Poesia
Ah, essa tal poesia
Essa obra que faz aflorar
Faz o poeta
Traduzir em versos
Em rimas retumbantes
Sua exuberante alma
Rimas, sublimes sensações
Nas quais, o ser,
O homem, esse instrumento
Revela-se... emergindo
Causas primárias
Num frenesi de palavras
Um verdadeiro jogo
Mesmo sem regras
A fruição reflexiva de momentos
Entoados pelos mestres de outrora
Quintana, Bandeira, Florbela Espanca
Neruda, Cora Coralina
Simplesmente nos encanta
Poesia, puramente ela
Alimenta nossas almas errantes
Pela eternidade afora
(14/05/2019)
Vista se de paz, tenha um íntimo florido.
Permita seus sonhos dançarem numa poesia que não se cansa!
Tenha em Deus a sua proteção,
Faça com que o seu amuleto de sorte seja essa luz que te guia,
Essa força invisível que te mostra sempre a direção,
Se ancore na fé.
Prefira o amor, abrace tudo que é leve; se prenda a tudo que te acolhe.
Se solte de tudo que não agrega, seja feliz onde a sua alma se sente aquecida.
Onde há risos, carinho, brilho...Vida !.
08-05-19
Mapeei o teu olhar
Coloquei meus
sentimentos na poesia,
já que não posso
ter você na minha vida.
Toda vez que
meus olhos
te procurar, vou
dar asas,
para que eles
possam voar.
Nos meus sonhos
quem manda sou eu.
E lá, você é todo meu;
já que não posso te tocar.
"Mesmo assim ainda acho,
que a melhor parte do trajeto,
foi quando me perdi
dentro do seu olhar."
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados
18/05/2019 às 17:00 horas
Ao copiar favor manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
Eu conto
Cá na minha poesia eu conto contos
Eu conto nas entrelinhas desencontros
Nos sub textos a ficção de reencontros
Eu conto várias buscas de encontros
Conto as dores sem ter descontos
Eu conto os devaneios e confrontos
Faustos atos, reticências e pontos
Os sonhos em forma a serem prontos
Tricotados no amor em prespontos
Cá só não conto segredos de contrapontos
Particulares, os que deixam tontos
Estes só a mim mesmo... Eu conto!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11'04", 11 de junho, 2012
Rio de Janeiro
um poema para Julia
poesia não se explica
poesia se sente
talvez por isso
ao te ver fico mudo
apenas apreciando teus detalhes
como versos de um poema sem fim
porque melhor que ler ou escrever poesia
é estar dentro de uma
A velha palavra, gasta, forma
Uma agridoce e bela miragem,
Com os contornos duma poesia,
Para comunica-nos a verdade.
A poesia preenche o dia.
Sinto o vento nos cabelos soltos.
Vejo a esperança que nasce com sol.
Lembrança do sonho que faz a caminhada leve.
A escrita que transporta a outros mundos.
Que trás consigo o perfume das emoções.
Que como um rio percorre lugares.
Visita almas que se reconhecem.
Abraçam corações que batem na mesma sintonia.
Está no vento, nas nuvens,
Nas linhas nem escritas mas completamente decifradas.
Nos olhos que se encontram sem se verem.
Nos abraços sentidos mas não dados.
No arrepio da pele sem toque.
A poesia está na vida,
Às vezes nem vivida,
Mas nos versos de amor, tão sentida.
Escrevo uma carta onde as palavras soam com a sua voz. Todas elas compõem uma poesia de despedida indesejada. Daquelas que o nó não se limita garganta. Atinge o coração.
E cada vez que penso em como me fazer calar, sua voz invade meus pensamentos, como se fossem a caneta a conduzir a escrita da minha alma.
Não era assim, mas se tornou natural te fazer ressoar a partir do momento em que vc tocou em mim.
Mas acabou. Talvez não a tinta, que saem como lágrimas dos meus olhos, ou o papel que também chamo de vida, e sim sua voz que silenciou em meu peito.
Você é meu vicio favorito
Meu bec(o)sem saída
Meu caminho só de ida
Minha poesia e minha prosa
Minha erva venenosa
Venosa!
SAGRAS
Há os sonhos ocultos
dizer o que? Vultos...
Há a poesia derrocada
calhorda a sua fornada
O dedo em riste, olha
insiste, a alma desfolha
Não há poetar sonegado:
- o verso nunca é calado
Há desencontro na colisão
também o meu e seu perdão
O fado tem vida peculiar
o amor não, tem de amar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro
A minha alma chora...
A poesia já não rima...
O céu perdeu a cor...
Minha vida bem mais vazia...
E a nossa música já não tem graça...
Porque vc sorriu um dia pra mim...
Hoje vc sorri pra outro..
E eu nunca mais consegui sorrir pra ninguém...
divagar
dentro do cerrado
criava a felicidade
escancarava a poesia
inventava banalidade
e ia ao mundo da fantasia
hoje a realidade!
sem divagar...
vou devagar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Meia poesia não basta
Se você não sabe o que é poesia,
não compreendeu sua natureza e intenção...
basta ler uma mulher...
#PUTAQUEPARIU...
vai ser tanta inspiração poética assim na casa das flores...!!!
Pra bom entendedor,
meia poesia não basta...
Por isso que a mulher é toda ela uma poesia...
Meu amor o grão de areia,
Aquele que interfere e já me fere,
Mas, ele não entende a minha poesia,
E me desfere golpes insanos, sem pensar
Ele possui avanços de um grande oceano,
E assim me recolho na minha humilde concha.
OH! TUAS PALAVRAS!
(Em resposta à poesia “As palavras”, da poetisa potiguar Sílvia Passos)
Tu cortaste tuas palavras
E insististe, tropeçando e trocando.
Quanto mais tu cortavas,
Mais tu coravas.
Mudaste de cor,
Mesmo sem saber que, de cor,
Eram tuas palavras um esplendor!
Não te engasgues!
As palavras precisam de ti,
E nós precisamos das palavras
Que são tuas, que são nuas,
Que simplesmente são
Encanto e emoção!
Não!
Não serves às dores.
Serves aos amores.
E, no prato das delícias,
Serves palavras aos teus leitores,
Palavras vivas, palavras ativas,
Que dão vida e humanizam
Os seres e os objetos
De valores tão incertos.
Não te prives, senhora!
Não te abandones de nós!
Não te percas das palavras
Que te fazem algoz
Desse desejo feroz
De limpar, de não manchar
As palavras tão caladas
Que no teu som ganham voz!
De tudo que tu encontras
Tu expressas em tuas falas,
Porque entre ti e as palavras
Há esse encontro sublime:
Tu queres a elas dar asas
E elas querem de ti,
Feito fogo, feito brasas,
A graça de se encontrarem
E, do teu profundo fervor,
Novas vidas ganharem,
Mesmo que mudes de cor,
Mil vezes, o quanto for!
Nara Minervino
A POESIA
A poesia é um momento,
É mesmo um sentimento
Que brota de dentro da gente.
Numa hora inesperada
Transforma as nossas ideias
Nas mais sublimes palavras.
Ela instiga o pensamento
A botar fora o que tem dentro:
A visão peculiar
De um mundo tão singular.
A poesia é o desenho
Da alma do seu autor.
É um esboço, um retrato
Do seu amor, do seu regaço,
De tudo que ele enxerga
E a todo o mundo revela.
Ela transborda e alcança
Almas de adulto e criança,
Fazendo amanhecer
O que estava a entardecer.
A poesia é muito viva
E é toda feita de luz.
É a arte que conduz,
Numa estrada escondida,
Os sentimentos de quem
Enxerga com os olhos da vida,
Ela revela, com simplicidade,
A beleza de tudo aquilo
Que existe de verdade.
A poesia é isso,
Sem mais ou menos.
Ela é o adormecer sereno
De quem sonha acordado,
De quem vive embriagado
Com as coisas simples da vida:
Amor, felicidade,
Encantamento, cumplicidade.
Poesia é ternura,
É salvação, é candura.
É o "ser enamorado"
Que pela vida é inspirado
A ver o que ninguém viu
E mostrar que o viver é sutil.
Nara Minervino
A poesia me assalta
A poesia me assalta
a poesia me pune
a poesia me prende
a poesia me consome...
Mas sinto dentro de mim
uma coisa estranha,
uma certeza, uma alegria,
de que a poesia
não me diminui
quando ela flui.
Ah, quando ela flui!
Quando ela flui,
quando ela flui...
Sinto que acontece
algo de profundo;
sinto-me o poeta
mais feliz do mundo!
Desta vida
pouca coisa eu sei,
mas uma coisa é certa:
A poesia liberta
o coração do poeta.
A poesia...
A dor do amor
Nada acalma
Arde no peito
Dilacera a alma.
A dor do amor
Nunca é esquecida
Ameniza com o tempo
E é pra toda a vida.
A dor do amor
Te acompanha nos dias
E as vezes te torna
Uma pessoa fria.
A dor do amor
Se espalha no corpo
Confunde a cabeça
Te deixa até louco.
Mas o que seria da vida
se não fosse o amor ?
O que seria do mundo
se não fossem os romances ?
Como seriam os filmes
se não fossem os beijos ?
E o que seria de nós
se fossemos eternamente sós ?
A dor do amor
Nada atenua
Machuca o coração
E depois continua.
A dor do amor
É pra sempre lembrada
Te deixa inseguro
Com a esperança quebrada.
A dor do amor
Anda junto aos seus passos
Povoa o pensamento
Desatina com os laços.
A dor do amor
É uma falta de sorte
Te deixa tão vivo
Pensando na morte.
Mas o que seria da vida
se não fosse o amor ?
O que seria do mundo
se não fossem os romances ?
Como seriam os filmes
se não fossem os beijos ?
E o que seria de nós
se fossemos eternamente sós ?
" Destile veneno e morra envenenado, espalhe poesia e seja amado.
Dois caminhos e apenas uma felicidade, ser real e verdadeiro.
Sou e sempre serei apenas mais um sonhador."