Poesia

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Se fosses um aroma ia te desenhar em minha memoria para te coroar;
Em linda e expansiva explosão de cores que reagrupam o que no peito jaz vivido.
Nessa tarde que tem cheiro de sorriso; Invade em todo meu ser mil pensamentos no seu sentido.

⁠Na primeira oportunidade,
voe alto,
pra bem longe,
sem demora.
Se a alma é pássaro
a mente é gaiola.

⁠E quem diria que na era digital iria surgir uma pandemia.
No mundo onde tudo se compra enfrentando um invisível que afronta.
Na velocidade da comunicação a invasão da lentidão dos dias.
Dos que apreciavam o desapego hoje sentem falta de uma companhia.
Das tantas certezas tecnológicas e das tantas incertezas científicas.
E na busca por uma resposta enfrentamos os nossos dias.
Esquecendo que o momento é o agora e que a resposta ainda é a mais antiga: é somente através do amor que salvamos as nossas vidas.

As vezes, o futuro bate a porta.
E nós nós perguntamos: o que que eu fiz para merecer isso?
Então, você se dá conta de que nada é como o esperado.
Por que cada coisa, possuí sua essência e nós não podemos mudar a natureza das coisas.
O Ciclo de um Rio pode ser mudado, mas o rio, não deixa de ser o que é por isso.

⁠Existência
O paradoxo da vida
Emergiu a minha existência
Puro antítese da sorte
Um misto de lucidez e demência
Parar, pensar e agir sensitivamente...suave
Como os flocos da neve
Que flutuam pelo ar,
E repousam mansamente na relva
Que solitária está.
Eis que na minha existência
Houvera de cingir- te a tua
Resplandente como sol
Oculta como a lua
Lua, oh lua !
Guarda-te todos os seus mistérios.
Pedir-te-ei a tua alma
O teu coração!
E adentrarei na tua mente.
Aí; Todos os seus segredos
Serão desvendados.

⁠Mediocridade ( parte 1)
J6nemg

Assim será o novo dia
Assim será o novo mundo
Um mundo que a luz irradia
Outrora é imundo.
Mundo daqueles que muito se falam
Promete, mente,e omite
É o mundo sublime, que jaz;
Não existe.
São blasfêmias oralmente expelidas
Que na equidade insiste!

A empatia mórbida, a fria hipocrisia;
O quiste(...)

⁠Mediocridade( parte 2)


Esse é o novo dia
Esse é o novo mundo 🌎
Deleitar-se com o fruto tênue da morte,
Regozijai-vos com euforia
O êxtase da alegria.
Futuro...futuro
Futuro obscuro
És a lápide dos ímpios,
Que na imensidão
Dos vales tendem a
Sumir de vista.
Jaz a terra, as vitórias,
Os tesouros e a abundância
Tens agora o perdão
Por tudo que fizestes:
O seu tão sonhado mundo;
Para ti não existe mais!!!

⁠Chegamos a um ponto que nos sentimos cansados de tudo!!!
Será mesmo?
O trabalho é muito?
Há quem está sem nenhum.
Está insuportável a jornada? Há alguém que suporte.
A remuneração é pouca?
Há quem seria extremamente feliz com a metade do que pra ti é pouco!!!

210223

A Eliot
O poeta ressurge das cinzas das horas
do niilismo absurdo, da sombra do mundo,
no fim da aurora.
Canoa virada, naufrágio profundo
do centro do abismo,
sem forma ou lirismo, anuncia o futuro.
Se pensa desiste, monólogo tão triste
enfado e desânimo.
Descansa do verso,
é um santo professo na prosa frugal
recita Homero, arrisca um refrão
desprezo fatal.
Não bebe mais vinho, não é abstêmio
sempre foi boêmio na noite discreta
amou sua musa, na lua minguante
não foi bom amante,
mas foi bom poeta.

Por trás da porta

Por trás da porta
A rua segue seu curso
Como um rio,
Pessoas descem
A água é o vento
Que as move
Passos distintos,
Caminhos iguais
São moléculas
Sem destinos
Poeiras outonais.
E eu atrás da porta
Sem coragem
De ir à rua
Penso no futuro
Mas o passado me espreita
Quem dera fosse largar
A rua que me espera
Mas a porta é estreita.

⁠SABABA

Foi lá que dei os primeiros passos,
Que pesquei os primeiros peixes,
Que dei os primeiros nados,
Que ouvi os primeiros pássaros.

Foi em Sababa
Que despertei para a vida,
Que vi o primeiro luar,
Que tudo começou a clarear.

Foi lá que a noite se transformou em dia,
O horizonte se fez avistar,
A vista se abriu ao longe
E o sol começou a raiar.

Foi de lá que eu vim
E para lá hei de voltar,
Para reencontrar a mim mesmo
Na essência do meu lugar.

⁠Enquanto você dorme eu te olho.
Imagino o quanto foi bom te conhecer
Comemoro!
É magnífico te ter.
Porém, terrível saber que posso um dia te perder.
É justo meu viver?
Não acho. Justo seria se, pela eternidade eu tivesse você.
Um dia vou morrer, você também irá perecer.
Nós dois fecharemos os olhos pra sempre.
Mas te olhar dormindo me faz ter o meu amor eternizado.
Nesse pequeno instante
O infinito se torna presente, é envolvente.
Vou fechar os olhos contigo, te encontro no paraíso, nos nossos sonhos, e por ali viveremos, sem lei, sem regras, apenas nos amando, infinitizando um momento
finito.
Como nosso amor é bonito!
Como viver é esquisito!
Como é injusto sermos finitos!
Como te olhar é algo bonito!
Como morrer é esquisito!
Como queria que fossemos infinitos!

⁠Morena cacheada.

Essa morena é top
Nem precisa de photoshop
É a primeira do ibope
Fui pego no doping
Constou que estou apaixonado
Querendo ficar do seu lado
Com o seu cabelo cacheado
E a pele da cor do pecado
Você é como a lua
Que bilha na rua
Com a beleza sua
Tem toda a estrutura.

É uma perfeição
Nas outras dá uma lição
De todas a mais linda
Te presenteia com essa rima
Tipo uma homenagem
Em forma de mensagem
Sem direito de imagem
Mesmo sem maquiagem
Você é uma maravilha
Me inspirou essa poesia
Que enquanto escrevia
Em cada verso o teu rosto aparecia.

Eu amo os seus cachos
Do jeito que me encaixo
Querendo ser o teu macho
Se precisar até caso
Te dou o que é preciso
Só pra ver o teu sorriso
Que é lindo igual o paraíso
Nada contra quem tem cabelo liso
Mas em terra de chapinha
Quem tem cachos é rainha
Verdadeira obra prima
Merece essa rima.

⁠Fé.

Precisamos de fé
Pra nos manter em pé
Igual foi na arca de Noé
Todos movidos pela fé
Assim que começa
Acredite na promessa
Que você vai sair dessa
Se a ideia é essa
Depende da ocasião
Tudo passa irmão
Deus põe a mão
Creio na transformação.

A vida é feita de momento
Tem que ter fé aí dentro
A fase boa passa, tudo bem
Mas a ruim passa também
É só seguir o lado do bem
Que a resposta logo vem
Falo de fé, não de religião
Não faço parte dessa legião
Que manipula, faz acepção
Acredito é no Deus de Abraão
Que andou com a multidão
O que vale é a oração
Qualquer lugar pode ser a igreja
E o dízimo não é para fazer riqueza
Distribui para os pobres que fica firmeza
Divide a ceia sobre a mesa.

⁠Certamente a primeira vez
Em que vivenciei
O afeto não o reconheci.
Entretanto, meus olhos lagrimejados
O Observaram em cada
Carinho, Sorriso e cuidado
Colo de mãe é ninho
Seu filho o pássaro.
Até mesmo migrando para tão
distante Voltarei em direção
Aos teus, abraços.

⁠Bom dia

Desejo paz e calma nos momentos de turbulência,
cada um cultivando em si um pouco mais de esperança,
tudo de ruim há de passar quando cessar a violência
e voltarão nossos sorrisos em novo tempo de bonança

⁠Uma pessoa veio em minha casa e falou:
nossa que bagunça!!
e eu retruquei
precisa ver meu coração...

⁠O Vendedor

Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa

O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;

Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.

Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.

Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.

Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.

Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.

⁠perderia o rumo,
deixaria minhas mãos deslizarem por vc, por todos os cantos.
toques suaves mas demonstrando meus desejos,
o desejo de te ter.
não só na cama,
mas na minha vida.
eu te desejo como nunca desejei ninguém...

-𝗲𝘂 𝘁𝗲 𝗮𝗺𝗼

⁠Até Caber Neste Silêncio —

Tem sido muito difícil,
extremamente complicado ter que
matar algo que nasceu tão bonito — inesperadamente lindo — cheio de vida
e possibilidades.

Mais ainda, porque vem sendo minha inspiração maior desde que chegou.
Desde então, me resgatou, me
acolheu, me impulsionou pra vida.

Eu senti que poderia voar. — voos maiores,
de desafios maiores — e quando precisasse (sereno), poderia voltar ao chão e descansar em braços quentes, seguros e acolhedores.

Mas não.

Houve sempre algo mais importante que eu;
Alguém mais interessante que eu.
E não importava o que eu fizesse (e fiz tanto): eu era sempre deixado de lado.
Virava algo qualquer — comum — incondicionalmente descartável.

Assim vi,
com o tempo,
que as derrotas,
as mágoas, as decepções
foram me diminuindo, me encolhendo,
reduzindo-me até caber neste
silêncio. — que agora é tudo.