Poesia

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Na minha humilde poesia
As vezes falo de mim,
Também de outros e dele.
Como assim!?
Aquele...
Ah sim, o amor o sentimento
Que nos qualifica
E nós edifica...
E quando observo minha vida
Perder a cabeça e a esperança,
Desabafando frases duras...
Eu fico com o coração na mão
E sem palavras...
E pra poupar o meu amor,
Eu acabo por engolir o poema!

Inserida por ostra

A mim me deste o sonho e o
dom da poesia sem palavras
que pude um dia traduzi-la em letras,
porém sempre foste mais poeta.
Nunca minha barba crescerá,
pois perto de ti, meu pai,
sou menino a pedir tua mão
para atravessar o caminho desconhecido...

Inserida por andrevilelaf

Preciso querer para não querer


Eu queria poder ler a poesia
Presa em cada palavra
Que os teus lábios não deixaram
Voar.

Eu queria poder cultivar a semente
De cada momento bom ou ruim
Que, comigo, no pôde
Compartilhar.

Eu queria não querer
Mas, para não querer,
O que mais preciso é
Querer.

Inserida por MarianaMarkes14

HÁ EM MIM

Há em mim uma quietude de morte
Que procura o norte
Um ser errante de lavrada poesia
Pois os sonhos são bússolas
Que me guiam por terras distantes
Em fantasia onde a minha alma mora
Raízes em solidão na terra de fontes pagãs
De desencantados contos encantados
Paisagens mágicas de verdes flores
Há em mim sonhos de embalar de terra lavrada
Que procuram o sol nas noites de lua cheia
Pois escrever é ter na mão o negro luto da caneta
Numa quietude de morte no peito coroada de rosas

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Areia

Quero adormecer numa rosa,
abraçada numa abelha.
Quero escrever poesia, cansei de prosa.
Já desfiz a viscosa teia.

Meu corpo é minúsculo.
Tenho mãos preenchidas por grãos
de pólen e vazias de pulso,
por isso o busco nessa composição.

Meu corpo é grão de areia,
sou aquele farelo numa praia cheia
que compõe a vista feia
onde as ondas do mar se baseiam.

Adentro a onda sonora,
este é o Agora dum Outrora
que se faz eterno na caminhada
amarela ácida e docemente azulada.

Inserida por sinestesiam

Poesia não compra sapato, poesia não compra roupas
Poesia não trás bem materiais
Que loucura do poeta falar sobre sentimentos se não há um retorno financeiro
Ah, todo poeta e louco! Eles não pensam no amanhã

Havia me esquecido, os poetas são os loucos que sobre a calada da noite escrevem sentimentos, isso há valor mais não há preço.

- Wisley Barbosa / Passagens do vagão um dia por vez.

Inserida por JorgeBarbosa

O susto ( trecho de poesia de minha autoria )
Hoje me assombrei contigo,
Fiquei estatelado de espanto,
Quase morri solta a alma do corpo,
Louco alucinante, quase vacilante.
Olhei e pouco vi seu rosto
O que vi nao lembro parecia um vacuo.
Um vazio des-sonhado e tosco,
Como se dentro de ti fosse um buraco.
Nao me parecia no inicio
Que sua alma fosse tao escura,
Entao rebentou-se em mim o fragil anelo
Como rosa bela que com espinhos fura...

Inserida por eros_gael_beguito

FELICIDADE

Felicidade,
É um punhado de
poesia...
É correr de encontro
ao vento,
por ele se deixar beijar...
É saber que Deus
nos ama...
Acreditar feito criança...
Em seus braços
descansar...
Felicidade é Deus
dentro de nós!

Inserida por SoniaBandeira

SONETO CAIPIRA

Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear

O entardecer se tingindo de canela
No céu estrelas soturnas a navegar
Em uma sensação de paz, de amar
Amassando jeito matuto na gamela

É só silêncio, cigarro de palha a pitar
Saudade esfumaçada na luz de vela
Arando sensos num canoro devanear

Depois, uma pitada de solidão donzela
Acalentando as lembranças a revigorar
Ah, gostoso a vida caipira na sua tutela

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A PRIMEIRA POESIA
(12/10/2019)

Minha vida se conecta
Com a sua, neste vasto mundo!
E suplica por lábios teus que,
Nada pedi, só o sabor das manhãs.
Entro em exaustão, por conta da luz!
Uma luminosidade, vinda sei lá de onde,
Mas conduz os meus olhos até a noite.
Alma pertinente, viva, transparente,
Transferi os sintomas de amor,
Para os anos experimental de mim.
Hoje, se estabelece os dias...
Assim, as respostas da realidade,
Convidam a ver o sol e sentir a lua.
Numa loucura da primeira poesia,
Sustento todas as essências das outras.
Terminando com a lembrança dos mistérios,
Doravante, enraizado no coração eterno.

Inserida por ricardo_oliveira_1

Não sei se é poesia ou lixo,
as confusões nas rimas que
expresso. Se não foi bom tudo
que eu disse mas eu sei que
fui sincero...

Inserida por JFSRap

Se o mundo ficar pesado, eu vou pedir emprestado a palavra POESIA.
Se o mundo emburrecer, eu vou rezar pra chover palavra SABEDORIA.
Se o mundo andar pra trás, vou escrever num cartaz a palavra REBELDIA.
Se a gente desanimar, eu vou colher no pomar a palavra TEIMOSIA.
Se acontecer afinal, de entrar em nosso quintal a palavra TIRANIA...
...Pegue o tambor e o ganzá, vamos pra rua gritar a palavra UTOPIA.

Inserida por LiSgomez

Nossa vida é uma curta viagem
Faça dela uma linda história,
Uma inesquecível poesia,
No meio de uma bela paisagem!

Inserida por ostra

POESIA

Esse é meu jeito de fazer poesia
as vezes com, outras sem rima
sem pontuação, às vezes com vírgula
sem perder a razão, uso a emoção

Escrevendo sério, às vezes brinco
sendo sincero, às vezes minto

Falando de amor ou de mazela
minh'alma está contida no âmago dela...
a poesia.

(publicada no livro: Antologia V - CAPOCAM Casa do Poeta Camaquense - 2019)

Inserida por Tioanastaci0

MUSA DA MINHA POESIA (5)

Meu "Dom Quixote"
te criou Luzia
a musa da minha poesia

não sei se és feia
ou se és bonita
vejo em ti beleza infinita

não sei se mentes
ou dizes a verdade
vejo em ti pura sinceridade

sendo real ou fantasia
serás sempre Luzia...
a musa da minha poesia.

Inserida por Tioanastaci0

andeja

minha poesia é onde vou
um aconchego, um amor
aí eu finjo que ali estou
uns devaneios ao dispor
então rumo pra outro voo

minha poesia é sertaneja
come perna de cachorro
sem parada, assim seja!
vai, sobe e desce morro
e outro acaso nem planeja

andeja!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 16 de outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Pode ser clichê.
Porem eu falo.
Poesia sussurro da alma? Fato.
Pode vir de Analfabeto
Que com palavras faladas expressam seus decretos.
Pode vir dos mais maduros
Que por poesia anseiam desde Imaturos.
Pode vir de crianças
Que mesmo sem o mundo entender
Respiram poesias de esperanças.
Eu já falei, porem de novo direi.
Que um dia fiz poesia
E poesia me fez.

Inserida por Maada

Mesmo que a poesia seque em mim
Entre espinhos, lamentos e emoção
O poeta é como o sequioso cerrado
Sobrevive as intemperes do sertão
Duma gota tem o embrião brotado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro, RJ

Inserida por LucianoSpagnol

Eu não sou a poesia, eu vivo a poesia, ela brota de algum lugar e preenche o meu vazio.
Eu choro, eu sorrio, me armo e desarmo, eu dito e desdito o que por mim foi escrito.
Me calo, eu grito, me sinto e me desminto, me entrego, me afasto, me faço e me desfaço.
Assim vivemos eu e a poesia, nos amando, nos odiando, nos querendo e nos repudiando.

Inserida por Cidinhaalmeida

Nua e crua

Sou verbo
Sou poesia
Em cada verso
Pura magia

Sou violino
Sou violão
Em cada ritmo
Do meu coração

Sou controversos
Sou enigma
Um doce mistério
Na escala da vida

Sou café
Sou vinho
Enquanto
um amarga
o outro adocica

Sou sonho
Sou realista
De pés ao chão
Só quando o vôo
termina

No meu universo
Sou fogo
Sou mar
Sou céu aberto
Sou coragem
por amor a vida
Eu recomeço
Poema autoral de #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 17/10/2019 às 18:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues