Poesia
Será hoje...
Ou foi ontem...
Quem sabe Amanhã....
Eu e a Poesia...
Caminharemos alegres...
Ou mais que triste...
Tem horas....
Nem sei como explicar....
Mas tem momentos...
Que eu...
Saio do Meu estado normal....
E entro em estado de Órbita....
E a Poesia....
Me sente...
E pelo infinito....
Viajo com ela....
Por vezes....
Eu sinto que não mais aqui estou....
Como agora....
Nem sei como cheguei aqui....
E nem sei onde realmente estou....
Nos requisitos que tenho feito...
Queria eu...
Apenas escrever....
E Ela...
Me acompanha....
Só ouço ela dizer....
Vem Poeta....
Ouça meu chamado
Pois sei que podes chegar até mim....
E ouvindo tudo isso....
Sinto-me sentado numa mesa....
Bailando com as letras....
Brincando no céu....
Escrevendo ao léu....
Depois dessa louca ilusão....
Iluminado pela lua....
Uma suave brisa....
Sinto em meu peito....
Num soprar ofegante....
Volto em meu lugar....
E vejo....
Os Poemas por mim escritos....
Vagando até o infinito...
Da minha inspiração.....
Autor:José Ricardo
E quando me falam de poesia
Eu só me lembro de você
Porque quando te olho
Me bate aquela imensa vontade de escrever
Vá poesia....
Apenas vá....
Levante seu vôoo....
Leve a essa familia....
Atrevés dessa inspiração...
Oh inspiração.....
Vá também....
Pegue essa carona....
Não te quero aqui....
Vôe junto dessa poesia...
Vá de mãos dadas...
Nessas poucas linhas....
Tem abraços meus...
Diga a essa familia...
Que mando abraços... apertados....
Mas por favor....
Abrace-a....
Mas não machuque Ninguém...
Bom dia familia...!
Autor :José Ricardo
Voando na poesia....
Uma vida...
Uma luta...
Vitorias....
Grandes vitorias....
Mas ta valendo...
Cada tijolo...
Derrubado...
E reposto...
Nas paredes...
Dessa vida...
Momentos....
Tão duro
Nessa terra...
Tão pura...
Mas....
Faz parte...
De nossa vida...
Do cotidiano...
De todos...
Por eu ter...
O hábito da leitura...
Que reprime...
Ou exprime...
Esse meu jeito....
Leviano....
A possibilidade...
De novos dias...
E novas abertura...
Ah....
Esse povo tão sofrido...
Tão perdido na ilusão...
A que tudo é reprimido...
E que mexe....
Demais....
Com a minha emoção...
Vou rimando....
Poesias e aventuras...
E também desventuras
Nessa lição...
Trago a razâo...
Porém tudo faz parte...
Da minha...
E da nossa literatura...
O que versa no meu coração...
E algo...
Que nem uma mente...
Sentirá o que sinto...
Onde a vida...
E é um eterno aprendizado...
Em meu poetar...
E aos meus sonhos...
Sigo nessa vazão...
Um povo tão simples...
Na sua forma de amar...
O que faço...
É só poesia....
No exremo do meu ser...
Se torna...
Uma canção...
Espero que amor....
Me diga sempre....
Como eu rimar...
No meu versejar....
Sempre com muita dedicação...
Assim terei...
Uma ou mais....
História a contar...
Mesmo sem razão...
Vou seguindo...
Os meus escritos...
E quem sabe...
Eles vem...
Nessa terra....
Um dia registrar...
Em todas as formas de amar...
Ainda vou viver....
Contar....
Cantar e poetar.....
Afinal....
Poetar....
É mais que voar....
Autor:José Ricardo
É poesia...
Hoje só eu e tu....
Seremos mais que cúmplices...
Tu e eu...
Vamos falar de esperanças..
Amores e ilusões...
Vamos...?
Garçon....!
Por favor....!
Não retire o copo...
Alías...
Traga mais gelo...
E por gentileza....
Mais uma garrafa...
Só pareço estar louco...
Ou quem sabe...
Devo estar...
Não temas garçom....
Eu pagarei a conta...
Mas deixe-nos aqui...
Eu e a poesia...
Só nós dois...
Hoje vamos comemorar....
O universo da dor...
Eu e ela...
No meu mundinho....
Eu e a poesia....
Falando de amor.
Caso eu durma...
A pronunciar um nome...
Faça segredo....
É minha alma do outro lado...
Gritando meus anseios...
Minhas saudades...
Todas as vontades....
Em lágrimas sobre a mesa....
Traga-me outra garrafa...
É cedo ainda para sair...
Um Whisky....
Daqueles...
Que você ja sabe...
Mas deixe-nos aqui...
Vamos nos embriagar...
Ouvindo nossas melodias...
E chorando sem parar...
Enquanto choro...
Eu te imploro...
Mesmo que venha cair...
Não me deixa sair daqui...
Quando eu me levantar...
Repetiremos tudo de novo....
No meu universo de poeta...
Com a solidão....
Eu e a bebida....
Bebendo até voar...
Nesse meu mundo...
De poetizar....
Autor:José Ricardo
Poesia minha...
Ah poesia....
Te aquieta....
Fique aí onde está...
Não me atormente...
Não me faça te usar...
Estou agora em repouso...
Me deixe dormir...
Eu preciso descansar....
Não me provoque...
Dentro de mim..
Está adormecido...
Eu me recuso á lhe escrever...
Se eu me despertar...
Não quero mais parar...
Em trazer-te aqui...
Em minhas inspirações...
Quando te uso Poesia minha...
Algo dentro de mim dói...
É uma dor que não quer cessar...
Todas as vezes que te uso...
Sem eu saber...
E sem você querer...
Juntos sofremos....
Sem ao menos saber nos defender...
Você chora de um lado...
E eu de outro...
Nas lacunas de nossa existência...
Sangra e atormenta...
Feridas abertas...
Que não querem cicatrizar...
Tu me sufoca....
Trazer-te aqui...
Não basta...
Eu preciso de algo real...
Não irreal ou virtual....
Porque tem que ser assim...
Em minha solidão....
Tu és a razão...
Somos cúmplices....
Por favor.....
Afaste-se de mim...
Minha alma está desgastada...
Machucada...
Eu preciso fazer ela se curar...
Só um pouquinho...
Estou no meu ninho....
Dormindo sozinho....
Ao amanhecer...
Te darei bom dia....
E juntos...
Iremos continuar...
O nosso poetizar.....
Autor:José Ricardo
Um dia de paz
(¯`✻´¯) .
` .*ღ*..…..✻
Um dia de paz.....
Sentado imaginando.....
Uma poesia agora se faz....
Nesse pequeno cartaz.....
Como dizem os poetas......
Siga em frente......
E não volte pra traz......
Pensamentos mudam.....
Assim como as nuvens......
Movem sem parar......
Levada pelos ventos.....
Sugando a humidade dos mares.....
Entre rios e vales.....
Nesse instante......
Não permito....
Que nada me cale........
Rasgando montes.....
Mergulhando lá de cima......
Chego até chegar as fontes.....
Mergulho certeiro......
No profundo sinto o toque.....
Nesse mar sem fim.......
Lugares ainda não explorado.......
No meu lema....
Procuro a beleza...
Do meu próximo....
E da natureza......
Das coisas antigas....
Trago metais.....
Bronze....prata e ouros.....
E lápido os diamantes.....
Nesse mundo andante....
Falhamos toda hora....
Deus é piedoso.....
Nesse mundo magestoso.....
Vivo com clamor......
Sinto tudo saboroso....
Do amargo....
Faço meu mate.....
Cuia na mão.....
Vou Devagarinho......
Com minha cultura.....
Embora simples...
Sempre faço minhas leituras....
Em silêncio......
Medito constantemente......
Raizez cravam.....
Perfurando mais baixo.....
Assim......
A estrutura reforça......
E vai tomando.....
Outros rumos......
Autor: José Ricardo
ღ ஐ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ஐ
"Mergulhando no meu poema."
A poesia faz presente em mim,
Gosto dela,
E ela de mim,
Vou navegando em uma canoa de cheia de letrinhas,
Com meu remo,
Me ancoro num porto desconhecido,
Junto os pontos e virgulas,
O prazer que elas me dâo,
É algo inexplicavel,
É como se tivesse além do horizonte,
Habitando em meu paraíso,
Onde tudo pode acontecer,
Sonho,
Durmo,
E passo o dia com elas,
Como um peixe do mar em busca de sua presa,
No fundo do meu oceano,
Mergulho sem medir o impacto,
Ao chegar no profundo,
Volto a superficie pra respirar,
Sensaçâo essa que me dá,
Me jogo de cabeça,
E com minhas nadadeiras,
Vou abraçando o infinito,
A alma chora,
O coração grita,
A voz se cala,
Me faz naufragar,
Nessas minhas grifas,
Ultrapasso os trópicos da terra,
Nesse paraíso grifal,
Tem horas que até passo mal,
Eu não posso evitar,
Sou delas e elas são minhas,
Sinto uma grande alegria,
Com meu versejar,
Viajo na minha canoa,
O amor,
Em mim começa a reinar,
O sol queima minha face,
Nelas procuro me concentrar,
Sigo no meu canto,
Afogo nos meus encantos,
Até a lua chegar!
Assim...
Mergulho em meus poemas,
Esperando que o dia amanhece,
No mais um poetizar...
Meu...
Autor :José Ricardo
Palácio da poesia
Como escritor...
Achei um texto perdido...
Na rua....
Estava ele jogado...
Levei o mesmo para casa...
Alimentei , embalsamei e guardei...
Deixei dentro do meu quadro...
Fiz assim...
Dando início em minha história..
Cobri de veludo...
Cintilando a parte de fora...
Coloquei luzes ofuscantes...
Fazendo dele...
Uma jóia preciosa...
Queimei alguns fiapos....
Tirando cada ferpa...
Que por fora mostrava...
Dei alguns retoques com fino acabamento...
O sangue corria solto...
Um Fluxo de alta pressão...
Saturei essa obra prima...
Queimando minha imaginação...
No reforço que eu embalsamei...
Criptografei então...
A embalagem que me fazia murmurar...
O aroma perfumado...
Era de dar arrepios e calafrios...
Com os lábios sedentos....
Me vi por vezes....
No deserto arrogante e ofegante
Mas sabedoria não deixei faltar...
Cavei profundo....
Suspirei e me levantei....
Trouxe água e me banhei...
Saciei minha sede...
Ébrio e Louco....
Fiz minha fé emergir....
Amanheci encorajado....
De corpo quente e febril....
Lacrei minha inspiração do passado...
Tornei-me triste e risonho....
Bordei rendas brancas...
Desflolhando o Jardim antigo...
Montei as molduras...
Azulando meus devaneios...
Percebi....
Que proeza....
Fiz o palácio das poesias....
Nos enfeites...
As coroas não permiti espinhos...
Asim vou eu...
Denegrindo meus instintos...
Vou até o final...
Renovando as folhas secas...
Tenho eu comigo....
Existem raios em todo mundo...
Cada um que cai em minha frente...
Me abrando com eles...
Por eu acreditar no perfume que usei...
Bárbaro é esse poema...
Que no Palácio...
Embalsamei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
POESIA EU MORRI NO FUTURO
Quando eu morrer, dedico e ofereço essa poesia aos primeiros vermes que de mim se alimentarem, serei todo nada, de que serviria a minha continuação se não para zombar das verdades, das cores, dos amores?
Quero morrer feliz, não estarei para chorar, nem os meus aqui estarão senão em um lugar qualquer do teatro da vida.
Alegria alegria, solta a música da favela, o forró, o pagode, a ópera, o louvor, enfim, vamos sorrir, pois daqui a uns 60 anos eu não lembrarei que um dia passei por aqui.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Poesia
Piramidal
Agora
Sem tropeços
Caminhando seguro
Não quero explicar jamais
Sinto-me com minhas armaduras
Robustas,aflorando por dentro de mim
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
... Se eu gosto de poesia?
Poesia é o vinho encorpado, demorado, sarado para aqueles esperam pelo dia da visita na vinícola.Toda vez que há vejo. Tenho vontade de provar, cheirar e degustar."
[Vera Medeiros•]
Poema inacabado.
É Poeta...
És Tu...
E sua poesia solitária..
Nas iniciais de uma escrita qualquer...
Surge um verso improvisado...
Na alta hora da madrugada...
Tuas asas se fundem com a dela...
Uma dor e uma cratera...
Abandonado...
O poema começado se perdeu e ficou pra traz...
Em breve o Sol irá nascer...
E mais uma vez...
Ficará jogado no tempo....
E uma poesia inacabada se diluirá...
O que era pra ser doce...
Daquela alegria ingrata...
Sozinho...
Saudade ,amargura sentida....
De mais um verso que não acabou..
E ficou...
Nesse tempo sofrido e gelado....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Alto Astral.
Dedicando a poesia aos anjos...
Ouvi uma voz alta falar dentro de mim...
Me entregando ao extremo fogo...
Sozinho consigo sentir...
Me abraço...
Me vejo..
Me ouço...
Refilto...
Reforço meus instintos...
O tempo não para...
O tempo não me fala...
Mais com tempo escrevo o que vejo...
Só sinto a rosa exalar as mais puras essências...
Feliz eu fico...
Dos achados e perdidos...
O que me resta é seguir...
Queria parar o relógio...
Mas ele insiste girar pela direita...
A saudade grita no meio do jogo...
Ou doce ou amargo...
O tempo no vento...
E o vento do tempo...
A poesia grita...
Chorinhos dos anjos me encantam...
E a dor dolorida vai crescendo...
E depois me rejuvenesce...
E faz eu me por a pensar...
Se é para dedicar...
Dedico a poesia á essa natureza perfeita...
Dedico a frase principal sem o verbo que não se reverte...
E com todo esse revestrés que a vida oferece...
E isso tudo...
Me causa alto astral....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Poesia
Quando eu vim morar em Martins
Por Adailton Ferreira
Agora foi que a ficha caiu. No ano de 1995, aparelho celular quase ninguém tinha.Caso a mãe ou o pai quisesse falar com um filho ,que morava distante,ia na casa da vizinha que tinha uma "linha telefônica ". O dimingo era o dia de mais movomento: era muita gente com o cartão na mão na fila do orelhão.
Eu lembro do orelhão localizado em frente a agência dos Correios. Existiam outros espalhados pela cidade, mas para a nossa comodidade, lá na "Lanchonete de seu Chagas" a gente comprava um cartão e corria para o orelhão.Lembro de uma senhora que sempre dizia: "o cartão tá acabando, vou desligar. Outro dia a gente volta a se falar".
Muitos jovens ficavam, à noite, na calçada dos Correios.Encostavam a bicicleta e iam conversar.Era só o orelhão tocar alguém ia atender:fulano é para você! Para mim? Dizia a jovem.Quem será?Chegue mulher atender!
Foi um tempo muito bom.Caso você viveu esse tempo, é bom relembrar. Caso você não viveu foi um prazer para mim lhe contar.
Poeta Adailton
Caderno de poesia
em folhas brancas com litras azuis
deixo registrado momentos que vivi e perdi
em forma de poema falo sobre o que nunca ninguem de mim vai ouvir
dias de chuva ou sol vou digitar até meus dedos se cansar
Pensei em fazer uma poesia
Algo bem simples
Que descreve-se minha alegria
Que mostrasse como as flores são belas
Que mostrasse que homens e animais
Inteligentes ou irracionais
Podem viver em harmonia
Que mostrasse que o mais belo da vida
É ser criança
É cantar e pular
E transformar qualquer movimento em dança