Poesia Completa e Prosa
POESIA.
O teu retrato.
Eu vejo o teu retrato,
vejo teu rosto e o teu legado.
Mas já passou, e foi um sonho,
queria eu que ainda não tivesse acabado.
Do amor que eu te dei,
espero que dele não te tenha faltado,
mesmo que estejamos afastados.
Mas há algo que ainda nos junta,
que me faz voltar ao passado sem luta,
e o que te trás para mim é teu retrato,
naquele mesmo momento,
inacabado, inalcançável,
intocável, parado…
Talita Azevedo.
A poesia é a alma do poeta
O poeta é a alma da poesia
A caneta é a ferramenta de intermédio
Que no papel estabelece uma sintonia
Explorando um novo universo
Onde a alma está desperta
O ego se encontra ausente
Numa viagem sem partida
Se encontrando em cada verso
Num processo de descoberta
Brilhando intensamente
Toda a luz que é a vida.
Não sou bom em poesia,
mas posso te fazer meu.
Não sou bom em muitas coisas...
Me de uma de suas asas,
Para que eu possa voar junto a ti,
Claro se voce permitir...
Meu anjo caido,
sedento de calor.
Deixe eu transpassar, a minha alma na tua.
Você todo, me causa volúpia...
Deixa eu te ascender, ao paraiso,
Meu corpo,
seu céu...
Meu coração sua imensidão.
Para: Natan P. S.
Se estás triste, uma poesia poderá te consolar,
e se estás feliz, com uma poesia poderá festejar...
Se estás com teu amor, vamos amar e poetar...
Poetando, vamos amar a poesia...
O CONSOLO DA POESIA
Marcial Salaverry
A poesia vem te consolar,
ensinando-te a arte de amar...
Para melhor a vida passar,
use e abuse do poetar...
Se estás triste um dia,
fale com uma poesia...
Poesia que a teu amor contaria,
que estás triste em demasia,
e no amor buscas a alegria...
Não se deixe dominar pela tristeza,
e com a romantica beleza
de uma poesia, com certeza,
sorrir, será uma moleza...
Marcial Salaverry
Sentimentos...
Terceiro...
Aqueles dias...
Melhores momentos...
Linda poesia...
Linda mulher...
Nos guetos negros...
Emblemático sentimento.
Tais momentos lúcidos...
Inclusive queres último suspiro...
Fogo em brasas vivas.
Reluzindo cada uma das lembranças...
Melodia que envolve a alma...
Na devastação provocada
.... Remexendo... No simbolismo do olhar.
Rebate sob devassa abstinência...
No fulgor desta época que nos conduz...
Bravo... Sentido que borbulhando lhe diz meu amor.
Sensações nós extremos da sua alma...
Mais e mais nas profundezas...
Escurece o espírito que se habilita...
Trazendo a tona a paixão avassaladora.
Sendo essa submissa até que enfim esteja nos instantes opacos dessa vida...
Arremetida por tais facetas julgas estar viva.
Noite adentro nós conforta nesta hora...
Feridas abertas e profundas lembras de outra pessoa para o qual é oferecida...
Tendo para si que virtude é um abraço para morte...
Tolos sensíveis que acham melhores momentos... No último suspiro...
Pois o beijo eterno se dá no mais profundo desejo.
Poesia e Acalento Humano*
Joyce Lima Krischke- Joyce Lu@zul
Ah! Poesia e Acalento Humano
Agradecem seu carinho cotidiano,
Pela oferta de algo tão desprezado!
Poesia espelha o amor ao ser amado...
Ser humano desdobrando limites
Estende mãos pra libertar os tristes.
O mundo necessita humanismo.
Respeito mútuo expressa otimismo!
Ser humano falando e dialogando
A poesia da vida: vivenciando...
Medo de amar- não justifica o viver!
Amando e o Amor, sempre, perceber.
Poesia e Acalanto Humano ao falar
Sempre é tempo de acalentar!
Balneário Camboriú/SC 02/02/21.
*Ao poeta da Ilha da Magia
da dor ela se fez poesia
do amor fez moradia
em meu peito adentrou
sem muita cortesia
cortou-me estilhaços
fez um balaio com meus pedaços
quebrados
deixados no armário
desde o dia de finados
refez em retalhos
me devolveu em afagos
soltou a fogos
fez um baluarte
me revestiu de arte
fez uma balbúrdia
desfez em luxúria
nem o sol nem a lua sabia
que de teus brilhos,
não mais careceria
teu fulgor é devido
tua risada é melodia
dei um dó sustenido
pois sol já fizera em mim
todo dia
Poesia Visual | Poetisas Brasileiras Contemporâneas
FORTE FEITO FLOR
Forte feito flor ❀
que dos restos . | .
. . . e das rochas .
. . . nasce bela . . .
meio . a tanta . podridão . .
- Unindo pe|o cau|e . , .
. , . A sujeira . , . , da terra , . ,
à sensibilidade das pétalas.
.. Haverá flor para onde for dor. .
Poesia maestra.
Quem roubou essa terra...?
Quem...?
Terra roubada...
Açúcar que era garapa virou cristal...
O mel já não é mais puro...
Os legumes são enlatados...
A carne prensada...
Inchaço nas pernas...
Corcoviou o bruto na perigosa ladeira...
Transitando vai o peão na cidade...
Volta e se encontra com o playboy que foi para o campo...
Chegando lá ele roubou a sua vaga...
Ceifas as formigas...
Bebe a farinha torrada na fogueira...
Queimada roseiras...
Enxada na cova...
Tábuas manchadas no curral...
O sangue escorre por fora das veias...
Grudou nas cicatrizes do pantanal...
Oh fartura fraturada...
Geleiras desabando sem o som do vendaval...
Pinguins latinos...
Galapagos argentinos...
Sede de justiça...
Até onde colheremos sem o Sal...
Seca no sertão...
Chuva que virou raridade....
Na roça de arroz , milho e trigal....
Soja suja de carrapichos..
Pragas,gafanhotos e molestas...
Sou filho do Mato...
Sou fruto da terra...
Sou uma semente...
Esperando ser regada...
No leito desse imenso mundo sujo...
Aguardando eu vou na espera de algumas respostas...
Na beira de uma estrada solitária...
No meu bornal ja não existem pedras...
A munição da minha baladeira acabou...
O elástico ja torturou minha alma...
Sem bala na agulha...
Sou um pedaço de couro cortado...
Na espera de uma frase...
Morrendo aos poucos eu vou...
Se o verde pra mim é paixão...
Estou ainda plantando...
Quem sabe um dia...
Posso ter a poesia maestra em mãos...
Que tanto almeijei...
Escrever....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A poesia tu e eu…
Por em tal me sentir que nem peixinho;
Por águas já cá tanto navegadas;
Adoro seja em doces ou em salgadas;
Sentir delas tão gostoso cheirinho!
Adoro em elas cá, pois, navegar;
Por saber que por muitos serei visto;
Daí enquanto viver não desisto;
De com esse teu ver, me partilhar.
Por isso tu que de mim, sei não gostas;
Lamento com tal andar-te a maçar;
Tal como a causar-te tanto transtorno!...
Por não conseguires, ver este adorno;
Que em mim tão nasce para te abraçar;
Sempre pela frente e não pelas costas.
Com carinho;
Batucada
Ventania
Na fronte
Poesia
Desponta
Tranquila
Na noite (fria).
(...)
Pra reaver a esperança
Ainda (criança)
Ilusória
Perdida.
(...)
Entre os sonhos
Mais risonhos
(Quando) te vejo
Espreito
Pelo vão da janela
Entreaberta.
(...)
Num caixilho (coração)
Enquadrado
Pulsando
Vivendo
Sozinho
Na sua mão (Porque te amo!).
No descontrole.
Satisfatório é....
O fogo que arde...
Manhosa poesia...
Beija-me...
Sem nenhum cuidado...
Sejas para mim....
O tudo...
Migalhas...
Nem em sonhos comuns...
Muito menos em pesadelos...
Quero ser domesticado...
Um colosso grudado...
Um palpite elaborado....
Não quero o limite....
Lascivo....
Um descontrole total...
Decidido...
Um travesso revoltado...
Nossos lábios em uma só conexão...
Totalmente sem freios...
Afronta-me se és capaz....
Quando um Poeta escreve...
Ele dita e faz...
Na paixão de um refrão...
Ele entrega o seu coração...
Tu oh mulher...
Se envolve toda em mim...
E te dou o direito da minha punição...
És uma canção nas minhas mãos...
Ou uma total obsessão...?
Um rasgo que me trás a paz...
Devassa , Viscosa e vertiginosa...
Fratura que me gera prazer...
Gosto gostoso do meu ser....
Em meu querer tu estás...
Os teus instintos de fêmea tento satisfazer e refazer....
Na poesia interminável....
Perdes em meus braços a tua lucidez...
Ao tentar te esquecer....
Me lembro de ti...
Cada vez mais....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
E aqui a poesia encanta
O que o mundo desencanta
Com a escuridão das pessoas.
Mas!.. a nossa Fé bem maior
A luz do suor continua a brilhar;
Brilhar é seguir em frente, mesmo
No batente de reconstruir daqui pra frente.
Reconstruir nossos sorrisos,
Aumentar a nossa Fé; e que sejamos fortes, a viver a caminhada com muio amor no coração.❤
JANELAS PARA Á MINHA PRIMAVERA
POESIA
Eu o vi no canto de lá,
Uma alma iluminada,
Tão iluminada quanto á minha áurea
Eu o vi ás verdes pastagens,
Sobre os meus vales de sonhos.
Eu o vi á sua alma de luz entrelaçar,
Sobre o ventre do meu rico solo.
E logo me surgiu, ás suas cortinas de cores.
Imponente,
Nostálgica,
Soberana e inspiradora.
Vinha-se ela com o seu olhar cintilante,
Como dona e deusa,
De minhas estações de anil.
Eu o vi atalhado em seu corpo,
Um mundo revestidos de pétalas,
Agregado á sensibilidade e á autenticidade da vida que me á.
Aos olhos de minha vaga imaginação,
Abracei-o. como se abraçastes á minha própria razão de ser.
Mas logo renomeie-lhe com um tema.
Cujo tema:
Janelas para á minha primavera.
No canto de lá,
Sobre o leito dos meus rios de sonhos,
Soavam-se entre ás sinuosas curvas,
de seu destino e do tempo que lhe á,
Cantos dos meus sabias,
Melodias dos brandos ventos de sua aurora,
E ás boas novas de suas aves migratórias.
Que sobre ás galhas de minhas doces roseiras,
E das copas dos meus verdes arbustos, vinha-se elas pousar.
Eu o vi o branco dos lírios anunciar,
a nobre chegada de minha imponente primavera.
Eu o vi em festa,
No canto de lá,
Toas ás almas da vida se renovarem,
sobre um inusitante cenário de cores.
Ilhas de flores,
Pomares frutíferos,
E inúmeras revoadas de andorinhas,
Entre um horizonte á outro, á proclamarem,
Ás boas novas da proa de minha primavera.
Eu o vi, o porto soberano de seus vastos canteiros,
A bailar entre ás asas dos sopros de sua nova aurora.
E assim,
Meus olhos o contemplavam, o inovo de cada vida,
A natureza em raras formosuras.
sobre á:
Janela de minha primavera
.
DONA E SENHORA
POESIA
Dona de minhas verdades,
Senhoras de meus devaneios,
Por ti, guardo em mim,
Á razão do teu existir.
O encanto do teu olhar e,
Os mistérios que veste e te envolve.
Por tua grandeza,
Minha alma viajante se esvairá e se reascendem de uma pura luz.
Minha mente se ilumina,
E os meus pensamentos. em voos,
Se destina ao teu destro destino que ás tuas vontades o destinastes..
Dona e soberana de meus ensejos.
Quando em mente, me vem os teus contos,
Logo vejo o meu ser sobressaltar entre ás letras e versos que no vão do meu imaginário se descreve por ti.
Retrato-te entre ás rimas e crônicas desta fina estampa do tempo que me á.
Ás vezes, te reescrevo em mente,
Outras,
Nas pautas dos verbos que me expressa á viva poesia de tua arte.
Decerto, somente te encontro,
Viva como á luz que me ilumina
Quando no meu interior, sinto-te florir.
Tu é dona dos meus acasos,
Senhoras de minhas inspirações.
Tu és os versos que versejo quando na noite escura. á voz do silêncio me cala.
Tu és dona de todo o meu universo expressivo.
Minha terna e doce senhora.
Poesia
Assim mais uma vez
vou escrevendo poesia
junto ao meu fardo
o silêncio
vou derrubando paredes
com as palavras
vou cobrindo com sal
os meus ferimentos
e lembrando da dor
que senti como à
de uma adaga perfurando
o meu coração
e assim eu sigo
depositando toda a minha dor
minhas vontades, meus desejos
em cada verso que se estende
escrevo para poder me expressar
escrevo para relaxar
escrevo pois é a única forma
de fugir da minha vazia realidade
me sinto um inútil pois
não sei onde é o meu lugar
me sinto um fracassado
por não ter vitória para contemplar
estou apenas aproveitando
tentando não pensar no tempo
fasendo dessa uma vida qualquer
como muitas outras
não sou perfeito e
nem quero ser
sou apenas um homem
escrevendo poesia.
Em riste!
Quando li a poesia em que algo estava em riste, pensei...quer o poeta impressionar alguém, ou muitos, com este culto vocabulário!
Mas, ao devorar suas poesias, percebo que o poeta realmente percebe o mundo à sua volta assim! Em riste! Sempre o melhor ângulo! Sempre a visão mais poética!
Vou contar a minha historia,
que com poesia eu fiz,
minha família é grande,
isso me faz feliz,
tenho tres irmãos de sangue,
e duas de coração,
é o vicente e o Francisco,
e outro chama joão,
de coração são as cunhadas,
que torna meus irmãos felizes
a Neusa de Juiz de fora,
e a Graça de Marataízes,
irmãs eu tenho quatro,
lindas belas e cheirosas,
Tem Selmi e Margarida,
Esmeralda, pedra preciosa,
Delas eu não esqueço,
vou me lembrar pelo resto da vida,
A outra tem nome de santa,
é a minha irmã Aparecida,
Cidinha como é chamada,
em um momento solene,
me deu três sobrinhos
Rafael Sabrina e Sirlene,
e por falar em sobrinhos,
não esqueço dessa nação,
da Esmeralda veio o Igor e o Leonardo,
quase numa gestação,
Da Selmi tenho o Filipe,
que até hoje me lembro,
Da Margarida tem o Diogo,
que faz aniversário em dezembro,
Tem Thamires, Juninho e Karlinha,
que é mãe da Kamile que me lembro de pequena,
Ela ficava la em casa enquanto a mãe ia ao cinema,
Tem a Ana Luíza, que gosta de canto ora pois,
Matheus e Herbert São da Sirlene,
e Barbara veio depois,
Tem Marcio, Monica, Josi e Andreia,
que são filhos do meu irmão,
A Barbara e a Nilzinha, que moram no meu coração,
Eita que filharada, muitos filhos tem o Vicente,
Uns da primeira ninhada,
Outras foi mais pra frente,
Quando sai da minha casa,
achando vida amor que delicia,
nessa ida tive tres hijos,
Newite Juan E allycia,
lindos como a Luz do sol,
como dizia,
Alberto Morales,
Para de xingar Sabrina,
Não esqueci a Laura e o Thales,
O restante que não conheço,
mais sobrinhos sei que tem,
La no espirito Santo,
Tatá num teve neném,
Lindos lindos lindos,
beleza tem a toda hora,
os culpados disso eu amava,
Era meu papai e minha mamãe que foram embora,
No céu estão morando é certo,
assim é o bem que mereço,
São minhas raízes, na vida,
e deles veio o começo.
Poesia
Por Lenísio Lima
A poesia é cheiro de flor
É canto de pássaro solto
Grito de liberdade escrito
É antídoto pra ignorância
É beleza sem forma materializada
É tristeza que escorre entre os dedos
Choro derramado em palavras
Desabafo de inteligência
Sofrimento esperançoso
Teimosia de menino
Sonho de quem ama a vida
A poesia é tudo que é possível
É o impossível que se pode ter
É o tempo sem pressa e depressa
É o medo de perder
É a esperança de ter sempre
E ser feliz com quase nada.
É mágico ser poeta
É lindo ser poesia.
Viram-se. e foi de repente.
da poesia fez-se a vontade
do silêncio se fez espanto
e do instante, a eternidade.
e foram sem medo, os laços
no sem cansaço dos dias
e do amor, inesperadamente
a surpresa que não lhes cabia
e de repente a tempestade.
e a poesia foi para sempre
e do espanto se fez pranto
e do instante, a saudade...