugada imitando-as...
doces melodias...
Esperando com meu canto acordar o dia!
Como Me Declarar?
Como expor? Como contar?
Como relatar?
Como colocar num papel?
Um amor que é maior que o céu?
Como transformar em verso
Ou numa simples rima
Como dizer o que sinto
Como falar pra você, Mina?
Eu serei capaz?
Terei coragem para por num cartaz?
Ou num letreiro em frente à sua janela?
Terei coragem de me expor para ela?
Gritarei seu nome em frente ao seu portão?
Mandarei um bilhete para informar minha intenção?
Há tanta coisa pra fazer que não tenho direção.
Quem sabe se eu falar ao seu ouvido
Falar que minha intenção tem um sentido
Que é não ser só um amigo, quero mais! Quero ser o seu marido.
Sei que ela pode dizer não!
Sei também que pode vir um sim!
Eu não posso deixar só num coração
O amor que Deus deu pra mim.
Tentativa Poética
Quando o dia clarear
Quando a flor desabrochar
Quando o tempo não existir
Quando a chuva não mais cair.
Quero ver o sol brilhar
Quero sentir o aroma no ar
Quero ter a certeza que vivi
Quero ainda seu cheiro sentir.
Pra poder te ver chegar
Em minha mão poder pegar
Olhar pra trás e sorrir
O seu gosto ainda vai estar aqui.
Refletindo ...
Raros momentos,
perplexidade no olhar,
uma folha que cai,
um grito de ai,
aquela folha desfaz e,
fecha seu ciclo.
Banal é,
não banalizar,
o que fora,
banalizado,
a folha que cai,
não tocou o solo,
está caindo,
juntando-se as outras,
juntando-se ao todo,
retornando para
a alma-máter
natural.
Perdido em meio a minha mente
Entre emoções e sentimentos que posso sentir
Tantas são elas
Que nem sou mais capaz de distinguir.
Não posso saber
Se é raiva ou amor
Minha única certeza
É de que a mágoa aos poucos preenche essa dor.
O que posso fazer?
Abalado eu sei que estou
Acabado num poço escuro
Já que de lado você me deixou
Nem chorar ao menos consigo
Para liberar tal aflição
Estou me sentindo perdido
Em meio a toda essa situação
Uma única coisa me alivia
Escrever com clareza
O que minha criatividade proporciona
Com toda sua beleza
Sem você!
A vida não passar tudo é saudade
Sem você!
A solidão só aumenta
Sem você!
Viverei como um prisioneiro
Aprisionado
Em meu coração
O vento!
Que sopra de leste a oeste
Como quiseste soprar a vida em mim
Sem você!
Não viverei porque morrera o meu sonho
De viver este amor sem fim!
Em um passado não tão distante
Onde brilha o horizonte
Eu vivia lá, ainda quando menino.
Franzino e traquino volto a recordar!
Embreava-me nos verdes campos do lugar
Onde eu vivia feliz a cantar
Hoje estou grande perdido na cidade grande
Sem vontade de ficar, fujo de tudo volto ao meu mundo.
E volto a recordar que Deus me ajude
Que um dia eu volte para o meu lugar
Esquecêreis-me de tudo
Renascerei como uma nova criança
E reviverei tudo o eu que deixei por lá
RIO NEGRO (MANAUS-AMAZONAS)
Rio Negro da Lua...
Grande maior do mundo...
Eu quero atravessar-te todos os dias...
E sonhar muitas vezes com aquele que partiu meu coração...
E sigo navegando por teus caminhos caudalosos
E vejo quão bonito é a floresta vista daqui
E assim, consigo ver o arco íris despontando nos céus azuis...
Seguindo através de suas curvas o rio a lua e eu!
Nunca mais...
Nunca mais quero entender
O que o silêncio da tua voz
Faz nos meus ouvidos ausentes de tuas
Palavras de amor... São gritos de desamor**
Ensurdecedores...***
** Iguais a um termino de festa
De dias carnavalescos... ***
**Chega-me a doer este grito mudo
Enquanto lágrimas rolam nas faces sem cessarem...
E com minhas mãos carentes de ti... ***As enxugo e
Junto-as a mágoa antiga das dores...***
Ah! Doce são os sentires da alma...desenhados em noites
De temporais... nas vidraças de minha janela!
Enquanto isso...esqueço de ti!
Imagino-te com teus amores injustos
Apegos findáveis que duram enquanto
a pecaminosa relação existe apenas nas camas frias
***de encontros sexuais...gelados qual a neve***
e no teu desagrado afugentas de teu peito e memória
***o verdadeiro amor...por mim..***.
e eu vou te perdendo pouco a pouco noutros caminhos...
e suavizo a fragilidade dos sentires enquanto
***esqueço de ti!***
Sou...um poeta doce!
**Talvez uma alma triste... Um poeta doce e sofrido
Que vive à margem da vida flutuando entre
Nuvens e devaneios... Colecionando lembranças
De um passado tão presente***
Cobiçando ser apenas uma gaivota a voar...
sobre este verde mar..
Anoiteço esperando os amanheceres
Exausto desta contradição... De sentimentos...
***Vou ao encontro da brisa que sopra vagarosamente com
A melancolia do anoitecer... ***
**Quando então
escrevo meus versos à lua prateada...***
***E vou renascendo e morrendo tantas vezes...
Quantas na vontade de ser um poeta...ou mais que um poeta doce
Um louco...de amor!***
Amado...
Encosta teu peito ao meu num amplexo eterno...
Deixa que teu coração bata uníssono com o meu coração...
E que o sonho(todos) nos transforme em um só sonho
E que povoem nossos momentos...fazendo-os realidade!
***Assim... Abraçados***
... Prende-me a circulação do teu sangue
Deixa-me sentir pulsando...para que sejam um só sangue***
Somos homem e mulher...dois corpos ...mas seremos um só...
** Já és meu...*** serei tua ***
Eternamente... Vamos viver este sonho...numa só luz
***Amado...Nada sou sem ti...tu és o meu abrigo...***
Oi! Te encontrei novamente, mas você não era a mesma.
A aura que há em você já não é mais a mesma, nem tampouco o brilho nos teus olhos...
Você me conquistou no silêncio, sem me dirigir uma palavra dominou o meu coração. O repreendi, mas ele insistiu em te amar.
Consegui enxergar em você a fragilidade tão rara e preciosa de se encontrar, a beleza que há em sua humildade (que não se encontra em qualquer mulher). Em suas palavras decifrei o seu coração, conheci a mensagem da sua alma e te admirei por quem você era!
O seu brilho se desvaneceu e a sua simplicidade se tornou soberba! A felicidade que você tanto procurava, se deixou perder pela ansiedade que angustiava a sua alma. Pelo desespero se deixou tomar, pela impaciência você se transformou.
Suas qualidades se transformaram em abominações, o perfume que tanto te seguia agora você o ignora, o brilho que te fazia diferente você o trocou pelas trevas que rodeia o mundo.
Você era tudo o que alguém poderia desejar........ Mas você se perdeu.
A morte, morte para muitos é a pior coisa, pois não estão
cientes que a vida é eterna, a chuva cai com trovoadas e
trovões pelos céus da vasta região central daquela grande
cidade, andando por cada avenida não temendo a morte, mas
sim, dançando com ela, aproveitando cada momento com ela
enquanto há vida, enquanto há esperanças e há mais uma
chance de viver, então aproveite a vida e dance valsa, se
divirta com a morte, não deixe que esse medo te consuma,
mas sim, saiba lidar, a morte é a única coisa que temos total
certeza que existirá, o que nos resta, é dançar com ela.
Fragrância dos ventos...
E distante além…. De onde vêm os ventos
Persegue-me a marcha do tempo...
E as palavras morrem nas entranhas do céu
A calma descreve esta inércia dos sentires...
Somente a fragrância dos ventos...
Cheiro que me enchem as narinas de lembranças
Tão lacônica...tão minhas...
E eu sussurro na brandura dos versos que escrevo
Todos os dias***nos selvagens coloridos dos horizontes
da cor deste mar que são os olhos teus*
...e no silencio da noite
que demora a amanhecer as rimas surgem sem ecos...
de um poema que não consigo escrever...
***No silencio da noite... Despida de mim...***