Poesia Borboletas
Borboletas
Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar. Nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Nota: Muitas vezes atribuído de forma errônea a Mario Quintana, a autoria do pensamento não está confirmada. Por vezes também é atribuído a Katia Cruz, com o título "Recomeçar". A frase: “O segredo não é correr atrás das borboletas...” é uma adaptação de uma outra frase de D. Elhers.
...MaisO segredo é não correr atrás das borboletas…
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!
Nota: Trecho de um texto muitas vezes atribuído de forma errônea a Mário Quintana, a autoria do pensamento não está confirmada. Por vezes também é atribuído a Katia Cruz, com o título "Recomeçar". A frase: “O segredo não é correr atrás das borboletas...” é uma adaptação de uma outra frase de D. Elhers.
...MaisLeilão de Jardim
Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Crepúsculo
Teus olhos, borboletas de ouro, ardentes
Borboletas de sol, de asas magoadas,
Pousam nos meus, suaves e cansadas
Como em dois lírios roxos e dolentes…
E os lírios fecham… Meu amor não sentes?
Minha boca tem rosas desmaiadas,
E a minhas pobres mãos são maceradas
Como vagas saudades de doentes…
O silêncio abre as mãos… entorna rosas…
Andam no ar carícias vaporosas
Como pálidas sedas, arrastando…
E a tua boca rubra ao pé da minha
É na suavidade da tardinha.
Um coração ardente palpitando…
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Não corra atrás das borboletas; plante uma flor em seu jardim e todas as borboletas virão até ela.
O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói.
Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.
O sândalo é o perfume das mulheres de Estambul,
e das huris do profeta; como as borboletas,
que se alimentam do mel, a mulher do Oriente
vive com as gotas dessa essência divina.
Deveríamos ser como borboletas,
e ter a coragem de enfrentar
a metamorfose da vida,
para sermos livres.
Eu acredito nos encontros!
As borboletas sempre voltam...
Eu acredito em conspiração!
Os ventos sempre sopram...
Eu acredito em Deus!
O céu sempre me sorriu...
Eu acredito em meu pai!
A casa sempre tão infantil...
Eu acredito na pureza!
O olhar sempre limpo!
Eu acredito na verdade!
A palavra sempre reta!
Eu acredito na força interior!
A dor é sempre suportada!
Eu acredito em renascimento!
A alma é sempre renovada!
Eu acredito nas pessoas...
O sorriso sempre insistirá!
Eu acredito no amor...
O sublime sempre reinará!
Eu acredito em mim!
Minha luz sempre brilhará!
Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão...
Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que, de mim, arrancam lágrimas e canções.
Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar.
E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. Ele é que faz cair todas as coisas.
Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade!
Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora voo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!
Quero alguém que faça as borboletas se revirarem no meu estômago.
Que compartilhemos a noite, sentados na areia da praia, sob a luz da lua, e a brisa do mar, felizes somente por estarmos um ao lado do outro.
Que nos olhemos nos olhos, com a certeza de que a sensação de um único segundo irá durar uma eternidade.
Que as estrelas digam aquilo que não precisamos falar.
Que o sorriso espontâneo seja a sinceridade revelada.
Que as mãos entrelaçadas não sejam motivo de vergonha e sim de confiança.
Que o brilho do teu olhar me permita conhecer a tua alma sem o medo do arrependimento.
Que ao tocar teus lábios nos meus, o mundo pare, minhas mãos fiquem geladas e meu corpo protegido.
Que teu rosto no meu signifique cumplicidade mútua.
Que um único segundo tenha valor durante uma vida inteira.
Borboletas são livres.
Minha alma também.
Anseio liberdade, beleza e amor
De ir, vir e sentir.
Paixão, ar, calor.
Preciso criar...
Voar.
Sentir o vento nos cabelos.
Mas os pés no chão.
Quero abraço.
Mas quero espaço.
Mulher borboleta.
Pequenina e voraz.
Tem um vôo que seduz.
Uma beleza que satisfaz.
Possuidora de uma leveza que conduz.
Sua fragilidade lhe faz, uma mulher que reluz!
Precisa de arte.
Precisa que invada.
Que o coração dispare.
Que a saudade mate.
Não a prenda.
Traga flores para que venha.
Ela não é para qualquer um.
Ela é da natureza.
Ela é dela.
Tranque-a e ela morre.
Sopre-a no vento...
Que ela vai.
Mas espere.
Pois ela volta.
Plateia
Talvez eu nunca entenda o real sentido das borboletas no estômago, da boca seca e joelhos frágeis. Ou talvez nunca seja a palavra mais ridícula do dicionário; e eu sei do poder que as palavras exercem sobre mim.
A verdade é que sempre me esquivei de qualquer pequena possibilidade. Sempre tive medo de gostar e ser deixada. Porque veja bem, de primeiras impressões o mundo está cheio. E logo meu primeiro coraçãozinho na agenda, ficou partido quando menos se esperava. Eu tive todos os motivos pra acreditar num sentimento que logo se foi; e foi sem me levar.
Cansei de ouvir que eu não me deixo levar, que eu não me abro e não dou espaço. Disso eu sei. Eu só queria ter aprendido no colégio como mudar os defeitos que vêm na fabricação. Minha frieza de visão só me faz ver defeitos e faltas. Eu não sinto. Eu não me abalo. Eu sei o que vai acontecer e não me surpreendo. Eu acho graça do esforço e da boa vontade, mas isso é muito triste pra mim. É como se eu me assistisse de fora o tempo todo, tendo consciência de cada passo, cada sorriso, cada palavra. É como se eu fosse plateia da minha própria solidão. Se ao menos eu pudesse ter a certeza de que isso um dia vai mudar...
Sinto falta e medo. Talvez nunca ame, talvez seja nova demais pra dizer isso. Quero o frio na barriga, a emoção de primeiros encontros. Quero escrever mais que palavras de desculpas, textos sobres finais sem final; quero mais que arrumar coragem pra terminar. Quero coragem pra começar.
As mensagens bonitas são como borboletas
que devem seguir por todos os jardins
trazendo novas cores e odores nas sementes
que fazem florescer nos nossos corações.
Canção de Bilbo
Sentado ao pé do fogo eu penso
Em tudo que já vi,
Flores do prado e borboletas,
Verões que já vivi;
As teias e as folhas amarelas
De outonos de outros dias,
Com névoa e sol pela manhã,
No rosto as auras frias.
Sentado ao pé do fogo eu penso
No mundo como há de ser
Com inverno sem primavera
Que um dia hei de ver.
Porque há tanta coisa ainda
Que nunca vi de frente:
Em cada bosque, em cada fonte
Há um verde diferente.
Sentado ao pé do fogo eu penso
Em gente que se desfez,
E em gente que vai ver o mundo
Que não verei de vez.
Mas enquanto sentado penso
Em tanta coisa morta,
Atento espero pés voltando
E vozes junto à porta.
Fadas...
Borboletas...
Seres do ar...
Transmutação do energético para o material...
A respiração que anima o Ser espiritual, que altera estados fisiológicos, que permite o pensar...
Controle de toda angustia simplesmente no ato de absorver-te ao respirar.
Presente no suspiro de quem ama, ausente na sufocada saudade.
Ah O ar...
Que alimenta o fogo, o qual sem ele finda...
Que pode formar furacões capazes de abrir o mar ao meio para o Povo do bem passar.
Poderosos seres do ar...
Levem para bem longe tudo de ruim e que os bons ventos conduzam o meu voar!
Não sou solteira. Estou simplesmente à reserva para aquele que merece todo o meu coração, porque eles dizem que coisas boas levam tempo.
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