Poesia

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Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar

Prima, Amiga e Irmã. ♥
É aquela que ouve, que opina, que discorda, chora com você, que também ri muito com você, que briga às vezes, que te entende.
E você é assim, uma prima, amiga e irmã para mim, você se tornou uma pessoa mega ESSENCIAL para mim. E eu posso te dizer que a vida sem você não tem mais graça, não tem mais cor.
Saiba que você sempre poderá contar comigo para o que der e vier, porque prima amiga é isso, amizade verdadeira é isso, dando conselho uma para a outra, ouvindo e discordando, mas também ouvindo e concordando. Falando o que é certo, e também o que é errado!
Rindo ou chorando, você sempre será a minha melhor!
Sei que a amizade também seus altos e baixos, brigas e discussões. Mas não importa, o amor de irmã que eu sinto por você supera todas as brigas!

Tô aqui num porre
Tomando dois goles
Um de cachaça
Um de você
Pensando seriamente
Em te esquecer.

Jeans escuro
Camisa apertada
Cabelo bagunçado
Olhos embaçados,

E em teus lábios
Escorria a frieza
De sonhos
Que não jazia
Ambição.

Entre o vão
Só cabíamos nós,
Em vão
Tentei colocar
Um não.

Explodimos.

um sonho
enfim

te ter
pra mim

sem ser
seu dono

velar
seu sono

encontrar
um plano

sem partir
ao meio

presença
que pensa

sentir
é sempre

MAIS.

Amo me perder no mar imenso de teus olhos castanhos..
você é que os torna interessantes
torna o castanho uma cor inovadora e atraente
um mar que desejo me banhar,
e as flores vermelhas de teus cabelos, cheirosos
a brisa sutil de tua respiração
que equaliza em nosso amor
Foi a partir daí que o amor ensinou,
as palavras a se tornarem poesia.

Só penso em você

Tantas coisas para pensar
E a única que penso é você
Tantas pessoas para amar
E a única que amo é você

Quero tentar, falar de outro alguém
Mas não vou conseguir, falar de ninguém
Por você meu coração vai gritar
Depois de derreter na magia do seu olhar

Se apaixonar é errar
Mas não importa o que vão falar
Pois você é a única pessoa que:
Eu quero e vou, para sempre amar.

Só de pensar que já acreditei em você me da angústia, raiva, vontade de vomitar.
Só de pensar que tu vais amar outra em meu lugar.
Ah! Mas sejamos sinceros, você nunca me amou, eu que sempre amei por dois.

Mas um dia a gente cansa.

⁠Já vivi alguns fins, mas hoje escrevo um certo começo.
Algumas vezes me apresento fácil e em outras me desconheço.
Sou santo e também pecador... Sou guerra e poesia…
Meu desejo transita entre privacidade e ousadia.

⁠Desadormecer

⁠Um atual despertar dá-se início, onde o desamor impera com um coração passível de angustia.

O oxigênio se torna pesado e os olhos trêmulos piscam com pânico de um novo dia a se enfrentar.

Um choque aparenta não conhecer limites. É preciso se revestir com armadura ou que será de um ser maníaco sem sua proteção?

É frequentemente considerado forte, mas ao se levantar, percebe que aquele dia comum e tão menos importante se torna um grande tormento.

⁠vida única vida

Vivi pra ter uma vida
Vida que não tive
Vida que não me quis

Vivi para sonhar com a vida
Sonho de vida que perdi

Mas quando a vida ressurge
A vida me trás a vida

Quando a vida é única
Ela transforma a vida
Em uma única vida.


Rogério Guilherme

⁠⁠Não fique triste por sentir solitário.
Pois, estrelas habitam
num céu obscuro
E mesmo perante a solidão
As observarmos brilharem
Dentre sua própria luminosidade.

Quem és tu ó morte?

⁠Quem és tu ó morte?
Que faz olhos chorar
Boca a gritar
Sonhos a dissipar

Quem é você ó morte?
Que aterroriza a vida
Que faz aumentar a dor
Causando imenso temor

Quem é você ó morte?
O desconhecido inesquecível
O desejo que consome
O choro sem consolo


Quem és tu ó morte?
Da doença a podridão
Que não há abraço que acalente
Nem palavras que alimente (o coração)

Chego a conclusão ó morte!
Não há o que dizer por exatidão
Só o silêncio em meios a tristeza
O caos na dor da perca
Que consumirá toda nação.

⁠Componho na noite

Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar

Parábola do Homem Sábio

Um dia um homem sábio morreu. No reino dos céus encontrou-se face a face com o Senhor Deus. Este perguntou-lhe:
“Tu, que és sábio e viveste inúmeros anos, diz-me o que aprendeste de realmente importante.”
Respondeu o homem sábio:
“Uma só coisa aprendi de realmente importante: a ignorar os mestres.”
O Senhor Deus olhou-o num demorado silêncio.
Depois voltou-lhe as costas e foi-se embora.
Aquele que tem ouvidos que ouça!

" Pelo fogo que te consome
peço perdão
pela ousadia de acender-te
não
não me permitiria ver-te insossa
tal qual moça
em solidão...

"Amor Menina"

Um dia um homem
Amou uma menina
Sem saber como seria.
Esse amor se fez poesia
Mas se escondeu nos vales do impossível...
Um dia esse amor, tanto quanto aquela menina,
Cresceu
E se tornou maior do que o tempo
E o destino...

Um dia um homem amou uma mulher
Um amor louco e maior que o tempo e
o destino...
Mas ainda parecia impossível
Até que amor virou menino e o homem se rendeu ao tempo...

Tendo também o tempo se rendido ao destino.

Ah amor
Que o tempo regou
Ah destino que uniu os amantes,
Num louco e possível amor.
Um amor menino
Sempre renovado.
Que seja, como se sabe,
Eterno
Em várias vidas.
Amor menino
Amor menina...

Com um livro sobre o colo estéril
versejo uma ideia que me foge,
aquela frase exata que sempre busquei.
Com o exato momento da palavra,
que tivesse o tom do improvisado jazz
e a razão de um vidente esquizofrênico.
Ai, como eu gostaria de ter escrito
certos versos que neste livro leio!
Cercaria meus sonhos com grandes muros,
no jarro de minha mesa sorririam flores
e tudo isto já não mais seria plágio.

Sinto o peito apertar.
O ar falta aos pulmões e
é difícil respirar.
As lágrimas insistem
em molhar o travesseiro.
Sinto a boca secar e
há um mar de mágoas
que eu ainda preciso
mastigar...
depois engolir.
O nó da garganta
é que não deixa.
O sabor amargo
das desilusões
tem me enjoado.
Peraí...

Acho que vou
vomitar

É preciso ter forças para seguir em frente
quando o chão desaparece debaixo dos pés.
É preciso ter coragem para encarar o sol da manhã
quando a noite ainda mantém seu peito no breu.
É preciso ter coração para lutar pelos seus sonhos
quando todos dizem que você nunca vai conseguir.
É preciso ter fibra para reconhecer os erros e desvios de rota
quando todos te apontam o dedo julgador.
É preciso ter pulso para se perdoar e
assumir que nem todas as escolhas foram acertadas.

É preciso
mesmo que não baste.