Poesia Borboleta
Deus tem poder para transformar um casulo em uma bela borboleta. Por que ele não transformaria o homem?
Faça de seu corpo um casulo para uma alma limpa e pura... Para que sua vida vire uma borboleta linda e livre.
Voe leve, leve como pena solta em brisa de verão, voe leve em pensamentos como borboleta voa ao vento...
Voe leve em brisa calma, leve como pena solta, voe leve em pensamentos como borboleta voa ao vento.
Assim como a borboleta é precedida pela lagarta, a nova criatura é precedida pela velha criatura. Entretanto, há um fato que nem sempre é semelhante. Depois que a lagarta se torna borboleta nunca mais voltará a ser lagarta. Esse é um fato real! Mas, a velha criatura depois de se tornar nova criatura, corre o risco de voltar a ser uma velha criatura. Por isso, o Espírito Santo adverte: Aquele que está em pé cuide-se para que não caia amém? Pense nisso...
Lá vai o menino atrás da borboleta, enquanto observava aquilo, pensava “que tolo”. Mal percebia que eu era tão patético correndo atrás dos pensamentos dela, quanto aquele menino atrás da borboleta.
Você me faz sentir como uma borboleta que saiu do casulo. É o fogo que aquece meu corpo, a chama da minha cama.
Eu sonhava em ser uma borboleta e fugir daqui... Mas a vida e a natureza me deram um presente melhor: um mar sem fim. Agora eu sou um peixe-palhaço e faço todo mundo rir. Quem precisa de asas quando se tem escamas e nadadeiras?
A borboleta é a imagem do espirito que voa em liberdade mas nunca da vulgaridade de viver sem responsabilidade em diversos casulos.
Às vezes, ela chega mansa, nas asas de uma borboleta, me rouba um longo suspiro e, novamente se vai.
O casulo é só uma fase, um estágio de desenvolvimento, um local de concentração onde a borboleta fortalece as asas e se prepara para o vôo.
A vida é uma borboleta misteriosa de longas asas douradas que pousa na sublime flor da existência uma única vez. Só quem tem olhos encantados é capaz de admirá-la com a magia que o espetáculo da sua aparição sugere. Só os que possuem a capacidade se espantarem com o simples, o corriqueiro, o banal sabem apreciá-la na totalidade das suas cores em tão curto espaço de tempo. E é exatamente a brevidade desse pouso que o faz assim tão precioso! É necessário não perder um só instante dessa apreciação divinal, porque mais rápido do que imaginamos a borboleta bate asas e sem que nos demos conta, sutilmente voa.
Toda mulher tem coração de guerreira e alma de borboleta. Ela enfrenta sem medo as dificuldades porque sabe que depois de cada uma delas, ressurge das cinzas inteira, rompe o casulo da dor e como uma fênix dourada voa pelo céu lindamente.
Às vezes, a gente não sabe que é borboleta e rasteja triste pelo chão, maldiz o isolamento do casulo, acha que a vida terminou ali, mas não terminou! Um belo dia a metamorfose acontece, a borboleta abre a asas e linda no seu esplendor de cores voa livre pelo céu.
Uma das poucas certezas que tenho na vida é que o mundo é um casulo e que nós somos todos borboletas em diferentes estágios de transformação. A metamorfose é a nossa essência, a mudança é a nossa lei. Se pretende mudar, mude porque a situação requer, porque a vida pede, porque você sente que chegou a hora. Algumas pessoas vão gostar de você exatamente por você ser quem é, enquanto outras pelo mesmo motivo não vão gostar, então, mude, mude sempre, nas mude por você, pra você e não para agradar quem quer que seja.
Nenhuma borboleta nasceu voando, antes de voar ela teve que aprender a rastejar, a escalar. Instintivamente ela sabia que não é com o vôo que se aprende a voar.
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do que foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele tenta se manter vivo alimentando-se com as migalhas que sobraram. Como uma lagarta arrasta-se carregando o peso e a culpa do fim. Agarra-se com tanta força às lembranças que chega a pensar que são reais. Mas como amor é par, sozinho definha aos poucos, rende-se ao tanto faz da indiferença e resignado à triste sorte entrega-se à clausura do casulo .
Não é da noite para o dia que a lagarta se transforma em borboleta. As mudanças são demoradas, às vezes, doloridas, mas sempre libertadoras. É indestrutível a sensação de paz que uma mudança esperada traz.
Nem sempre ela foi leve assim, soberana, em pleno vôo. Como toda borboleta, em um tempo anterior ao casulo, teve a sua fase de lagarta.