Poesia

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abajur

mesmo estando escuro
havia aquele abajur
mesmo sem poesia
havia o lusco fusco da lua
iluminando o teu olhar que luzia
na inspiração, com rima nua
poetando o que não dizia
a paixão... e onde era sua
a minha vontade, o meu amor
hoje, solitário pela rua
os meus versos sem sabor
vai... chora... calado
por onde for
e o abajur apagado...
aí que dor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/05/2020, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Um dia me perguntaram:
_ Como se faz poesia?
A resposta foi simples...
_ Não é você que faz a poesia...
É a poesia que faz você!

Inserida por carmemgg82

Ciranda de roda


Ouvi segredos sobre quela moça,
dançando com sua saia rodada
uma poesia no meio da praça

girando
girando
girando
sorrindo em sua ciranda...
derramando alegorias a cada piscar de olhos e poeira a se espalhar...

confetes e fetiches rodeando os olhos que a admiravam...
para aqui e apara lá...

cochichos aqui e ali....
a boca carnuda e rosada a chamar a atenção...
borboletas, me perdoem, mas ela faz voar inspiração...

tirou o moço de barba e chapéu de palha para dançar
e ele ficou todo dengoso
quando a moça se pôs a girar...

chegou o arrasta-pé
e a moça soltou suas mãos negras e lindas...
e sem olhar para trás,
puxou a menina de cachos rosados,
que admirava seu gingado há dias e risos...

e gira
e gira
e gira

menina doida, essa menina
vira criança sonhadora
quando na ciranda se solta,
roda, roda, roda aquela moça...

passarinhos que me mordam
e me perdoem logo em seguida,
se não resisto àquela moça...

deixando a cacheada rosa, chamou aquele moço,
tirado a emburrado, com a cara de entojo,
mas todo mundo sabia que era pura mascaria, no fim das contas
e da folia, era amor que ele tinha e sofria de desgosto...

mas, meu sinhô, minino doido... disse a menina a bailar...
não se apegue, nem se solte,
dance a ciranda e rode, que a menina gosta de um xote...

só dance
sem se amarrar
porque a doida por uma ciranda
gosta mesmo é de dançar.

Inserida por MAISHAMANDISA

POESIA O UNIVERSO VISITADO

Meu Deus, eu quero a mulher
do meu universo, da metade perdida em mim, da minha poesia, do que não ainda existi.
Seu corpo é um campo de lírios,
Em seus cabelos um perfume fora da curva, decicioso e afrodisíaco.

Suavidade na boca fresca!
Oh! Como és linda, mulher que passas
Em órbita de minha visada,
Que visitas em meus tempos,
meu mundo, minha incógnita indentidade,
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!

Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pelos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços meu oásis.

Meu Deus, quero a mulher dos meus ciúmes,
Do olhar que brilha como a lua,
iluminada pelo sol da minha poesia.
Quero sussurros em meus ouvidos,
Quero a suavidade da voz ao acordar
E poder ouvir, " bom dia bebê "...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Pedaços Feitos


Dá morte se faz poesia
e dá desgraça, humor!
Quando de dia digo "Bom Dia"
A noite reclamo de dor.
Dá raiva nasce o ódio e do ódio outrora o amor.
Amamos porque odiamos e odiamos porque amamos, em uma vertente de vasos
Vermelhos com furor.
Sorria diz ciclano, escuta a ti mesmo diz beltrano, mas e eu do que me chamo?
Um galho mal colocado pode apagar um fogo recém criado.
E assim se segue a linha do tempo no afluente de um rio nunca transbordado.

Inserida por DanielPereira0098

Lembre- se sempre que o amor é algo bom
E que se as vezes eu o contorci foi poesia
Só porque alguém fez um vendaval na sua vida não
Quer dizer que amanhã terá outro.

Inserida por Larissaloraschi

A poesia em mim
“...ora fato de Irreverente.
Com tanta frequência é o alimento que,...
Ceva-me.
(...) por onde fluí (...) ondas de amor como fico eu mesma e presente de mais vida, hoje!”
Irane Castro♡.

Inserida por irane_castro

POESIA DO AMOR

É tão bom ser teu que eu sou
E a teus pés derramado
Pouco importa o passado
Tudo a favor
É tão simples o amor

Eu ei de amar
Ei de morrer de amar
Esse amor sem mistério
No seu tempo ele é eterno
Me arrasta pro seu mar
E me ensina a te amar

E em meio à solidão
Me encontrei com Deus
O meu caminho se cruzou com o seu
Corri ao seu encontro
Sem amor não sou ninguém

Se amanhã
A saudade doer
Que o vento carregue
E o silêncio vá breve
Esqueço da razão
Deixo vir do coração

Inserida por Estercamposlive

⁠A poesia sempre confessa
O que se pensa.
O que se sente.
As vezes uma faixada escura.
As vezes uma clareira transparente.
A poesia rima.
Sorrir.
Canta.
Alegra.
Chora.
Do ontem e do porvir.
É uma prosa entre a vida e a alma.
A profundidade da fala silenciosa.
A emoção.
Oh essa, sim.
Uma vidraça super frágil.
Uma parede de concreto, uma barragem.
É um vento que pulsa de Sul a norte.
É a tentativa de explicar a vida, quando cheiramos morte.
Tão violenta e tão suave.
Olhos que enxergam além da trave.
A poesia explica e incita.
Faz fadiga para a próxima letra.
Sempre há um enredo, uma treta.
A verdade que as alegrias e os conflitos.
São posses do livre arbítrio.
E eu.
Mergulhado no universo da incerteza.
Ao que espera de um espírito a leveza.
De perceber a vida.
De entender cada processo.
Porque cada embate sobra dois caminhos.
Desistir ou lutar.
Hoje fico com essa poesia.
Que o espírito venha revelar.
Das fraquezas e possibilidades.
Que venha a sagacidade.
De querer abraçar a vida.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠A poesia viaja
Sim.
Ela é sonho.
É puro devaneio.
Muitas vezes explica.
Implica
Suplica.
A poesia é pra mim.
A realização.
Como se aceitasse meu pedido de perdão.
Ela nunca diz não.
Quando eu me calo.
Ela pede expressão.
Eu falo tanto e muito.
Aqui de fato o meu intuito.
Libertar me.
Decifrar o oculto.
Do mundo.
De mim.
Da vida.
Do tempo de luto.
Minha morte minha vida.
Minha querida Severina.
Meu barranco que escoro.
Na lua viajante que moro.
Além de Marte.
Poder e dinheiro.
Guerra com estrangeiro.
A paz, eu, timidez.
Que falta faz a loucura outra vez.
Eu rei.
Eu sem derrota.
Mas a regra bate na porta.
Eu covarde surge.
Engaiolado continuo.
A sociedade ruge.
A hipocrisia viva.
A poesia viaja.
Na mesma proporção minha mente.
Quer criar asas.
Eu questiono e pergunto.
A quem pertence a chave da algema.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

PROVOCAR (P)

⁠A poesia que vem a calhar
É a dita pelo marulho do mar
Que faz a nuvem chorar,
O vento silvando cantar
E a passarada ouvindo calar...

Inserida por SednanMoura

⁠ A vida tem seus dramas e suas alegrias... Pra quem é do bem, ainda tem doses de poesia!

BN1996
15/07/2020

Inserida por BN1996

⁠Minha rima é simples, assim como eu...
Vale para quem de poesia nunca entendeu...
Pode ser apreciada por quem jamais sofreu...
E até por aquele que, de amor, quase morreu!!!
Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

Prefiro sempre a calmaria,
mas enfrento tempestade,
meu suporte é a poesia,
quando a inspiração me invade

Inserida por neusamarilda

Quando o amor é fluente em
nosso ser, enxergamos e
sentimos as sutilezas da
poesia no nosso viver!

Inserida por frankchuca

A poesia do amor de Deus
se mostra através dos
pequenos detalhes que
adornam e colorem o
esplendor da natureza!

Inserida por frankchuca

Poder contemplar o esplendor
do amor de Deus na poesia
da natureza é um privilégio
que enriquece e enobrece o
milagre da nossa existência!

Inserida por frankchuca

⁠RACIONAIS Mc's

É rap,
É poesia,
É prosa.
Entre becos e vielas;
O Racionais é favela.
A Vida é um desafio, pra eles...
Um grupo de quatro Negro Drama;
Mano Brown, Ice Blue, KL Jay E
Edy Rock.
Eles: Sobreviveram no inferno,
Nada como um dia após o outro dia,
1000 Trutas, 1000 Tretas,
E Cores & Valores.
O Racionais é o cântico dos loucos e dos românticos.
São os Guerreiros, Poetas,
Entre o tempo e a memória!
São a voz dos que vivem com "mordaça".
Os caras, são Vida Loka.
Da Ponte Pra Cá, o Racionais, fez história.

Inserida por Machadodejesus

⁠Trovão da poesia
Que barulho embriagante.
Um trovão que nasce no meu coração.
Chega a relampejar dentro da mente.
Como um sinal de tempestade.
Logo vem a poesia.
Pedindo me para descansar.
Que o mar pode ter serenidade.
Que os gladiadores podem ser mansos.
Na selva.
No coliseu.
Nas arenas do pensamento.
O confronto dos sentimentos.
O vendaval sinaliza.
Leva as agonias.
Leva as perturbações.
Nos traz esperança.
Dita um novo ritmo.
E acreditamos nessa dança.
A trovoada permanece.
O frio violento do destino permanece.
Mas nesse clima medonho.
Se cria coragem.
Cria se embalagem.
Enfrentar o trovão.
O sangue continua pulsando.
E continuaremos meditando.
Na tempestade de cada coração.
A vida ensina.
A poesia rima.
E tudo vira quadrilha.
Dançando continuamos.
Nos relâmpagos da vida.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Quando a essência do amor
externa a poesia de suas
flores, testemunhamos
um espetáculo sublime..

Inserida por frankchuca