Poesia

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⁠Ela...poesia

Um dia, olhou ao seu redor
desatou os nós
se refez a sós...

já não tolera mais conversas vazias!
nem pessoas de duas caras...

até gosta de sorrir, mas não de zombar,
gosta do que é engraçado, do que lhe tira o ar... daquele olhar!

tem dias que só quer um beijo, tem outros que quer o corpo inteiro...
tem dias que é uma garrafa de vinho gelada e lacrada...
tem dias que é desejo...

se ela quer, ela quer!
se não quer, não quer!
ela diz não, ela diz sim!

gosta de um chamego, um cheiro...
beijos pelo corpo
mãos,
lábios,
apertos e
dedos...

ela...poesia
em acerto e desacerto!

Inserida por MAISHAMANDISA

⁠POESIA " TONS GENIAIS SUBTERRÂNEOS "

Ponto da vida onde me
Encontro com meu estranho
Ser, causa-me espécie das formas que
Movimento meu subterrâneo poético;
Ponto da vida quando acordo me encontro.

Quero sair da vida,
Não aguento tanta pressão em mim
Pelo que sou, sinto, não minto
Apenas preciso do silêncio nas montanhas
Do campo, vitalidade.

Estou triste,
Feliz pela força que sei ter para sobreviver
Aos instantes angustiantes pelo que
Perdi de tudo quanto construí,
Vivi, não morri até sumir das frações de segundo.

Estou crescendo,
Me tornando um clássico literário,
Ego saudável que me retirou da
Mediocridade, verdade,
Me sinto evoluindo ainda
Que olhares convencionais não
enxerguem.

Enfim,
Por mim eu não estaria por aqui,
Talvez de vez em quando aproveitaria
Parceria da existência para sentir viver,
Sem problemas ter,
Poderia sobreviver ausência do prazer.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠QUANTAS VEZES...

Escrevemos a vida
Numa bela poesia
Nos versos declaramos
A nossa covardia.

Falamos apenas de dor
Esquecemos a beleza da alma
Do encanto da luz do Sol
Da importância do amor.

Mas é só pisar nesse chão
Que tudo se acalma
Lembrar da magia da Lua
E volta a inspiração.

E não tem como segurar
Logo a poesia desabrocha
Daquele jeito que gosta
Voar nos versos e saber amar.

Autoria-Irá Rodrigues
Santo Estevão BA

Inserida por Irarodrigues

⁠Eu existo nas palavras
Eu hábito no navegar
Eu consisto no recitar
Eu moro na poesia
Enfim sou detalhes de uma sintonia.

Inserida por kaike_machado_01

⁠POESIA " SARCASMO COM TEU PAVOR "
Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha

De que forma você vê a beleza debaixo
No rosto de princesa, príncipe ou ateu?
São como os teistas, são como os teus!
Toda beleza não se perdeu!
Esqueceu?

Lembre-se da regra da vida:
A coisa mais bonita não pertence à você;
Vai vai, saí para não de pavor morrer;
Se te assustas com aquilo que agora vês,
Para que pensas que te serve o amor,
Se não para agradecer ao universo pelo ciclos vividos, pelo seja bem vindo, e depois, aceitar o fim do simples adeus.

A beleza de uma caveira,
sem sarcasmo é poder nela contemplar o pavor do fim de uma falsa ilusão da beleza, o amor porém, é eterna, segue a alma e o espírito para eterna-idade-nas estradas pelo infinito universo; e o que fica é o resto de um cadáver adiado lendo.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " BODAS COM A MORTE"
- Poeta Nilo Deyson Monteiro

Minha morte nasceu quando eu nasci.
Ela me seguiu não conseguiu e não morreu,
Viveu; tu és minha doce prometida partida para
Meu silêncio de outras vidas que morri.

Nem sei quando serão nossas bodas de tantos
Séculos que me acompanha no fim, de longe em longas idas e vindas de um eterno retorno pelo desertar, abandonar e ficar em quem nesta minha versão me ficar,
me importar.

Contempla, oh morte minha matéria,
Linda né? Os vermes que à ela espera no dia não vivido em que exagera propaganda de que depois da morte da vida morre para
vida que vive.

Tamanho afeto pela morte me faz sentir felicidade por ter existido sem pressa, na profunda busca do ser diante do nada;
Danada que sabe a data, a hora, porém,
Não estarei quando vier, nem estarei em um caixão, estarei nas minhas obras, em livros, em alguma mão.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

A poesia que encanta
Tão doce e terna
Está nos seus cabelos
Nas ondas que envolvem suas madeixas e protegem seus pensamentos

A poesia que há
Está no seu sorriso
Que às vezes se manifesta
Timidamente se apresenta, dá as caras
E depois se esconde, às pressas

A poesia que há
Mora no seu olhar
O brilho quando abrimos as cortinas e que enfeitam as janelas

A poesia que há
Está aqui, acolá
Numa memória importante
Numa saudade distorcida
Do que se foi e nunca mais será
Porque vem a mudança como uma maré forte que renova o lar
Traz boas novas
Instaura-se como uma âncora para navegar

Inserida por bittencourtlarissa

⁠POESIA : " ZOMBANDO DO ABISMO "

Eta lelê !!!
Vida fluxo vento súdito
Aos meus comandos andros,
Quer bem ou mal me quer,
Vamos dá um rolê pelos ciclos,
Na beira dos abismos, sim,
Deixe fora da vida; seus ismos,
Medos cretinos
E venha livre viver.

Sabe como tem que ser?
Sem destino, gurus ou amuletos
Que possam te proteger;
A liberdade é assim,
Responsabilidade pra quê?
Talvez Sim, se a ética e a moral
Que para mim são naturais, forem pra você;
Assim sendo, estrague sua vida como bem quiser, que no futuro seu passado não vai devolver por dejavu um afã.

O que devo esperar do
Condicionamento ao se reconhecer vazio?
Medo, barreiras e impedimentos, é fato,
rasos, frios zumbis humanos, coitados.
Não, não dá, adultos infantilizados,
Nem podem andar, quiçá
Descobrir por explorar a extensão do próprio quintal, do centro da no chão em que pisamos.

O inédito te assusta?
O novo te causa espanto?
Olhe para baixo, sente o quanto,
O quanto a liberdade é solidão, responsabilidade,
e, olhando dentro do abismo, como quem olha no olho da medusa, ouça ecoar da cratera, mas 100 medo : " Não leve a vida avera, 98% é invenção, 2% intuição, Buuuu, não há nada diante do ser."

Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " TOTALIDADE DAS COISAS"

Descobriu,
Abriu diante do próprio olhar virgem,
Sem ideia de que pronto
Aquilo existia, estaria tanto tempo no conto imperceptível quase oculto, que
Não gostaria de passar duas vezes
Pelo mesmo rio, para o mesmo ponto.

Agora diferente, discursado de outro modo,
Coitadinha daquela fantasia, mente volumosa.
Tanto alarde, ansiedade agonia que cria,
Ria de alegria da descoberta como totalidade das coisas;

Mas que coisa!
Isso já existia e no tempo passado alguém
Discutia, talvez de outro modo que quase
Não se via, portanto sua descoberta
Não passa de alegrias para mais uma
Caverna dos mitos, onde certezas
Se perdem na revolução dos bichos.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠POESIA " A VIDA É SÓ PARA BRINCAR "

Para qual lugar estais levando sua vida?
O seu tempo é disputado pelo labor
antes da partida!

Aproveitaste seu lazer na terra
existindo ou foi sumindo pensando
que se assumindo eras eternos para
se deixar por um amanhã?

POETA Nilo Deyson Monteiro Pessanha

De poesia viver

Possivelmente não se possa viver de
poesia.
Mas a poesia vive dentro de nós.
O poeta a usa, como uma saída para
expressar o que sente, e o que dentro
do seu coração mora.

Só de poesia não se vive, mas a força
dela em nosso íntimo, é um alimento
poderoso.
Conquista poeta o caminho do teu viver,
as poesias brotam e o mundo as leva, e
os poetas ficam.

Em saber que o que escreveu, ganhou o
mundo, pode ele dar-se ao luxo de em nelas
lembrando, morrer.
Em cada uma a lembrança de um amor dentro
dos seus versos vive.
Vida que agora voa nas páginas de um livro,
e que fará há muitos viver e sonhar.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B.-S.J. do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B. - Votuporanga - SP
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

sabe não é poesia
mais eu gostava de dizer a ela
tudo que eu sentia,
mesmo que eu não soubesse
explicar nada, o meu amor por ela
Era tudo, era o mundo.

Inserida por Larissaloraschi

Poesia para um Novo Ano

25/12/2010 – Jose Arimateia da Silva



Neste novo ano que em breve se inicia

Nele eu gostaria

Que não se lembre mais de mim,

Nada de mal ou ruim

A tristeza e a amargura

O conflito a tribulação,

Que não seja somente canção,

Mas seja mais emoção

Do tipo felicidade,

Que tenha pouca saudade,

E mais amor no coração



Quero ter muita presença

Mesmo sem toda crença

Mais com um abraço real

Forte quente, amigo e leal

Que não se lembre de mim

A dor a lagrima, o conflito e todo o mal.



Quero somente ser lembrado

Pela doce alegria

Do reencontro saudoso

Dos filhos amigos e irmãos

Que seja tão ardoroso

Que compense o sofrimento

Da vida todo o momento

Que me resta pra viver

Quero tudo muito pleno

Nada mais pouco e pequeno

A não ser o anoitecer

Pra que logo venha o dia

Para de novo eu viver.



Esqueça-me a nostalgia

O temor a covardia

O medo e a incerteza de viver

Pra tudo de ruim esquecer

E ser agora total

Livrado de todo o mal

Que no passado ficou

Nas decisões erradas

Num velho conto de fadas

Nos caminhos e nas estradas

Que com a incerteza trilhou.

Inserida por Josearimateiadasilva

POESIA PRECISA TER VIDA.

Sim, é possível fazer poesia sem uma paixão, mas ela jamais vai ter vida, aqueles fragmentos que tocam o coração, aquelas pequenas notas, como o ritimo de uma eterna canção, sei, seriam apenas palavras no vazio da imensidão, poesia precisa de sentimento, sim, ele é quem dá combustão, pois as máquinas desse fábrica funcionam numa outra configuração, essa foge as leis da lógica, desrespeita a razão, quem se diz inteligente tente, vamos explique a engenharia dessa perfeição , creio que sua fonte esteja na força maior de toda criação, a energia que sustenta as estrelas, que está além dessa dimensão, entenda, poesia não é coisa simples, simples é nossa compreensão.
04/01/19

Inserida por GABRIELBRANDAO

A poesia não é planejada.
Ela surge do nada.
Seja de uma imagem ou de um pensamento. Ela simplesmente surge e dá vida a um sentimento.
Também são inspirados por pessoas ou momentos vividos.
O poema surge como o som de uma melodia ao pé do ouvido.
Nem sempre conseguimos externar o que sentimos.
Porém do nada as palavras se encontram e fazem todo sentido.
Não sou poeta, muito menos escritor.
Porém, tudo que escrevo vem do coração com muito amor.

Inserida por ivanildo_sales

Meu amor era grande e eu não sabia.
Na minha voz não cabia. Só a poesia conseguia. Eu amava uma por vez. Antes do homem o menino em mim se questionava.

Como farei? O que falarei? Se o amor vier como saberei?

Então como onda veio. Não poderia ser menos. Tinha que ser intenso. Então um dia me disseram “ o teu problema é que você é muito intenso”

_ “ Meu problema. Ou minha solução? “
Nunca peça para um intenso ser menos, isso é roubá-lo de si próprio.

Uma vida de amarras só se libertaria com intensidade.

Intensidade é algo tão forte como um raio caindo do céu. Faz você não querer mais nada superficial. Quando você se descobre como alguém intenso sabe que dali não vai querer mais sair. A cada gole é uma jornada para aprofundamento e evolução da alma.

Exibir essa luz de criatura intensa é uma abertura para novos mundos. É descobrir que o amor é fogo que arde sem ver.

Inserida por JoaoAranha

Se sou Apolo és Afrodite

Eu sou a poesia,
que flutua pelo
teu corpo, e tua
pele acaricia.

Sou o som, a sinfonia.
Tenho o dom de te
conquistar todos os dias,
com a minha melodia.

Sou teu Apolo, mas não
te imploro. Porque espero
que acredite, que és
minha musa, minha Afrodite.

Tens a beleza,
tens o amor. És
obra da natureza...
és a inspiração da flor

Inserida por ester_aguiar

NO SEIO DAS FLORES-04/2020

Sou do ventre imortal da poesia
Querida pátria terra da cantoria
Cidade das flores seio do sertão,
Seria um poeta na minha cidade
Para cantar minha doce saudade
E toda a alegria do meu coração.

Inserida por joaonunesventura

Eu penso poesia
Intuição à la carte
Reflexão prisioneira
Ao desarranjo harmonioso
Da ação libertadora
Minha asas mecânicas
Na fluidez automática do piloto
Velocidade irracional
Aplaudindo a estagnação
Combustão e loucura neuronal
Implodida, recuada
Vencendo a gravidade
Minha potência de agir descabida
Planta desnudada invernal
Com raízes de sangue suga
Extração do abstrato
Sem ar de arrogância
Sem pretensão de humildade
Em aguas turvas misteriosas
Encontros e desencontros
De partículas eternas

Inserida por amigo33

A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...

Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...

Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...

São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...

Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”

Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?

“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!


Paulo José Brachtvogel

Inserida por paulo_J_brachtvogel