Poesia
Se você gostasse mais de poesia
que de dinheiro,
lhe mandaria um poema.
Como gosta mais de dinheiro,
lhe mando cinco reais.
LA
ou cantor, eu posso te chamar de cantor?
ou cantor, você canta uma música em forma de poesia para mim?
cantor, cante e encante meu coração transbordante de amor...
agora cante por favor, para que as lágrimas possam bailar na minha face, ao ouvi-lo a melodia do amor -
cante,
quero ouvi-lo
cantor bico doce - eedumcee -
Fez-se o dia
Fez-se uma lição
É poesia
É contradição
Peço paz, peço o bem
Perderia muito em seu amor
O que ganharia
Ódio e rancor
Coisas vão
E vou também
Eu vou onde quero estar, mulher
Nu Com Minha Poesia -
Descobri, esses
dias,
que sou extremamente
exibicionista.
Gosto mesmo de mostrar-me
descaradamente.
Dispo-me sem vergonha e deixo-me
à mostra para quem quiser
ver.
Ora, ora, se vou esconder
sentimentos - Poesia.
O grito, o choro, o silêncio a canção
Queria traduzir a poesia.
Cada canetada de fantasia.
Lamento.
Encanto.
Conto.
Pranto.
É o beijo mais ardente.
Sentimento mais profundo.
São os loucos do mundo.
Poetas e regentes.
É nada.
São apenas roteiros de sonhos.
Delírios exagerados.
Loucura dos desesperados.
É nada.
É ouro raro.
Prato caro.
Mulher virtuosa.
Onde andarás.
Na trilha da poesia está as raridades.
Diamantes de sangue.
Repito.
Mulher virtuosos onde andarás meu rubí.
Varão valoroso estão por aí.
Que dentro da poesia cada Deus possa existir.
Onde estarás a poesia?
No cotidiano do lamento, nessa perca de lamento.
No coração que pulsa na pluma e relento.
O mundo gira na poesia da balada.
Os escombros, o relento, o lamento.
A poesia, o sonho o contentamento.
Giovane Silva Santos
“DOCE PAIXÃO”
Beijo estranho que roubou o tempo
Poesia dançante entre os dedos
Sedenta de sonhos, de vida
Lentas memórias e recordações
Descrito num sótão de lembranças
De pontos e linhas escritas no infinito
Secaram as flores, brilhavam as noites
Saliva doce, boca beijada, poeta arrependido
Sedenta de reticências, abrigo das palavras
Suspiro solto, perdido no mar, grito estéril
Afogada espera de um beijo ardente no silêncio
No tempo de um compasso de um no outro
Doce, relento, madrugada de cristais
Amanhecer lento na penumbra da saudade
Gostava de ser poeta para escrever no teu corpo
Todas as palavras que eu não consigo dizer-te♥👒
No calor dos teus braços meu amor quero e queria
Viver e sonhar onde navega a minha ousadia
Deixando o meu corpo a arder na loucura desta paixão
Assolapada queima-nos os sentidos na lareira
Arranjamos uma maneira de viver, viver todos os sonhos
Perdidos, perdidos com contigo meu amor
Nessa fogueira dos nossos carinhos, escuta o mar
Junto ao meu coração no calor dos teus braços meu amor
Quero e queria viver, sonhar e amar ♥👒
Paixão, amor, sentido, falado, fechado, sozinho, arde de desejo
No fogo de uma paixão, assolapada, vivida, vulnerável, tolerante
Paciente, compreensiva, sentimentos mais puros
Num beijo roubado de flores na saudade em doce paixão
Uma poesia louca
Hoje eu li.
Ela era assim.
Se é que entendi.
Poesia mental.
Um sério problema.
Falar do sistema.
Do esquema.
Uma poesia louca.
Esquizofrênica.
Bipolar e epidêmica.
Não é vírus da boca.
É um careca de touca.
Não quer mostrar a cabeleira.
Amante estrangeira.
O sistema social.
Tira ela do normal.
Menina deprimida.
Pelo dinheiro que lida.
O sistema camarada.
É a charada.
Vírus com poder.
O olhar feiticeiro.
Amar sem dinheiro.
A peste está solta.
E eu
Faço uma poesia louca.
Giovane Silva Santos
Poeta louco, poesia delirante
Cada dia vejo uma feição.
A cara da poesia várias.
A pureza e sutileza emoção.
Também a eterna variação.
Frenético compasso.
Entre desatar o embaraço.
O grito, cai no laço.
Armadilha gostosa.
Poesia traiçoeira.
É o encanto dela gente.
Imperfeita maneira.
Preciso ser capacitado para amar.
Pois a bagagem de desatino reprime.
Sou pertencente a esse regime.
De louco a delirante.
Poeta e poesia.
Fantasia.
Alegoria.
Não posso contar esse segredo.
Pois até eu tenho medo.
Uma loucura todo dia.
Eu queria, será que ela contaria.
A louca revela, sou eu poesia.
Giovane Silva Santos
Dia mundial da POESIA…
Ó dia mundial da POESIA;
Ajuda-me a acordar: os maus políticos;
A deles serem, reais autocríticos;
Pra que deles, venha a nós; mais-valia!
Ajuda-me a pedir-lhes: não mintam;
A nós humanidade e Terra triste;
Onde a dos tais, pobreza, tanto insiste;
A TÃO MAL fazerem; e o não sintam!
Ajuda-me a acordar, a todos nós;
A exigir-lhes, franqueza e lealdade;
Que nos devem, por nossos governantes!...
Pra que, neles comece a nascer voz;
Que ENRIQUEÇA: a de NÓS sociedade;
E torne a Terra LIMPA, como dantes.
Com esperança;
caiu uma poesia...
saiu para passear e de repente ...
o passeio se esqueceu de voltar.
Saudade se perdeu.
O que agora não existe
ficou no pensamento
"O que era mesmo ?"
ANTICENA
acreditei que talvez a poesia me
pudesse salvar
mas não vai acontecer: está fora
dos seus termos outra coisa que não seja
arredondar ainda mais esta
triste tristura
cunhar com luz e escuridão a grosseria
das figuras (eu, o mundo)
Turbulência
Minha poesia é um voo sem escalas
Por uma zona de instabilidade.
Deve ser lida com fome
Com sede
Em um único fôlego,
Ao final do poema
Máscaras cairão automaticamente.
Pombo correio
Vai poesia abraçar essa gente
Dê colo aos deprimidos
E sorrisos aos descontentes
Leve a leveza do vento
Leve o sol do lado de dentro
Semeie ternura no olhar
Que a paz possa reinar
Como um pombo correio
Viaje o mundo inteiro
Mesmo quando houver barreiras
Que no sol tenha peneira
Que o brilho nunca se apague
E que a singeleza da vida
não se esconda na saudade
Vai poesia abraçar essa gente
Leve o amor que está ausente
Corte o céu como cometa
E brilhe no coração dessa gente!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 26/03/2020 às 14:30 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
COLO UTERINO DAS LETRAS 🌻
A minha poesia nasce num sorriso
No colo uterino do meu ventre
Onde tento aliviar as dores
Através das palavras, letras sentidas
Das lágrimas que vou limpando
Nas folhas que vou escrevendo
De ti, de mim, de nós em sintonia
Harmonia entre as palavras mesmo
Sem rimar, numa vontade de escrever
Pétalas do tempo entre as folhas cansadas
Silêncio silencioso no desassossego nosso
Poesia nua que nos beija a alma ferozmente
Num afago vindo dos teus lábios em saudade
Nas sussurras palavras que escrevo em firmamento
E a minha alma escava as palavras nas fragas
Por entre o loureiro em flor, ouvia-se o uivo do lobo solitário
Pela serra de giestas que o vento balançava com carinho
Pois o meu coração sentia a solidão imposta pela lua
Que se avistava lá em cima no monte das saudades
Que sentia a minha alma onde escavava as palavras nas fragas
No colo uterino de sorrisos na sentida poesia
Não fora a POESIA, implodiria…
Não fora, a minha AMADA, POESIA;
A quem meu Eu, tanto AMA, como ao meu UM;
Nesta vida eu seria: um zé nenhum;
Crendo em mim, que já cá; nem existia!
Não fora a POESIA, eu implodiria;
Por não haver, um como expressar do meu Eu;
Tudo o que há lá, pra contar ao Teu;
Sem TAL, caducaria e morreria!
Não fora a minha Fé, NO SALVADOR;
De cá ver tanta miséria, a dar-se;
Até, do CRIADOR; duvidaria!
Por tão ver ignorar do resplendor;
Que dizem Ter, mas ver apagar-se;
Por ter, que LHE ralhar; com poesia.
Assim tal sinto e sou. Com carinho;
PEDI UM SONHO (soneto)
Fui pedir um sonho para a doce poesia
Quis pedi-lo, ao desdém, me disse não
Os desamores não sabem, lá onde estão
A inspiração que criam o carinho no dia
A poesia suspira... é cheia de ousadia
Quando o amor é rima com a emoção
E se tem a paixão, ah! é de total razão
Então, quis arrancar-lhe tudo que podia
Aí os afagos raros, vieram ao meu lado
Nos dedos escorreram o afeto intacto
Aonde pude me ver, assim, denodado
E o trovar apaixonado, surgiu em flor
Perfume dos cravos, rosas, num pacto
Que o sonho seria a firmeza do amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/03/2020, 10’36” – Cerrado goiano
Os dias continuam belos e os tempos continuam envelhecidos apesar dos dias belos.
E a Poesia cabe exatamente nesse tempo
que de tão belo poderia ter esquecido
de como se escreve a poesia e o amor.
As faces da poesia
A tradução de um sentimento
A leveza de uma melodia
Que dá vida a um pensamento
Esta é a beleza da poesia
Ela é a perfeita combinação
De palavras que fazem sentido
Que falam a linguagem do coração
Com vontade de ser compreendido
Nem sempre é fácil descrever
Aquilo que sentimos dentro da gente
Encontrar palavras certas para escrever
Um poema verdadeiro e coerente
Ela fala da beleza do amor
Do calor ardente de uma paixão
Como também das amarguras da dor
Das decepções recorrentes cheias de comoção
A poesia e suas múltiplas faces
Que vai do brilho a escuridão
Cheia de mistério e disfarces
Revelando-se os estados do coração
SONETO NU
Ando nu, apenas enroupado
Da poesia pura dos sentidos
Tal nuvens no céu do cerrado
Tinos inocentes e retorcidos
Em que o tormento é tirado
Do peito de amores sofridos
Que no ermo é tão chorado
E com os pesares divididos
Nunca para vigar as dores
Apenas choro, choro contido
Que escorrem pelo soneto
Que com frases sem cores
Poisam no escrito esvaído
Encomiando o revés preto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
POÉTICA POESIA
O meu romantismo na quantia
Seja trovando só, sem escolher
Com o amor pouco no conviver
Venha do afeto, agrado e fantasia
A esses versos leia quem quiser
Chore, esbraveje, ou até sorria
Mas não me venha com ironia
Prover, sem da paixão ter saber
A outros a chance de o prazer
Tem, e que seja de harmonia
Pra não ser de tristura ao ler
E assim, a magia seja pro dia
O encanto na noite então ter
Numa variegada poética poesia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol