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Libertação

À José Martí

Dar a vida pelo país,
Jorra o sangue em defesa do povo,
Lutar de corpo e alma, eis a vida
De quem batalha.
Querer a liberdade, e ser livre
Para escolher entre a liberdade
E a prisão libertar e libertar-se.
Eis, poesia a libertação,
Eis o amor a libertação,
Eis a vida em busca de liberdade,
Eis o viver a libertação,
Eis, viver e correr o risco.
Querer ser livre e ser livre
Sem roubar o direito do outro.
Revolucionar coletivamente,
Junto com o povo.
Saber que numa nação tem vida,
E preservar a vida é muito importante,
É lutar pelo porvir, e buscar o sorriso
Das crianças brincando na rua
Livremente.

quando estava só
nos meus vastos campos
de machucadas orquídeas
e silêncio
e à noite bebia em taças opacas
estrelas líquidas e passado
e o vento do deserto
me alcançava trazendo
o rumor dos mortos
você chegou
com vassoura de luz
varreu a casa e limpou os sinos

Beijos de jovens

Um canto
Que o vento leva.
Melodias,
Assovio de um pássaro,
Beijos de jovens
Apaixonados,
Amores, sentimentos,
Coração batendo,
Vida, e
Vivencias,
Sonhar ser eterno, gostar
Amar, que no coração
Jamais fique
Esse deserto!

Morte, negritude

A violência está no ar
Rubra a se banhar
Em sangue, e cadê
A misericordia...
Os dias estão rotos,
E o coração pulsa
Tristezas escuras
Como o fim de uma sisterna.
Sentir! Cada elemento
Morrer em partículas,
Que não se juntam mais,
Cair no abismo,
E tudo, e tudo acaba
Não se encontrando
Mais.

Lembrança

Sensível esta a sua visão
Ao seu amanhecer,
O sol penetra por sobre
Os seus olhos, tentando
Mostrar a luz do dia...
Sentia um pesadelo...
Sentia um pesadelo,
Na escuridão da noite,
Mas amanheceu...
O sol tênue com a luz
Entra em seu coração!
A luz do sol tênue
Entro por entre
Os escombros da janela,
Mas em você
Ainda resta um vazio...

Olhos

Se as coisas morrem,
E de tudo as coisas
Entristece, e nada
Encontra sentido,
Mas sempre há algo
Que magoe,
Que mate a esperança,
Que mate o ser por dentro,
E de tudo, de tudo
Não abaixe a esperança,
Erga a cabeça, grite!
Grite e acredite, dite
Para o mundo que
A sua vida
Nasceu novamente.

E hoje

Sinto o aroma do café,
Vi o mar ferver,
Vi o sol brincar,
Vi o dia sorrir,
Vi um domingo sem fim,
Para quem quer vivê-lo.
E vi o seu amor passar
E vi o meu amor passar,
E vi o nosso amor se
Encontrar.
Vi o bem e o mal.
Vi a face e sua personalidade
Vi o viver, vi o impossível.
Hoje eu lhe beijei, e senti
O gosto de beijo, beijo
Gostoso, beijo bom.

Juntos

Fu-gi-dio
Es-ta-va o tem-po
A se esmaecer
Por entre o vento...
O beijo
Looooongo - veneno,
Fisgou em meus lábio -
Prazer! Corrompe por completo,
Meu ser.
So-le-tra meu peito a bater...
...
Fascinações noturnas.

Queremos paz

Matar friamente sem mais nem menos...
Ser brutal, doente, desleal
A sua própria espécie humana.
Tanta crueldade e falta de amor,
Como se o céu estivessem sem
As nuvens, e sem a
Sua cor original,
E assim se encontra o mundo,
Sem amor, mas com
Cor de sangue,
Tanto morticínio e dor,
Nesse mundo de desigualdade
O mundo subdividido,
Pelo ego humano,
E toda banalidade.

Por que tanta violência?

Por que tudo vai assim?
Parece que não tem coração.
É uma violência a dominar
O mundo, numa forma tão voraz.
Tantas pessoas sofrendo,
Tantas famílias chorando.
Tão triste pensar que não é um sonho
Que todo este pesadelo é realidade.
Escuto o desespero,
E o grito de quem faz a ,
Atirando para todos os lados,
Desumanamente.
Em que mundo
Estamos vivendo?

Vagarosa

Em todos os cantos encontro um soneto,
Palavras lapidadas, de amor,
Adjetivos que esquentam o corpo,
Numa forma ardente, como uma porção
De sensações, indo ao mesmo encontro.
Mulheres, que apaixonam a vida de um homem,
É capaz de torná-lo um cavalheiro,
Um grande buquê para a querida amada,
Uma pitada de vinho para adoçar o dia.
Escuta o cantar dos jograis,
Que cantam as composições dos trovadores,
Poemas a se espalharem por todos os cantos,
Sensibilizando no ar, todo o relento
Que vaga para o coração dos humanos.
Bate no peito, o calor profundo,
Um corpo em forma de escrita,
Curvos traço, corto palavras
Para mostrar a vida,
Os jovens podem viverem mais,
Eles sabem buscarem o amor,
E transformar tudo em poesia.

Somente ela

Quando ela penetra o olhar
Para meu ser errôneo, e pede desculpa
Perco as palavras, e ela abraça-me
E eu muitas das vezes estático
Sinto todo o conforto
Que tanto necessitava.
Com ela pude todos os dias
Acordar e sentir em cada manhã
O aroma de café,
Que fazia-me enlouquecer
Em cada momento, em cada êxtase,
Loucura de amor, para um
Ser apaixonado, elevando-se
Em cada aurora,
Que a vida oferece,
Entrego-me a ela, assim
Como a natureza,
E somente ela cura-me
Em cada momento doloroso,
Massacrante, sufocante...
E sempre quando parto
Para a batalha, não vejo a hora
De regressar e receber o seu beijo
De despedida novamente.

SONETO DE 27 DE FEVEREIRO

Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Nos sonhos hão-se planos
No afã do fado, gentil suor

Levo com cuidado esta data
Num único e poético itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário

Nunca posso dar um até mais
Pois, veloz já é naturalmente
Nas ilusões deixadas no cais

E busco ter posposto pendente
Ser mais velho, são fatos anuais
Ser feliz, é ter a vida de presente...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Corações bons sofrem por mentes gananciosas,
Não falei das flores pois prefiro rosas,
Sua beleza exalta más o espinho corta,
E no fim o começo já não mais importa,
A vida é ciclo de ilusão onde a visão é sempre torta,
Distorcemos sem noção de quem nossa palavra toca,
O motivo do escrito nem sempre é dor e tristeza,
E a busca por respostas vem da nossa própria natureza,
Após a reflexão temos noção do que é clareza,
Beleza? é relativo, tudo é ponto de vista,
Ver no fim um recomeço, o sol nascendo, um novo dia!

Eu não entendo a distância
nem as dores que ela traz
não entendo o adeus
toda vez que parti
deixei um pedaço para quando voltar
e não aceitei a solidão
o vento alegra os pássaros
toda a natureza se faz feliz
o encanto está nos olhos de quem sabe ver
há um mistério na vida
nunca partirei, você sabe muito bem
como a noite espera pelo dia
esperarei, esperarei, pois sei que você virá.

Ela é daquelas
Que tem o cabelo ondulado
Estilo aurora boreal
Dos cabelos que escorrem
Pelos teu rosto.
Ela é daquelas
Que tem teus dias de flor
Que tem teus dias de caos.
Ela é daquelas, que o mundo desaba
Mas ela não.

Constelações

Não quero ser o sol
Pois de perto não podes me ver
Prefiro sempre estar distante
Do que poder prejudicar você
Pois sou uma estrela menor
Sim, eu sou uma estrela menor
Bem, bem longe do meu viver


Mas há um problema
Ainda te quero por perto
Por isso vivo um dilema
Talvez eu não esteja certo
Pois tua distância me algema
Sim, me algema
E me obriga a ficar coberto

Você

Vês, vês, vês a última quimera,
meu sono adormecido da vida,
e meu ser abandonado na espera,
de você, apenas você sem despedida,

O amor é ausente, é sol quente,
a espera de água mijada de chuva,
é boca rachada e dormente,
é sua voz que não mais se escuta.

E o sol irá despontar no horizonte,
com estrelas e lua em um céu incolor,
e seu beijo na madrugada se esconde,
a procura de você, amor!

Mais Uma Vez

Permita-me,
Chamar-te de Menina,
Deixe seus temores neste momento magico,
Escute os toques de meu, teu coração,
Batendo em descompassos,
Guiados pela emoção...

Esse desejo, desejo,
Colar teus lábios aos meus,
Nesta louca magia de sonho desperto,
Onde me torno menino,
Menina,
Não me digas nada,
Tão somente apenas me beije.

Jmal
2013-09-02

No dia em que eu morrer,
quero que seja do lado dela, minha donzela,
aquela garota sinsera magrela, se algo acontecesse com ela
eu acho que iria enlouquecer até aprodecer, porque
ela é a luz do meu dia as estrelas do meu luar
sera sempre do lado dela o meu lugar
onde eu mais gosto de ficar...