Poesia Borboletas
Borboletas azuis
Azuis como o céu
Azuis como o mar
Quando vão
Embora o céu põem-se
A chorar
Azuis como o céu
Azuis como o mar
As cores do dia
As cores do dia, tornam-se visíveis com a presença do sol. Asas de borboletas batem desesperadamente como sinos flutuantes, pétalas de camélias no chão e o céu de cerejeiras cobrem a passarela. A beleza entorpece os sentidos sem perceber, a se estar perdido numa cerimonia celestial. Por vezes, há nuvens escuras que ameaçam de longe, quando aparecem deixam a passagem esmorecida. As formas perdem sua tonalidade a desbotar num vão de penumbra e duvida. Logo um clarão surge em meio as nuvens, flechas de raios aparecem por todas as direções, o rosto do sol toma forma, as flores, as borboletas surgem como prisma, abrindo passagem. A decretar as cores do dia.
Insetos?
Amo os mais coloridos:
Borboletas, joaninhas, esperanças...
Além da sorte, do bom presságio,
bem me trazem doces lembranças
do tempo em que eu vivia na roça,
pé descalço, fazendo arte...
Feliz, no meu reino encantado de criança.
vejo pássaros
vejo flores
vejo borboletas
vejo nuvens
vejo o céu
vejo o por do sol
vejo o mar
vejo as matas
vejo as cachoeiras
vejo o amor
vejo as belezas de Deus
e também
vejo morte
vejo perseguição
vejo suicídios
vejo violência
vejo terrorismo
vejo imprudência
vejo egoísmo
vejo impaciência
vejo sensacionalismo
vejo intolerância
vejo sofismo
vejo tudo e nada
vejo além da estrada
vejo o nosso carma
vejo o fim da linha
vejo a luz se apagar
vejo a tristeza no olhar
vejo coracao sem amar
vejo ódio tomando conta do lugar
vejo a chacina de sentimentos
de almas e corpos violentos
vejo o inacreditável acontecendo
vejo a humanidade se desfazendo
vejo a hipocrisia se apoderando
do fraco pensamento
vejo lágrimas rolando
vejo coracoes sangrando
vejo cada um em sua cova
que Deus nos dê
a Sua infinita misericórdia!!!
Há um cheiro no ar, os pássaros cantam,
As borboletas fazem um verdadeiro balé.
É primavera, e não tem estação mais bela.
Você é como o primeiro amor, lindo,
singelo e bobo.
Como as borboletas pertencem ao jardim,
a lua pertence ao céu
e o mar pertence a praia,
eu pertenço a você e você a MIM.
Não importa o que digam por ai,
eu vou sempre te querer,
como a árvore quer suas folhas.
Borboletas.
Ela voava sozinha tão bela...
Suas asas de sonhos a tantos faziam sonhar...
Borboletas ...
Com suas asas de liberdade abertas ...
Dizem mais ...
Que minhas palavras ousem dizer...
Sabe aquele ditado:
"O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você"
Com o tempo percebi que por mais que eu tentasse apenas nasciam no meu jardim, ervas daninhas, na qual as borboletas não se interessavam.
A natureza tece a roupagem
que estampa sobre as floradas;
as borboletas, na paisagem,
mais parecem pétalas aladas.
Ah, primavera antecipada, quase o verão!
Os pássaros,
As crianças,
As borboletas,
Os antúrios,
Os brincos de princesa,
As madressilvas,
As azaleias,
As orquídeas,
As gérberas,
Os girassóis,:
O jasmim,
O lírio,
A tulipa,
A violeta,
E eu!
Tchau inverno!
O que é isso ?
Que chama é essa que arde no meu coração
Que esfria meu estômago
Como borboletas em voo
Que faz meus sonhos mais intimos mudarem.
Que me dá tanta ousadia e medo ao mesmo tempo.
Ousadia para declamar meu amor
E medo, medo de perde - lo.
"Penso que borboletas, seres alados, diáfanos e coloridos, devem ser emissários dos deuses, anjos que anunciam coisas do amor. Imaginei então que aquela borboleta era um anjo disfarçado que os deuses me enviavam com uma promessa de felicidade”.
-(em "Na companhia de Rubem Alves: livro de anotações para mulheres". Editora Best Seller ltda, 2010.)
Quero as palavras em asas de borboletas
A fim de que floresçam ousadas
Para fora dos pensamentos.
Sem fronteiras,
Sem limites e nem fim...
Entre sorrisos escancarados
E lágrimas choradas nas pontas dos dedos.
Quero as palavras como pétalas
Que se soltam
Em voo livre sem pára-quedas
E caem versos ou prosas
Sobre a aridez dos olhares sedentos.
Palavras são emoções em movimentos...
Deslizam fugazes como um sopro
Ou tempestivas como um ativo vulcão.
São traços, riscos,
Esboços de vidas
Revelando a concretude dos fragmentos,
Expostos na imensidão das letras!
Palavras em desalinho, cruzadas,
Inventadas,
Perdidas e achadas.
Palavras que salvam e condenam
Já nascem fecundas...
De primorosos contrastes e texturas
Cada qual com seu estilo.
Palavras imortais e infinitas
Nos versos do silêncio que não se cala
É aconchego de muitos sonhos
A fonte...
... A ponte
Entre o real e o imaginário
Dois princípios
Juntos a esse porto de abrigo
Quero palavras...
Que respiram.
Borboletas voltam ao jardim, mas não retornam ao casulo;
Humanos retornam ao casulo, mas não voltam ao jardim.
BORBOLETANDO
Borboletas coloridas bailam num vai-e-vem
Soltas, leves, espalhando energia
Cada uma é uma, um alguém
Transformadas finalmente
Voando sua alegria
Sem retorno, eternamente
Perfeita expressão de paz
São evoluídas; lagartas, nunca mais
Céu inspirador
Pequenas borboletas
voam sobre minha mente.
Tem uma de cor anil
que quer voar
mais alto que as outras mil.
Sobre a minha mente
há um céu azulado,
céu brasiliense:
cada tom perfeitamente encaixado.
Nesse meu céu
voam tantas borboletas:
coloridas, rosas, azuis, laranjadas
vermelhas, violetas e pretas.
Voam também mariposas
talvez mais belas ainda,
daquelas que antigamente,
os maridos caçavam e as enquadravam
para dar de presente para a esposa
dizendo o quanto a achava linda.
Mas eu não gosto de mariposa
nem de borboleta presa.
Prefiro deixá-las soltas
voando sobre a minha cabeça.
Olho para cima e vejo flores
borboletando e mariposando
sobre essa minha mente leve
(mais leve que barrinha de cereal light)
Mente que leva qualquer coisa
perdida por esse céu azul
a se transformar em versos sem métrica,
com rimas que são embaralhadas,
em uma tentativa
de deixar a vida mais colorida
e lembrar que o céu de Brasília
me deixa maravilhada.
“Jardim”
Colhendo palavras pintadas
Reconhecendo as borboletas e a cor suave das violetas
Alimentando seu coração poroso, com pólen de músicas
Encontrando as diversas cores em nuvens de flores
Nos jardins de gnomos
Aonde todos nós podemos encontrar nossos sonhos de novo.
Traz o uísque
que é pra matar as borboletas
Traz dois, que é pra nem nascerem
Traz a garrafa
chegou um novo amor...
BOA TARDE – 09/08/2017 – SABEDORIA DAS BORBOLETAS
Boa tarde! Vamos nas asas do pensamento buscar porções de alegria, e se perder por caminhos onde se plantam ternura e fantasia.... Lá onde as borboletas ensinam que o segredo para ser livre é esperar...E saberemos dizer sim às borboletas que souberam esperar o momento certo de se transformar de uma feia lagarta em uma das mais belas criaturas!
Suportar decepções é fácil, difícil é aguentar o enjoo que se vem acompanhado.
E as borboletas não abandonam...