Poesia Amigo Homem

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As riquezas pintam o homem, e com as suas cores cobrem e escondem não apenas os defeitos do corpo, mas também os da alma.

O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer.

Apenas um homem de gênio ou um intriguista se atrevem a dizer: «Fiz mal». O interesse e o talento são os únicos conselheiros conscienciosos e lúcidos.

O fraco treme diante da opinião pública, o louco afronta-a, o sábio julga-a, o homem hábil dirige-a.

O carácter é o que mais difícil se torna de conhecer no homem, porque depende de acasos que no-lo revelem.

As amizades de um homem, tal como a sua vontade, são anuladas pelo casamento - mas são anuladas da mesma maneira pelos casamentos dos seus amigos.

Um homem sensato acreditará que é mais importante o que o destino lhe concedeu do que o que ele lhe negou.

O homem comum que fica furioso se lhe disserem que o pai era desonesto se envaidece se descobrir que o avô era um pirata.

Não importunes um homem cuja amizade prezas, pois o mendigares dele te desacreditaria no seu conceito.

A razão brilha com dobrado resplendor quando assentada em humildade. Um homem capaz, mas humilde, é uma jóia que vale um reino.

Se algum homem procura por grandeza, permita que ele esqueça a grandeza e pergunte pela verdade, e ele encontrará ambas.

O homem nunca poderá ser igual a um animal: ou se eleva e torna-se melhor, ou se precipita e torna-se muito pior.

Quando um homem diz que o dinheiro não pode fazer nada, isso se resume no seguinte: Ele não tem nenhum dinheiro.

Um homem sábio viverá tanto nos limites da sua presença de espírito quanto nos dos seus próprios rendimentos.

Se não fosse a imaginação, o homem seria tão feliz nos braços de uma criada quanto nos de uma duquesa.

Respeitar em cada homem o homem, se não for aquele que é, pelo menos o que ele poderia ser, que ele deveria ser.

O vinho não embriaga tanto ao homem como o primeiro movimento da ira, pois ele cega o entendimento sem deixar luz para a razão.

O homem não pode trair o escritor, mas o escritor deve sempre trair o homem. Quando assume a condição de escritor, ele deve ficar acima do homem.

A consciência é a faculdade que o homem tem de contemplar quanto se passa no seu íntimo, assistir à própria existência, ser, por assim dizer, espectador de si próprio.

O homem superior está sempre calmo; o homem inferior acha-se constantemente num estado de inquietação.