Poesia com Rima
Cada um com suas viagem, cada um com suas
Loucuras, uns quer morar em Dubai ou Nova York
E outros é morador de rua
Se você pensasse e refletisse, mudaria a sua
Conduta, se você pensasse melhor e refletisse
Mudaria a sua conduta.
A rua é minha escola, e foi nela que tudo eu
Aprendi, o ser humano é todos hipócritas, um
Pior que o outro, que a cada momento se
Contradiz.
Eu não quero ser melhor ou pior que ninguém
Apenas quero ser diferente, e a vida foi quem
Me ensinou assim, desse jeito, e ainda levo a
Honra de ser brasileiro.
Eu não estudei o português, inglês, irlandês, quanto
Menos matemática, biologia e francês, pra da aula
E querer ser professor, mas fazer oque? Se a rua quem
Me ensinou, eu vim de lá, foi de lá que eu vim doutor
Acredito que, a maioria dos sonhos de um menor um
Dia é ser jogador, acredito que, a maioria dos sonhos
De um menor, um dia é ser jogador.
Se muitos de nós tivesse a mesma sintonia, telepatia
Tudo seria melhor, se a gente se colocasse no lugar do
Outro
Mas, só vejo de mal a pior, eu vejo que nunca vai mudar
Nunca vai ser melhor, porque o que está faltando mesmo
Dentro de nós, é mais amor, o que tá faltando dentro de
Nós, é mais amor.
É que eu tenho muita coisa pra falar irmão, e se eu for
Escrever tudo isso, dá mais de 100 livros, e nunca vai
Acabar com isso não, nunca vai acabar não.
A confiança é o segredo, a insegurança atrai o
Medo, o terror dos seus sonhos se tornando em
Pesadelo.
Será que nesse filme tu encontra um verdadeiro?
Da até pra contar nos dedos, se eu te falar que só
Existe você mesmo.
Seja como os pássaros que voam alto, mais tão
Alto, porque só o céu é o limite, é azul e infinito e
O mundo não tem fim, assim como o oceano, se
Eu não me engano, é que tem muitos pra querer
Saber seus planos.
Vai na fé, só olha pra frente, não olha pra trás
E nem pros lados, segue a tua direção, escuta
A voz da tua alma e o teu coração.
Vai na reta, porque eu sei que as ondas do mar
Vai chegar, tu só não pode navegar contra à maré
Ou quer ser como caranguejo, que só anda pra trás
De lado, dando marcha ré.
Eu não sei se é uma música, eu não sei se é uma história
Tá parecendo até que é um Rap da hora, é que tem
Versos e poemas, rimas e poesias, cada palavra
Cada coisa que eu falo, vem da minha ideologia.
Eu tento entender, mas na verdade eu não entendo
Uma coisa que eu sei, é que envolve sentimentos, então
Tente compreender todo esse meu pensamento.
Aqui não é nada esquematizado, é tudo gravado o que
Sai da mente, é que tem muita gente incompetente, pra
Querer saber o que se passa ai dentro de você, é que
Tem muita gente incompetente, querendo saber o que
Rola ai, dentro de você!
Então, tente me entender, assim que seja, que seja assim
Vai ficar só me olhando ou vai querer me aplaudir.
Fumaça
Tudo sei, tudo conto;
nada sinto, nada vivo.
Sou apenas corpo a dançar pelo trilho.
E o trem vem chegando,
apitando apressado.
Meu rodopio é longo
e desengonçado.
E me assusta quando apita
E me angustia quando apita
E me corrói ao apitar
porque não tenho como escapar.
Pesadelo
Acordo suada
com coração acelerado.
A porta está lacrada
e, o medo, ao meu lado.
Tudo que vejo é nada;
nada é tudo que vejo.
Vejo apenas nada,
sinto apenas medo.
Cavo com dedos já sangrentos
o teto onde piso.
Estou presa num cubo e lento
é meu movimento não-liso.
A escuridão me consome,
luto, agonio, rejeito, atrofio;
mas o vazio preto me come,
na podridão me crio.
Boneca de Pano
Que tal ficarmos na nossa?
Que tal fingirmos tudo?
Será que fazer vista grossa
vai silenciar o sofrimento não-mudo?
Sou marionete num jogo adulto,
vejo cordas a sufocar corações em luto.
Enceno a peça teatral perfeita
onde não sei pra que fui feita.
Todas vezes que o vigário traiu
fui atriz secundária;
a principal foi ilusão em navalha
e, a mensagem, mera falha.
Mas me libertarei.
Despedaço, destruo, desintegro
o frágil pano do qual me criei.
EU LABIRINTO
Minha mente é um labirinto
entre!
E se perderá
Não queira mofar
Nas elevadas confusões
Em minhas indecisões
Sentado num chão
Caído em círculos
Fruto da dialética
Da saída, Não sentida
Rápida despedida
Lembrança apoiada
Em travesseiro inquieto
Se te olho me desperto
Se me esbarro, lembro
E se me perco, me encontro
Sou assim
Se quero dou as pistas
E você encontra o caminho
Entre tantas
Inacabadas saídas
FANTASIA DE CRIANÇAS
A magia dos cinemas
Os deixa á imaginar
as crianças da cidade
Vivem a fantasiar
Pra molecada da fazenda
Aventura é o que há
E nos tempos de chuva
Não há mais o que inventar.
Na hora do pôr-do-sol
As brincadeiras na fadiga
Vamos nos preparar
Para a hora da cantiga.