Poesia
AMOR E VINHO
O amor é vinícola, é poesia
Degustação, prazer, carinho
E, não nos faz ficar sozinho
É buquê, o querer, harmonia
Embriaga de alegria, fantasia
Que transforma, um cantinho
Um eternamente enamorado
O sedutor cochichar baixinho...
Provar do amar e ser amado
Saboreando o vinho!
Como é bom o apaixonado! (Tim Tim)
Assim, branco, tinto, espumante
Total combinação, sentir alado
De ser poeticamente amante!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/09/2021, 10’34” – Araguari, MG
POESIA COMPLETA
TÍTULO: OUTRO TEMPO
AUTOR: SAMUEL THORN
Não tenho um lugar para ir!
Quase tudo deixou de existir.
Apenas ficaram as vozes
Desta escuridão
Olho para todos os lados,
Só vejo um grande vazio.
Parece que estou no meio
Desse mundo carecido
O Sol já não existe.
Só vejo o vulto da lua.
Não existe nada ao meu redor.
Apenas a noite soturna
Desejo muito a solução,
Mas até ela foi embora.
Vou seguir sem direção
No meio dessa escuridão
UNI-VERSOS
Uni verso e coração... fiz-me poesia
Uni verso e voz... fiz-me melodia
Uni verso e frente... fiz-me completa
Intensa
Imensa
ao uni-versos!
A arte da poesia
A poesia só dói a quem sente dor
O amor Só existe para quem nele acredita.
O sorriso, somente vive no rosto de quem tem alegria.
Só escreve a poesia quem sente dor e que já nem mais acredita na tal alegria.
DEVANEIOS POÉTICOS
A poesia, por vezes, me parece tão alada
De sentimento astral, rimas borbulhantes
Tão tênue, livre. A sorte no versar colada
Num voo romântico, assim, dos amantes
Às vezes, tento ao comovente pôr um fim
Reviver as saudades que não voltam mais
Sofrer as sofrências, pranto, fazer motim
E desejar, então, ali ficar sentado no cais
Às vezes, quero ser sem ter uma vibração
Sentir sentimentos que nunca a eles ousei
Mas, de verdade, sempre caio na sensação
Do amor, de amar, sorrir e o que apaixona
Onde os cantos são todos galantes, eu sei:
- ornados com uma poética que emociona...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2021, 15’51” – Araguari, MG
Um pouco de poesia e vida
Daqui pra frente.
Eu, poesia um enfrente.
Essa tal democracia.
Essa tal liberdade.
Seria fantasia.
Uma proposta de alegoria.
Sacanagem, a suposta harmonia, da cruel sociedade.
Vou ser de fato contundente.
Uma lei, um estado que não protege sua gente.
Ciência, tecnologia e religião.
Barganha, escuridão, perseguição.
Um jogo, uma trama política, famílias, o que há por trás dessa conspiração.
Logo mais, mais um vídeo, que acham, consciência em prato limpo, ou ele , prato cheio, de sujeira e condenação.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 14
Sabe, uma prosa contigo e tal.
Perseguidos tantos.
Coagidos aos cantos.
Falo diretamente.
O que fere psicologicamente.
Claro, a natureza de situações.
O homem, a força e a fragilidade.
Contudo.
Covardemente algumas artimanhas.
Causando pressão, pânico, depressão.
Desqualificando, oprimindo, humilhando.
Diagnósticos mil.
Remédios, drogas, mundo febril.
Aiaiai, por trás da política social.
Tecnologia, bem e mal.
Ciência ousada.
Todo coração.
Todo tribunal.
Esquizofrenia, ansiedade.
O câncer da maldade.
Quem e como provocaria.
Atente aos sinais e frequências.
Ouvidos em eloquências.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 13
Um homem, um rapaz, um menino.
Uma galáxia feroz.
Enigmático povo.
A terra é perseguida.
Tal ela ferida.
Quem são, ou é o algoz.
Aiaiai milenar espíritos.
Tantos deuses adorados.
Ciência avançada.
Tecnologia cobiçada.
Religião e política.
Bicho de sete cabeças.
Ferindo, deprimindo, coagindo.
Sim, o que causa tais enfermidades.
Ansiosos e depressivos.
Vou falar, pelo mundo e no Brasil bipolar.
Eu, você, cuide do teu quintal.
Grite socorro, se preciso, estenda no varal.
Pra Deus ouvir, alguém invisível está a perseguir.
Sinais e frequências, tantas tendências.
O pânico, o medo é um começo, que eles vem a persuadir.
Giovane Silva Santos
Ser poeta não é escolha,
não se trata de opção,
ser poeta é uma condição
imposta pela poesia.
Não há liberdade de escolha,
ou somos poeta ou não.
ROTA
Há tanto desejo, há tanta poesia lá fora
E de que serve, ah paixão, tanta riqueza
Se aqui ao meu lado não te possuo agora
E na solidão: distância, aflição e rudeza
Na lembrança a dura saudade do carinho
De grudar-me nos teus beijos molhados
Atar-me ao teu cheiro suave e mansinho
E juntos, em um só suspiro, enamorados
Os dias vão, e vai cada segundo embora
No alvoroço palpitam as emoções vazias
Tudo se arrasta, e a aurora tanto demora
Mas, de que presta essa sensação remota
A incitar o doce afeto com cruéis utopias
Quando o nosso amor está em outra rota
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27/09/2021, 19’27’ – Araguari, MG
Poesia acústica morta...
Entre as aspas as lágrimas escorrem...
Angústia no livre árbitro...
Exclamação se perde no instante pede perdão...
Deseja voltar ao relacionamento...
Mas, é tarde nos falamos sobmersa na ilusão...
Perceba que tudo que aconteceu agora algo do passado...
Explicações e súplica são incapaz de voltar...
No profundo momento que ilusão do fel amargo...
Sentimentos são dilacerados num caminho de espinhos cravados na alma...
Aproxima se de você é pura irrealidade...
Aceito... O castigo de compreender o mundo sem vida.
Pois o que era lúcido era mero desdenho daqueles sentir que agora não é o nada...
Nem significado apenas a indiferença...
Nas contradições turbulências... Me tornei cativo de um sentimento imenso por alguém nem merece minha atenção.
Targeted individuals
Alguém sabe o que é um indivíduo alvo.
A poesia fala.
Como uma bela donzela.
Como do Juan elegante.
Ele, ela, cabeludo ou calvo.
A seta não mira paixão.
Não fala de coração.
Embora sentir e pensar.
O contexto que venha a embaralhar.
O canal da emoção.
Indivíduo alvo.
Pessoas perseguidas.
Oculto como e porque são escolhidas.
Cor, famílias, formas hereditárias.
Sorteadas, sempre ameaçadas.
É um contexto complexo.
Muitos sabem, participam.
Algumas coagidas, a necessidade se faz anexo.
Muitos covardes e cooparticipadores desse esquema.
Causando danos, depressão, pânico.
Câmeras ocultas formando vítimas.
Teatro de rua e fabricação de vozes.
Impedindo que alguns cidadãos tenha vozes.
Política, milenares religiões, tecnologias apertando botões.
A ciência é perigosa, experimentos artificiais.
Vítimas tantas.
Quem olhará por esta herança.
Mundo, Brasil, nação.
Pulverizada ansiedade, grande conspiração.
Diga quem sabe, o que realmente causa.
A grande depressão.
As teclas que enganam, ativando a frequência da programação.
Giovane Silva Santos
Targeted individuals
ACHACADO DE AMOR
Quisera eu, possuir uma poesia com encanto
Pra carrear minha poética pra onde tu estejas
Adornado de carinho e de surpresas no canto
Só pra celebrar o quão o meu amor te desejas
É poética cheia de sentimento, sede de estar
Portanto saiba, que me tomou por completo
O coração. Eu só tenho vontade de te beijar
E na ternura, querer-te ao lado do meu afeto
Na prosa não mais sei ser um bardo sedutor
Pois, cada verso nos versos só quer lhe falar
Do que sente por não te ter ao lado no amor
Bem sabes, cada penitência, aflita remissão
O querer que brada, e sobrevive a te esperar
Tão achacado de amor, e de saudosa paixão...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/09/2021, 15’53” – Araguari, MG
Um pouco de poesia e vida 18
A caixa de jogos.
Tabuleiros diversos.
A terra, o ouro, ardilosos perversos.
Viajei na infância, quando uma caixinha dessas ganhei.
Eram tantas opções, uma delas lembrei.
Joguinho de perseguição.
Conhecem o ludo.
Peões, castelo, casas e trilhas.
Hoje o mundo, aliás o mesmo de ontem imundo.
Peão derrubando peão, bem cansativo e cheio de traições.
Expertise, aliados para conspiração.
Enfim, vida complexa.
Variante perversa.
Privação de liberdade.
Tecnologia e maldade.
O tripé político, científico e religioso.
Do que é bom, do que é enganoso.
Quem causa pranto e dor.
O reitor.
Dessa vida humilhante faculdade.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 19
De um povo heroico.
Penhor da igualdade.
No seio a liberdade.
Como conquistar, oh braço forte.
O hino ainda em construção.
Libertação, pátria amada.
Precisa se desafiar o peito a própria morte.
De um sonho intenso e esperança.
Que não foge da luta.
Como combater essa labuta.
No grito de independência ou morte a cruz sagrou.
Hoje o verde perseguido, as margens dos rios correm perigo.
Muitos inocentes sofrendo castigo.
Minha segurança com PT na cintura.
Oh fuzil, oh amargura.
A riqueza da Terra é o colete a prova de bomba.
Mas as portas se abriram para os sinais.
Antenas multifuncionais.
Chips na veia.
Ciência, tecnologia formando uma teia.
Política e religião tomando ceia.
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas.
Giovane Silva Santos
POESIA
Título: Transformação
Desde cedo na luta
Trabalhado para comer
Mato um leão por dia.
Passo fome mas viverei
Nessa vida de favela,
Tudo se torna complicado
Luto para ser bodinho
Mas só ganho couro de rato.
Me vejo no barril,
Mas sou grato por tudo.
Agradeço ao meu Deus
Por vim a esse mundo.
Um certo dia,
Fui promovido no emprego
Ganhei bolsa de estudo
Tudo ocorreu ligeiro
Hoje estou instável,
Com muita fartura na mesa
Vivendo um barril dobrado
Como se diz lá na favela.
Um pouco de poesia e vida 20
Exportação, importação uau.
Magnífico mundo moderno.
Tão grande hemisfério da ciência.
Vejamos a plenitude global.
A guerra cambial, mercado financeiro.
Dólar internacional, e mais de mil dinheiro.
Brasil nacional, Brasil estrangeiro.
Independente, asas, povo liberal.
Alegoria, o tronco virtual.
A moeda, o Chicote, o sinal.
Tão dimensão, não dá pra descrever.
Tantas artimanhas.
Tantas barganhas.
Até um drone mosquito pode lhe ver.
Ora, ora, a mente lê, como prevê.
Alienado mundo artificial.
O que contém na veia.
Roboticamente.
Paralelamente.
Viajando nas nuvens.
Comunismo, Socialismo, Capitalismo.
Política, tecnologia, religião cientificamente.
Ismos que massacra gente.
Giovane Silva Santos
O AMOR É POESIA
Ele não era um poema
Era um simples verso
Mas ela declamava-o
Com tanto amor
Que lia-o e relia-o
Demorando-se nas palavras
Com a profundidade das letras
Por acreditar
No poder da poesia
No fim ela era o poema
Que ele tanto gostava de ler.
LUTO
Minha poesia fez-se pesar dum amor ido
Uma dor no sepulcro onde saudade sente
Lembrada, suspirada, sentimento sofrido
Evocado da recordação, mas tão presente
Oh, versar, porque és tu, tão imperador?
Minha prosa vive a sonhar nos desvarios
Dos beijos, dos carinhos do amado amor
Num desejo de inteirar os versos vazios
Estouvada poética, carente de venturas
Não vês que o meu estrago é tão duro
Rasga o coração, e farto de amarguras
Cá fico a olhar e imaginar um atributo
Para então versar a este amor tão puro
Mas, o verso se traja de nostálgico luto!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30 setembro, 2021, 11’08” – Araguari, MG
MINHA POESIA
A minha poesia já não é mais triste
Que chorava as agruras de outrora
Pois no meu verso a ventura existe
E o agrado, mora na estrofe, agora
Cada versar de dor, outro arrojado
Apagando as sensações sangradas
Não mais quero verso abandonado
Que sejam as emoções iluminadas
Em muitas prosas sozinho versei
Numa cena em vão, triste cenário
Porém, outra poética ao verso dei
E deste modo rompe nova fantasia
E todo o amor de antes, necessário
Aqui se encontra na minha poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Setembro 30/2021, 13’50” – Araguari, MG