Poesia Completa e Prosa
PROIBIDO E FASCINANTE
Você é musa da minha inspiração
A poesia é uma viagem gostosa
Que eu gosto de ter nela me realizo
Quando sinto adentrar no íntimo
E inevitável controlar as reações
Os desejos ficam desenfreados
Quem nunca se pegou imaginando
Algo totalmente proibido e fascinante
E não deixou a adrenalina consumir a alma
Para se libertar de todas as amarras
Um forma de se vê livre das frustrações
Ter o gostinho a sensação de calor
Sentir na pele o arrepio do toque
E se entregar a magia de ser amada.
A nossa vida
Nem sempre é uma bela poesia
Romântica, repleta de esperança.
Lembranças.
Cheia de alegrias, nostalgias.
Cheia de lindas cores.
De amores.
A nossa vida também tem
Dores, desamores.
Desilusões.
Tristezas, desesperança.
Pode também ser
Uma vida, sem cores.
Sem amores.
Não ter, quem te de mão.
Que te levanta.
Te de esperança.
Vamos fazer de nossa vida.
Uma linda poesia
Repleta de lindas palavras
De amor e de esperança.
Vamos colorir nossa vida.
Com todas as cores do arco Iris.
Vamos, viver a vida.
Sempre, com muita alegria.
RASGUEI A POESIA 🌺
Rasguei um verbo
Quando te declarei o meu amor
Rasguei um poema
Quando te desejei mais que podia
Rasguei um soneto
Quando me senti tão desejada
Rasguei um verso
Quando me senti feliz nos teus braços
Rasguei todas as rimas
Quando o meu corpo desejou o teu
Rasguei as frases
Quando o amor que sentíamos
Se tornou forte em belos sentimentos
Porque os olhos de quem ama
é poesia, beija flor.
É primavera, sol de tardes
quentes,
é roda de samba no morro
música, pagode no ar.
Porque os olhos de quem ama
tem chamego, gingado...
É azul de mar, de água doce
é verde de mato e campinas
tem gosto,
sabor...
Porque os olhos de quem ama.
Trás paixão que alucina
derrete,
sedução faz morada
encanta e canta
violas, violeiros...
Porque os olhos de quem ama
é doce feito mel
bebida, aguardente...
são tardes no sertão
chuvas...verão !
Porque os olhos de quem ama
dança,
é festa, folia
tem brilho furta cor
gosto, tempero...
pimenta,
queima feito fogo
é brasa,
Porque os olhos de quem ama
tem pecado
toca,
violão e violino
tem...
mistérios de amor !
O MEL DA MABEL
A Julia de Burgos que perdoe-me, pois não há poesia melhor que o sorriso meio manchado da última taça de vinho ou quando ficava pedida no tempo tentando entender a estranha forma que o cupido nos juntou.
Na pretensão boba mariona, cama, whisky, música boa e beijos que nunca rolou.
São tanto tempo, e que o tempo não parou, e me diz que ateu é, e eu digo ateu que não sou, Todo mundo acredita em alguma coisa pelo menos na fé e no amor.
Der repente a presença do cachorrinho dela nos alertou, É tarde já me vou.
Dedicated to a very special friend. Mabel Domenech
Filha
Não estranhes minha filha,
és poema, és poesia.
Do oceano és minha ilha.
Do diamante, és minha gema.
Pérola – diadema!
Agora entendo,
o que era noite
fez-se dia!
Era cego, e não sabia...
És poema, és poesia.
Quem te julga, não se enxerga,
manqueja da mesma perna.
Galho da mesma cepa,
farinha da mesma saca.
Amor, não te aborreças,
com frutos da mesma cesta.
Mar revolto, maresia.
rodeada de problemas,
Mas, o Cristo já dizia:
É a vida - fantasia...
Já fui cego, pois, não via.
Agora compreendo.
Tormentas e calmarias...
Não pasmes nem te espantes,
não estranhes minha filha.
Caminhes sempre avante,
tudo passa como dantes.
Dias, dias, só são dias...
São apenas mais poesias...
Creias, e lutes sempre.
Como fui, hoje és semente!
Sejas crente – gente é gente...
Cuides dessas almas,
amadas e inteligentes.
Ames toda a família,
e até... Aqueles parentes...
Ames – ames e não temas,
Deus é contigo.
Terás muitos amigos,
contes comigo.
Enfrentes o perigo,
Levantes tuas antenas.
Olhes lá na frente,
não mires apenas ao teu umbigo.
Eis o conselho contundente,
Do teu eterno amigo.
Do papai, com muito amor!
jbcampos
Poesia é a minha grande paixão
Aprecie esta composição
Ela vem do meu coração
Estou cheio de inspiração
Quero sair da solidão
E escrever mensagens de motivação
Tenha de mim compaixão
Peço a ti atenção
Sinto-me infeliz, tristonho
Conto com a sua ajuda
Desejo realizar meu sonho
O povo já falou comigo coisas absurdas
As pessoas tentam me desencorajar
Mas Deus diz para eu nunca desistir
Jesus Cristo veio para nos salvar
Ele nos consola e nos faz sorrir.
A POESIA DE CADA UM
Levantem-se, poetas!
Por que esconder tanta beleza
Lacrada em ignoradas escrituras?
Há um poeta em cada homem!
Poesia não é a linha escrita
As frases montadas
As palavras difíceis
O sentido oculto.
Poeta não é o escolhido
O culto
O esquisito
O admirado
O discutido.
Poesia não é a face voltada
Ao pobre
Ao rude
Ao oprimido;
É algo simples,
Universal!
Poesia é do operário
Do pedreiro
Do Lixeiro
Do marceneiro
Do agricultor!
Como é dos médicos
Dos advogados
Dos engenheiros
Dos psicólogos
Dos professores!
Nas mãos do culto
É nota afinada;
Nas mãos do rude
É nota dissonante,
Sem deixar de ser poesia!
Poesia é a oitava do maestro
O tinir de instrumento do ferreiro.
Está nos livros adornados a ouro
E no papel de embrulhar pão;
Na eloquência do orador
E na mudez do flagelado.
Poesia é a flor do jardim imperial
E a flor do túmulo sem nome;
Está nos teatros
E está nos campos;
É a chuva
O sol
O arco-íris;
É a lama
A escória
O temor!
Quanta poesia há
Num mendigo que olha pro céu!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
IMPRESSÕES DA PRAÇA
Velha praça de imortal nome!
Encruzilhada de destinos
Que correm paralelos
Ou se entrecruzam
Em eventuais encontros.
Velha praça de imortal nome!
Onde os pássaros sufocam gorjeios
Ao alarido de veículos céleres;
Onde o trágico e o cômico se revezam
Aos olhos transfixos dos transeuntes.
Velha praça,
De novas emoções!
Em seu solo vicejam
Plantas e flores,
Pegadas e frases
Que Éolo mistura
Em algaravias
Que somente a brisa entende.
Os homens se esbarram,
Mas não se tocam;
Trocam ideias
Ou falam a si mesmos.
As árvores cumprem seus destinos:
Sombreiam, farfalham,
Tingem a paisagem cinza citadina
Com cores vivas;
Mantêm colóquios misteriosos
Entre si;
Brincam com anciões
Recostados em alvos brancos,
Derramando-lhes folhas soltas.
Velha praça de imortal nome!
Ao dia, é vida e burburinho;
À noite, é escura e melancólica;
É abrigo de aves gárrulas;
É repasto de pombos...
E de sonhadores!
Santos, Praça Rui Barbosa - 1980
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
MINHA SINGELA POESIA
Escrevo frases soltas
Sem sentido oculto;
Versos livres
Sem atavismos literários;
Impressões fugazes
Sem intento definido.
Minha poesia não deve ser interpretada;
Deve ser sentida!
Meus versos simples
Não propõem discussões:
Falam de sentimentos simples
Que um pequenino raio de sol
Reflete na multidão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CANÇÃO DA PAZ
Se o sacrifício de minha vida
Valer o silenciar da voragem
De um mundo consumido por guerras,
No altar da inconsequência humana
Imolarei meu corpo,
Para que a curta existência
De um pobre mortal,
Guerreiro de si mesmo,
Seja espalhada aos ventos
Pelas sendas de um mundo
Onde homens de corações flamejantes
Incendeiam sonhos de paz!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Poesia maldita!#11;#11;
De dia é só tapinha nas costas, sorrisinhos e tal.#11;
Durante toda a noite desrespeita-me.#11;
É sempre tão agressiva quando estamos só!#11;
Quando estou só, muda de face.#11;#11;
Transfigura-se em disformes anagramas, anárquica,
#11;disfarça-se de anjo (durante todo o dia).#11;
Só pra manter a velha farsa,#11;
a velha covardia de sempre.#11;#11;
Trata-me como se fosse uma (sua) vadia.#11;
Maldita! Tomara que vire (pó) e (sia).
#11;Tomara que se perca em sua maldade #11;e
sem cor, versos, nem rima, padeça.#11;#11;
Um dia ainda te enquadro na lei, na lei da Maria da... #11;
Poesia...Tem pena de mim, né! Maldita! Maldito.
#11;Mal dito foi o poeta que inventou essa prisão um dia.
#11;Maldita prisão de lápis (caneta) e papel, mal se respira.
ATITUDES E PALAVRAS
O Poema e poesia
muitas vezes heresia
ou um simples desejo
sem efeito ao que a conduz
Feito de finalidade
Fidelidade ou inverso
Recursos da alma
Amor ou o fim.
Não se pode viver, sempre, o que diz
Mas a vida é continuidade da voz inconsciente, nunca inocente no que se reproduz.
Explicar a paixão, se fácil fosse, transformaria qualquer texto em poesia. Algumas paixões soam inexplicáveis, a não ser que sejam traduzidas por gestos, imagens e comportamentos, mas como saber?
Muitas vezes perdemos oportunidades por não acreditarmos que podemos ir mais longe e ficamos parados sem ação por medo de perder algo que não temos.
E assim sigo a vida com passos mansos um dia após o outro sempre sonhado de olhos aberto
O POETA
A poesia é sempre um exercício curativo que a nossa alma usa para lutar. De algum modo o nosso subconsciente desenvolve nas palavras um mecanismo de defesa como se fosse a arma da nossa consciência e assim na poesia usa como sendo contra, clichês, frases ocas fórmulas, apenas pode ser tudo isso ou pode não ser nada.
Pode ser, agora mais do que nunca, um exercício de liberdade de expressão e imaginação. Mas não olhe tão profundo para dentro da minha imaginação, lá você não encontrará nada. Eu disse apenas que era um mecanismo da consciência, entenda isso. Contudo, é sentimento e onde fica isso em nós? Queria poder arrancá-lo de dentro de mim. Extirpar e não ser assim.
O poema afrouxa as palavras e imagens para estabelecer um elo capaz de metaforizar a nossa presença sensível da consciência e estabelecer o que procede daquilo que o coração diz sobre a nossa relação com nós mesmos, dos outros e do mundo. Há um peso enorme sobre o poeta que lida com esse dom. Ele se faz a pergunta; quem se importa? E como ele “o poeta “pode ser a oficina imaginária do mundo? Precisa alguém dizer que não é necessário, muito mais que isso, alguém que diga que de nada vale, mas o peso não alivia. Pois o Poeta não sabe, ele apenas sente daí a sua originalidade privilegiada não é uma obrigação escrever, é uma vontade louca de expressar sua liberdade que encontra-se na sensibilidade, a capacidade de expressar ideias de maneira forte e bonita. Que poeta não almeja expressar suas emoções, para dizer o que ele tem de proclamar a todos o que está em seu coração. Eu pensei em um plano que como os sentimentos são expressos em poemas alcançaria vencer a solidão.
Solidão, essa é palavra que como uma tonelada espreme o coração do poeta. Pode alcançar o mundo a suas palavras, porem nunca entrará no coração à que ele próprio dedica. Eu tentei uma reformulação: Já rasguei a poesia, no tempo moderno a raiva de não atingir ou ter sido desmerecido pelos motivos que em tempos de caneta e papel eu rasguei também já deletei. Ódio e a raiva na verdade pertencem apenas na intensidade das mesmas realidades que convive o amor e o afeto. Da mesma linha da consciência subtrai esses sentimentos.
Porque você nunca viu assim? Pelo caminho do amor na linguagem da alma, você quase matou. É Verdade! Eu sei que a poesia não é algo que transborda tudo o que nos move e nos chama a amar; mas é o elo mágico. Quem não queria? Ou quer viver nesse sonho.
Pois eu sei e você também sabe que realidade é diferente, mas não, não e não. Eu não posso calar. A poesia é uma coisa acima de tudo o que se viveu, é vivida intensamente e que é gerada na maioria das vezes com dor. Como agora, sim, exatamente agora.
É este murmúrio vindo das profundezas do meu íntimo já se vencendo pela idade, mas que ainda vive, desde que nós temos uma alma, e não é o poeta que quer isso. Veja a nossa linha do tempo? Analise tudo sem racionalizar, pois das emoções não há razões. Tudo já vivido não te diz algo? Como pode não ver? Seria obvio, pois o amor é cego. Seria por obrigação enxergar apenas pelo amor. Haja visto que da visão só nos perderíamos nos enganos. Mas do pobre e cego amor e nada além do amor, é daí que nasce a essência do poeta. Escrevo para você e sei e bem sei que muitos dedicarão à outra, essa poesia. Pois lá no começo disse que falo por mim e também pelo mundo ou de quem lê e Assim como eu, sente.
Encontro com a poesia
Se estes versos te encontrassem
Perdida, sem rumo, te chamassem
Eis a libertação dos teus entraves
Em poesia, verso, rima e frases
Siga-os, adentre num mundo a parte
Navegue na escuridão dos pensamentos
Desembarque na clareza dos sentimentos
Esqueça seus planos, antes que seja tarde
Faça do seu destino uma consequência
Mas não se culpe por essa influencia
E somente agradeça a essa oportunidade
De mostrar ao mundo a sua outra metade
Mostrar-se de dentro pra fora; desnudo
De todo tipo de inverdade e destituído
Dos medos que atormentam o mundo
Respirando a arte e vivendo destemido
Recuperando os sentidos já esquecidos
E destruídos pela pobreza da modernidade
Desumanizados, segregados pela sociedade
Que sempre nos tornará seres desconhecidos
DA TRIBUNA DA POESIA
Da Tribuna da Poesia
faço versos, cantoria,
mesmo sem saber cantar;
somente p'ra te exaltar,
para espalhar teus encantos
aqui e em outros recantos,
oh meu amado Pilar!
Da Tribuna da Poesia
canto com gran valentia
a dor sentida do povo,
o sonho de paz, o renovo,
a esperança contida
num olhar de uma criança
e a força que não se cansa
da juventude na vida!...
Da Tribuna da Poesia
canto de noite e de dia,
canto de forma concreta
o desejo de poeta
que é sempre poder cantar!
Canto a terra e canto o povo
e torno a cantar de novo
o meu querido Pilar!
Uma oração para você...
(Nilo Ribeiro)
Uma poesia pretendente a ser oração,
ela vem dos sonhos meus,
psicografada com o coração,
pois ela é orientada por Deus
seja a situação que for,
seja qualquer sofrimento,
lembre-se que Deus é amor,
Ele é todo sentimento
acredite nesta leitura,
ela tem poder,
todo mal ela cura,
toda doença ela pode vencer
basta apenas você acreditar,
mantenha o espírito otimista,
o caminho Deus vai te orientar,
com Ele não há mal que resista
Deus é nossa fortaleza,
Ele é nosso amparo,
Ele é nossa defesa,
Ele está ao nosso lado
não se preocupe com nada,
tenha apenas fé e determinação,
Deus me deu a Tua palavra,
Ele vai te dar a solução
apodere-se da calma,
faça ao Pai uma oração,
entregue a ela toda alma,
acredite com o coração...
Pai Nosso, que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu
O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje
Perdoai-nos as nossas ofensas
Assim como nós perdoamos a
Quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do mal.
Amém...
Tem hora que a gente
sente vontade
de escrever poesia
mas não algo
Simplesmente convencional
Mas algo concretamente
Abstrato
Que falasse sobre alguma coisa
Que pesa sobre a gente
Apesar de flutuar
Algo lírico e poético
Mas que machucasse
Como se uma flor caisse
e fizesse
Alguém chorar
Como nunca chorou
Por nada
Eu queria ser poeta
Conhecer a maneira correta
De ferir somente o coração
Como uma canção bonita
Que fica na memória
e faz sentir saudade
de um lugar onde nunca esteve
ou se esteve, não se lembra
Mas tem vontade de estar
Agora
Eu não sei como se escreve
Algo que faz alguém sorrir
Enquanto chora.
Poesia Sem Cor
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Porém minha tinta é Preta
Meu papel é Branco
E as linhas Azuis
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Mas minha retina é colorida
Minhas roupas desbotadas
Meu mundo é em cores
Gostaria de um país sem cores
Mas a história foi escrita
Com o sangue vermelho
do negro escorrendo pelas chibatas
Com o cinza dos navios a vapor
com italianos e japoneses quase sempre amarelos
Com o verde das matas derrubadas
para trilhar um caminho nem sempre azul
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Mas os míopes de coração
Apagaram as luzes da lamparina e se esqueceram
Que para se ver ao longe é preciso de LUZ.
ESCREVEREI-TE UMA LINDA POESIA
Eu estarei no cume da montanha
A montanha mais alta do mundo
Só para dizer-te que amo-te
Agora, hoje, amanha e sem manha
Ah! Eu escreverei-te uma linda poesia
Pode ser de dia ou à noite fresca
Na cidade ou no campo ou na floresta
Declamarei, a besta e as aves verterão lãgrimas
Por ouvir a minha voz apaixonada
Cantando a mais bela canção de amor
E tu sentirás, mais que nunca bem amada
Esta poesia será codificada só para te!
E ninguém no mundo conseguirá le-la
A não ser tu oh mulher bela!...
Janasse, Chadreque Pedro
Um abraço? Um bilhete?
Serão apenas lembranças
Se é que serão lembrados
Uma foto? Uma poesia?
Serão apenas lidas
Se é que serão guardadas
Sentimentos? Momentos?
Ah, esses farão parte do passado
Do passado ainda longe
Caminhos? Encontros?
Ah, esses só o destino sabe
O destino já traçado