Poesia Amanda
Eu por exemplo...
Já achei que o mundo ia acabar,
achei que era o fim,
e no outro dia o sol continuou lindo,
no outro dia eu vivi de novo,
no outro dia eu tive outra oportunidade.
Então meu caro...
Toda dor é passageira.
Vai passar
e a vida vai continuar.
Só pra descontrair...
As relações humanas são complicadas sim. Mas em certos aspectos chegam a ser engraçadas. Você vive pra ser feliz, você tem amigos, família e etc. Naturalmente você tem afinidade com uns e com outros não. Você ri com uns e fala um simples oi com outros. Você anda com uns e não quer estar perto de outros. Mas sabe? Tem aquele tipo de gente que não te conhece. Não sabe o que você faz no dia. Não sabe de seus problemas. Aquele tipinho de gente que não tem motivos pra falar de você, e olha só que coisa? Ela fala. Fala fala fala, critica, aponta. Com base em que? Em sua incapacidade de enxergar seus próprios fracassos. É esse tipinho de gente que vai tentar te afundar com palavras duras. É esse tipinho de gente que vai esperar que você se abale e caia. Mas sabe o que é mais interessante nisso tudo? É esse tipinho de gente que, quase nunca, tem respaldo pra falar mal de você. E é justamente por esse motivo que você não deve se importar com esses comentários medíocres vindos de gente medíocre. Como diz aquela frase “Veneno só faz mal pra quem engole”. Então tu engole se quiser caramba. Faz o seguinte. Sorri. Joga os cabelos pro vento. Solta beijo. E faz a coisa mais prazerosa do mundo: Ri.
“Que bom
que sempre há um novo dia.
Que bom
que sempre há uma nova oportunidade.
Que bom
que sempre há novas pessoas.
Que bom
que sempre há novos sorrisos.
Que bom…
que a vida continua.”
ESCREVER...
Escrevo porque aqui, nessas linhas, posso ser eu. Escrevo porque o texto me compreende, muitas vezes melhor do que pessoas. Escrevo como se minha dor fosse embora junto com as palavras. Quando meu grito é abafado lá fora, venho e grito aqui dentro. Grito meus sonhos, meus amores, meus medos, meus anseios. Grito sem medo. O texto me explica, me lê. Extrai coisas de mim que eu nem sei, e acabo descobrindo aqui. Talvez uma parcela de gente nunca entenda quão prazeroso é escrever. Escrever vai além de riscar folhas. Escrever é ser você em um pedaço de papel. É poder contar suas histórias tristes e alegres sem ser interrompido. É ter um ombro também pra chorar quando não se acha ninguém por perto. Escrever sobre escrever parece redundante. Mas e daí? Escrever é ser livre. Livre pra ser exagerado. Livre pra ser sentimental. Livre pra amar. Livre até pra voar. Até quando eu ainda tiver coordenação motora nas mãos irei escrever. Até quando minhas mãos estiverem trêmulas irei escrever. Entenda ou me ache louca quem quer. Eu irei escrever também sobre o quão tolas são as pessoas que acham que não sabem escrever. Ora, escrever não é ser você? Então. Simplesmente seja você em linhas. Ah. Vá entender!
Que país é esse,
que estádios bonitos
tomam o lugar de gente com fome?
Que a fama de “país do futebol”
encobre a realidade triste
de famílias que vivem na miséria?
Que prefere agradar a Fifa
a agradar um povo que precisa?
Que os governantes se dão aumento
de 100% no salário, enquanto professores,
lutam pra um aumento de 7%?
Que tem leis que não saem do papel?
Que tem muito dinheiro mas não sabe investir?
Que país é esse que vive de status?
Que país é esse meu Deus?
Perdoa-nos!”
Sorrisos que choram
“Você pode viver reclamando. Reclamando da comida, do suco, do calor, do frio, da roupa, do sapato, do dinheiro, do desconforto, da cama, do travesseiro, da casa, das pessoas, do comércio, da escola, dos livros, dos parentes, do som, da tv, dos programas, do seu pai, da sua mãe, do seu irmão. Você pode viver reclamando da vida. Mas enquanto você reclama dessas mínimas coisas, tem gente sem comida, sem uma cama confortável, sem tv pra assistir globo quanto mais tele cine, sem travesseiro, sem amigos, sem brinquedos. E sabe o que é mais interessante? É você, que tem do bom e do melhor, quem mais reclama, e quem mais vive triste. Sabe o que eu acho mais interessante ainda? É que essas pessoas que não tem nada são as que tem o coração melhor do que o seu, que tem tudo. Elas sorriem como se o sorriso curasse a alma, matasse a fome, aquietasse o Espírito. Choram, sofrem, mas não desistem de viver. Choram sorrindo. Enquanto você. Ah, você. Que pena de você. Tem tudo mas não tem nada.”
“A literatura
desencadeia dores
desatina temores.
É pra mim
o carpe diem arcádico
um falar sarcástico
o amor exagerado
e o falar desajeitado.”
Agora me responde.
Hoje, pra quantas pessoas você pode olhar e dizer: "Confio em você".
Ficou perdido né?
Eu também.
“Não quero parecer desesperançosa da vida,
mas, cá entre nós… Quanta balela. Quanta mentira.
Quanta gente fingida. Que adianta caramba?
Viver o tempo todo dando uma de bacana…
E no final das contas, não passar de um banana?
Quanta fantasia. Quanta folia.
Pra no final. Nada daquilo ser, na verdade, alegria?
Quanta bobagem.
Pra no final, não passar de maquiagem.”
“Ei
essas roupas caras
de grife
que você veste
não compram
nem por um centavo
esse seu caráter
barato.”
“Seria demasiado
fazer um pedido exagerado
de ter você pra sempre ao meu lado
e até o meu ultimo suspiro saber que és o meu eterno namorado?”
“Quando perguntarem
porque escrevo
irei dizer:
meu caro
escrevo pra dividir
uma dor
uma alegria
uma revolta
um desejo
um amor
um sentimento.
Dividir
por não caber mais
dentro de mim.
Eu transbordo
poesia.”
“Todo esse jeitão de mulher
esses olhos de experiência
essa voz firme e forte
somem
evaporam
quando te vejo
perdem as forças
e me derreto
bem assim
feito gelatina”
“As notas
daquela música
penetraram meus ouvidos
me fizeram rir, me fizeram chorar
me fizeram voltar no tempo e também lembrar
dos dias que fui mais feliz, dos dias belos, dos que nunca irão retornar.”
“Irei dizer-te o quão és belo, o quão és formoso.
Irei olhar-te, com esses olhos cintilantes.
Irei livra-lo e toda trepidez que lhe assuste
Irei fazer-te lépido de coração
Irei fazê-lo bem.
Calmo, tranquilo, prazenteiro.
Irei ser-te
Ó meu amor.”
“Como tulipas desajeitadas
orquídeas perfumadas
roseiras encantadas…
Como livros empoeirados
papéis amarelados
cordéis musicalizados…
Como a vida bonita
a bela cantiga
a voz estremecida.
Assim vivo eu
obstante
como uma eterna poetiza.”
Não pude ignorar aquela imagem que surgiu em minha mente quando fechei os olhos. Você. Lindo. Sorrindo pra mim. Perguntei a Deus como é possível um sorriso ser tão radiante assim. Como é possível um olhar ser tão cativante. Fechei os olhos. Tornei a abri-los. Você ainda estava ali, sorrindo pra mim. Vez em quando você olhada a lua, e o brilho dela, quando refletia no seu olhar, cintilava sua pele, fazendo-a parecer perolada. E eu ali te olhando. Tão lindo. Tão perto de mim. E cada vez mais perto. Me recostei em seu ombro, e voltando meu olhar para o seu, disfarçadamente, pude vê-lo brilhando. Você me abraçava como se me protegesse do vento gelado. E isso me causava uma sensação de estar protegida. Eu estava envolvida nos seus braços fortes. E continuei me perguntando como é possível uma criatura ser tão cativante. E buscando respostas, quis encontrar palavras que te definissem. Mas de tanto buscar e não encontrar, descobri que essas são, e sempre serão, buscas vãs. Por um único e grande motivo: Você não cabe em palavras.
— (sonhando com ele de olhos abertos às 23hs)
“Queria eu…
poder ser uma andorinha
pra voar em tua direção
pra seguir os teus perfumes por ai.
Queria eu…
poder voar e te ver de todos os ângulos
em todos os lugares
de todas as formas
lindo…
só pra mim..”