Poesia Completa e Prosa
Eu não sei escrever rimas
Nem das pobres nem das ricas
Também não domino a prosa
Ainda que em folha rosa
Costumo falar de bobagens
Mas também de coisas sérias
Repenso nas malandragens
E filosofo sobre as misérias
Contudo não entendi
Porque a escrita é voraz
Falo do que não vi
Rimo com o que jaz
Em outro verso, em outra estrofe
Por ser um jogo sem ás.
Toda mancha que esvaeceu da minha boca
Toda a prosa colorida que adquiriram de mim
A realidade é em preto e branco
As coisas sentimentais que escrevi
Nunca significaram muito pra mim
Toda relevância impregnada de momentos vividos
Como tais mortos na limiaridade deles
O sonar dissipado num piscar de olhos
submersos em mentes frias
O sangue lacrimejado róseo era só pra segurar sua mão
E nesse desprendimento em busca do vão
Eu cacei por tanto tempo sua ternura
que acabei perdendo a minha.
Sou de barro
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino.
Sou a contra-história, o anti-herói, estou além da superfície. Sou as mãos que me moldaram, as infindas voltas no torno em busca da forma ideal, a descoberta de que não existe forma ideal, sou os fragmentos indesejáveis que foram ficando pelo caminho, os que ainda carrego comigo, sou o que seca devagar, no tempo, o que desidrata, encolhe, retrai, sou o que finalmente amadurece, o menos quebrável, menos frágil. Sou a antítese, o que estatela, o que fragmenta, o contrário, o que acolhe, o que reserva...
Sou o som seco, o estampido, a percussão. Sou a música do Uirapuru, sou a orquestra de barro.
Sou exposta ao tempo, sou o ar que contenho, a água que conservo, o fogo que me endurece, a terra de onde vim...
Não ache que olhos que só têm sede vão me ganhar.
Sou de quem me decifra.
E não sou uma só.
Sou tantas....
A minha prosa é para sonhar, quem for mais intenso pode até amar, se gostar e querer minha dedicatória é toda para você;
Escrevo minha vida como sonho em poesia fazendo do amor nas minhas prosas escutando o que queria;
Rimo a realidade dando asas ao coração me perdendo em teus olhos para me fazer água, fogo e paixão;
OESTRUS
Naquele por do sol inusitado
enterrei os versos
e a prosa deixei de lado
No sangue que banhava as vísceras
a dor do estanque na hora da criação
Como o tato do cego homem
eis agora minha misera condição
Nada mais denota velha e hábil, inspiração
Nem a astúcia, um belo estratagema
porem em meu ser, outro serio dilema
De joelhos rogo aos deuses, iluminação
Arrebatam-me agora, esta ficando tarde
Húmile serva, curvo-me, a alma arde
Permitam-me verter somente, composição
Gotas de amor...
Inibida,uma vez contida
Sou prosa inacabada
Suspensa pelo ar
Com asas atadas sem poder voar
Com minhas asas presas
Quero aterrar meus pés no chão
E poder sentir e dizer
Os meus próprios sentimentos
Suar pelos meus poros amor...
Deixar escorrer todas as gotas
Sem enxugar
Para que sequem e entranhem
E voltem de onde partiram
Para dentro...
E que sempre possam ir e vir
Livres e cheias
Leves e soltas
De tudo o que sinto e penso
Gotas de amor...
"MERECEDOR"
Não minto em verso e prosa, pois
apenas sei o quanto falar
Aceno com minha mão sem naufragar
Meus lábios sedentos retocam a alegria
O que me destina este exato momento
Não penso, mas sou como o vento
Vagas lembranças tenho de criança
Sou o merecedor do meu pensamento
Não choro em meu eterno tormento,
mas viajo nas águas que agora lamento
Mesmo que o monte se afaste não descansarei
Vejo que as minhas palavras o mundo irá alcançar
Minha fidelidade é real e permanente
Tudo é exatamente assim, mas isso faz parte de mim.
Dois dedos de prosa
As vezes o tempo conta história
que as páginas do destino
não esquecem jamais
E a vida é um pouco de memória,
Pois nem a lembrança
Impõe derrota à areia
que a ampulheta esvai.
E a voar no infinito
A mente não tem limites,
Ou horizontes para pensar.
Pois nem o mar
Impossibilita o homem
de se soerguer e
mesmo sem chão, se elevar.
História ...
Cada um tem a sua..
Verdadeira...falsa..suave..intensa..
Contada em verso e prosa...
Por vezes emociona..
Por vezes amedronta...
Por vezes consola..
Deixa-me falar daquela que alegra o coração ..
Daquela que ensina a virtude da Vida..
No sorriso da mulher amada...
Que ama por amar...sentindo-se feliz..
Justamente por também sentir amada..
Em um carinho..em um gesto..uma emoção ...
Traz o sorriso..ah e este sorriso...
Muda o mundo!!!
Bom dia!
Escrevo verso e prosa com dificuldade, igual a andar vendado numa cidade.
Ontem lembrei de vc...Isso enquanto via TV.
Passava um filme A BELA E A FERA.
Sim,claro vc era a fera.rs
Brinquei vc és a donzela a BELA.
O que? eu, a fera? Quem me dera.
Era um aspirante a poeta.. Que declinava nas manhas a pensar.
O que faço pra ela..? Romantismo? Quem sabe? Aventura?..nao,escrever da ate tontura.
Falar da tua beleza? Outra vez? Isso é um quebra cabeca..
. Acho que falei o bastante... Faze la rir..
Parece como escalar um monte..dificil.
Mas, recompensante..ja disse oque queria..tudo isso para apenas deseja la um bom dia!
Que vaidade a minha imaginar que posso ser bela,
Para te conquistar,
escrevendo versos, sem prosa..
Mostrando todo o meu sentimento, assim, ao vivo e a cores,
on line,
Que absurdo eu imaginar que posso te mostrar
itinerários, para saber onde possa me encontrar.
Que loucura eu pensar, que um dia você iria me querer,
Mas o que sinto é verdade, não nego,
eu me apaixonei, e tudo o que sou, e o que tenho
não é o suficiente para você me querer..
Mas fui alguém que quis por um a noite
apenas,
uma mulher.
Dois nasce de um mais um.
Por isso nunca seremos..
..
Enfim outubro chegou, que ele chegue rosa e cheio de prosa,
mas que venha acompanhado de uma caixa de lápis de cor para cada um colorir com sua cor preferida.
Chegue outubro cheio de ternura e afaste toda a amargura,
traga de volta o sorriso de criança e para nós muitas esperanças.
Venha com muita vontade e traga muitas felicidades, uma dose exagerada de amor e afaste toda a dor.
Comece o mês com muita paixão e tranquilize nossa alma e traga muita paz para nosso coração.
Que venha com virtude e nos traga boa saúde.
Termine o mês com muita calma e ao ir embora nos deixe com saudade na Alma!
Sergio Fornasari
Homenagem aos poetas
O poeta pode ser,
Da prosa, rima ou cantor.
Mas sempre se faz valer,
Dos cantos que vem do amor.
Qual poeta não quer ter,
Alguém para lhe inspirar,
Um amor, um bem querer,
Um céu azul e um verde mar.
No cintilar das estrelas,
Vêm os versos desfilar,
E mesmo sem poder vê-las
O poeta vai rimar.
Tudo isso vem da alma,
A beleza e inspiração,
O poeta traz com calma
Do fundo do coração.
Todo Poeta é doce,
Em seu sorrir e falar,
Porque se assim não fosse,
Não ensinariam amar.
Dois Dedos De Prosa
De repente!
Me vejo tão só…
E começo a tocar a solidão!
A solidão dos meus dias
sem você…
E o vizinho emocionado.
Bate à minha porta!
Quer saber
porque tocar
a solidão…
Se os meus dedos,
Tocam tão bem as emoções
nos corações das pessoas.
Quando em versos…
Criam sonhos!
Inventam rimas.
E me diz atencioso,
e ao mesmo tempo
admirado de mim:
_Não se deixa só…
Não sou o seu amor…
Mas estou aqui,
para dois dedos de prosa!
Amanhece o dia
A loucura, sorridente e imperativa
Tenta um dedo de prosa
A mostrar-se combalida
Procura fingir-se amiga
Loucura que me engana
no final da noite
Besta-fera que me espera
Me acorda de voz suave
Não concordo
Há grave briga
Me abandona de madrugada
Loucura falsa e verdadeira
Com sua face fingida
E tua urgência imperiosa
Inadiável, quando é tua
Se pudesse, eu te curava
Mas creio ser
Da tua natureza
Esse poder
De apodrecer a tudo que toca
Loucura louca
Que me faz só e com medo
Chorar em segredo
Imerso em solidão
Entardece agora
Daqui a pouco, noite escura
Penso em você como outro louco
Sempre odiando mais um pouco
Loucura verdadeira, voz fingida
Eu só queria compreender
Tamanho mal que fiz pra Deus
Te colocar na minha vida.
Edson Ricardo Paiva
Élcio José Martins
A ROSA
Esta rosa é poderosa,
Tá por cima toda prosa.
Dois dedinhos de prosa,
Faz a conversa ser gostosa.
Já foi cupido do amor,
Já foi a cura da dor.
Já foi loucura de amor,
Já foi o despertar de um grande amor.
A mais bela de todas,
Embora não aceites.
Enfeita bailes e bodas,
É a rainha dos enfeites.
A cor já não importa,
Seu perfume o amor transporta.
Sua pétala é pluma leve,
É a beleza do cair da neve.
Flor dos amantes,
De jardins, vales e montes.
De palácios exuberantes,
De amores inebriantes.
Tem ternura feminina,
E jeito de menina,
Tem o olhar que fascina
E sorriso que contamina.
Tem na cor sua beleza,
Um aspecto de riqueza.
Seu lugar na natureza
É primeiro com certeza.
O jardim esta florido,
Sorriso largo e definido.
O buquê de alarido,
Fez o amor mais aguerrido.
É remédio que acalenta,
É doçura que contenta.
É perdão que a alma alcança,
É a paz e a esperança.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
GUARANÉSIA
Essa cidade já foi contada em verso, prosa e canção,
Sua semente já colheu muitos frutos pra nação.
Sempre foi um marco na cultura e educação,
Tem teatro de alto nível e carnaval para o povão.
O rio canoas beijou a sua face,
Pássaro da ilha disse me abrace.
Sua história é rica como ouro,
Seus filhos a beleza do beija-flor-besouro.
Rio canoas já foi capivaras,
Tinham pássaros em revoadas, sabiás, canarinhos e araras.
Animais os mais diversos e espécimes raras,
Todos vivendo livremente, sem gaiolas, sem currais, quem dera haras.
O seu primeiro nome que até hoje ecoa,
Tem referência ao emigrante José Maria Ulhoa.
À margem do Rio canoas seu nome entoas,
Batizado em suas águas como Santa Bárbara das Canoas.
Próximo à sua moradia uma capela construiu,
Por devoção à Santa Bárbara seu nome atribuiu.
Por desígnios da divina providência um fato ocorreu,
Um milagre de Santa Bárbara um homem protegeu.
Na derrubada da mata um grande tronco cairia,
Um pobre homem que ali estava certamente atingiria.
Santa Bárbara protetora esse homem salvaria,
As raízes de uma árvore desse tronco, livraria,
Seus companheiros murmuraram Milagre! Milagre! Milagre!...,
Santa Bárbara o salvou. Isso foi Milagre!...,
Num instante tudo silenciou, e, trêmulos de emoção,
Escolheram Santa Bárbara como a Santa do coração.
José Martins e Manoel Fernandes Varanda, impressionados, resolveram doar,
O terreno à capela para nele um povoado edificar.
Viajantes e mascates eram seus visitantes,
De joias a escravos eram eles comerciantes.
Em 1838, como prêmio, distrito se tornou,
Distrito de Paz de Santa Bárbara das Canoas denominou.
Subordinou-se ao termo de São Carlos de Jacui,
Foi jurisdicionado à comarca de Sapucaí.
Em 16 de setembro de 1901 o município foi criado,
Denominado Guaranésia pra criar o seu legado.
Significa pássaro da ilha um pássaro encantado,
Da tríade de escolha ele foi o selecionado.
Gardênia e Tavarésia foram os outros relacionados,
São nomes especiais que até hoje são lembrados.
Santa Bárbara das Canoas, Gardênia e Tavarésia,
Marcaram a linda história da querida Guaranésia.
Já foi estrada real, já teve trem de ferro e até avião,
Tinha casa bancária, comércio de arroz, milho e feijão.
Chora a velha estação sem locomotiva e sem vagão,
Que embarcou amores e riquezas para toda região.
Cidade de famílias nobres de muita tradição,
Grandes comerciantes desde a sua criação.
Professores renomados percorreram a nação,
Levando conhecimentos na cidade e no sertão.
Tem a cana, o álcool e o algodão,
Café é a maior exploração.
Tem panos de prato, cabines e mangueiras,
Secos e molhados, tijolos e madeiras.
Santa Margarida marca a história da cidade,
Fez parte do progresso desde a sua mocidade.
Foi a mãe da indústria têxtil tecendo a humildade,
Teceu o cidadão, deu guarida, deu o pão e muita dignidade.
As casas bancárias se multiplicaram,
As indústrias se transformaram.
As escolas recebem o reconhecimento,
Pelo alimento do intelecto e a costura do conhecimento.
Aqui se faz justiça, abre caminho,
Nossos velhinhos afeto e carinho,
Os especiais sonhos e esperança,
Nossas crianças cidadania e confiança.
Esta cidade tem portas abertas,
Não tem demandas, exagera nas ofertas.
Recebe seus novos cidadãos com a alma e o coração,
Aqui não tem origem, não tem cor, não tem separação.
Guaranésia tem sua história,
Seu povo boa memória.
Não perde o trem da saudade, pois sabe quem faz a hora,
Já foi mocinha hoje é uma grande e bela senhora.
Viva Guaranésia das manhãs orvalhadas,
De estradas de terra que hoje foram asfaltadas.
Do menino de pé no chão, sem agasalho e sem tostão,
Do cinema, do jardim, e do namoro, pegar na mão.
Do Lions Clube a Fernando Osório,
Da igreja, Monsenhor Grella e o santuário.
Santa Casa a equipe de prontidão,
Dos atletas campeões da famosa geração.
Fica um pouco de saudade,
Mas firme na realidade.
Nossa cidade se tornou,
Tudo aquilo que seu povo um dia semeou.
Élcio José Martins
MÃE!
Cantada em verso e prosa, muitos confundem como uma rosa, mas na hora da prosa todos temos uma sensação gostosa. Não deixa o problema sem solução, carrega tudo em seu coração, não desanima, nem tem tempo para dor, a tudo socorre, a tudo resolve, não tem hora para descansar . Mãe é exemplo é um acalento pra todo momento.
Ela mesmo
Te entrego mais essa rosa
E que ela nunca envelheça
Te faço mais essa prosa
Meu coração ta na caneta
Trancado aqui no quarto
Fico pensando sozinho
Lá dos fundos e no fundo
A sua voz eu sempre ouvindo
Sempre querendo meu bem
Me dando ar pra respirar,
Me dando asas pra voar,
Me dando forças pra me encontrar.
Mas agora pode relaxar,
O seu menino está crescido
Dando o seus próprios passos
E seu futuro construindo
E quem sabe la na frente
De algum jeito,
eu possa te recompensar
a todo o seu trabalho
que um dia eu te fiz passar.
Élcio José Martins
GUARANÉSIA
Essa cidade já foi contada em verso, prosa e canção,
Sua semente já colheu muitos frutos pra nação.
Sempre foi um marco na cultura e educação,
Tem teatro de alto nível e carnaval para o povão.
O rio canoas beijou a sua face,
Pássaro da ilha disse me abrace.
Sua história é rica como ouro,
Seus filhos a beleza do beija-flor-besouro.
Rio canoas já foi capivaras,
Tinham pássaros em revoadas, sabiás, canarinhos e araras.
Animais os mais diversos e espécimes raras,
Todos vivendo livremente, sem gaiolas, sem currais, quem dera haras.
O seu primeiro nome que até hoje ecoa,
Tem referência ao emigrante José Maria Ulhoa.
À margem do Rio canoas seu nome entoas,
Batizado em suas águas como Santa Bárbara das Canoas.
Próximo à sua moradia uma capela construiu,
Por devoção à Santa Bárbara seu nome atribuiu.
Por desígnios da divina providência um fato ocorreu,
Um milagre de Santa Bárbara um homem protegeu.
Na derrubada da mata um grande tronco cairia,
Um pobre homem que ali estava certamente atingiria.
Santa Bárbara protetora esse homem salvaria,
As raízes de uma árvore desse tronco, livraria,
Seus companheiros murmuraram Milagre! Milagre! Milagre!...,
Santa Bárbara o salvou. Isso foi Milagre!...,
Num instante tudo silenciou, e, trêmulos de emoção,
Escolheram Santa Bárbara como a Santa do coração.
José Martins e Manoel Fernandes Varanda, impressionados, resolveram doar,
O terreno à capela para nele um povoado edificar.
Viajantes e mascates eram seus visitantes,
De joias a escravos eram eles comerciantes.
Em 1838, como prêmio, distrito se tornou,
Distrito de Paz de Santa Bárbara das Canoas denominou.
Subordinou-se ao termo de São Carlos de Jacui,
Foi jurisdicionado à comarca de Sapucaí.
Em 16 de setembro de 1901 o município foi criado,
Denominado Guaranésia pra criar o seu legado.
Significa pássaro da ilha um pássaro encantado,
Da tríade de escolha ele foi o selecionado.
Gardênia e Tavarésia foram os outros relacionados,
São nomes especiais que até hoje são lembrados.
Santa Bárbara das Canoas, Gardênia e Tavarésia,
Marcaram a linda história da querida Guaranésia.
Já foi estrada real, já teve trem de ferro e até avião,
Tinha casa bancária, comércio de arroz, milho e feijão.
Chora a velha estação sem locomotiva e sem vagão,
Que embarcou amores e riquezas para toda região.
Cidade de famílias nobres de muita tradição,
Grandes comerciantes desde a sua criação.
Professores renomados percorreram a nação,
Levando conhecimentos na cidade e no sertão.
Tem a cana, o álcool e o algodão,
Café é a maior exploração.
Tem panos de prato, cabines e mangueiras,
Secos e molhados, tijolos e madeiras.
Santa Margarida marca a história da cidade,
Fez parte do progresso desde a sua mocidade.
Foi a mãe da indústria têxtil tecendo a humildade,
Teceu o cidadão, deu guarida, deu o pão e muita dignidade.
As casas bancárias se multiplicaram,
As indústrias se transformaram.
As escolas recebem o reconhecimento,
Pelo alimento do intelecto e a costura do conhecimento.
Aqui se faz justiça, abre caminho,
Nossos velhinhos afeto e carinho,
Os especiais sonhos e esperança,
Nossas crianças cidadania e confiança.
Esta cidade tem portas abertas,
Não tem demandas, exagera nas ofertas.
Recebe seus novos cidadãos com a alma e o coração,
Aqui não tem origem, não tem cor, não tem separação.
Guaranésia tem sua história,
Seu povo boa memória.
Não perde o trem da saudade, pois sabe quem faz a hora,
Já foi mocinha hoje é uma grande e bela senhora.
Viva Guaranésia das manhãs orvalhadas,
De estradas de terra que hoje foram asfaltadas.
Do menino de pé no chão, sem agasalho e sem tostão,
Do cinema, do jardim, e do namoro, pegar na mão.
Do Lions Clube a Fernando Osório,
Da igreja, Monsenhor Grella e o santuário.
Santa Casa a equipe de prontidão,
Dos atletas campeões da famosa geração.
Fica um pouco de saudade,
Mas firme na realidade.
Nossa cidade se tornou,
Tudo aquilo que seu povo um dia semeou.
Élcio José Martins